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DF/RJ/SP Mesa redonda no Anual da FAAP / Lançamento da Revista Arte&Ensaios no Odeon BR ANO 2 N. 255 / 21 de dezembro de 2002
SINTONIZE O CANAL CONTEMPORÂNEO
http://www.canalcontemporaneo.art.br
NESTA EDIÇÃO:
Fragmentos a seu Ímã
no ECCO, Brasília
Nazareno
no Projeto DROMO, Rio de Janeiro
Ricardo Basbaum&Daniela Mattos no Rés do Chão, Rio
de Janeiro
Restaurações Opportunity no MAM, Rio de Janeiro
Mostra de desenhos na HAP, Rio de Janeiro
Lançamento da Revista Arte&Ensaios no Odeon BR,
Rio de Janeiro
Mesa redonda no Anual da FAAP, São Paulo
Obras
Primas do MAB
Fragmentos a seu Ímã
Amélia Toledo, Amílcar
de Castro, Ana Maria Tavares, Ana Miguel, Angelo Venosa, Anna Bela
Geiger, Antonio Dias, Arthur Omar, Artur Luiz Piza, Athos Bulcão,
Barrão, Beatriz Milhazes, Bené Fonteles, Carmela Gross, Cildo Meireles,
Courtney Smith, Elder
Rocha Lima Filho, Elyeser Szturm, Emmanuel Nassar, Enrica Bernardelli,
Ernesto
Neto, Fayga Ostrower, Felix Bressan, Galeno, Iberê Camargo, Ivens
Machado,
José Leonilson, José Resende, José Rufino, Laura Vinci, Leda Catunda,
Lygia
Pape, Mario Cravo Neto, Marta Penner, Mauricio Ruiz, Miguel Rio Branco,
Nazareno, Nelson Felix, Nelson Leirner, Nuno Ramos, Odires Mlazsho,
Ralph Gehre, Regina de Paula, Regina Silveira, Ricardo Basbaum, Rodrigo
Andrade, Rosângela Rennó, Rubem Grilo, Rubem Valentim, Sérgio
Rogmanolo, Tunga, Waltercio Caldas
Curadoria de Adolfo Montejo Navas
21 de dezembro, sábado, às
11h
Espaço Cultural Contemporâneo
Venâncio – ECCO
SCS, Ed. Venâncio 2000 Bloco
C 60 2° subsolo
Segunda a sábado, de 10h às
19h.
Exposição até 1° de fevereiro
de 2003.
Realização: Espaço Cultural
Contemporâneo Venâncio – ECCO
Produção: ARTE 21 –
Escritório de Arte e Projetos Culturais
Apoio: MinC, GDF, Secretaria
de Cultura do DF, Grupo Venâncio e Instituto Takano
A
EXPOSIÇÃO
A mostra “FRAGMENTOS
A SEU IMÃ – Obras Primas do MAB” apresenta uma seleção de obras de 51
(cinquenta e um) artistas brasileiros, produzidas a partir dos anos 80.
A curadoria é do
crítico de arte e poeta espanhol Adolfo Montejo Navas, também editor da
revista
Lápiz, principal publicação mensal especializada em arte contemporânea
na
Espanha.
A mostra marca os
dois anos de criação do Espaço Cultural Contemporâneo Venâncio – ECCO e
é uma
homenagem prestada pelo espaço ao principal acervo contemporâneo de
Brasília
que é, o do Museu de Arte de Brasília – MAB. Este acervo encontra-se
espalhado
entre a reserva técnica e as salas de exposição do MAB, nunca tendo
sido
exibido conjuntamente do modo em que será agora.
A mostra se justifica
para valorizar e homenagear o trabalho realizado na própria cidade de
reunir, em poucos anos, obras significativas dos principais artistas
brasileiros
sobretudo a partir dos anos 80.
O título “FRAGMENTOS
A SEU ÍMÔ, é uma citação do poeta Lezama Lima, combinando com a
natureza
da coleção –dispersa e eclética–, e com o espírito da iniciativa que se
pretende com a exposição, qual seja, fortalecer a reunião de um acervo
que
se quer revalorizar.
O período dos anos 80
até agora deve-se ao período de criação do próprio Museu, e a riqueza e
vitalidade da representação deste tempo artístico, além da aproximação
do Museu aos
tempos de hoje.
O LIVRO
Acompanhando a
exposição será lançado catálogo, com aproximadamente 60 páginas, em 4
cores e texto bilingüe (português / inglês), assinado pelo curador
Adolfo Montejo Narvas. Será a mais representativa publicação já
realizada com obras do Museu de
Arte de Brasília - MAB.
PROGRAMA EDUCACIONAL
Será desenvolvido um
Programa Educacional, para estimular a compreensão e o espírito crítico
dos visitantes, sobretudo de alunos de todos os níveis de escolaridade.
Haverá visitas
guiadas por monitores e oficina educacional tendo como proposta
trabalhar técnicas afins ao tema da exposição.
Ao final da mostra,
haverá concurso para selecionar os melhores trabalhos realizados na
oficina educacional, cujos autores serão premiados e terão os trabalhos
expostos na Galeria da Oficina educacional ECCO.
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Nazareno
13 a 29 de dezembro de
2002
Projeto DROMO
Rua Joaquim Murtinho 71/201
Santa Teresa - Rio de Janeiro
Sábados e domingos do mês de
dezembro, com horário de visitas a marcar pelo telefone 9169-7151 ou
9795-2508.
Memória
presente
Treasure Hiding, obra
que faz parte desta exposição e lhe dá titulo, aponta claramente as
questões que permeiam a produção de Nazareno: a escala diminuta e o
apuro técnico
e formal recorrente das técnicas ditas artesanais como meio de
constituição de uma poética que trata, fundamentalmente, de
subjetivismos.
A escala utilizada,
dissonante da humana, imprime, simultaneamente, um sentido de intimismo
e de impossibilidade. Intimismo na relação sujeito/obra, em que o
primeiro, agigantado, não se
vê submetido à segunda. Impossibilidade, temporal, na referencia ao
universo infantil de resgate improvável. Os seus pianos-brinquedo
oferecem-nos a
experiência da reflexão de uma temporalidade linear, progressiva, que
nos
restringe quanto à possibilidade da ‘experiência original’, visto que
não
volta atrás. Se não conseguimos resgatar o ‘tempo original’ ao menos
passamos
por uma experiência atual, presente, ‘contaminada’, no entanto, pelos
resíduos
que a memória mantém.
O cuidado na execução
das suas peças as distanciam daquelas fabricadas em grande escala pela
indústria, em que fica evidente a sua existência única e original. São
objetos que
parecem brinquedos sem o ser (pianos sem teclados que não se abrem).
Estes
pequenos objetos, que requerem do artista mão de obra especializada,
retém,
pela manufatura, subjetividade marcada. Memória do trabalho do artesão
somada
à sofisticação poética e formal tratada pelo artista.
Através da prática
destes dois princípios - a pequena escala e o rigor formal -, Nazareno
exerce uma poética de afirmação do sujeito. Os títulos de seus
trabalhos, muitas vezes em tom sarcástico (tal qual sua obra),
esclarecem quanto ao sentido dos
mesmos: a reflexão do ser sujeito, do estar-no-mundo, a partir de temas
insólitos configurados também de forma insólita (uma gangorra ou um par
de muletas, ambos de prata). O imediatismo das suas formas somado ao
‘esclarecimento’ dos seus respectivos títulos não garantem uma
assimilação fácil nem tão
rápida. Seus trabalhos oferecem uma reflexão complexa e não conclusiva,
visto que trabalha-se, aqui, com múltiplos fragmentos de memória,
experiências
diversas. Não se tratam de ready-mades, ou seja, de objetos destituídos
do seu valor original. Existe, ao contrário, a ênfase no seu valor
conteudístico
como meio, instrumento, de construção de uma poética subjetiva que se
utiliza
do seu sentido original para construção de outro. Tal procedimento nada
tem
à ver com ‘atualizações’, visto que o que se faz é a construção de
novos
valores, novos padrões, agora, fundamentados pela poética do artista.
Objetos retirados do
cotidiano ou do passado (universo infantil) são tratados por Nazareno
com
o apuro, muitas vezes, do joalheiro, quando se convertem em metáforas
subjetivas
fundamentadas por uma temporalidade que mantém a integridade do vivido
e
da experiência do presente, pela ressonância de ambas.
Zalinda Cartaxo
Rio de Janeiro,
dezembro de 2002
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agentedupla://résdochão
Ricardo Basbaum&Daniela Mattos
21 de dezembro, sábado, 18h
Espaço Experimental Rés do Chão
Rua do Lavradio 106/302, Centro
Rio de Janeiro 21- 2531-8973
www.resdochao.hpg.com.br
a partir de 20 de
dezembro de 2002
MAM
Av. Infante Dom Henrique 85, Parque do
Flamengo
Rio de Janeiro 21 2240-4944
Terça a sexta, das 12h às 18h; sábados,
domingos e feriados, das 12h às 19h.
Exposição até o fim de janeiro de 2003.
Patrocínio: Banco Opportunity
Um
dos aspectos mais interessantes e fundamentais do trabalho de uma
instituição como o MAM é o trabalho de recuperação de obras de arte do
acervo do museu. Restaurações Opportunity é uma mostra dedicada
exclusivamente à louvação deste trabalho, realizado pela equipe de
museologia do MAM, através do patrocínio do Banco Opportunity.
Desde 2000, o Banco
Opportunity é um parceiro constante do MAM na restauração de obras do
acervo do museu. Durante este período foram restauradas mais de 70
obras, entre pinturas
e desenhos. A equipe de museologia do MAM segue critérios rígidos para
a
escolha das obras de arte a serem restauradas: leva-se sempre em conta
o
estado físico da obra, os riscos de deterioração e a importância
estética.
A partir de 20 de
dezembro, a mostra Restaurações Opportunity vai apresentar ao público
as últimas 21 obras restauradas com financiamento do banco brasileiro.
Entre elas destacam-se um pequeno desenho a lápis de cor sobre papel de
Pablo Picasso (sem data), uma serigrafia de Pierre Soulages,
xilogravuras de Livio Abramo (1948),
Roberto Magalhães (O Passeio de Satanás, 1965) e Fayga Ostrower; 16
cartões
da série Cadernos de Estudo de Ivan Serpa, de 1952, além de dois
retratos
assinados por Cândido Portinari, de Henrique e Theresa Pongetti, ambos
de
1931.
1ª Mostra de Desenhos
Alex Ceverny, Alberto Coelho, Carlos Zilio, Conceição Rodrigues,
Cristiana Miranda, Claudia Jaguaribe, Gabriela Machado, Manoel
Fernandes,
Marcos Coelho Benjamim, Tiago Moraes
2 de Janeiro de 2002 a 8 de Fevereiro de 2003
H.A.P. Galeria
Rua Abreu Fialho 11, Jardim Botânico
Rio de Janeiro RJ 21 3874-2830
Segunda a sexta, de 11h às 19h; sábados,
de 13h às 19h.
Revista Arte & Ensaios
21 de dezembro, sábado, das 16 às 20h
Cinema Odéon BR - no foyer
Praça Floriano 7
Cinelândia Rio de Janeiro
Realização: Programa de
Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFRJ, Cine
Odeon BR e editora Folha Seca.
Editada
por Glória Ferreira e Paulo Venancio Filho, Arte & Ensaios, em sua
9° edição, tem sua capa realizada por Antonio Dias.
Publica, entre
outros, textos de Paulo Sergio Duarte, Ricardo Basbaum, Sheila Cabo,
Sylvie Mokhtari, Mel Bochner.
Publica igualmente
textos inéditos no Brasil, do crítico norte-americano Michael Fried, do
historiador da arte alemão Hans Belting, da historiadora francesa
Marcella Lista e do sociólogo Howard Becker.
Um dossiê em
homenagem a Lucio Costa conta com desenho inédito de Cassio Loredano e
depoimento
de Paulo Mendes da Rocha.
XXXIV Anual de Arte da FAAP
Mesa-redonda com a Comissão
julgadora da Anual de Arte: Aracy Amaral, Lisette Lagnado, Marcos
Moraes
e Rubens Mano
21 de dezembro, sábado, às
14h
Lançamento do catálogo da
XXXIV Anual de Arte da FAAP
Artista convidada: Mônica
Nador
MAB – Museu de Arte
Brasileira da FAAP
Rua Alagoas 903
São Paulo 11 3662-7000
www.faap.br
Terça a Sexta, das 10h às
21h; sábados e domingos, das 13h às 18h.
Exposição até 21 de dezembro
de 2002.
PREMIAÇÃO
Bolsa de 90%
Anaísa Franco, Andréa
A R Chacra, Giulianno Montijo
Bolsa de 75%
Eliane Testone,
Maristela Cabello
Bolsa de
60%
Carlos Henrique Habe,
Rodrigo O de L. e Silva (Azeite de Leos)
SELECIONADOS
Aline Van
Langendonck, Ana Lygia Ferreira Benetti, Anaísa Franco Nascimento,
Andersen Pinheiro,
Andréa Arantes Rocco Chacra, Andréa Mariko Cassolari, Angélica Grieco,
Ariane
Scura, Beatriz Falleiros R. Carvalho, Audrey Cristina Prendergast,
Breno
Tamura, Bruno Ginde Mazzilli, Camila Watzko Rubini, Carlos Henrique
Habe,
Carolina Magri, Ciça Seron, Chiara Banfi, Daniela Kwast, Daniela R. B.
Calandra,
Eliane Testone, Erich Batista, Ernesto Köhler, Felipe Cama, Fernanda
Bianco
de M. Figueiredo, Fernanda Assumpção, Giuliano Montijo, Julia Houana
Daher,
João Nitsche, Joana Katherine Cooper, Juliana Abud Villela de Andrade,
Juliana Cruz Miranda de Souza, Karen Prado, Laerte Ramos, Leonor
Fridman, Louise
Lobo, Lia Chaia, Marcos Brias, Mariana Balliego, Mariana Ferreira
Whately,
Marina Soares Buendia, Maristela Cabello, Olívia Padula, Pedro Leão,
Rita
de Cassia Meireles, Rodrigo Otávio de Leos.
Meu especial
agradecimento a vocês, assinantes, pela sua participação, confiança e
entusiamo, tão fundamentais nesta nossa trajetória singular, resultando
neste segundo ano de vida, firme
e otimista, para o Canal Contemporâneo.
Muito amor, saúde e paz em 2003!
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