NESTA EDIÇÃO:
CIRCUITO André Parente e Katia Maciel no MAM, Rio de Janeiro
CIRCUITO Estela Sokol e Fernando Vilela na Virgilio, São Paulo
Projeto Imagem Pensamento: Eder Santos no Palácio das Artes, Belo Horizonte
BlogCamp MG no Multiespaço Oi Futuro, Belo Horizonte
COMO ATIÇAR A BRASA Gil confirma que sai do Ministério da Cultura em 2008, O Globo Online
NOTA Funarte-Rio: descaso e desperdício, por Corpos Informáticos
CANAL INFOS&LINQUES
CIRCUITO
André Parente e Katia Maciel
Situação Cinema
Curadoria de Fernando Cocchiarale e Franz Manata
Exposição prorrogada até 30 de dezembro de 2007
Museu de Arte Moderna - MAM
Av Infante Dom Henrique 85, Parque do Flamengo - Rio de Janeiro
21-2240-4944 ou mam@mamrio.org.br
www.mamrio.org.br / www.eco.ufrj.br/kmaciel / www.eco.ufrj.br/aparente
Terça a sexta, 12-18h; sábados, domingos e feriados, 12-19h
Produção: N-Imagem
A bilheteria fecha 30 minutos antes do fim do horário de visita
Entrada: R$ 5
Estudantes, maiores de 60 anos e crianças de até 12 anos em grupos: R$ 2; Amigos do MAM e crianças de até 12 anos: entrada gratuita; domingos, ingresso família: R$ 5
Enviado por Katia Maciel kmaciel@acd.ufrj.br
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Estela Sokol
Fernando Vilela
CIRCUITO
Estela Sokol
Halo
Fernando Vilela
Deslocamentos
8 de novembro a 1° de dezembro de 2007
Galeria Virgilio
Rua Dr Virgilio de Carvalho Pinto 426, Pinheiros, São Paulo - SP
11-3062-9446 ou artevirgilio@uol.com.br
www.galeriavirgilio.com.br
Segunda a sexta, 10-19h; sábados, 10-17h
Leia o texto crítico O livro do tempo, de Cauê Alves
Enviado por Silvia Balady silvia@balady.com.br
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Projeto Imagem Pensamento
Eder Santos
Os jardins do Eder
Curadoria de Eduardo de Jesus
17 de novembro, sábado, 20h
Palácio das Artes - Cine Humberto Mauro
Av Afonso Pena 1537, Centro, Belo Horizonte - MG
31-3461-8054 ou info@imagempensamento.art.br
www.palaciodasartes.com.br / www.imagempensamento.art.br
Ingressos podem ser retirados 30 minutos antes do início da sessão
Após a exibição dos vídeos debate com Eder Santos
Enviado por Alevi Ferreira aleviferreira@gmail.com
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BlogCamp MG
17 e 18 de novembro, sábado e domingo, 9h30-18h
Multiespaço Oi Futuro
Av Afonso Pena 4001, Térreo, Mangabeiras, Belo Horizonte - MG
31-3229-3131
São os próprios participantes – inscritos no site destinado a este fim que definem os temas e apresentações na data e local estabelecidos.
Veja detalhes a respeito dos blogcamps no site dos blogs Boombust e Blog de Guerrilha
Enviado por Marcio Batista De Paiva marcio.batista@oifuturo.org.br
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COMO ATIÇAR A BRASA
Gil confirma que sai do Ministério da Cultura em 2008
Matéria originalmente publicada no O Globo Online, no dia 13 de novembro de 2007
BRASÍLIA - O ministro da Cultura, Gilberto Gil, confirmou nesta terça-feira que deixará o ministério no próximo ano. Segundo ele, a decisão foi motivada por um problema de voz.
- Tive a reincidência de um pólipo (calo) de voz que tinha sido removido há dez anos - disse Gil.
Em entrevista a emissoras de rádio parceiras da Radiobrás, ele afirmou estar satisfeito com o trabalho no Ministério da Cultura, especialmente com o reconhecimento pelo governo e pela sociedade do papel estratégico da cultura. No entanto, para Gil, o momento é de fazer um recolhimento.
- Eu especializei a minha voz em cantar, e ultimamente tenho usado mais para falar.
O ministro ainda detalhou o Programa Mais Cultura, que prevê investimentos de R$ 4,7 bilhões até 2010.
Leia a íntegra da matéria e comente no Como atiçar a brasa
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NOTA
Funarte-Rio: descaso e desperdício
Funarte-Rio – Prêmio Projéteis de arte contemporânea 2007, este edital selecionou artistas para expor no Mezanino do Palácio Capanema durante a temporada 2007/2008, dentre eles o grupo Corpos Informáticos, Brasília. O Grupo participou da primeira exposição, cuja abertura ocorreu no dia 6/11/2007.
Antes da abertura, a organização da FUNARTE-Rio, remarcou por 2 vezes a data da exposição, o que gerou grandes prejuízos a esse grupo, especialmente com remarcação de passagens, considerando-se que esse não se encontra sediado na cidade do Rio de Janeiro.
Houve pouco interesse por parte da Funarte na divulgação do evento, o que contribuiu para um relativo fracasso da abertura. A instituição não veiculou nota em muitos meios de circulação pública, em data anterior ao evento e até 11 de novembro, com exceção do Canal Contemporâneo, ao nosso conhecimento.
A imprensa não compareceu ao vernissage, que ocorreu em dia e horário comercial (das 13h às 18h), impossibilitando o comparecimento de muitos. Além disto, o edifício que sedia a exposição, que permanecerá "aberta" ao público até 21 de dezembro, permanece fechado à visitação aos fins de semana!
Conforme anunciado no edital, cada artista, ou grupo, devia receber a quantia de R$ 6.250,00. Entretanto a quantia depositada foi de R$ 5.056,54, não tendo sido solicitado aos artistas, até a presente data, recibo de qualquer natureza. Ignoramos os descontos efetuados.
O grupo Corpos Informáticos considera tais fatos descaso com o trabalho dos artistas selecionados e um desperdício de dinheiro público, de cultura e de arte.
Indignadamente,
Corpos Informáticos
Bia Medeiros (coordenadora), Fernando Aquino, Carla Rocha, Camila Hadam, Diego Azambuja, Larissa Ferreira , Luiz Ribeiro, Kacau Rodrigues, Márcio Mota, Marta Mencarini, Wanderson França.
www.corpos.org
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TEXTOS DO E-NFORME
O livro do tempo
CAUÊ ALVES
De saída a exposição de Fernando Vilela contradiz um chavão da gravura, o da reprodutibilidade. Seus enormes livros (200 x 200 cm) são peças únicas. Os volumes realizados em chapas de PVC expandido, foram impressos a partir de apenas três matrizes. Elas funcionam como módulos e vão se combinando e recombinando de maneira lúdica e sem obedecer a qualquer geometria. O raciocínio modular proporciona uma diversidade enorme de configurações. A composição gráfica se estrutura por forças que variam de sentido e intensidade, sempre girando em todas as direções.
Se as imagens podem ser comparadas com a de um relógio, como se as tiras fossem ponteiros sobrepostos, o trabalho contraria completamente toda a regularidade e a repetição que o relógio implica. Ao folhearmos o livro temos uma experiência temporal bastante singular. É como se esquecêssemos o mundo exterior e mergulhássemos no trabalho. Seu tempo é não contínuo, nem homogêneo ou retilíneo e sim um tempo que dispensa a ordem cronológica. A primazia é dada ao aspecto gráfico, e não a uma suposta continuidade do movimento do tempo ou de uma narrativa qualquer. Mesmo porque há uma série de sobreposições que, mais do que espaciais, revelam simultaneidades de tempos. Estas são ainda mais evidentes ao contemplarmos os três livros abertos, que compõe um todo em que ordem e caos não podem ser compreendidos como opostos, mas como complementares, uma vez que estão integrados, assim como os vazios em relação às áreas impressas.
A escala dos livros é compatível com a de uma porta. Virar uma página é também entrar num outro espaço. A relação corriqueira com o livro, entretanto, é literalmente invertida, ele não está em nossas mãos, somos nós que estamos dentro dele, sugados em seu interior.
Mesmo que os livros obedeçam a um planejamento rigoroso, durante a realização do trabalho o artista incorporou alguns acasos. Isso também se deve a questões técnicas, como o ressecamento da tinta sobre a tela da serigrafia. Em geral, a irregularidade das manchas sobre a chapa foi mantida. Ainda mais por serem impressões artesanais e de grandes proporções como essas (que contou com uma equipe de seis pessoas), jamais seria possível cercar plenamente o imprevisível. Essa consciência dá mais vitalidade ao trabalho e evita que ele seja compreendido como se estivesse fora do próprio tempo de sua realização. Afinal, não se trata de um projeto que objetiva ser realizado sem surpresas e com exatidão, ao contrário, o imprevisto é parte constituinte do processo tanto quanto do fluxo temporal.
As chapas oscilam entre as mais silenciosas, com poucas áreas preenchidas, e as mais barulhentas, com várias sobreposições e excessos. Elas têm uma aparência ambígua: a impressão da imagem é feita em serigrafia, mas os veios da madeira – já que as telas foram realizadas a partir de xilogravuras – são tão visíveis quanto as ocasionais imperfeições. Há um aspecto precário no resultado final, como se fossem lambe-lambes, mas alguns brilhos logo desmentem essa sensação. O industrial e o artesanal se misturam, e a facilidade que a serigrafia denotaria é contrariada pelo processo trabalhoso que o tamanho exige.
Realizados no ateliê do artista na Barra Funda, em São Paulo, que fica diretamente voltado para a rua, os trabalhos se misturaram com o ritmo da cidade. Durante a impressão, as telas eram limpas na calçada, enquanto as provas secavam sobre os suportes para lixo e acabavam se mesclando com a sujeira urbana. Esse embaralhamento da imagem com seu entorno também ocorre, de outro modo, nas gravuras em acrílico transparentes inclinadas em relação à parede. As imagens impressas, graças à iluminação, se projetam e se sobrepõem sobre outras a sua frente ou ao lado. Enquanto nos livros a sobreposição se faz num plano, aqui elas se expandem e ocupam o espaço tridimensional.
Independentemente do aspecto simbólico do livro, que se mistura com a história da humanidade e acompanha o homem ao longo dos tempos, o trabalho de Fernando Vilela estabelece certas relações complexas com o sujeito, com o espaço ao seu entorno e com a cidade que vão além da contemplação e do mero reflexo. Nós nos envolvemos em seu trabalho a ponto de entrarmos no tempo dele, que é o mesmo que o nosso, mas que também parece nos conter e superar.
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