NESTA EDIÇÃO:
CIRCUITO
Interações Urbanas no espaço urbano de Pelotas, Pelotas
//Paralela 2006 no Armando de Arruda Pereira, São Paulo
DOCUMENTA 12 MAGAZINES - Conheça o projeto / Saiba como participar
Tema 2: "Entre o excesso e a exceção: a profanação do jornal", de Vera Lins
Prazo para o segundo tópico até 20 de novembro
SALÕES&PRÊMIOS
Selecionados Temporada de Projetos 2007-2008 no Paço das Artes, São Paulo
Inscrições e informações para o artista: FotoCross, Rio de Janeiro
CURSOS E SEMINÁRIOS Experiência com Claudia Tavares: Fotografia Conceitual no Ateliê da Imagem, Rio de Janeiro
COMO ATIÇAR A BRASA Uma grata surpresa no prédio da Prodam, por Maria Hirszman
ARTE EM CIRCULAÇÃO
Dez motivos para não perder a Paralela, por Juliana Monachesi
Festa, confetes e quarta-feira de cinzas, por Juliana Moreira
FÉRIAS DO CANAL
Funcionamento do Canal / Canal functioning
Envio de conteúdo / Content submission
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Daniel Acosta - Satolep Cosmocave (foto: Marluce Corrêa Fiss)
CIRCUITO
Interações Urbanas
Daniel Acosta, Elaine Tedesco, Grupo BijaRi, Laura Vinci, Renata Padovan
Curadoria de Solange Lisboa
25 de outubro a 25 de novembro de 2006
Entorno da Praça Coronel Pedro Osório
e
Centro de Integração Mercosul
Rua Andrade Neves 1529, Pelotas - RS
53-3278-6711 Ramal 122 ou contato@interacoesurbanas.org
www.interacoesurbanas.org
Coordenação: Lauer Alves Nunes dos Santos e Luciana Dias da Costa Vianna
Realização: Fundação de Apoio Universitário - FAU
Patrocínio: Programa Monumenta, UNESCO, Banco Interamericano de Desenvolvimento, IPHAN e Ministério da Cultura
Enviado por Laurelise Alves Nunes dos Santos laureliseans@hotmail.com
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Carlito Carvalhosa
CIRCUITO
//Paralela 2006
Abraham Palatnik, Adriana Varejão, Adrianne Gallinari, Albano Afonso, Alberto Simon, Alexandre da Cunha, Ana Maria Tavares, Angelo Venosa, Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Antonio Dias, Arthur Luis Piza, Arthur Omar, Artur Lescher, Assume Vivid Astro Focus, Beth Moysés, Brígida Baltar, Cabelo, Caetano de Almeida, Caetano Dias, Caio Reisewitz, Camila Sposati, Carlito Carvalhosa, Carlos Eduardo Uchoa, Carlos Vergara, Carmela Gross, Casa Blindada, Cassio Vasconcellos, Chiara Banfi, Cildo Meireles, Claudia Jaguaribe, Cláudio Cretti, Claudio Mubarac, Cristina Canale, Daniel Acosta, Daniel Senise, Dias & Riedweg, Ding Musa, Dora Longo Bahia, Dudi Maia Rosa, Eder Santos, Edgard de Souza, Edilaine Cunha, Edith Derdyk, Efrain Almeida, Elaine Tedesco, Eliane Prolik, Emmanuel Nassar, Erika Verzutti, Ernesto Neto, Ester Grinspum, Fabiano Gonper, Fábio Miguez, Fabio Morais, Felipe Cama, Fernanda Chieco, Fernanda Gomes, Franklin Cassaro, Germana Monte-Mór, Gilberto Mariotti, Giulianno Montijo, Gustavo Rezende, Henrique Oliveira, Iole de Freitas, Iran do Espírito Santo, Jac Leirner, Jeanete Musatti, João Luiz Musa, José Bechara, José Damasceno, José Patrício, José Roberto Aguilar, Karin Lambrecht, Kátia Maciel, Keila Alaver, Laura Belém, Laura Vinci, Leda Catunda, Lenora de Barros, Lia Chaia, Lia Menna Barreto, Lina Kim, Lucas Bambozzi, Luiz Hermano, Luiz Zerbini, Marcelo Silveira, Marcelo Zocchio, Marcia Xavier, Marcius Galan, Marco Paulo Rolla, Marco Gianotti, Marcos Chaves, Mariana Palma, Marina Saleme, Maurício Ianês, Mauro Piva, Miguel Rio Branco, Nazareth Pacheco, Nelson Leirner, Nicolás Robbio, Niura Bellavinha, Nuno Ramos, Odires Mlaszho, osgemeos, PaulaGabriela, Paulo Almeida, Paulo Climachauska, Paulo Meira, Paulo Monteiro, Paulo Pasta, Pazé, Rafael Assef, Raquel Kogan, Regina Silveira, Ricardo Basbaum, Roberto Bethônico, Rochelle Costi, Rodrigo Andrade, Rodrigo Matheus, Rogério Canella, Rogério Degaki, Rosana Palazyan, Rosana Ricalde e Felipe Barbosa, Rubens Espírito Santo, Saint Clair Cemin, Sandra Cinto, Sandra Tucci, Sara Ramo, Sergio Niculitcheff, Sergio Romagnolo, Shirley Paes Leme, Tadeu Jungle, Tatiana Blass, Thiago Rocha Pitta, Tiago Carneiro da Cunha, Tomie Ohtake, Tonico Lemos Auad, Valdirlei Dias Nunes, Valeska Soares, Vânia Mignone, Vik Muniz
Curadoria de Daniela Bousso
7 de outubro a 19 de novembro de 2006
Pavilhão Armando de Arruda Pereira
Parque do Ibirapuera, Portão nº 10, São Paulo - SP
Terça a domingo, 10-21h
Planejamento, Coordenação e Produção: Base 7 Projetos Culturais
Enviado por Andrea Valerio andrea@ecco.inf.br
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DOCUMENTA 12 MAGAZINES - Conheça o projeto / Saiba como participar
Tema 2: "Entre o excesso e a exceção: a profanação do jornal", de Vera Lins, sobre trabalho de Leila Danziger
Publicado originalmente em "Outra Travessia", Revista de Literatura (número dedicado a Giorgio Agamben e Georges Bataille), Ilha de Santa Catarina, 2o. semestre de 2005.
“Diários públicos” se chamam os últimos trabalhos da artista plástica Leila Danziger, que tensionam memória e esquecimento nas páginas de jornais, subtraídos ao seu uso comum como mercadoria descartável e retrabalhados, transformados em arte, objetos poéticos.
O jornal propicia o esquecimento. Ao mesmo tempo que oferece a experiência de choque com o terror da catástrofe a que nos expõe diariamente, sua linguagem induz ao esquecimento, a uma passagem rápida sobre o que nos é apresentado como fait-divers. Mas aqui o processo é outro. A artista transforma, com seus gestos, esses papéis numa topologia, um lugar em que algo acontece.
Os jornais passam por um processo lento, que dura meses, em que são descascados, expostos ao sol, dobrados e carimbados. Uma operação delicada é, no entanto, uma intervenção que expõe certas questões urgentes como feridas abertas. O que lembrar e o que esquecer? E ainda, obriga os jornais a durarem, a sofrerem a ação do tempo e a se conservarem, transformados. As notícias ficam latentes – as letras, raspada sua tinta e a das imagens, permanecem como sombra . Na primeira série, desse cinza, pela exposição ao sol, ficam algumas imagens amareladas. No primeiro trabalho, a sombra de um coração sobra de todas as intervenções e acima dele, a foto de um grupo de rapazes negros num banco de rua. No segundo, a foto de um menino de rua, enrolado num cobertor. No terceiro, um corpo estendido no chão, com o nome Carlo (lembrando Gênova, 2001) e no quarto, rapazes mascarados de um motim da Febem apelam ao não esquecimento do que é cena cotidiana das ruas. A essas imagens foi carimbado como manchete o verso em vermelho de Paul Celan: “para ninguém e nada estar”, que fala, pela negação, duplamente, do exílio do artista e do abandono da vida nua sem dimensão política, apresentada nas fotos. E da violência anônima e quotidiana sobre essa vida nua, “uma vida que não merece ser vivida.”
A linguagem da comunicação é raspada, neutralizada e a linguagem da poesia toma lugar. Renasce de um não. Uma utopia? No entanto, esse verso é vermelho, também ferida.
Vera Lins
Professora da Faculdade de Letras da UFRJ, pe squisadora do CNPq
Leia o ensaio completo e comente no blog documenta 12 magazines
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DOCUMENTA 12 MAGAZINES - Conheça o projeto / Saiba como participar
Tema 2: Prazo para o segundo tópico até 20 de novembro
Depois de "É a Modernidade nossa Antigüidade?", o documenta 12 magazines recebe trabalhos para o segundo tema do projeto até o próximo dia 20. As contribuições enviadas até esse prazo poderão vir a fazer parte da edição impressa de "O que é a vida crua?", questão lançada por Roger Buergel como mote para que os diferentes contextos que integram o projeto possam apresentar suas reflexões. São encorajadas contribuições em vários formatos: textos teóricos, ensaios, resenhas, textos e intervenções artísticas, documentos em áudio ou vídeo, imagens etc. A vida crua põe em xeque a noção de sujeito, abordando a exposição de sua natureza, sua impotência e vulnerabilidade.
Saiba mais sobre "O que é a vida crua?"
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SALÕES&PRÊMIOS
Selecionados Temporada de Projetos 2007-2008 Paço das Artes
Alan Fontes (Belo Horizonte/MG)
Alice Shintani (São Paulo/SP)
Camila Sposati (São Paulo/SP)
Camille Kachani (São Paulo/SP)
Débora Bolsoni (São Paulo/SP)
Diego Belda (São Paulo/SP)
Egidio Rocci (São José dos Campos/SP)
Fabio Morais (São Paulo/SP)
Henrique Oliveira (São Paulo/SP)
Jorge Menna Barreto (São Paulo/SP)
Jurandy Valença (São Paulo/SP)
Luiz Roque (Porto Alegre/RS)
Maria Nepomuceno (Rio de Janeiro/RJ)
Milena Travassos (Fortaleza/CE)
Nelson Crespo (Londres/Inglaterra)
Pedro Palhares Fernandes (São Paulo/SP)
Rachel Rosalen (São Paulo/SP)
Tony Camargo (Curitiba/PR)
Curadorias eleitas: assinadas por Gabriel Menotti (Vitória/ES) e Kiki Mazzucchelli (Londres/Inglaterra).
Comissão de seleção: Ivo Mesquita, Kiko Goiffman e Jurandir Muller (Paleo TV), Vitória Daniela Bousso, Diretora do Paço das Artes, Juliana Monachesi, Cauê Alves e Daniela de Castro e Silva (grupo de críticos da instituição)
Paço das Artes
Av da Universidade 1, Cidade Universitária, São Paulo - SP
11-3813-3627 / 3031-0682 ou pacodasartes@pacodasartes.sp.gov.br
www.pacodasartes.sp.gov.br
Saiba mais e publique seu comentário no Salões & Prêmios
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SALÕES&PRÊMIOS
FotoCross
No ato da inscrição o participante receberá uma lista de 8 temas a serem desenvolvidos. Os fotógrafos terão que ilustrar cada tema com uma ou mais fotografias. As 36 fotografias de cada participante com câmera digital e os filmes de 36 poses deverão ser entregues operados ainda no sábado, até as 22h
Inscrições dia 25 de novembro, sábado, a partir das 10h
Realização das imagens dia 25 de novembro, sábado, até as 22h
Santa Teresa
Endereço da inscrição: Chave Mestra
Rua Monte Alegre 277, Santa Teresa, Rio de Janeiro - RJ
21-2507-5352 / 2509-5037 ou contato@chavemestra.com.br
www.chavemestra.com.br
Horários: 25 de novembro, sábado de 10 às 22h
Exposição e premiação: 3 de dezembro, domingo, 19h. Casarão da UNEI. Rua monte Alegre, 294. Santa Teresa
Taxa de inscrição:R$ 20; se o inscrito operar câmera com filme, este deverá pagar antecipadamente sua revelação e digitalização, ao custo de R$ 10
Informações para o artista sobre o custo-benefício de editais
As informações abaixo, todas de caráter objetivo, copiadas do edital, servem para ajudar o artista iniciante a decidir sobre a sua participação no evento em questão. Leia sobre esta iniciativa do Canal no Salões&Prêmios.
PRÊMIOS: Será premiado o melhor trabalho em cada um dos 8 temas desenvolvidos - totalizando 8 prêmios - podendo um só concorrente acumular dois ou mais prêmios. Além dos 8 prêmios, serão atribuídos um número indefinido de menções honrosas. O prêmio para cada tema varia de R$150 a R$450, dependendo do número de inscrições
GANHO PARA INSCRITOS: Pelo menos uma foto de cada concorrente será selecionada para exibição na noite de premiação.
CUSTOS OPERACIONAIS:
INSCRIÇÃO: Taxa de inscrição:R$ 20; se o inscrito operar câmera com filme, este deverá pagar antecipadamente sua revelação e digitalização, ao custo de R$ 10
DEVOLUÇÃO DOS DOSSIÊS
- Os negativos das fotografias não selecionadas, poderão ser retirados no local da inscrição a partir do dia da premiação. Este material estará disponível para retirada até 90 (noventa dias) decorridos à data da premiação. Depois deste prazo as que não forem retiradas serão inutilizadas. As imagens selecionadas que tenham sido feitas em filme, terão seus negativos retidos pela Chave Mestra por um período de 30 dias para escaneamento em resolução de impressão, estando disponíveis para retirada somente após este prazo.
Saiba mais sobre o Programa, leia o edital completo e publique seu comentário no Salões & Prêmios
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CURSOS E SEMINÁRIOS
Projeto Experiência
Experiência com Claudia Tavares: Fotografia Conceitual
25 de novembro, sábado, 9-18h
Ateliê da Imagem
Av Pasteur 453, Urca, Rio de Janeiro - RJ
21-2244-5660 / 2541-6930 ou info@ateliedaimagem.com.br
www.ateliedaimagem.com.br
Preço: R$ 250
O projeto visa promover vivências intensivas com nomes atuantes da fotografia e arte contemporânea com foco em assuntos específicos. O formato é sempre um sábado das 9h às 18h, com intervalo para almoço.
Objetivo: Apresentação e análise da utilização da fotografia na arte contemporânea, seja como instrumento, suporte ou linguagem principal. Principais artistas e tendências. Exercícios práticos que visam a construção de trabalhos baseados em conceitos contemporâneos.
Veja a programação do seminário e publique seu comentário no Cursos e Seminários
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COMO ATIÇAR A BRASA
Uma grata surpresa no prédio da Prodam
Matéria de Maria Hirszman, originalmente publicada no jornal Estado de S. Paulo em 7 de novembro de 2006
Na Paralela 2006 chamam a atenção o ineditismo e os acertados encontros
Quem for à Paralela, mostra organizada por algumas das mais importantes galerias em atividade em São Paulo para divulgar a obra dos artistas que representam nesse período efervescente de Bienal, terá uma grata surpresa. Uma não, algumas. Em primeiro lugar, a mostra não tem nada daquele ranço de feira que se espera de um evento que congrega diferentes empresas do mesmo setor. A seleção feita por Daniela Bousso, diretora do Paço das Artes e que assina a curadoria dessa edição do evento, contempla trabalhos de peso e mistura de maneira adequada as obras no espaço, obtendo - por sintonia ou contraste - tensões bastante interessantes. Convém lembrar, aliás, que a primeira edição desse evento, realizada em 2004 num galpão da Vila Olímpia e com curadoria de Moacir dos Anjos, já tinha conseguido um belo resultado.
A edição atual traz, no entanto, algumas novidades interessantes. Em primeiro lugar, provavelmente em função do sucesso da primeira edição, o evento cresceu. Não necessariamente em termos de obras. É verdade que em 2006 temos 12 galerias, em vez de 9. Mas o número de artistas caiu de 160 para 146 e o espaço foi multiplicado por dois. Ou seja, a mostra tornou-se mais representativa e diversificada do que se tem produzido na arte brasileira hoje e ao mesmo tempo tornou viável a exposição de peças de grandes dimensões, algo muitas vezes difícil de apresentar nos espaços menores e menos visitados das galerias.
Leia a íntegra da matéria e publique seu comentário no Como atiçar a brasa
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ARTE EM CIRCULAÇÃO
Dez motivos para não perder a Paralela
JULIANA MONACHESI
1. Tem só mais duas semanas de duração, reúne obras de 146 dos melhores artistas brasileiros em atuação hoje, consegue -na maior parte dos casos- escolher o melhor de cada um deles (a pesquisa mais recente, a ousadia mais bem-sucedida, o trabalho de virada), e aposta na convivência, às vezes harmônica, às vezes conflituosa, entre as tendências mais díspares da produção contemporânea brasileria. É uma exposição generosa, bem-cuidada e aberta ao debate, sem dogmatismos quaisquer nas entrelinhas.
2. Poder ver, logo na entrada, a crítica ácida de José Damasceno ao mercado de arte, com sua pilha de Credit Carpets. Nada mal para uma exposição patrocinada pelo prórpio mercado de arte. Mais democrático e auto-reflexivo do que isso, impossível.
3. Ter acesso ao que há de melhor na pintura contemporânea brasileria e lembrar que a linguagem, cuja morte já foi anunciada ad nauseam, vai muito bem, obrigada. Alguns exemplos disso são a pintura acima, de Paulo Almeida, as telas de Mariana Palma, uma obra novinha em folha (que saudade que eu estava de ver novos trabalhos dela) de Marina Saleme, as pinturas de Luiz Zerbini, Vânia Mignone, Marco Paulo Rolla, Dora Longo Bahia, Carlos Uchôa, Fábio Miguez, Cristina Canale, entre tantos outros.
Leia a íntegra do texto e publique seu comentário no Arte em Circulação
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ARTE EM CIRCULAÇÃO
Festa, confetes e quarta-feira de cinzas
JULIANA MOREIRA
Other Stories and Stories of Others é o nome da primeira exposição individual da artista mineira Rivane Neuenschwander em Nova York. O uso de confete como material criativo, alusivo em si a histórias de alegria e passagem, integra os trabalhos inéditos expostos: uma série de 38 colagens, um vídeo de 6 minutos feito em parceria com Cao Guimarães e uma instalação. Também faz parte da exposição 148 desenhos feitos por visitantes da última Bienal de Veneza, projeto que Rivane desenvolveu oferecendo ao público máquinas de escrever onde letras foram substituídas por pontos coloridos. A narrativa inferida pelo nome da exposição ("Outras estórias e estórias de outros") se consolida nos trabalhos de forma sutil e livre, bastante dissonante do atual contexto da arte contemporânea em vigor na cidade, saturada de discursos estridentes e literais demais (hipérboles de Neo Rauch e Alex Katz).
Apresentada pela galeria Tanya Bonakdar, uma das primeiras a se estabelecer no distrito de galerias Chelsea e que representa também os artistas brasileiros Ernesto Neto e Sandra Cinto, a exposição de Rivane tem sido bem recebida pela imprensa especializada. Principal crítica de arte do jornal New York Times, Roberta Smith comenta: "a estréia em uma galeria de Nova York dessa internacionalmente admirada artista brasileira combina traços que são variantes minimalistas, da Arte Op e Cinética, ecológica e Situacionista, em trabalhos que conseguem ser hipnóticos em experiência e na memória ao serem efêmeros e movidos pelo acaso".
Leia a íntegra do texto e publique seu comentário no Arte em Circulação
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FÉRIAS DO CANAL
O último e-nforme do ano será em 22 de dezembro e o primeiro de 2007 em 15 de janeiro. As notícias deste período deverão ser enviadas com antecedência para serem veiculadas antes do recesso, portanto, até o dia 8 de dezembro de 2006. Para o ano de 2007, continuamos com nosso prazo de 15 dias de antecedência para o envio de material.
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