Canal Contemporâneo | E-nforme | Grande Orlândia em São Cristóvão ANO 3 N. 40 / 04 de abril de 2003

Grande Orlândia
Artistas abaixo da Linha Vermelha
Adriana Guanaes, Adriana Maciel, Adriana Tabalipa, Afonso Tostes, Aimberê César, Alex Hamburger, Alexandre Dacosta, Alexandre Vogler, Amália Giacomini, Ana Gastelois, Ana Lúcia Milhomens, Ana Tereza Jardim, Analu Cunha, Arjan, Bel Barcelos, Bernardo Damasceno, Bia Pimenta, Brígida Baltar, Camila Magalhães, Camila Rocha, Carla Guagliardi, Cida Mársico, Cildo Meireles, Cristina Pape, Cristina Salgado, Daisy Xavier, Daniel Feingold, Daniel Lopez, Daniela Mattos, Denise Cathilina, Diego Coelho, DJ Amarelo, Edmilson Nunes, Edson Barrus, Eduardo Coimbra, Efrain Almeida, Eliane de Oliveira, Eliane Duarte, Elisa de Magalhães, Enrica Bernardelli, Ernesto Neto, Fábio Carvalho, Felipe Lacerda, Fernanda Junqueira, Fernando Cocchiaralle, Fernando Gerheim, Franz Manata, Franz Weissmann, Glória Ferreira, Grupo Hapax, Guga Ferraz, Guilherme Zarvos, Gustavo Prado, Jerôme Saint-Loubert Bié, Jian-Xing Too, Joana Csekö, João Atanásio, João Modé, José Damasceno, Júlia Csekö, Kenny Neoob, Laura Lima, Lia do Rio, Lina Kim, Luis Andrade, Luiz Carlos Monken, Luiz Ernesto, Luiza Interlenghi, Malu Fattorelli, Márcia X, Márcio Ramalho, Marcos Cardoso, Marcus André, Maria do Carmo Secco, Marieta Dantas, Marssares, Martha Nicklaus, Miguel Pachá, Neno Del Castillo, Otávio Avancini, Patricia Canetti, Paula Gaétan, Paulo Climachauska, Paulo Sérgio Duarte, Paulo Vivacqua, Rachel Korman, Regina de Paula, Ricardo Basbaum, Ricardo Ventura, Rodrigo Cardoso, Roosevelt Pinheiro, Rubem Grilo, Saulo Laudario, Sérgio Bessa, Simone Michelin, Sônia Andrade, Sônia Salcedo, Suely Farhi, Tatiana Grinberg, Thiago Rocha Pitta, Thomas Florschuetz, Tiago Rivaldo, Tunga, Valéria Costa Pinto, Vicente de Mello, Walter Guerra, Wilton Montenegro, Xico Chaves, Ynaiê Dawson, Zalinda Cartaxo

5 de abril, sábado, 16h

Rua Bela 148 esquina com General Bruce 230
São Cristóvão Rio de Janeiro
http://www.grandeorlandia.kit.net
Todos os dias, das 13h às 18h.
Exposição até 18 de abril de 2003.
Encerramento no dia 19 de abril, das 16h até o último visitante.
Coordenação: Ricardo Ventura, Márcia X e Elisa de Magalhães.
Apoio: ATLANTIS Transportadora, manitó Comunicação Visual, Canal Contemporâneo.
Imagens deste convite: Walter Guerra e Rachel Korman.

Um grupo de 110 artistas e críticos ocupa um conjunto de sobrados e lojas em São Cristovão, na terceira edição do Projeto Orlândia: Grande Orlândia - Artistas Abaixo da Linha Vermelha.

Em 2001, no projeto Orlândia, cerca de 50 artistas ocuparam uma casa em obras na Rua Jornalista Orlando Dantas, zona sul do Rio. Foi o nome da rua que inspirou o título do projeto. No segundo semestre do mesmo ano, outra edição de Orlândia, intitulada Nova Orlândia, ocupou a mesma casa da zona sul, ainda no final da reforma. Em Grande Orlândia a proposta é ocupar um imóvel fora da zona sul.

As Orlândias nasceram como uma alternativa de exposição independente, fora dos padrões e do circuito institucional. Artistas de várias gerações foram convidados a ocupar os espaços da casa de Botafogo, impregnados da história da casa e dos materiais existentes na obra de reforma, que não parou durante as exposições. As duas primeiras edições criaram a idéia de um território livre, onde as regras e os critérios foram suspensos, aberto às experimentações com trabalhos que jamais seriam aceitos em instituições convencionais. Orlândia e Nova Orlândia foram escolhidas como uma das melhores exposições do ano de 2001, pelo crítico de arte do Jornal do Brasil na época, Luiz Camillo Osório.

Grande Orlândia dá continuidade a este projeto, desta vez em outro imóvel, um conjunto de lojas e sobrados centenários na zona norte, fora do circuito de galerias e centros culturais da cidade; na esquina da Rua Bela com General Bruce, em São Cristóvão.

Orlândia reúne artistas consagrados aos ainda novos, em sua primeira exposição. Mais de 100 nomes que apresentarão perfomances, poesias, fotografias, vídeos, música, pintura, escultura, desenho, trabalhos concebidos especialmente para a exposição e propostas de intervenção urbana. Como nas edições anteriores, Grande Orlândia não tem patrocínio, projeto de montagem e iluminação, etiquetas e coquetel. Na noite de abertura, ambulantes da Feira de São Cristóvão estarão com suas barracas nas calçadas de Grande Orlândia. O convite e o catálogo são virtuais, http://www.grandeorlandia.kit.net.

São Cristóvão atualmente é um bairro industrial decadente onde de sábado para domingo acontece a tradicional feira dos nordestinos. Já foi residência da família imperial, onde hoje é o Museu Nacional, o Jardim Zoológico e a Quinta da Boa Vista. Foi lá que o Imperador mandou construir o Observatório Nacional.

A Linha Vermelha é uma obra urbanística grosseira, seus pilares estão cravados na Rua Bela e de algumas janelas do sobrado têm-se a sensação de se poder tocar as pistas com a mão, ela é a grande musa dessa exposição.

O projeto Orlândia é um evento organizado por artistas, desde a primeira edição apresenta-se como uma alternativa à falta de bons projetos e de investimentos dos governos e das instituições para incentivar a produção de artes plásticas.

COMO CHEGAR

De carro:
Chegando pela Linha Vermelha ao Campo de São Cristóvão, entrar a 3a rua à direita, Rua Esberard, depois pegar a 1a a direita, que já é a Rua General Bruce, quando cruzar a Linha Vermelha, Rua Bela, você estará em Grande Orlândia. Se vier pela Av. Brasil, entrar diretamente na Rua Bela.

De ônibus:
472 – Leme / Triagem, chega à Rua Bela; 473 – Leme / São Januário; 474 – Jacaré / Jd de Alah; 209 – Praça XV / Caju; 277 – Madureira / Praça XV (via São Cristóvão), chegam ao Campo de São Cristóvão. Do Campo de São Cristóvão, você está a um quarteirão de Grande Orlândia!

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