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RJ/SP/França Paul Hosking na Leme / Ciclo de Debates Arte, Tecnologia e Política no Telemar ANO 5 - N. 68 / 29 DE JUNHO DE 2005
Verbo
Adalgisa Campos, Anabela Santos, André Komatsu, Andrezza
Valentin, Adriana Barreto, Bruna Mansani, Carlos Mélo, Chiara Banfi,
Christiana Moraes e André Nunes, Cris Bierrenbach, Daniele do Rosário,
Deborah Furquin, Eletropolus, Fabiano Marques, Fabio Moraes, Flavia
Vivacqua, Gisela Motta e Leandro Lima, Lara Pinheiro, Lia Chaia,
Marcela Levi, Marcelo Cidade, Marcio Banfi, Marcius Galan, Mareu
Machado, Maurício Ianês, Ondina Castilho, Odires Mlászho, Phil Babot,
Renata Har e Naiah Mendonça, Romano, Rose Akras, Simon Mitchel, Tiago
Judas e Luanda Casella, Vera Sala, UDDQEM, Vivian Cáfaro, Yftah Peled
Foto Rio 2005 Espaço-Experimento
Chico Fernandes, Dani Soter, Joana Traub, Marcelo Tabach, Patricia
Gouvêa, Regina de Paula, Sara Ramo, Grupo Poro, Projeto Subsolo
Curadoria de Claudia Tavares
30 de junho, quinta-feira, 18h
Centro Cultural Parque das Ruínas
Rua Murtinho Nobre 169, Santa Teresa, Rio de Janeiro - RJ
21-2252-1039
Realização: Prefeitura do Rio, Secretaria das Culturas
18h: Arte, Tecnologia e Política
Palestras
Marcos Cuzziol (Itaú Lab) - Desenvolvimento e estética de Games
Laurence Allard (Universidade de Lille) - Arte, Técnica e Política
19h: Capitalismo Cognitivo Debate
Olivier Blondeau (France Télècom, Universidade de Lille, Revista
Multitudes), Giuseppe Cocco (Revista Global) e Ivana Bentes (ECO/UFRJ e
Corpos Virtuais: arte e tecnologia)
20h: Coquetel de lançamento do livro/catálogo Corpos Virtuais;
lançamento da Revista Global n. 5; apresentação do Grupo Hapax
Centro Cultural Telemar
Rua Dois de Dezembro 63, Catete, Rio de Janeiro - RJ
21-3131-1227
Lançamento Telepresença - Interação e Interfaces, de Yara Rondon Guasque Araújo
30 de junho, quinta-feira, 18h30
Livraria Cortez
Rua Bartira 127, Perdizes, São Paulo - SP
11-3873-7111
Telepresença - Interação e Interfaces, Editora PUC-SP-Fapesp
252 páginas, 14x21 cm
Preço: R$ 32
A telepresença implica uma atuação no mundo nos níveis físico e
virtual, e nos coloca a questão se a distinção entre espaço real e
virtual é necessária ou se admitimos o espaço como relacional.
O estudo da telepresença enfoca como reagimos bioculturalmente em
relação ao ambiente; e como criamos estruturas que nos estendem e que
exteriorizam certas funções do cérebro. Essas estruturas complexas
servem de auxílio externo ao funcionamento da mente, que seria
demasiadamente sobrecarregada sem esses instrumentos.
Este estudo trata de como, ao longo dos séculos, o homem desenvolveu o
design de estruturas complexas que afetam sua ação e moldam sua
motricidade em contrapartida.
Programa
Master em Artes Digitais FAP/FAAP - MECAD/ ESDi
Inscrições até 25 de julho de 2005
Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Alvares Penteado
Rua Alagoas 903, Prédio 1, 01242902, São Paulo - SP
T 11-3662-7302/ 7304/7312 F 11-3662-7302/7311 infoartesdigitais@faap.br http://faap.br Atendimento ao público: segunda a sexta, 9-21h
Vencedor do 51º Festival Internacional de Curtas-Metragens de
Oberhausen, na Alemanha, pelo vídeo "Man.Road.River", o artista mineiro
Marcellvs L. é tema da 12ª edição do FF Dossier. No ar desde maio de
2004, a série de perfis de novos expoentes da arte eletrônica é
coordenada por Eduardo de Jesus, membro do conselho curatorial da
Associação Cultural Videobrasil.
Proposta de um
trabalho de mídia tática: Com a participação da
coletividade - enviando emeios para os jornalistas, comentando as
matérias publicadas, ou a ausência delas, em jornais e revistas, com
cópia, dos emeios e matérias, para o Canal Contemporâneo, pretendemos
ampliar o debate sobre política cultural e a visibilidade para a arte
contemporânea brasileira nas mídias convencionais.
Artistas que vão expor no Sérgio Porto ficam em situação embaraçosa
Matéria de Ana Wambier publicada originalmente no Segundo Caderno do Jornal O Globo, no dia 28 de junho de 2005
Os artistas que vão expor nas galerias do Espaço Cultural Sérgio Porto estão numa “sinuca de bico”. Selecionados para as exibições pelo novo curador das mostras, eles não podem aproveitar o momento porque parte da classe artística os acusa de compactuar com o secretário das Culturas, Ricardo Macieira, que decidiu nomear Luís Cancel para o cargo depois que a antiga curadoria, formada por Cláudia Saldanha, Anna Bella Geiger e Fernando Cocchiarale, já havia chegado a um resultado, que foi invalidado.
- Eu acho que é assim que acontece: as pessoas mandam seus portfólios para os salões podendo ou não serem escolhidos. Os artistas têm é que fazer os projetos comprometidos com seu trabalho. Agora vai questionar porque não foi selecionado? - defendeu a artista plástica Sandra Schechtman, uma das escolhidas por Luís Cancel e que não constava na lista de Cláudia Saldanha, Anna Bella e Cocchiarale.
Carta enviada por Patricia Canetti ao jornal O Globo, comentando as
matérias publicadas nesse jornal em 23 e 28 de junho de 2005.
... Tenho três considerações a fazer e todas elas se relacionam com o
fato
de estarmos perdendo o foco do problema: a falta de continuidade das
políticas públicas da cidade do Rio de Janeiro e o conseqüente
desrespeito com os cidadãos que essa promove.
1 - Na primeira matéria o secretário de Cultura Ricardo Macieira coloca
em relação ao trabalho da primeira seleção: "Eles disseram que não
receberam o pró-labore? Cadê o contrato? Eu desconheço."
Com a sua maneira rude de ser, Ricardo Macieira mafiosamente levanta
suspeita sobre o processo gerido por sua funcionária, a diretora da
Divisão de AV do RioArte, Claudia Saldanha, ao mesmo tempo que
desconfia da honestidade da artista Anna Bella Geiger e do curador do
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Fernando Cocchiarale, como se
fossem dois moleques. Na verdade, sabemos que se houvesse contrato,
esse não seria respeitado, pois o que vemos prevalecer na Secretaria de
Cultura de nossa cidade é sempre a vontade autoritária de seu dirigente
maior.
Lembremos aqui que muito recentemente O Globo publicou matéria sobre o
descumprimento de contratos assinados por Macieira. Da mesma maneira,
vale a pena citarmos a anulação do penúltimo edital da Bolsa RioArte,
quando a primeira parte da seleção já havia sido concluída; a
descontinuidade da Mostra Rio Arte Contemporânea, que ficou estacionada
na primeira edição; a tentativa de fechar uma das galerias do Sérgio
Porto e transformá-la em midiateca, que também foi tema de matéria
nesse jornal; o cancelamento na virada de 2003 do banco de projetos
criados pelo então diretor do RioArte Fábio Ferreira, que recebeu
projetos de artistas e produtores de todos os segmentos culturais, e
deveria alimentar as ações do RioArte e, por último, mas não menos
importante, a criação de uma comissão para avaliar as esculturas
colocadas em espaço público, que até hoje não foi posta em
funcionamento, tendo servido apenas, na época de sua criação, como
factóide para desaquecer o debate público sobre o tema em pleno período
eleitoral.
...
Pela
primeira vez, na história do Sérgio Porto, conseguimos ter uma
seleção pública, deixando para trás a falta de transparência que havia
anteriormente em seus processos de seleção. E o que queremos é a
manutenção disso e não o retrocesso que está significando a nova
contratação de um curador que não foi capaz de respeitar um compromisso
público. Nem ele, nem Claudia Saldanha e nem Ricardo Macieira. Fica
então a pergunta:
Para quê precisamos de instituições na contemporaneidade, já que estas
são lentas, engessadas e desprovidas de recursos, se não forem capazes
de cumprir a sua função simbólica - o respeito à lei que rege os
princípios básicos de uma sociedade democrática?
Associação Cultural
VideoBrasil
Av. Imperatriz Leopoldina 1150, São Paulo - SP
11-3645 –0516 ou info@videobrasil.org.br
A comissão de seleção do 15º Festival Internacional de Arte Eletrônica
Videobrasil acaba de escolher os 130 trabalhos em vídeo, CD, DVD-ROM e
web que integrarão a mostra competitiva Panoramas do Sul. Selecionados
entre 652 obras de 41 países, eles revelam a riqueza da produção da
América Latina, Caribe, Europa Oriental, África, Ásia, Oriente Médio e
Austrália, marcada pelo compromisso com a pesquisa e pela liberdade no
uso das linguagens eletrônicas. Para contemplar a heterogeneidade desse
painel, a mostra competitiva se divide em três recortes. Estado da Arte
reúne exemplos de maturidade artística no uso das mídias eletrônicas;
Investigações Contemporâneas, obras que testam conceitos de forma
instigante; e Novos Vetores, os primeiros insights de autores nascidos
depois de 1975. Para cada segmento, o festival concederá um prêmio em
dinheiro e um prêmio residência em uma instituição na Europa ou no
Brasil.
Cada recorte será exibido ao longo de uma das três semanas do 15º
Videobrasil, que acontece entre 6 e 25 de setembro no SESC Pompéia, em
São Paulo. O grupo carioca Chelpa Ferro faz uma das performances
programadas para o evento, que tem patrocínio do SESC São Paulo.
ARTE
EM CIRCULAÇÃO Clique aqui para ver "gostosa01.txt"
JULIANA MONACHESI
Os sites de conteúdo erótico são top de acesso segundo qualquer
pesquisa sobre o comportamento de internautas mundo afora. De acordo
com dados da empresa norte-americana de pesquisas na internet Hitwise,
publicados pela Folha de S.Paulo em junho de 2004, enquanto 18,8% dos
norte-americanos que acessaram a internet no período pesquisado
visitaram sites que veiculam pornografia, 5,5% dos internautas entraram
nos principais sites de busca no mesmo intervalo.
Outra dimensão da ciberpornografia, esta impossível de quantificar, é a
circulação de imagens eróticas via e-mail. Existe uma cultura do
troca-troca de baixarias que alimenta parte substancial da caixa de
mensagens dos usuários de internet em qualquer parte do globo. Foi
focando este aspecto da cultura de rede que o artista Felipe Cama
desenvolveu uma série de trabalhos sobre as relações atuais entre
sujeito e informação, sobre os agenciamentos do mundo contemporâneo com
o universo da imagem.
Comecemos por Uma e três fotos (After Kosuth), de 2003, a obra que deu
origem à série, por assim dizer. Apresentado na 35ª Anual da Faap, o
trabalho mostra uma fotografia de uma mulher seminua em uma pose
insinuante, a mesma imagem sobreposta por seu código binário
simplificado (obtido por meio de sua redução ao menor tamanho
possível), e um calhamaço de papel A4 contendo a codificação em
linguagem binária da fotografia exposta.
A referência é One and three chairs (1965), de Joseph Kosuth, emblema
da arte conceitual que se constitui de uma cadeira, uma fotografia da
cadeira e uma ampliação fotográfica da definição que o dicionário
oferece do vocábulo. Arte como discurso. Se, com Kosuth, entendemos que
arte é texto, em uma primeira confrontação com a obra de Felipe Cama,
percebemos que o meio digital agrega novos textos ao repertório da arte.
Esta
será a maior e mais ambiciosa mostra de Hosking realizada até hoje,
composta por esculturas lacônicas e soltas e uma série incomum de
entalhes auto-iluminados. Uma estrutura de aço com centenas de ossos de
plástico nela fixados, curiosos entalhes do sagrado e obsceno, o que
parece ser a princípio estruturalmente e conceitualmente robusto,
desintegra num absurdo mundo de novidades. Desde que foi selecionado
como finalista para o Becks Futures Prize em 2002, que incluiu uma
exposição no ICA em Londres, Hosking tem participado amplamente de
exposições internacionais com mostras individuais em Londres e Los
Angeles e muitas outras coletivas. Os projetos para 2005 incluíram uma
grande escultura comissionada pelo The Economist Plaza em Londres, bem
como coletivas em Bruxelas e Tokyo. O trabalho de Hosking tem sido
mencionado em importantes publicações como Art Review, Modern Painters
e The Independent.
"A Galeria Leme, projetada por Paulo Mendes da Rocha, não é um cubo
branco neutro, mas uma poderosa estrutura em concreto, espaço e luz. É
dura e não comprometedora, um espaço nada fácil para um artista.
O novo trabalho de Paul Hosking cria uma ressonância harmoniosa neste
belo e difícil espaço. Ele compartilha e ecoa certas qualidades
estéticas do espaço propriamente dito, ao mesmo tempo em que reflete as
preocupações e ansiedades de sua própria geração de artistas. O
trabalho é puro e elegante com referências ao Modernismo e Minimalismo,
porém não é utópico e nem realista. O trabalho é humorístico (ossos de
brinquedo), rudimentar (plástico barato), auto-depreciativo (sobre
estruturas, enquanto esconde a sua própria) e amedrontador (ossos). É
simultâneamente grandioso e patético, absurdo e comovente.
Baseado na minha experiência, criar trabalhos verdadeiramente novos
significa pegar algo que não se consideraria sério e descobrir nele um
inesperado potencial. Para mim este trabalho de Paul Hosking tem essa
qualidade."
Néle Azevedo leva sua multidão de gelo para derreter
em Paris
Depois de colocar 290 esculturas de gelo para derreter nas escadarias
da Praça da Sé, a artista plástica Néle Azevedo leva seu projeto
Monumento Mínimo para espaços públicos de Paris. São duas intervenções
urbanas no 30 de junho. Ao meio dia, homens e mulheres de gelo
derreterão em uma das mais conhecidas praças parisienses, a Place
l’Opera. A partir das 19h, a performance ocorrerá no “Mairie du 9ème
arrondissement”, durante a abertura de uma coletiva de artistas
brasileiros. As intervenções urbanas coincidem com a exposição da
artista plástica naquela cidade, que ocorre no período de 16 de junho a
31 de agosto, na Galeria parisiense Sycomore Art.
O projeto Monumento Mínimo é uma leitura crítica do monumento nas
cidades contemporâneas, acompanhada de ações que invertem os cânones
oficiais do registro da memória em monumentos públicos do mundo
ocidental. O trabalho é realizado por Nele há cerca de quatro anos e
foi tema da sua dissertação de mestrado.
Néle ignora o herói e a autoridade, para homenagear o homem comum,
substitui a solidez da pedra pela fugacidade do gelo, troca os espaços
fixos e permanentes por uma perambulação por espaços públicos de
diversas cidades e países. Desde que o trabalho foi iniciado, em
dezembro de 2002, o Monumento Mínimo já foi levado a Salvador,
Curitiba, Brasília e Campinas e a cidades de outros países como Havana,
Tóquio e Kyoto.
APRESENTAÇÃO
A confluência entre os meios digitais e os sistemas interativos,
audiovisuais e de telecomunicação (Internet, cabo, etc.) está gerando
uma profunda transformação tanto da prática, da produção artística e da
estética, como da recepção e da difusão da arte. Isso vem provocando o
aparecimento de um novo perfil de artista interdisciplinar, com
conhecimentos muito mais amplos, que abarcam tanto o âmbito técnico, do
design digital e das novas linguagens hiper-textuais, como do contexto
sócio-cultural atual.
O Programa Master em Artes Digitais tem como principal objetivo atender
a demandas, oferecendo uma formação sólida no campo da arte e das novas
tecnologias, que incluem, entre outras, a arte interativa, a net arte,
as instalações audiovisuais, os multimídias, a imagem digital.
OBJETIVOS
O programa formará criadores e realizadores em artes digitais nos
diversos âmbitos da cultura, do desenho, da edição on-line e off-line,
além de todos os campos afins e correlatos.
Neste sentido, o plano de estudos proporcionará conhecimentos avançados
acerca dos mais recentes recursos técnicos de software, de programação
e de interface, assim como uma abordagem inovadora dos conteúdos,
linguagem hipertextual, comunicação multimídia, estética digital,
teoria da tecnocultura e metodologia de desenvolvimento de projetos.
Os alunos deverão realizar um projeto de finalização de curso, que
poderá estar direcionado para o desenvolvimento funcional ou estético
do desenho digital, o desenho de interfaces gráficas, arte digital
interativa, instalações multimídia, a criação on line e off line,
integração dos meios audiovisuais em plataformas digitais interativas;
conteúdos audiovisuais multimídia e campos relacionados.
ESTRUTURA
O Programa Master em Artes Digitais será desenvolvido em quatro grandes
áreas:
a) Tecnologia, Sistemas de Autor e Interfaces;
b) Design Digital e de Interface;
c) Teoria dos Sistemas Interativos;
d) Projetos.
DURAÇÃO
Duração de 550 horas que correspondem às aulas presenciais, aulas
on-line, tutoria e orientação para o projeto de conclusão de curso.
ORGANIZAÇÃO
Este programa máster é fruto da estreita colaboração entre FAAP, por
intermédio de sua Faculdade de Artes Plásticas e o MECADMedia Centre
d’Art i Disseny, da Escuela Superior de Diseño ESDi,
Sabadell-Barcelona. Acrescente-se a isto que, a partir de um convênio
acadêmico da ESDi, com a prestigiosa Universidade Ramon Llull, de
Barcelona.
TITULAÇÃO
O programa oferece dupla titulação: o de Máster expedido pela ESDi /
Universitat Ramon Llull de Barcelona; e o título de especialista pela
FAAP.
DIREÇÃO ACADÊMICA
Dra. Claudia Giannetti, diretora do MECADMedia Centre d’Art i Disseny
da Escuela Superior de Diseño ESDi, teórica, escritora y especialista
en media art (www.mecad.org/cg.htm)
COORDENAÇÃO ACADÊMICA
Marcos Moraes, coordenador do curso de artes plásticas da FAAP,
professor de história da arte, pesquisador e curador independente em
arte contemporânea.
CORPO DOCENTE (dentre outros)
Caio Vassão
Christine Mello
Cláudia Giannetti
Carlos Fadon
Eugenio Tisselli
Ivan Marino
Paula Perissinoto
Rejane Cantone
Túlio Marin
A QUEM SE DESTINA
O Programa Master em Artes Digitais é destinado a graduados e
licenciados interessados em adquirir uma formação avançada em artes
digitais. Especialmente para aqueles com alguma experiência ou formação
em artes plásticas, design, arquitetura, artes visuais, telemática,
multimídia, comunicação audiovisual e disciplinas afins.
REQUISITOS PARA SELEÇÃO
· Formação universitária – graduação / licenciatura;
· Conhecimentos intermediários em Flash, Dreamweaver, Premiere, e
em HTML, além de nível básico de Director e programação em javascript.
· Conhecimentos nos idiomas português, espanhol e inglês.
LOCAL DE REALIÇÃO
A sede do programa será na Faculdade de Artes Plásticas, da FAAP, à rua
Alagoas 903, prédio 1, em São Paulo.
Uma significativa parte do programa (período de cinco semanas) será
desenvolvida no MECAD/ ESDi, em Barcelona, além do estágio de uma
semana no ZKM, em Karlsruhe, na Alemanha.
PRÉ - INSCRIÇÃO E MATRÍCULA
Investimento: 15 (quinze) parcelas de R$2.200,00 (dois mil e duzentos
reais), incluindo participação no exterior – passagem aérea, hospedagem
e curso.
A solicitação de informações, pré inscrição e matrícula poderá ser
realizada por intermédio de:
Programa Master em Artes Digitais FAP FAAP e MECAD/
ESDi
A FAAP, desde o início de suas atividades, tem como objetivo “amparar,
fomentar e desenvolver as artes plásticas e cênicas, a cultura e o
ensino”, e tornou-se ao longo de quase 60 anos um espaço de incentivo
aos processos de pesquisa e experimentação artística.
Cabe lembrar que, em 2005, a Fundação comemora 50 anos de formatura da
primeira turma do curso de Formação de professores de desenho, origem
do curso de Artes Plásticas da FAAP, turma esta que teve entre seus
professores Flávio Motta.
Apesar da aparente contradição ao fazer referência à tradição falando
sobre arte contemporânea, não podemos deixar de identificá-la no que se
refere à atuação dos oriundos, nas últimas três décadas, da Faculdade
de Artes Plásticas, da Fundação Armando Alvares Penteado FAAP
(www.faap.br)
Desde o final dos anos 60, a atuação de um pensador e profissional como
V. Flusser (http://217.76.144.67/unesco/intro/info_sommerer.html)
proporciona, na Instituição, um direcionamento de interesses,
experimentos e reflexões para as relações entre arte e as novas
tecnologias. Neste sentido, a presença de artistas e professores
claramente influenciados pelas reflexões daquele que é conhecido como
“o filósofo das novas tecnologias” pode ser sentido até a atualidade.
As linguagens desenvolvidas em meio ao processo cada vez mais acelerado
das inovações tecnológicas e os discursos decorrentes destas
experiências/ produção estão em toda parte, com variações, complexidade
e em todas as manifestações. Somos instados a repensar nossas relações
com esta infinidade de produtos, e o mundo da arte, ou das práticas
artísticas contemporâneas enfrenta o desafio cotidiano destas novas
tecnologias que extrapolam os seus limites, para interferir diretamente
no tecido social.
Estas práticas contemporâneas que ultrapassam o universo da área da
comunicação utilizam, são realizadas, ou ainda questionam os suportes,
as técnicas e ferramentas digitais, gerando um universo de imagens
oriundos da combinação com uma diversificada gama de possibilidades de
manifestações artísticas. Instalações, ambientes, intervenções urbanas,
espetáculos de teatro e musicais, performances constituem um campo
permanente de experimentação e descobertas.
Para uma realidade em que a imagem e o som digital se generalizam de
forma tão rápida e contundente, novos parâmetros e uma nova estética
digital se tornam absolutamente necessários. Da mesma forma os
profissionais, os criadores destes novos tempos demandam uma formação e
uma especialização que possibilitem estas novas experimentações.
É neste sentido, e nesta direção, mas também reagindo a uma necessidade
de manter presente o espírito de experimentação que a Faculdade de
Artes Plásticas da FAAP buscou uma alternativa para trazer esta
discussão e esta prática para o interior de suas atividades.
Limitados por questões de ordem legal, no que se refere ao
desenvolvimento de um programa de pós-graduação - nível de estudo e
pesquisa que julgamos compatível com a realidade da produção e da
prática artística – iniciamos uma pesquisa para encontrar parceiros que
pudessem contribuir para a implantação de um programa desta natureza. A
possibilidade de uma parceria internacional significou, naquele
momento, a oportunidade para viabilizar o contato com os mais avançados
centros de pesquisa na área, além de possibilitar um intercâmbio de
profissionais (incluindo os docentes das diferentes instituições
envolvidas).
Dentre as possibilidades a que nos interessou e pôde ser concretizada
foi a que, após convênio de colaboração com a Fundit e a Universidat
Ramon Llull (www.url.es), de Barcelona, possibilitou a
elaboração de um
projeto em conjunto com o MECAD/ Media Centre d’Art i Disseny de la
Escola Superior de Disseny ESDi (www.esdi.es ) FUNDIT.
Da parceria internacional FAAP e MECAD/ ESDi (www.mecad.org)
está
nascendo, assim um programa na área de arte e novos meios, tendo por
objetivo promover a formação, especialização e o contato de
profissionais, técnicos, artistas e pesquisadores com profissionais
brasileiros e internacionais de reconhecida competência. O MECAD vem
desempenhando um relevante papel no âmbito da criação e reflexão sobre
estas relações entre arte e tecnologia. Sua importância e seu papel de
referência na Espanha, e internacionalmente, foram fatores decisivos
para o estabelecimento do convênio, que a partir do segundo semestre de
2005 tornará possível a realização de um curso bi-nacional na área.
Este projeto é a implantação de um programa (máster) internacional em
artes digitais, a ser ministrado em São Paulo e que contará também com
um período de aulas a ser ministrado na instituição de Barcelona, além
de atividades ligadas ao desenvolvimento dos projetos de pesquisa; bem
como será complementado com um estágio no prestigioso ZKM Zentrum für
Kunst und Medientechnologien Karsruhe (www.zkm.de),
na Alemanha.
Com esta iniciativa, a Faculdade de Artes Plásticas da FAAP retoma sua
tradição de atuação nesta área, a dos novos meios e sua que já contou
em seu corpo docente com nomes como o já citado Villém Flusser, além de
Walter Zanini, Julio Plaza e Regina Silveira.
Com reflexões sobre os diferentes aspectos e segmentos na produção
digital contemporânea seria possível, também, aprofundar a discussão da
relação iniciada com pesquisas inovadoras e pioneiras, como o primeiro
mapeamento da produção brasileira em meios não tradicionais (“ARTE
novos meios multimeios Brasil ’70 80”), realizados há exatas duas
décadas.
Desta forma, o programa apresenta uma possibilidade de transformar a
experiência tecnológica em experiência crítica e sensória, ampliando o
potencial artístico e, a partir disto, desencadeando novos rumos nas
sensibilidades e mentes que emergem neste início de século XXI
Marcos Moraes
Coordenador Curso Ed. Artística - Artes Plásticas
Coordenador Programa Mástes Artes Digitais
Faculdade de Artes Plásticas - FAAP
SOBRE
O CANAL CONTEMPORÂNEO - Visite o sítio! www.canalcontemporaneo.art.br Como mandar o seu material para a pré-seleção do
Canal Contemporâneo
Na pré-seleção,
estaremos organizando as mensagens enviadas no prazo e com as
informações necessárias para serem analisadas para a difusão no Canal. Os critérios de avaliação do Canal Contemporâneo se baseiam no interesse dos trabalhos apresentados e na
trajetória artística do profissional no circuito de arte contemporânea
brasileira, levando-se também em conta o espaço disponível nos
e-nformes no momento da realização do evento.
1 - Envie sua
divulgação para canal@canalcontemporaneo.art.br;
2 - Com 15 dias de
antecedência, mande as informações básicas;
3 - No assunto coloque
a data, nome do artista e local;
4 - No corpo do emeio
coloque as informações de serviço completas: data, nome do evento, nome
do artista, local, endereço, telefones, horários e conexões;
5 - Inclua textos de
imprensa, currículo e crítico em arquivos anexos, em doc ou pdf;
6 - 2 a 3 imagens em
jpg, em RGB, 200 dpis, com 500 pixels no menor lado;
7 - Caso você ainda
não tenha as imagens e os textos, mande-nos uma previsão de envio, que
não deverá ser menor a 5 dias prévios à abertura do evento;
8 - Para eventos em andamento, buscamos publicar na seção Circuito
imagens dos eventos, entrevistas ou qualquer material que não estaria
disponível antes do evento acontecer. volta ao topo
Novas
regras para galerias e instituições
Devido
ao excesso de trabalho e ao enxugamento de nossa equipe, enquanto for
necessário para o equilíbrio de nosso funcionamento, estaremos publicando o material completo,
texto e imagem, apenas das galerias e instituições assinantes. As
informações básicas para os eventos selecionados serão mantidas, mas
para ter
o material integralmente publicado, será
preciso contribuir para o esforço coletivo de manutenção dessa
comunidade digital: www.canalcontemporaneo.art.br/assineocanal.
Estamos no momento
fora de nosso ponto de equilíbrio, recebendo mais material do que
podemos dar conta. Para voltarmos a nos equilibrar, precisamos diminuir
a quantidade de material a ser trabalhado ou aumentar a quantidade de
assinaturas. Como os assinantes pessoas físicas representam 90% desse
nosso universo, está na hora dos outros integrantes de nossa
coletividade contribuírem para a auto-sustentabilidade do Canal,
principalmente as instituições (2%), pois as galerias e produtoras já comparecem em 8%.
O fato é que essa proporção desproporcional é um reflexo do que
acontece em nosso circuito de arte, aonde artistas, teóricos e galerias
trabalham para dar sustento às nossas precárias instituições com o
objetivo de manter o nosso mercado de trabalho vivo. O resultado é que
estamos sempre cambaleando, pois necessitamos com urgência de agentes
institucionais participantes e conscientes de seus papéis nessa
engrenagem.
Resumindo: para ter o seu material publicado integralmente, a galeria
ou instituição deverá passar a contribuir para a manutenção do Canal. O
que não é nenhum absurdo, se considerarmos a abrangência dessa difusão
(quase todo território nacional, incluindo capitais, subúrbios e cidades do interior, e mais de 70
países) e o valor irrisório cobrado. Absurdo seria, termos que aumentar
novamente a assinatura dos que comparecem para compensar essa
inadimplência. volta ao topo
Funcionamento do Fórum do Canal
Para ver e ler os textos publicados não é preciso se registrar na
plataforma do fórum.
Para escrever, responder, criar novos tópicos e votar nas enquetes é
preciso REGISTRAR, pois esse registro irá permitir, por exemplo, que a
pessoa seja avisada quando houver respostas às suas mensagens enviadas
ao fórum ou quando houver alguma msg pessoal (mesmo não tornando
público o emeio (padrão do registro), é possível mandar msgs pessoais
para os membros registrados no fórum).
Portanto, além de gerenciar tarefas específicas dessa plataforma, o
registro permite uma maior proximidade entre as pessoas desta
comunidade.
É possível se registrar e ainda se manter anônimo através da escolha do
nome do usuário. Por exemplo, se alguém colocar um apelido, será
reconhecido apenas pelo conjunto de pessoas mais próximas que tenham
conhecimento do mesmo.
O registro do Fórum nada tem a ver com o cadastro para recebimento dos
e-nformes ou com o cadastro de assinantes. São bancos de dados
distintos, cada qual com funções específicas ao seu funcionamento.
Passo-a-passo do registro no Fórum do Canal
- Na página do fórum, www.canalcontemporaneo.art.br/forum,
entre em REGISTRAR (no menu da lateral esquerda);
- Leia as condições de registro e, aceitando, clique no link Aceito (no
final do texto);
- Preencha os campos e envie (apenas os quatro primeiros campos são
obrigatórios e o padrão em funcionamento oculta o seu emeio);
- A partir desse registro, entre em ENTRAR (no menu da lateral
esquerda) para colocar o seu nome de usuário e senha;
- BUG - Caso depois disso, você não veja o seu nome de usuário no topo
do menu lateral, coloque novamente seu nome de usuário e senha nos
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