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BA/MG/RJ/SP Frederico Dalton e Filmes de Artista – Brasil 1965-80 no Oi Futuro / Chiara Banfi, Bernhard Gál e lançamento do catálogo de Marilá Dardot na Vermelho
ANO 7 - N. 43 / 27 DE ABRIL DE 2007

NESTA EDIÇÃO:
Fabiano Gonper na Gentil Carioca, Rio de Janeiro
Frederico Dalton e Filmes de Artista – Brasil 1965-80 no Oi Futuro, Rio de Janeiro
Chiara Banfi, Bernhard Gál e lançamento do catálogo de Marilá Dardot na Vermelho, São Paulo
Incito - Mostra Aberta de Vídeo no Núcleo Contemporâneo, Salvador  HOJE
Imagem Pensamento: Voyeurismo, vigilância e TV no Palácio das Artes, Belo Horizonte
CURSOS E SEMINÁRIOS  II Oficina do Projeto Território, com Cinthia Marcelle e Laís Myrrha no Museu Mineiro, Belo Horizonte
ARTE EM CIRCULAÇÃO  ) (Parte da) Cena Alternativa Contemporânea (nas Artes Visuais Carioca) (, por Rubens Pileggi Sá
CANAL INFOS&LINQUES



(série A pintura)

Fabiano Gonper
A pintura e lugar-paisagem

28 de abril, sábado, 16h

A Gentil Carioca
Rua Gonçalves Ledo 17 sobrado, Centro, Rio de Janeiro - RJ
21-2222-1651 ou correio@agentilcarioca.com.br
www.agentilcarioca.com.br
Terça a sexta, 12-19h; sábados, 12-17h
Exposição até 26 de maio de 2007

Sobre a exposição

Enviado por A Gentil Carioca correio@agentilcarioca.com.br
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Frederico Dalton - Morcego

Frederico Dalton
Fotomecanismos

Curadoria de Alberto Saraiva

Filmes de Artista - Brasil 1965-80
Abrão Berman, André Parente, Anna Maria Maiolino, Antonio Dias, Antonio Manuel, Arthur Omar, Artur Barrio, Carlos Pasquetti, Carlos Vergara, Carlos Zílio, Claudio Tozzi, Clóvis Dariano, Daniel Santiago, Donato Ferrari, Enrica Bernadelli, Gabriel Borba, Hélio Oiticica, Hassis Corrêa, Iole de Freitas, Ivan Cardoso, Julio Plaza, Luciano Figueiredo, Luiz Alphonsus, Lygia Pape, Marcello Nitsche, Maria do Carmo Secco, Mario Cravo Neto, Miguel Rio Branco, Moisés Baumstein, Nelson Leirner, Oscar Ramos, Paulo Bruscky, Raymundo Collares, Regina Vater, Rubens Gerchman, Vera Chaves Barcellos

Curadoria de Fernando Cocchiarale

1º de maio a 1º de julho de 2007

Espaço Cultural Oi Futuro
Rua Dois de Dezembro 63, Flamengo, Rio de Janeiro - RJ
21-3131-3060
www.oifuturo.org.br
Terça a domingo, 11-20h

Sobre a exposição de Frederico Dalton

Sobre o artista

Sobre a exposição Filmes de Artistas - Brasil 1965-80

Enviado por Beatriz Caillaux Oliveira beatriz@cwea.com.br
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Chiara Banfi - Rio

Chiara Banfi
Pausa

Bernhard Gál
Hinaus:: In den, Wald.

Lançamento de "Arquivo", catálogo da exposição Sob Neblina (em segredo) de Marilá Dardot

28 de abril, sábado, 11-18h

Galeria Vermelho
Rua Minas Gerais 350, São Paulo - SP
11-3257-2033 ou info@galeriavermelho.com.br
www.galeriavermelho.com.br
Terça a sexta, 10-19h; sábados, 11-17h
Exposição até 26 de maio de 2007

Sobre as exposições

Enviado por Marcos Gallon marcos@galeriavermelho.com.br
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Incito - Mostra Aberta de Vídeo

27 de abril, sexta-feira, 21h

Núcleo Contemporâneo
Rua Nossa Senhora de Guadalupe 15, 3º piso, Acupe de Brotas, Salvador - Bahia
Capacidade: 40 pessoas

Incito é uma iniciativa de Caetano Dias e acontecerá uma vez por mês, nas sextas-feiras à noite. É uma mostra aberta, não tendo uma programação predefinida. Os artistas podem participar mostrando e/ou assistindo os trabalhos sem necessidade de inscrição prévia. O encontro é de natureza coletiva e dinâmica e as ações são definidas pelo grupo presente no dia..

Enviado por Alberto Caetano Dias Rodrigues caetanodias@ig.com.br
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Imagem Pensamento
Voyeurismo, vigilância e TV
Anca Daucikova, Anthony Auerbach, Carlo Sansolo, D-Fuse: Axel Stockburger/Mike Faulkner, Gabriel Sanna, Hasmik Avagyan e Marine Ayvazyan, Jo Nigoghossian, Radana Valúchová e Monika Kováèová, Undercurrents News Network

Curadoria de Anthony Auerbach

28 de abril, sábado, 20h

Palácio das Artes - Cine Humberto Mauro
Av Afonso Pena 1537, Centro, Belo Horizonte - MG
31-3237-7399 / 7295 ou artesvisuais@fcs.mg.gov.br
www.palaciodasartes.com.br / www.imagempensamento.art.br
Organização: Eduardo de Jesus
Ingressos podem ser retirados 30 minutos antes do início da sessão

Após a exibição dos vídeos haverá um debate com o pesquisador e professor da UFMG Carlos Camargos Mendonça

Enviado por Alevi Ferreira de Sá Júnior aleviferreira@gmail.com
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CURSOS E SEMINÁRIOS
Território Museu Mineiro 2007
II Oficina do Projeto Território, com Cinthia Marcelle e Laís Myrrha

Inscrições até 5 de maio de 2007

Museu Mineiro
Av. João Pinheiro 342, Centro, Belo Horizonte - MG
Informações: 31-3269-1168
www.territoriomuseumineiro.blogspot.com
Segunda a sexta, 10-18h
Seleção: 7 a 9 de maio de 2007
II Oficina do Projeto Território, orientada pelas artistas Cinthia Marcelle, Laís Myrrha: 14 a 25 de maio, 14-18h
Abertura: 14 de junho de 2007

Documentos necessários:
Breve currículo
Texto explicativo do trabalho desenvolvido pelo concorrente
Portifólio em formato A4, contendo no mínimo 05 e no máximo de 10 fotos a cores formato preferencial de 15X21 cm com título e demais referências da obra no verso de cada foto.
Os concorrentes deverão preencher no Museu Mineiro, ficha de inscrição mediante apresentação de documento de identidade.
Os portifólios não selecionados estarão disponíveis para devolução até o dia 31 de maio de 2007

Saiba mais e publique seu comentário no Cursos e Seminários

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ARTE EM CIRCULAÇÃO
) (Parte da) Cena Alternativa Contemporânea (nas Artes Visuais Carioca) (

RUBENS PILEGGI SÁ

Primeiras impressões:

1 – Evento SEX_ARTE nos Hotéis Nicácio e Paris

Ocupando hotéis de alta rotatividade no centro da cidade, em volta da Praça Tiradentes, o SEX_ARTE é um evento que reuniu exposição de quadros e objetos de arte, festas e pintura mural/grafite nas paredes dos quartos e no hall de acesso desses locais onde garotas de programa ganham a (doce?) vida.

Conduzido pelas batutas de Beto Roma e Raquel Balassiano, o que há de alternativo, de fato, é o lugar e as pessoas que freqüentam os quartos do hotel. Já a arte exposta (e o discurso sobre ela e sobre o evento) parece mirar mais para o outro lado da praça. Ou seja: Centro Hélio Oiticica e Galeria Gentil Carioca (vizinhos dos hotéis). Inclusive um dos artistas está expondo em uma coletiva no Paço Imperial, com um trabalho que corteja, ao mesmo tempo, a gravura, a ilustração e a pintura.

Leia a continuação e publique o seu comentário no blog Arte em circulação

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TEXTOS DO E-NFORME

Fabiano Gonper na Gentil Carioca

Em sua segunda mostra solo na Gentil, Gonper divide a exposição em duas partes: a primeira chama-se A Pintura. Imagens de ambientes como: museus, ateliers e galerias, retratando a presença da pintura e do público. Ambientes que inspiram e questionam a si mesmos nesses novos trabalhos. Os Desenhos (da série A Pintura, 2007) são representações de cenas da arte e têm a pintura como tema, espectadores apreciando pinturas em exposições.

A segunda parte da exposição chama-se Lugar-Paisagem. São territórios-ambientes desenvolvidos a partir de pedaços de concreto e ferro que representam/sugerem estados de fuga, solidão, contemplação, construção, desconstrução. Cinco objetos formam a segunda parte da exposição, são: O Deserto, A Paisagem, O Território, A Casa e O Quarto, desenvolvidos entre 2003 e 2005. São objetos feitos em concreto, ferro, vidro, chumbo, plástico e caneta permanente.

Outro território-ambiente dessa série, chamado O Muro, trata mais precisamente das relações entre os indivíduos.

Artista cuja exposição inaugurou o espaço da galeria A Gentil Carioca em 2003, o paraibano Fabiano Gonper, que havia concluído residência na Fundação Pro Helvetia Suisse pour la Culture/ Suiça, e participara dos projetos Rumos da Nova Arte Contemporânea Brasileira - Palácio das Artes / Belo Horizonte MG, e do 9º Salão da Bahia - Museu de Arte Moderna da Bahia / Salvador BA, ambos em 2002, veio a ser convidado para representar o Brasil durante a VIII Bienal de Cuenca, Equador.

Em 2005, Gonper teve seus trabalhos exibidos na exposição “Gonper Museum - Work in progress”, na Universidade de Purdue/ West Lafayette, EUA e na Galeria Baró Cruz, São Paulo, SP, e no 29º Panorama da Arte Brasileira MAM – São Paulo, SP, Brasil.

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Frederico Dalton no Oi Futuro

O Espaço Cultural Oi Futuro apresenta obras de Frederico Dalton, um artista que busca o sublime através de recursos precários, com inventividade e humor. Com curadoria de Alberto Saraiva, a exposição Frederico Dalton – Fotomecanismos reúne trabalhos inéditos, entre projeções de slides combinadas a mecanismos desenvolvidos pelo próprio artista, e fotografias de grande formato. Localizada no nível 2 do Oi Futuro, essa exposição é um grande e importante panorama dos últimos 10 anos da produção do artista.

Frederico Dalton considera esta exposição uma homenagem à cidade do Rio de Janeiro, pois as imagens usadas em todos os trabalhos são fotografias feitas nas praias cariocas. “Esta é uma celebração da vida nas praias do Rio de Janeiro, seus personagens e sua energia”, define. Desde 1998, o artista caminha regularmente pela orla da cidade procurando por imagens, criando um acervo fotográfico que aos poucos é recuperado nos trabalhos. “A praia me fascina. Ela é como uma tela de projeção, um espelho. As pessoas ficam muito expostas na praia”, observa. As fotografias de Frederico Dalton revelam personagens anônimos, recuperando elementos da fotografia de rua de Cartier-Bresson e do fotojornalismo, algo muito raro na prática fotográfica contemporânea.

Para realizar as cinco projeções de slides, Frederico Dalton constrói mecanismos rudimentares e de acabamento precário, de aparência frágil, feitos de forma artesanal, possibilitando uma reflexão sobre os conceitos de high tech e low tech. “Meus mecanismos acabam por se revelar como reação crítica às poucas e limitadas condições encontradas no Brasil”, diz Frederico Dalton.

O artista utiliza esses mecanismos para alterar ou dar impressão de movimento a uma projeção de slides. Algo que ele define como um “proto-cinema”. Em “Menina da Base Instável”, a imagem ganha movimento ao ser projetada por um aparelho que vibra constantemente. Já em “Futevôlei, Praia do Diabo”, as imagens superpostas de dois jovens jogando futevôlei na praia, alteradas por um obturador giratório, parecem se desmaterializar e se reconstruir constantemente. E “Alongamento, Copacabana” utiliza a “gangorrinha automática”, um mecanismo especialmente desenvolvido para a exposição, que faz com que o registro estático de um jovem ajudando um colega em um exercício de alongamento seja apresentado como imagem animada.

A exposição também reúne cinco painéis fotográficos de grande formato, com 20m x 1m. As fotografias mostram silhuetas de pessoas realizando gestos simples, mas que adquirem um “significado transcendental” através do rigor formal e da monumentalidade da composição. As fotografias fazem parte da série “Caligrafias contritas”, produzida por Dalton a partir de 2003. O nome se refere aos contornos de corpos bem demarcados do fundo, em silhuetas quase negras, como em um ideograma chinês, uma escrita feita de corpos humanos com tinta escura. Ao mesmo tempo, o termo “contritas” se justifica pelo uso dos gestos mínimos que aparecem nas imagens, do rigor na composição e no uso mínimo da cor. Foi com trabalhos dessa série que Frederico Dalton ganhou prêmios de aquisição em Praia Grande, SP, e em Belém, e foi com ela que o artista participou do Salão de Goiás e do Salão da Bahia.

Um livro com o mesmo título da exposição será lançado durante a mostra e pretende dar uma visão mais ampla sobre os diversos aspectos da criação artística de Frederico Dalton. Com 250 páginas, a publicação vai reunir fotos em cores de trabalhos feitos pelo artista desde 1993. Muitos deles são inéditos. O livro também vai reunir textos inéditos do curador Alberto Saraiva, e dos críticos de arte Fernando Cocchiarale, Angélica de Moraes e Marisa Flórido César.

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Sobre o artista

Frederico Dalton é formado em cinema pela Universidade Federal Fluminense, Niterói, na mesma turma de Paulo Halm (roteirista) e Evaldo Mocarzel (documentarista). Entre 1989 e 1992 cursou nas classes de Nam June Paik e Nan Hoover (vídeo e fotografia, respectivamente) a pós-graduação na Academia de Arte de Düsseldorf (Kunstakademie), Alemanha, uma das mais importantes na cena contemporânea mundial. A impressionante lista de professores, antigos e atuais, inclui Joseh Beuys, Nam June Paik, Tony Cragg, Jörg Immendorf, Gerhard Richter, Rosemarie Trockel e Helmut Federle. Alguns de seus alunos que depois se tornaram famosos são Sigmar Polke, Andréas Gursky, Thomas Ruff e Thomas Strutt.

Seu primeiro trabalho com slide, por exemplo, foi uma série de slides feitos à mão onde Frederico utilizou fitas adesivas “durex”, tinta “ecoline”, fios diversos e partes de corpos de insetos. Desde 1993 dedica-se à pesquisa sobre o meio fotográfico e a projeção como expressão artística.

Após o retorno ao Brasil, a primeira individual (Galeria Macunaíma, FUNARTE, 1993) apresentou slides feitos a partir da interferência sobre fotos de revistas, re-fotografadas e projetadas sobre vidros foscos em “back projection”. Mas foi a partir de 1998, quando expôs “Cincunvagantes”, uma projeção giratória, no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, que o trabalho do artista atinge um perfil realmente individual, sintetizando todas as experiências anteriores.

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Filmes de Artista – Brasil 1965-80 no Oi Futuro

O Oi Futuro apresenta a exposição “Filmes de Artista - Brasil 1965-80”, que exibe trabalhos realizados por 36 artistas brasileiros a partir da apropriação e uso do filme, desde a segunda metade da década de 1960, até sua superação, pelo vídeo, ao longo dos anos 1970.

Na passagem dos anos 1950 para os 1960 a arte, tanto brasileira quanto internacional, foi marcada pelo declínio das poéticas da forma (abstracionismo) e a ascensão de um interesse pela imagem (ícone). O esgotamento da chamada auto-referência formal da arte abstrata apontava como alternativa a figuração e os artistas podiam dispor de dois repertórios para referenciar sua volta ao ícone: aquele herdado da tradição pictórica pré-moderna, de fatura artesanal e portanto associada ao passado, e, os novos campos visuais da fotografia, do cinema e do vídeo, independentes da habilidade manual e reprodutíveis por natureza. Parte considerável das tendências contemporâneas optou pelos novos meios de produção da imagem submetendo-os às necessidades poéticas das artes plásticas. Os artistas buscavam caminhos muito além dos campos convencionais da pintura, escultura, desenho e gravura. Esse transbordamento levou-os a experimentar, dentre outros, meios tecnológicos como a fotografia, o filme e o vídeo que permitiam produzir e registrar imagens em movimento sem o concurso da habilidade manual (imagens técnicas).

Segundo o curador da exposição, Fernando Cocchiarale, “a expansão das ações dos artistas plásticos para os limites de quase todas as outras artes contradizia a própria tradição na qual se inscreviam, tradição sintetizada pelo sociólogo da arte Pierre Francastel ao afirmar que ‘todas as artes plásticas são artes do espaço’. Mas a partir do começo da década de 60 as artes plásticas incorporaram ao espaço o tempo, redirecionando decisivamente o universo dos artistas.”

Em sintonia com a arte contemporânea internacional, diversos artistas brasileiros voltaram-se para a experimentação desses meios de produção tecnológicos, aptos a capturar a imagem em movimento: Antonio Dias, Artur Barrio, Carlos Vergara, Hélio Oiticica, Luiz Alphonsus, Lygia Pape, Nelson Leirner, Paulo Brusky, Rubens Gerchman, entre outros, realizaram em super-8 e em outras bitolas, uma produção que não pode ser pensada da mesma maneira que o cinema convencional, mas como obras em movimento.

A mostra “Filmes de Artista – Brasil 1965-80” traça um panorama representativo da produção de imagens técnicas produzidas no período inicial da arte contemporânea brasileira. Os filmes foram selecionados por sua qualidade intrínseca, pelo pioneirismo e pela representatividade de seus autores. Além dos artistas do chamado eixo Rio-São Paulo, são apresentados trabalhos de Paulo Brusky (PE) e Hassis (SC), também pioneiros na apropriação e uso do filme na arte brasileira. A exposição ocupa duas galerias do Oi Futuro. Os filmes apresentados foram telecinados para facilitar sua projeção permanente em sete salas circulares distribuídas entre as galerias. Os trabalhos forma agrupados a partir de sete questões cuja recorrência chamou a atenção da curadoria: corpo, política, filme & idéia, experimentação formal, impressões urbanas, narrativas da subjetividade e, finalmente, paródias.

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Chiara Banfi, Bernhard Gál e lançamento do catálogo de Marilá Dardot na Vermelho

A Galeria Vermelho apresenta, de 28 de abril a 26 de maio, “Pausa”, exposição individual de Chiara Banfi, e “Hinaus:: In den, Wald.”, instalação sonora do artista austríaco Bernhard Gál.

Em Pausa, Chiara Banfi apresenta uma série de 11 novos trabalhos, além da instalação Neve. Campo, Lagoa, Rio e Delta são alguns dos títulos da nova série de trabalho criados em marchetaria. Neles, Banfi dá continuidade a sua pesquisa com formas orgânicas, se utilizando, dessa vez, de diferentes tipos de madeira e de laca.

Criada para uma sala escura, a instalação sonora “Hinaus:: In den, Wald.” (“Out:: Into the, Forest.”), 2001, de Bernhard Gál, utiliza fragmentos retirados da autobiografia do artista suíço Adolf Wölfli (1864-1930), intitulada “Von der Wiege bis zum Graab” (Do berço à cova). São listas, poemas, letras de música e testamentos do artista esquizofrênico, lidos por uma menina tailandesa de 9 anos. Segundo Gál, o som e o ritmo da voz emancipam esses fragmentos criando uma obra acústica abstrata.

Na mesma data, será lançado “Arquivo”, catálogo da exposição Sob Neblina (em segredo), da artista Marilá Dardot, que fica em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), até o dia 29 de abril.

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