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PR/RJ/RS/SP Festival DigitoFagia no MIS / VIA BR 040 SerraCerrado no Imperial
ANO 4 - N. 113 / 15 de outubro de 2004


NESTA EDIÇÃO:
Monica Barki e PaulaGabriela no Sérgio Porto, Rio de Janeiro
André Petry na Gestual, Porto Alegre
João Loureiro na Ybakatu, Curitiba
VIA BR 040 SerraCerrado no Imperial, Petrópolis
Festival DigitoFagia no MIS, São Paulo
Palestra de Cauê Alves sobre Waldemar Cordeiro na Pinacoteca, São Paulo
Secretária Estadual de Cultura de São Paulo recebe a Arte Contemporânea, São Paulo  HOJE
COMO ATIÇAR A BRASA

Santa Catarina: cultura e vontade política & Romí de Liz entrevista Ivens Machado.


PaulaGabriela - deitaberta

Monica Barki
Tapume

PaulaGabriela
Espaços Entre

18 de outubro, segunda-feira, 20h

Espaço Cultural Sérgio Porto
Rua Humaitá 163
Botafogo - Rio de Janeiro
21-2266-0896
www.rio.rj.gov.br/rioarte
Terça a domingo, das 12h às 21h.
Exposição até 30 de janeiro de 2005.
Realização: Prefeitura do Rio, Secretaria das Culturas e RioArte.

Veja o release de imprensa.

Leia o texto de
Fernando Cocchiarale sobre o trabalho de Monica Barki.

Este material foi enviado por Meise Halabi (meisehal@terra.com.br)

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André Petry
Mundos

16 de outubro, sábado, das 10h às 14h

Galeria Gestual
Rua Lucas de Oliveira 21
Porto Alegre - RS
51-3330-9673
gestual@terra.com.br
Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábados das 10h às 14h.
Exposição até 6 de novembro de 2004.

Veja o release de imprensa.

Saiba mais sobre o artista.


Este material foi enviado por Gestual (gestual@terra.com.br)

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João Loureiro

16 de outubro, sábado, 11h

Galeria Ybakatu Espaço de Arte
Rua Itupava  414
Curitiba - Paraná
41-264-4758
ybakatu@ybakatu.com.br
www.ybakatu.com.br
Terça a sexta, das 14h às 19h; sábado, das 10h às 13h.
Exposição até 20 de novembro de 2004.

Veja o release de imprensa.

Leia o texto de Carla Zaccagnini
.

Saiba mais sobre o artista
.


Este material foi enviado por ybakatu (ybakatu@ybakatu.com.br)

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VIA BR 040 SerraCerrado
Clarissa Borges, Elder Rocha, Lívia Carvalho, Marília Saenger, Marta Penner, Matheus Perpétuo, Mendes Faria, Miguel Rio Branco, Milton Marques, Nelson Ricardo, Pedro Lobo, Ralph Gehre e Thiago Rocha Pitta, com curadoria de Neno del Castillo e Sonia Salcedo del Castillo.

16 de outubro, sábado, 17h

Plataforma Contemporânea
Museu Imperial
Rua da Imperatriz 220
Petrópolis – RJ
24-2237-8000
www.museuimperial.gov.br
Terça a domingo, das 11h às 18h.
Exposição até 5 de dezembro de 2004.
Realização: MinC, IPHAN, FUNARTE e Museu Imperial.

Este material foi enviado por Artes Visuais (artesvisuais2@museuimperial.gov.br).


Festival
DigitoFagia - São Paulo

18 a 24 de outubro de 2004

Museu da Imagem e do Som
Av. Europa  158
São Paulo – SP
www.midiatatica.org

De quinta a domingo o festival é aberto ao público, com a apresentação dos trabalhos produzidos durante os projetos de colaboração, radio-palestras, debates e oficinas.

Saiba mais sobre o festival e sua programação.

Este material foi enviado por T W (tati@midiatatica.org)

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Ciclo de palestras
Singularidades da abstração geométrica no Brasil

Waldemar Cordeiro por Cauê Alves
Idéia visível, 1957 (têmpera s/ aglomerado, 100 X 100 cm)

16 de outubro, sábado, 16h

Pinacoteca do Estado de São Paulo – Auditório
Praça da Luz 2
São Paulo - SP
11-229-9844
Senhas distribuídas a partir das 15h30.

Sobre o ciclo de palestras e sua programação.

Este material foi enviado por Taisa Helena (tapascale@uol.com.br).

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Encontro
Secretária Estadual de Cultura de São Paulo recebe a Arte Contemporânea

Após ter realizado vários projetos no sentido de implementar uma política cultural inclusiva, a Secretária Claudia Costin gostaria de reunir artistas, curadores e produtores culturais atuantes nas artes visuais para aprofundar questões ligadas à arte contemporânea. O encontro visa verificar as expectativas e listar sugestões e necessidades desse segmento.

15 de outubro, sexta-feira, 10h30

Sala São Paulo - Salão Nobre
Praça Júlio Prestes s/n
Luz – São Paulo
11-3337-5414

Este material foi enviado por Paço das Artes (pacodasartes@pacodasartes.sp.gov.br).

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Como atiçar a brasa

Santa Catarina - Cultura e vontade política

Emeio enviado por Davi Denardi sobre a matéria Cultura e vontade política, de Fábio Brüggemann, publicada originalmente no Diário Catarinense, no dia 9 de outubro de 2004.

Continuando a discussão, acredito que apesar do descaso dos governos com a cultura e a arte em Santa Catarina, o maior problema do estado ainda está nos próprios artistas, que romantizam o fazer artístico e vêem no circuito artístico não uma maneira de colocarem à prova idéias e conceitos, mas sim uma maneira de satisfazerem seus egos com o suposto "glamour" da figura do artista. Na realidade conheço pouquíssimos artistas que não acreditam serem "grandes", e que produzem sem esperar necessariamente uma menção na mídia ou de seus pares.

Leia a continuação e o texto original de Fábio Brüggemann e publique seu comentário no Como atiçar a brasa.


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Papel de Bienal é mostrar o novo - Romí de Liz entrevista Ivens Machado

Entrevista de Romí de Liz, "Papel de Bienal é mostrar o novo", publicada originalmente no Diário Catarinense, no dia 7 de outubro de 2004.

O artista plástico catarinense Ivens Machado foi o escolhido para representar o Brasil na Bienal de Artes de São Paulo. Com 37 anos de carreira artística, desenvolvida principalmente no Rio de Janeiro, ressente-se em nunca ter apresentado suas peças em Santa Catarina - e não é por falta de vontade sua, frisa.

Nesta entrevista, o ilhéu fala sobre as críticas que os curadores da Bienal têm recebido pela seleção de poucos trabalhos de artistas conhecidos e desfia sua verve sobre as peças de outros representantes mundiais, que cercam a sua obra. Como sempre faz, Ivens deverá vir rever a família e descansar em Florianópolis, no final do ano, período em que deixa a arte um pouco de lado e mergulha no mar da Praia do Campeche.

Leia a continuação e publique seu comentário no Como atiçar a brasa.


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TEXTOS DO E-NFORME

Monica Barki e PaulaGabriela no Sérgio Porto

A artista plástica Monica Barki apresenta a mostra Tapume, na galeria 1. São 12 grandes bobinas de papel reciclado impresso e um tapume, coberto com as imagens das bobinas, que lembra os cartazes lambe-lambes de shows.

As bobinas são presas à parede a 1,80m de altura e suas tiras escorregam até o piso. O tapume tem 10m de comprimento e as tiras horizontais são coladas verticalmente, lado a lado, sobre toda a sua extensão.

Monica fotografa cartazes de barracas de beira de estrada, avisos de botequim, grafites, ilustrações, símbolos, e os manipula digitalmente para recriá-los e imprimi-los por flexografia [impressão rotativa que usa uma matriz de fotopolímero, aplicada sobre um cilindro para imprimir continuamente em bobinas de papel].

Nessa manipulação, a artista intensifica o traço, interfere na divisão silábica das palavras, nos tons – só usa amarelo, vermelho e azul, as cores primárias. Assim, ela reinventa as imagens originais com um novo sentido, como se contasse uma “outra história” em cada rolo impresso.

No texto de apresentação de Tapume, Fernando Cocchiarale, curador do MAM-RJ, diz: “… as imagens impressas nas bobinas não possuem qualquer teor realista ou naturalista. Elas não ocultam sua origem manual, nem tampouco as convenções presentes nos repertórios de uma gráfica das camadas populares da cultura brasileira urbana, tanto no que se refere à sua configuração formal quanto em seus conteúdos temáticos.“

Seu interesse pela gráfica popular, pelo desdobramento das imagens, pela multiplicidade das peças a estimularam a “brincar com a idéia de repetição, como as ladainhas”, revela Monica. Em algumas, a mesma imagem e|ou palavras são repetidas ao longo dos 340 metros de comprimento da bobina.

Produzir metros e metros de imagens é uma proposta de questionar a incompatibilidade entre qualidade e quantidade e a aquisição de trabalhos de arte. A intenção da artista é aumentar sua disseminação e torná-los mais acessíveis.

”é o que a irônica paródia de Barki parece-nos apontar, quando vende suas imagens, qual tecidos ou papéis, a metro”, conclui Cocchiarale.

A carioca Monica Barki, 47 anos, é licenciada em Artes Plásticas pela PUC-Rio. Na década de 80, estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage.

Realizou individuais no CCBB Rio de Janeiro, em 1992, no MAM-Bahia, em 1996, no Centro Cultural Recoleta, em Buenos Aires, no Paço Imperial, RJ, em 2000, e no Museu da Chácara do Céu, RJ, em 2003, entre outras. Participou de coletivas em diversas capitais, como Cidade do México, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Curitiba e Salvador.

A artista tem obras no acervo do MAM-RJ, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, MAC Paraná, Curitiba, Instituto Itaú Cultural, São Paulo, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, entre outros.

Na galeria 2, a carioca Paula Boechat e a gaúcha Gabriela Moraes, que assinam seus trabalhos, sempre a quatro mãos como PaulaGabriela, mostram Espaços Entre, com fotografias e uma instalação que se relacionam em forma e matéria.

As 15 fotos, de 60 x 80cm e 126 x 126cm, têm as artistas como personagens em tubos de vidro sustentados por estruturas de ferro na horizontal e vertical. Deitadas ou “flutuando”, elas usam “vestimentas“ criadas por elas, que remetem à conexão do corpo, de dentro para fora e vice-versa.

O centro da sala é ocupado pela instalação feita de milhares de lâminas quadradas de vidro que desenham formas orgânicas e abstratas no espaço. Cada lâmina tem uma perfuração circular no centro, pela qual passa um feixe de luz.

Os Tubos, ou conexões, estão sempre presentes no trabalho da dupla, que parte da teoria geométrica de que “uma reta é sempre o segmento de uma circunferência de raio infinito“, para concluir que todo e qualquer plano no espaço está inserido em planos curvos. Portanto, para elas, Tubo=Tudo.

O trabalho de PaulaGabriela gira em torno da idéia de que tudo está conectado: as ligações, os caminhos, o universo. A transparência e o vidro, presentes nas obras, aludem aos espaços denominados por elas como “vazio“.

Em 2000, a dupla ganhou o prêmio de pintura Rio Jovem Artista, promovido pelo RioArte, na categoria de artes visuais, e ficou em terceiro lugar na categoria fotografia do mesmo Prêmio. Paula e Gabriela estão juntas desde 1998 e desenvolvem o trabalho Simbiose PaulaGabriela, que envolve performance, vídeo, fotografia, instalação, vestimenta, escultura e pintura.

Paula, 27 anos, estudou desenho e pintura na Universidade da Califórnia, em 1996, e graduou-se em Desenho Industrial pela UNESA, em 2000. Gabriela, 29 anos, estudou estilismo no Cetiqt/RJ.

Juntas freqüentaram cursos do Parque Lage entre 1996 e 2001, onde foram alunas de Anna Bella Geiger, Iole de Freitas, Nelson Leirner e Charles Watson.

Em 1999 começaram a se apresentar no circuito cultural carioca, com pinturas ou performances. Desde então já expuseram em individuais e coletivas em São Paulo, Paris e na Bienal de Liverpool 2002. Este ano participaram da mostra Novas Aquisições da Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM-RJ.

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Entre a mão e a máquina - Sobre as bobinas de Monica Barki

Fernando Cocchiarale
Crítico de arte e curador do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

Mais conhecida por sua obra pictórica, Monica Barki, no entanto, começou sua carreira artística com a polêmica série de litografias produzida a partir de retratos de sua própria família: fotografias de parentes foram manualmente reproduzidas com sutis acréscimos de teor erótico. Eram interferências que dependiam, da mestria artesanal da artista, então interessada nas questões do hiper-realismo.

Passados mais de 20 anos destas experiências iniciais, Monica retomou recentemente sua pesquisa gráfica. As Bobinas que vem produzindo resultam da combinação de imagens, freqüentemente inspiradas em motivos populares (o cordel, por exemplo), reproduzidas repetidamente em bobinas de papel de embrulho industrializados.

Diferentemente do caráter quase fotográfico de suas litografias, as imagens impressas nas bobinas não possuem qualquer teor realista ou naturalista. Elas não ocultam sua origem manual, nem tampouco as convenções presentes nos repertórios de uma gráfica das camadas populares da cultura brasileira urbana, tanto no que se refere à sua configuração formal, quanto em seus conteúdos temáticos. O teor artesanal das imagens, no entanto, ainda que inequívoco, é subvertido por sua impressão serial e mecânica sobre intervalos regulares das bobinas de papel. Da tensão entre a produção artesanal e os processos industriais de reprodução da imagem pende o sentido poético destes trabalhos de Barki. A ela somam-se outros significados que complementam a sintaxe das Bobinas.

é sabido que a lógica do mercado de arte baseia-se em primeiro lugar na valorização da obra única, quase sempre artesanal. Séries implicam na inevitável depreciação do trabalho de arte. Portanto não deixa de soar estranho que muitos artistas-pintores, por exemplo, adotem critérios de valoração de seus trabalhos fundados apenas nas dimensões dos mesmos. Qualidade e metragem seriam quesitos inconciliáveis para a aquisição de trabalhos de arte? é o que a irônica paródia de Barki parece-nos apontar quando vende suas imagens, qual tecidos ou papéis, a metro.

Rio de Janeiro, setembro de 2004.

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André Petry na Gestual

A Galeria Gestual apresenta de 16 de outubro a 06 de novembro, a exposição Mundos, reunindo trabalhos recentes de André Petry, que no ano passado mostrou outra série inédita na galeria, denominada Profissionais do Sexo e Santas – Pequenas Intervenções sobre a Mídia Informal.

A série é composta de seis trabalhos circulares, convexos, concebidos como mosaicos de 117 cm de diâmetro, compostos por uma média de 400 imagens de 6x6 cm, impressas sobre papel fotográfico. O conceito da exposição repousa na idéia de coleção como possibilidade de abranger um determinado assunto e em um dos fundamentos do minimalismo - a repetição de um determinado símbolo na constituição de um novo significado

Para costruir seus mosaicos, André usa imagens de mapas, fotos aéreas, cápsulas de medicamentos, monitores e flores artificiais, buscando diversos meios para registrá-las, desde webcam com 320x240 pixels, a câmeras com 5 megapixels e imagens de baixa resolução retiradas de sites da internet - todas eletronicamente manipuladas.

André Petry ministrou oficina denominada "A Página Eletrônica como Espaço para a Arte", na Programação Simultânea da mostra Hiper, que aconteceu no Satander Cultural de Porto Alegre, durante os meses de junho, agosto e setembro.


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André Petry
Porto Alegre, 1958
Arquitetura na UNISINOS,1981. Escultura no Atelier Livre de Porto Alegre, 1977/78. “Sociedade, Cultura e Política na América Latina”, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,1982. Mestrado em Artes, na UNICAMP, São Paulo, 1991. Ministrou as disciplinas de “História das Artes e da Tecnologia”, “Expressão e Representação Tridimensional” e “Projeto de Programação Visual”, para os cursos de Artes Visuais e Desenho Industrial, na Universidade Federal de Santa Maria, 1983/98.

Desde 1985 realiza pesquisa na área de “novos meios técnicos para a representação artística”, explorando inicialmente os recursos da fibra de vidro e, a partir de 1988, da computação gráfica, xerox e fotografia.

Participou do VI Salão do Jovem Artista, 1977, 2º lugar;  Salão de Pelotas, menção honrosa; Salão de Arte do Paraná; Salão de Arte Contemporânea de São Paulo; Concurso Fotográfico Cidade de Santa Maria, 2º lugar e menção honrosa; Bienal de Cuba e Evento Minitextil no Uruguai.

Realizou exposições na Galeria Gestual, no Museu de Artes do Rio Grande do Sul, no Museu de Artes de Santa Catarina, Museu de Artes do Paraná, no Centro Cultural São Paulo na Galeria Macunaíma da FUNARTE, Rio de Janeiro, no Museu de Artes de Brasília. No exterior apresentou trabalhos no Uruguai, Argentina, Cuba, Alemanha e Estados Unidos.


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João Loureiro na Ybakatu

Em sua segunda exposição individual na Galeria Ybakatu, João Loureiro apresentará três obras que ocuparão as salas de exposição da casa e o anexo.

Para o anexo, um galpão visualmente clean, amplo e neutro - um espaço que aspira ao cubo branco - o artista desenvolveu um trabalho específico: um tapete que cobre quase inteiramente o piso. No formato de uma piscina com três raias, o tapete visa re-atribuir uma função a um espaço que se pretendia neutro, confundindo o espectador quanto a sua função. Essa peça é feita de carpete de nylon em tons de azul nas medidas 700 X 300cm.

Já nas salas de exposição da casa João Loureiro mostrará as esculturas Módulo Rural e Vila Normanda.

Módulo Rural foi criada pensando nas utopias modernistas de reestruturação da sociedade. Medindo 625 x 150cm com 80cm de altura, a obra de 2002 é construída em madeira revestida de fórmica. O módulo, composto por um improvável prédio branco, duas fazendas, uma praça comunitária e dois galpões funcionais podem ser repetidos infinitamente em um terreno, de modo a formar uma malha rural, consciente dos valores e problemas de tais propostas arquitetônicas.

O trabalho intitulado Vila Normanda baseia-se na problemática que envolve a substituição de uma vila de casas em estilo normando - que existiu no centro de São Paulo – por um edifício moderno. A vila original, embora desprovida de valor arquitetônico, era fato pitoresco do centro da cidade. Foi substituída, sob protestos, por um edifício que continha diversas características marcantes do repertório modernista brasileiro. Esse trabalho questiona o valor da arquitetura brasileira perante o colonialismo cultural que permeava a sociedade paulista da década de setenta. A escultura refere-se à duplicidade de valores entre o pitoresco da vila de casas e a qualidade do edifício moderno.

Medindo 185cm x 80cm x 300cm, a obra permite que se escolha seu posicionamento, deixando a vila ou o edifício de ponta cabeça.

Tal peça foi realizada em 2004 e, assim como na maioria de suas obras, o artista utilizou madeira revestida de fórmica.

Nestas obras João Loureiro trata de narrativas oriundas ou baseadas em fatos da história da arquitetura. O artista parece querer construir - ou demonstrar - certas "ficções arquitetônicas”. Assim, como o trabalho que faz relação com a piscina pretende alterar a realidade do galpão, construindo aí uma ficção arquitetônica, o mesmo tipo de interesse permeia as outras obras da exposição. Elas partem de valores ou situações resgatados da história da arquitetura, da leitura de arquitetura (em livros e na cidade), e constroem, a partir daí, narrativas ficcionais.

João Loureiro (1972) nasceu e vive em São Paulo. é formado em Artes Plásticas pela Fundação Armando álvares Penteado – FAAP (1995) e é mestrando em poéticas visuais sob orientação de Ana Maria Tavares na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP.

Neste ano o artista foi contemplado com a Bolsa Vitae de Artes e desenvolve o Projeto para ocupação de uma casa onde investiga uma situação ideal para domesticidade através de um semelhande processo de construção narrativa. O projeto está sendo desenvolvido em uma casa no bairro de Perdizes em São Paulo, e deve ser aberto ao público em Março de 2005.

O artista realizou exposições individuais no Centro Universitário Maria Antônia, São Paulo (2003), no Centro Cultural da UFMG, Belo Horizonte – MG (2002), Adriana Penteado Arte Contemporânea, São Paulo (2000), no Programa de Exposições de 1998 do Centro Cultural São Paulo e na Temporada de Projetos do Paço das Artes, São Paulo (1997).

João vem participando de importantes mostras coletivas, entre elas: 20 Artistas - 20 Anos no Centro Cultural São Paulo; Desconforto da Forma e Rumos da Nova Arte Contemporânea Brasileira Rumos Itaú Cultural Artes Visuais Itaú Cultural, Campinas – SP e Belo Horizonte – MG (2002). 8º Salão de Arte da Bahia, Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador – BA (2001). Dadá é mais que dada, Paço das Artes, São Paulo (2000). Projeto ABRA Coca - Cola de Arte Atual, Centro Cultural São Paulo (1998). - XXV Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte – MG; Nova Arte Brasil, Centro Cultural Ateneu, Caracas – Venezuela e VI Bienal Nacional de Santos, Centro de Cultura Patrícia Galvão, Santos – SP (1997).


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Carla Zaccagnini

Desde as primeiras esculturas, em que as referências conhecidas são peças de mobiliário, até as atuais pesquisas em torno da arquitetura, os trabalhos de João Loureiro partem da problematização de um repertório cotidiano para discutir questões ligadas à representação e às relações entre forma e função e, mais do que isso, entre elementos inanimados e os hábitos aos quais atendem e que também conformam.

Em uma série de esculturas iniciada em 1996, móveis aos quais uma função específica atribui determinada conformação tinham suas características formais parcialmente alteradas. Num banco de igreja circular, por exemplo, o assento se encontra cercado pelo encosto, deixando somente o genuflexório acessível. Em outras esculturas dessa série, secções de bancos semelhantes dão origem a cadeiras individuais em que apenas as arestas que estruturariam os planos estão presentes. Nesses desenhos tridimensionais, as faces laterais, que teriam sido cortadas e revelam o que seria interno, estão revestidas com cores mais claras do que as usadas nas demais faces dos sarrafos estruturais.

Longe de serem exercícios meramente formais, essas e outras peças do período constituem investigações acerca de nossos hábitos e das maneiras como os costumes e gostos se imprimem nas coisas. Em que medida, fazem-nos perguntar as esculturas, o mobiliário e os interiores são moldados pelas preferências e insistências de seus habitantes. E de que maneira as características dos móveis e objetos que habitam conosco os ambientes nos fazem agir ou descansar conforme as suas vontades.

Pervertida a forma, perde-se a função. é esse lapso, essa lacuna que procuramos preencher para aquietar logo o desconforto e devolver o que há de conhecido nas peças aos seus devidos lugares, que nos faz repensar nossa relação com as coisas e o espaço que ocupamos com elas. Em escala próxima ao real e feitas com materiais já catalogados na memória, essas esculturas se relacionam com o corpo, com o que em nós diz respeito ao indivíduo, à casa como lar, como espaço da vida em família, das relações interpessoais.

De maneira algo semelhante e algo diversa, peças recentes investigam o legado da arquitetura modernista brasileira e a lógica construtiva de edifícios e áreas urbanas. Se, por um lado, há também nessas esculturas uma aproximação quase tátil de materiais conhecidos, por outro, a lembrança que trazem não é mais de caráter individual e interno. A casa é agora um espaço visto de fora. O espaço do indivíduo e da família passa a ser um sólido impenetrável cujo interesse está na capacidade de agrupar-se formando conjuntos. Há uma espécie de afastamento, quer seja no movimento que do espaço interno nos leva para o exterior; quer seja na escala das peças que diminui fazendo-nos vê-las de cima; quer seja no distanciamento histórico que nos permite pensar na herança não mais como os hábitos que um mesmo espaço faz com que gerações de mesmo sobrenome e endereço repitam seus gestos, mas como o legado cultural do país.

Talvez seja Recepção, administração, produção e distribuição (2002) a peça que sintetiza essa passagem de um espaço para outro. Em primeiro lugar, justamente por tratar-se de uma escultura que é, a um só tempo, móvel e maquete. Quando fechada, a peça lembra uma escrivaninha xerife, dessas que têm um fundo alto e as laterais curvas sobre as quais corre uma porta de madeira de mecanismo semelhante às usadas em garagens e imóveis comerciais. Abrindo cada “gaveta” encontramos, um a um, os volumes correspondentes às quatro atividades econômicas às quais o título faz referência.

Por outra parte, este trabalho apresenta-se como a formalização de um pensamento sobre as atividades que estruturam a vida em sociedade. Desta vez de maneira muito clara, cada estágio da produção e circulação de mercadorias não está relacionado a uma classe social, a um lugar na cidade ou no campo, a uma habilidade ou vocação, enfim, a um grupo de indivíduos que em volta deles se organizam; mas a um edifício, a uma construção com características físicas ligeiramente diversas e ocupando um nicho determinado nessa cadeia de relações.

Se Recepção, administração, produção e distribuição propõe uma sistematização das relações orgânicas e complexas que estruturam a economia do capitalismo industrial, Módulo rural (2002) usa da mesma ironia para pensar num sistema de produção agrícola adequado aos paradigmas da modernidade. A proposta incorpora algumas da idéias que balizaram os conjuntos habitacionais populares modernos: a racionalização da vida, a organização do espaço privado em volta de espaços de uso coletivo, a idéia de arquitetura modular etc.

Um prédio de apartamentos abrigaria cada duas famílias. A área de cultivo reservada a cada uma delas ocuparia metade da largura desse edifício, sendo a outra metade ocupada pelas plantações do módulo contíguo. Dois galpões multifuncionais, usados para a armazenagem da produção ou como escolas, por exemplo, completam a infra-estrutura para cada dois núcleos familiares. Os galpões são interligados por praças coletivas hexagonais que deixam intactas, entre uns e outros módulos, áreas de vegetação nativa. Uma rodovia corta o campo, como não poderia deixar de ser.

O que está em jogo, aqui, não é a elaboração nem muito menos a implantação de um projeto viável e funcional para a vida e o trabalho no campo. Trata-se, isto sim, de uma especulação acerca dos valores modernos e do fracasso de sua implementação. Ou de estudar de que maneira o partido adotado na construção civil reflete uma concepção de vida em sociedade e pode, por outro lado, transformar as relações sociais.

Na série Repertório de arquitetura moderna brasileira (2004), constituída por três esculturas em pequenas dimensões, elementos explorados por arquitetos como Lúcio Costa e Vilanova Artigas são reduzidos a sua presença mais simples. Num esforço de síntese quase icônico, as construções são combinações de sólidos regulares fundidos em peças únicas de madeira, cada módulo fazendo referência a uma casa de base retangular e telhado em duas águas.

Pátio interno, por exemplo, apresenta dois desses módulos lado a lado, com um espaço negativo ao centro. Alpendre traz outra das soluções da arquitetura colonial resgatada por nossos arquitetos modernistas. Uma treliça de madeira, como aquelas usadas nas gelosias barrocas, faz as vezes de cobertura para a área externa nas duas laterais da pequena construção. Cada um dos dois espaços demarcados por essa superfície vazada, ou pela sombra quadriculada que ela projeta, tem as dimensões da base do sólido central.

Caixa de concreto compreende quatro desses módulos de madeira sobre os quais outra peça, de concreto, pode ser colocada em diferentes posições. A estrutura de concreto, de dimensões e desenho semelhantes aos de um conjunto de dois desses módulos, é formada apenas pelo que seria o plano do piso e suas fachadas frontal e posterior. Em referência às possibilidades que o advento desse material trouxe para as construções modernas, a peça de concreto é usada em posição invertida: a ponta dos triangulos de onde começaria o telhado são os pontos que tocam o chão. Assim, o plano maior se projeta por sobre a peça de madeira como uma laje sobre o vão livre que forma.

Vila Normanda (2004) adensa a discussão desse repertório. Como o título indica, o trabalho faz referência à construção do edifício Vila Normanda, no centro da cidade de São Paulo, e ao episódio que a acompanhou. Na ocasião, uma vila inteira de casas em estilo normando foi demolida para dar lugar ao prédio que ali se encontra. O edifício, que acompanhava o movimento de verticalização e modernização do centro, atende às necessidades e ao gosto modernista: um vão livre que dá acesso de uma rua a outra através do terreno, o andar térreo totalmente dedicado ao comércio a à oferta de serviços para o transeunte e vários painéis de Antônio Maluf. Parte da população que freqüentava o local, entretanto, foi contrária à demolição das casas e à elevação do prédio, causando polêmica com relação ao valor arquitetônico de ambas construções.

A escultura em fórmica e madeira representa o edifício e o conjunto de casas, um sobre o outro. Podendo ser montada em duas posições, há que escolher entre apresentar o edifício de cabeça para baixo e as casas de madeira escura sobre ele ou, ao contrário, a fileira de casas virada para baixo sustentando o prédio azul e branco, de cabeça para cima.

Com três metros de largura e quase dois de altura, a escala da peça e os materiais nela utilizados remetem, mais uma vez, aos móveis aos quais estamos habituados. De alguma maneira, a presença desse corpo de um tamanho que nos é próximo, revestido por materiais usados para interiores e conhecidos, traz para uma dimensão doméstica um problema da ordem do urbanismo. Essa proximidade e esse reconhecimento facilitam nosso posicionamento diante de um assunto que –talvez devido a nossa falta de experiência do espaço público, talvez devido a nossa apatia por questões que não possam ser lidas como sendo de ordem particular– de outro modo pareceria não nos dizer respeito.

Diante dessa evidência, é difícil deixar de se perguntar o que é valor em arquitetura. E, claro, se somente os bens dotados de valor cultural, quer seja arquitetônico, artístico ou de outra ordem, devem ser preservados pelo patrimônio como testemunhos da nossa história.

Vila Normanda une numa única peça realidades pertencentes a dois momentos diversos e a duas maneiras incompatíveis de entender a cidade e a moradia, forçando-nos a escolher entre uma e outra a cada montagem da escultura. Paisagens adjacentes: casa com piscina (2004), ao contrario, trata da construção de um espaço híbrido, formado pela soma das características dos lugares que tem a sua volta.

Construídos em um mesmo acrílico azul profundo, o volume que faz as vezes de casa, uma rampa que dá acesso ao que seria o terraço e o espaço negativo que está em lugar da piscina convivem. A rampa tem linhas horizontais riscadas no acrílico, em intervalos regulares iguais aos que separam as incisões verticais na fachada justo ao lado. A face da piscina que dá continuidade a essa mesma empena soma as duas direções das linhas em sua superfície, resultando em uma padronagem quadriculada. Tudo se passa como se os espaços se contaminassem, como se o conteúdo de um lugar pudesse emprestar forma ou dar significado ao espaço ao lado.

Passagem secreta (2003) põe em movimento uma estratégia semelhante. Convidado para desenvolver um trabalho numa pequena sala expositiva do Centro Universitário Maria Antonia, em São Paulo, o artista instalou sua escultura diante da porta de acesso a esse cômodo. O que parece ser um armário de quatro portas estava colocado junto à parede.

Revestidas de fórmica branca, as portas têm losangos desenhados por orifícios redondos e regulares. Abrindo as portas à esquerda, encontramos o interior de um armário todo branco, com cinco prateleiras. As portas da direita, como a luz que atravessa os furos circulares durante o dia deixa adivinhar, dão passagem para a sala de exposição, vazia. O único que se vê lá dentro é o verso das portas que nos deixaram entrar e a passagem forrada de fórmica nas dimensões de um armário.

Se essa escultura é capaz de resignificar a sala desde fora, Piscina (2004) transforma o amplo galpão para o qual foi idealizado com um gesto igualmente mínimo. O tapete de cerca de três metros e meio por sete cobre a maior parte do chão desse espaço –e nada mais. Em dois tons de azul, a superfície apresenta o desenho de uma piscina com três raias. Embora bidimensional e quase abstrato, o trabalho é capaz de alterar a leitura que se tem de todo o espaço e da construção onde se insere, transformando o prédio asséptico e “neutro” da galeria em um galpão de piscina aquecida.

Mais uma vez, o artista conta com o que já conhecemos, com o que sabe que podemos lembrar, com a cumplicidade de quem vê. Em troca, mais uma vez o conforto de materiais conhecidos, domésticos. E o poder, que em última instancia é nosso, de ativar esse mecanismo e deflagrar nesse espaço os outros espaços que poderia ser. E o refresco do mergulho.

Setembro de 2004.

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João Loureiro
São Paulo, 1972.
Vive e trabalha em São Paulo.

Exposições Individuais:
2003
Passagem Secreta, Centro Universitário Maria Antônia, São Paulo.
2002
João Loureiro, Centro Cultural da UFMG, Belo Horizonte.
2001
João Loureiro, Ybakatu Espaço de Arte, Curitiba.
2000
João Loureiro, Adriana Penteado Arte Contemporânea, São Paulo.
1998
João Loureiro, Programa de Exposição, Centro Cultural São Paulo.
1997
João Loureiro – Temporada de Projetos, Paço das Artes, São Paulo.

Exposições Coletivas:
2004
Ocupações, artistas: Ana Luiza Dias Batista, João Loureiro e Renata de Andrade. Curadoria: Ricardo Resende, Unidade Centro de Convenções Ribeirão Preto – SP.
2002
20 Artistas – 20 Anos, Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
Desconforto da Forma, Rumos Itaú Cultural Arte Visuais, Itaú Cultural, Campinas –SP.
Quase Desenho, Adriana Penteado Arte Contemporânea, São Paulo.
30º Salão de Arte Contemporânea de Santo André, Santo André – SP.
Rumos da Nova Arte Contemporânea Brasileira, Rumos Itaú Cultural Arte Visuais, Palácio das Artes, Belo Horizonte.
Três Tridimensionais, Adriana Penteado Arte Contemporânea, São Paulo.
2001
8º Salão de Arte da Bahia, Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador.
33º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, Casa das Artes Miguel Dutra, Piracicaba – SP.
Acervo Aberto, Adriana Penteado Arte Contemporânea, São Paulo.
Primeiro de Abril, Atelier do artista Tonico Lemos, São Paulo.
Arco das Rosas – O Marchand como Curador, Casa das Rosas, São Paulo.
2000
Cupim na Morsa, Funarte, São Paulo.
Dadá é mais que dadá, Paço das Artes, São Paulo.
1998
Projeto ABRA Coca-Cola de Arte Atual, Centro Cultural São Paulo.
Open Studio Project / Projeto Atelier Aberto, MuBE, São Paulo.
1997
XXV Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte.
Nova Arte Brasil, Centro Cultural do Ateneu de Caracas – Venezuela.
VI Bienal Nacional da Santos, Centro de Cultura Patrícia Galvão, Santos – SP.
João Loureiro e Paulo Veiga, Instituto Cultural Itaú, Penápolis – SP.
Heranças Contemporâneas, MAC Ibirapuera, São Paulo.
1995
XXVI Anual de Artes, FAAP, São Paulo.
1994
XXV Anual de Artes, FAAP, São Paulo.
1993
XXIV Anual de Artes, FAAP, São Paulo.

Prêmios:
2002
30º Salão de Arte Contemporânea de Santo André, Santo André – SP.
1995
Prêmio Bolsa de Estudos e Casa do Artista, XXVI Anual de Artes, FAAP, São Paulo.
Prêmio Casa do Artista, XXVI Anual de Artes, FAAP, São Paulo.
1994
Prêmio Bolsa de Estudos, XXV Anual de Artes, FAAP, São Paulo.
Prêmio Casa do Artista, XXV Anual de Artes, FAAP, São Paulo.


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Digitofagia:
Repensar a prática antropofágica na era dos computadores e das novas mídias através de uma antropofagia das práticas de mídia tática atuais. Digitofagia se apropria da tecnologia para criar ações + projetos em colaboração - contemplando a vanguarda, a ilegalidade e as gambiarras brasileiras - através de um festival de 11 dias, sendo os 4 primeiros dias em três locais do Rio De Janeiro e o restante em São Paulo, no Museu da Imagem e do Som.

Programação SP:

18 de outubro, segunda feira

sala multimídia e anexo - 2º andar - MIS

18h
Convocação Geral
equipamentos disponibilizados para apresentação das propostas/grupos: vídeo, dvd, projetor fixo, sistema de som

18h30
Apresentação dos projetos de cada integrante da colaboração: 10min cada
CoLaboracoes
CameloDromo
InstallFest

19h
Apresentação dos projetos de cada integrante da colaboração: 10min cada

VjBr
AntiFesta
Recicle1Politico

no web-rádio: The Future Is Not What It Used To Be, com Mika Taanila and Erkki Kurenniemi, pioneiro da arte eletrônica na finlândia, com abertura da HTTP Gallery (Londres)

19h30
Apresentação dos projetos de cada integrante da colaboração: 10min cada
DeBates, OfiCinas, VideosDigito

20h
Encaminhamentos gerais: montagem, produção, agenda

21h
Palestra: Neurottransmitter & Ricardo Zuñiga

19 de outubro, terça-feira
1º andar e sala multimídia - MIS

14h às 22h
CameloDromo e BurnCopyStation: desenvolvimento dos projetos e material, montagem

VjBr - sala multimidia

16h
Vídeos

18h
Workshops

20 de outubro, quarta-feira
1º andar e sala multimídia - MIS

14h às 22h
CameloDromo e BurnCopyStation: desenvolvimento dos projetos e material, montagem

horário em aberto Mediakombi

VjBr - sala multimidia

16h
Vídeos

18h
Workshops

21 de outubro, quinta-feira
1º andar e sala multimídia - MIS

14h às 22h
VideosDigito (sala multimidia), CameloDromo (1º andar)
AntiFesta (1º andar)
BurnCopyStation (2º andar)

horário em aberto Mediakombi

Roda Nômade:
16h
GT de Comunicação do Fórum Social Mundial

18h
A arte da colaboração

20h
A batalha pelo controle da cultura - Palestrante: Felix Stalder

22 de outubro, sexta-feira

1º andar e sala multimídia - MIS

14h às 22h
CameloDromo
Antifesta (1º andar)
BurnCopyStation (2º andar)

Roda Nômade - saiba mais em DeBates:
16h
Para quê serve essa tal de mídia tática?

17h
Mídias Invisíveis

19h
Reciclando Tudo - A cultura do remix

VjBR:
14h
fala!

19h
AntiFesta

22h
interferências

23 de outubro, sábado

sala Hércoles Florence, 1º andar e sala multimídia - MIS

14h às 20h
InstallFest

14h às 22h
CameloDromo
Antifesta (1º andar)
BurnCopyStation (2º andar)

Roda Nômade
16h
Táticas Wi-fi - Pensando hot spots inclusivos

17h
Criatividade Linux - Comando: Invadir!

19h
Netgrrlls! O ciberfeminismo no Brasil

VjBr:
14h
palestras

18h
AntiFesta

18h às 1h
[a]tensão sistema sonoro Dub'n'jazz Vivo

24 de outubro, domingo

sala Hércoles Florence, 1º andar e sala multimídia - MIS

14h às 20h
InstallFest

14h às 22h
BurnCopyStation (2º andar)

horário em aberto Mediakombi

Roda Nômade:
16h
Além da academia - Produção e disseminação de conhecimento autônomo

17h
Maquinários da Imaginação: máquinas e gadgets da ficção científica brasileira

19h
A propriedade intelectual: piratas e tubarões na era da imaterialidade

VjBr:
14h
palestras

18h
AntiFesta
18h às 1h
Dubversão Sistema de Som encontra Projeto Nave


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Projeto História da Arte Brasileira no Acervo da Pinacoteca do Estado: Singularidades da abstração geométrica no Brasil

O ciclo de palestras Singularidades da abstração geométrica no Brasil pretende revisitar obras importantes para a compreensão dos desenvolvimentos do abstracionismo geométrico no Brasil. Busca-se, por meio da análise de trabalhos de oito artistas, apontar para a diversidade de poéticas que em geral são reunidas e homogeneizadas sob a rubrica “abstração geométrica”. O foco é dirigido, sobretudo, para desenhos, esculturas, fotografias e pinturas produzidas na década de 50 e início dos anos 60, todas pertencentes ao acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

A entrada é gratuita e não há inscrição prévia. Em virtude da limitação de lugares, serão distribuídas senhas para o ingresso no dia de cada palestra, a partir das 15h30.

Será concedido certificado de participação no ciclo mediante a freqüência de, no mínimo, 75% das palestras, comprovada em lista de presença.

Coordenação e produção: Taisa Helena Palhares/ Setor Educativo da Pinacoteca do Estado de São Paulo

Programação:
14 de agosto
Maria Leontina por Paulo Sérgio Duarte
Os episódios V, 1959/1960 (óleo s/ tela, 73,5 X 92,5 cm).

28 de agosto
Geraldo de Barros por Helouise Costa
Fotoforma, circa 1949 (fotografia P&B sobre aglomerado, 49,4 X 48,4 cm).

11 de setembro
Luiz Sacilotto por Luiz Renato Martins
Vibração ondular, 1953 (esmalte s/ aglomerado, 42,5 X 50,5 cm).

25 de setembro
Alfredo Volpi por Paulo Venâncio
Composição 1976, 1976 (têmpera s/ tela, 67,5 X 135,5 cm)

16 de outubro
Waldemar Cordeiro por Cauê Alves
Idéia visível, 1957 (têmpera s/ aglomerado, 100 X 100 cm).

30 de outubro
Hércules Barsotti por Margarida Sant’Anna
Desenho I, 1957/1958 (guache s/ papel, 68,8 X 68,8 cm)

6 de novembro
Hélio Oiticica por Roberto Conduru
Metaesquema, circa 1957 (guache s/ cartão, 56 X 68 cm)

27 de novembro
Lygia Clark por Ivo Mesquita
Bicho caranguejo duplo, 1961 (alumínio, 53 X 59 X 53 cm)


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Como mandar o seu material para a pré-seleção do Canal Contemporâneo:

1 - Envie sua divulgação para canal@canalcontemporaneo.art.br;
2 - Com 15 dias de antecedência, mande as informações básicas;
3 - No assunto coloque a data, nome do artista e local;
4 - No corpo do emeio coloque as informações de serviço completas: data, nome do evento, nome do artista, local, endereço, telefones, horários e conexões;
5 - Inclua textos de imprensa, currículo e crítico em arquivos anexos;
6 - 2 a 3 imagens em jpg, em RGB, 200 dpis, com 500 pixels no menor lado;
7 – Caso você ainda não tenha as imagens e os textos, mande-nos uma previsão de envio.

ATENÇÃO GALERIAS E INSTITUIÇÕES
Quando houver trabalho e informação excessivos, daremos preferência ao material enviado pelas galerias e instituições assinantes . Para ter certeza que o seu material aceito pelo Canal Contemporâneo será publicado, faça uma assinatura semestral: www.canalcontemporaneo.art.br/assineocanal.

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