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ANO 11 - N. 21 / 31 DE MARÇO DE 2011

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AGENDA DE EVENTOS
Rafael Campos Rocha no MAMAM no Pátio, Recife
Projeção e conversa com Alexandre Veras no Ateliê 397, São Paulo
ÚLTIMOS DIAS  Paulo Meira no Santander Cultural, Recife
CIRCUITO
Newman Schutze na Sala Recife, Recife
Teresa Salgado no Centro Cultural Cândido Mendes, Rio de Janeiro
CURSOS E SEMINÁRIOS
Arte eletrônica com Leo Nuñez no MIS, São Paulo
As artes midiáticas. O cinema e o vídeo “expandidos” com Hernán Marina no MIS, São Paulo
Dynamic Encounters - Berlim-Veneza 2011
SALÕES E PRÊMIOS
Projeto Fora do Eixo - Selecionados
Lançamento do PIPA - Prêmio Investidor Profissional de Arte 2011
QUEBRA DE PADRÃO  Reativação do Índice Canal Contemporâneo para a edição do Prêmio PIPA 2011
COMO ATIÇAR A BRASA
Exposição em São Paulo apresenta obra de 15 artistas do Ceará, Estadão.com.br
Curador da Bienal anuncia projetos para 2012 por Fabio Cypriano, Folha de S. Paulo
Paulo Pasta e a moradia da cor por Camila Molina, O Estado de S. Paulo
Possibilidades acústicas por André Valença, Diario de Pernambuco
CANAL INFOS&LINQUES

Rafael Campos Rocha no MAMAM no Pátio
Rafael Campos Rocha

Rafael Campos Rocha
Deus, Messi, almoço interminável (não necessariamente nessa ordem)

1 de abril, sexta-feira, 18h

MAMAM no Pátio
Pátio de São Pedro Casa 17, Pátio de São Pedro, São José, Recife - PE
81-3232-2844/2857 ou patio@mamam.art.br
www.mamam.art.br
Terça a sexta, 9-19h; sábado, 9-15h
Exposição até 20 de maio de 2011

Leia o resumo na agenda
english

Enviado por Cristiane Mabel Medeiros mabel@mamam.art.br
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Projeção e conversa
Alexandre Veras
Trilogia da Deriva

2 de abril, sábado, 20h

Ateliê 397
Rua Wisard 397, Vila Madalena, São Paulo - SP
11-3034-2132 ou 397atelie@gmail.com
www.atelie397.com
Terça a sábado, 14-18h

Enviado por Ateliê397 397atelie@gmail.com
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CIRCUITO
Paulo Meira
O Marco Amador: Sessão a Perder de Vista

Curadoria de Fernando Cocchiarale

24 de fevereiro a 3 de abril de 2011

Santander Cultural
Av. Rio Branco 23, 3º andar Bairro Recife, Recife - PE
81-3224-1110
www.santandercultural.com.br
Terça a sexta, 10-19h; sábado, domingo e feriado, 11-19h


Leia o texto de Fernando Cocchiarale

Leia o resumo na agenda
english

Enviado por Daniela Alves producao@imagoarte.com.br
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CIRCUITO
Newman Schutze
Desenhos de água

23 de março a 20 de abril de 2011

Sala Recife
Rua Agenor Lopes 100, Boa Viagem, Recife - PE
81-3465-8165 ou salarecife@gmail.com
www.salarecife.com.br
Segunda a sexta, 14-18h

Leia o texto de Marco Gioia

Leia o depoimento de Newman Schutze

Leia o resumo na agenda
english

Enviado por Gil Vicente gilvicenterecife@gmail.com
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CIRCUITO
Teresa Salgado
Memória Presente

Curadoria de Paulo Sérgio Duarte

22 de março a 20 de abril de 2011

Galeria do Centro Cultural Cândido Mendes
Rua Joana Angélica 63, Ipanema, Rio de Janeiro - RJ
21-2523-4141 ou arteipanema@candidomendes.edu.br
www.ucam.edu.br
Segunda a sexta, 14-20h; sábado,16-20h

Leia o texto de Fernanda Terra

Leia o resumo na agenda
english

Enviado por Elena Guimarães elena.guimaraes@gmail.com
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CURSOS E SEMINÁRIOS
Arte eletrônica

Ministrante: Leo Nuñez

A arte eletrônica propõe aos artistas desafios técnicos que englobam a informática, a mecânica e a eletrônica. Esse workshop propõe iniciar uma discussão da arte tecnológica e os caminhos percorridos pelas distintas técnicas de programação, linguagens, softwares (eyesweb, processing), assim como uma introdução à eletrônica básica (pic, arduino) para o desenvolvimento de obras tecnológicas.

12 a 15 de abril, terça a sexta, 14-19h

Público alvo: Interessados em arte e programação de obras tecnológicas e interativas acima de 16 anos (preferencialmente, com experiência em programação ou desenho)
Vagas: 12
Seleção: Disponibilidade de vagas

Leia a informação completa e publique seu comentário no blog Cursos e Seminários

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CURSOS E SEMINÁRIOS
As artes midiáticas. O cinema e o vídeo “expandidos”

Ministrante: Hernán Marina

A oficina propõe analisar as mudanças ocorridas na produção artística audiovisual nos últimos quarenta anos, tendo como ponto de partida o conceito de “cinema expandido”, cunhado por Gene Younblood nos anos 1970. Esse conceito analisava a produção audiovisual, que saía do espaço convencional da sala de cinema e, anos depois, geraria cruzamentos interessantes com outros campos, como: a performance, o gênero documental, a televisão e o cinema.

27 a 28 de abril, quinta a sábado , 14-19h

Leia a informação completa e publique seu comentário no blog Cursos e Seminários

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CURSOS E SEMINÁRIOS
Dynamic Encounters - Berlim-Veneza 2011

Professores / Equipe De Apoio: Charles Watson, Frederico Carvalho, Jailton Moreira, Pedro França, Solange Hoppen

Em 2011, o DYNAMIC ENCOUNTERS completa 19 anos e realizará uma programação em Berlim e Veneza. Serão 5 dias de trabalho em Berlim com palestras e discussões sobre arte nos principais museus, galerias de arte, ateliês de artistas com ênfase em arte contemporânea. Nos 4 dias de trabalho em Veneza, visitaremos a Bienal além de outros eventos relacionados. A Bienal de Veneza chega a sua 54ª edição com o título de ILLUMInations. A curadoria é de Bice Curiger, que pretende buscar na produção contemporânea a questão da luz como forma de expressão, tendo como ponto de partida o legado do pintor italiano Tintoretto.

4 a 6 de junho de 2011

Leia a informação completa e publique seu comentário no blog Cursos e Seminários

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SALÕES E PRÊMIOS
Projeto Fora do Eixo

Resolução final do conselho curatorial do Projeto Fora do Eixo Vol.3 (Semana Fora do Eixo e do Salão/Residência Centro-Oeste):

Tornamos público, para os devidos fins que, Krishna Passos (Artista, Pesquisador e Produtor - Brasília/DF), Maycira Leão (Artista e Pesquisadora - Aracaju/SE), Márcio Almeida (Artista, Gerente de Artes Visuais da Prefeitura do Recife e Coordenador do SPA das Artes - Recife/PE) Milton Marques (Artista e Professor de arte – Gama/DF) e Paulo Veiga (Artista, Pesquisador e Prof. Da FAV - Goiânia/GO), reuniram-se em Brasília, nos dias 19, 20 e 21 deste mês, compondo o conselho curatorial do Projeto Fora do Eixo Vol.3 assumindo assim o compromisso de avaliar 258 propostas individuais e coletivas, dos mais variados estados do Brasil a compor a Semana Fora do Eixo e o Salão/Residência Centro-Oeste.

SELECIONADOS

Salão/Residência Centro-Oeste (Residência em Brasília de 15/04 a 1/05)

- Antônio Ataíde Cunha (DF) – “Do ter sido ao Tecer”
- Bárbara Lopes (GO) – “Cartografia coletiva: traços.impressões.afetos”
- Camila Soato (DF) – “Memórias Engavetadas”
- Fernando Aquino (DF) – “Minas Padrão”
- Hortência Moreira (GO)- “Galpões Portáteis”
- Nina Coimbra (DF) – “O ser em um traço se redimensiona”
- Paul Setúbal (GO) – “Sonhos Utópicos”
- Thiago Lemos (GO) – “VídeoRetratos”

Semana Fora do Eixo (25/04 a 1/05)

Propostas Individuais do Distrito Federal

- Aline Ogliari – “Vida Acolchoada”
- Fernando Couto de Almeida – “Relógios de Sol”
- Larissa Ferreira – “Tática Ocupacional: meu corpo, minha terra”
- Lis Marina de Oliveira – “Pés de Chinelo e Espelhos Insólitos”
- Tiago Botelho – “sem título”

Propostas Individuais dos demais estados Brasileiros

- Alexandre Souza (SE) – “Microesculturas”
- Daggi Dorneles (RS) – “O passar em branco – pele sobre cimento em cerrado”
- Felipe Ribeiro (SP) – “Sociofonias#22 (transtornos)”
- Gina Dinucci (SP) – “Verdades e Ficções sobre um corpo incoletivo”
- Jaime Lauriano (SP) – “A Casa”
- Jimson Vilela (RJ) – “Entre-nomes”
- Lamounier Lucas (BH) – ”Blessed – Dieu Salut le Bon Goût“
- Lia Letícia (PE) – “Flux”
- Mariana Katona Leal (RJ) – “Marcas Urbanas”
- Rodrigo Rosa (ES) – “Ancoragem”
- Santiago Cão (Argentina) – “El sueno de la casa própria (o el miedo a perder el sueño)”
- Shima (SP) – “Marco Zero”
- Thaise Nardim (TO) – “Mel-o-drama adictos”

Propostas de Grupos do Distrito Federal

- Andaime Cia de Teatro – “SQF”
- Entreaberto – “Conforto confronto”
- Mesa de Luz – “Fora do Eixo – Remix”
- Victor Valentim, Jackson Marinho e Anibal Alexandre – “Àtimus”
- W3♣ e Coletivo de Artistas – “Revolta Guerrilheira Candanga Ato I”

Propostas de grupos dos demais estados Brasileiros

- Acidum (CE) – “CicloCor”
- Aparecidos Políticos (CE) – “Interlevisão Urbana”
- Bicho de pé (PE) – “Tudo³”
- Poro (MG) – “Perca tempo”
- SEU - Semana Experimental Urbana (RS) – “Colaboração SEU”

Oficinas

- BSBGIRLS (DF) – “Oficina de Dançar Urbana”
- Clara Rocha (MG) – “Oficina de Arte Contemporânea: percepção, deslocamento e experimentação”

Leia a informação completa e publique seu comentário no blog Salões e Prêmios

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SALÕES E PRÊMIOS
Lançamento do PIPA - Prêmio Investidor Profissional de Arte 2011

Vencedor do PIPA – escolhido pelo Júri de Premiação = R$100 mil (sendo parte deste valor destinado a financiar uma residência artística internacional)

Vencedor do Voto Popular: R$20 mil

Vencedor do PIPA Online: R$10 mil

À nova edição do Prêmio Pipa, parceria entre a Investidor Profissional Gestão de Recursos e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-Rio), foram incorporadas algumas sugestões recebidas, alterando o prêmio para melhor: os 4 finalistas receberão desta vez R$10 mil (dez mil Reais) antes da exposição, para que possam ser utilizados como verba de produção (este montante será descontado dos prêmios que vierem a ser recebidos).

A participação na disputa aos diversos prêmios - Popular, Online e PIPA (Do júri) - se dará novamente por indicação de um comitê de especialistas, que deverão indicar "um artista com trajetória recente, que já tenha se destacado no circuito. Os membros do Comitê de Indicação devem ter como parâmetro o valor do prêmio e a relevância da residência no exterior para melhor desenvolvimento e crescimento do artista".

Leia a apresentação e o regulamento e publique seu comentário no blog Salões e Prêmios

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QUEBRA DE PADRÃO
Reativação do Índice Canal Contemporâneo para a edição do Prêmio PIPA 2011

Para a edição de 2011 do PIPA, não haverá tempo hábil para uma nova convocação e pesquisa. Portanto, estamos divulgando os sete e-nformes especiais, que foram enviados para o Comitê de Indicação 2010 e estão agora publicados no blog Quebra de padrão. Os links para estas postagens foram também enviados para o Comitê de Indicação do Pipa 2011.

Esta ação independente do Canal Contemporâneo visa colocar a nossa memória coletiva a serviço do conhecimento do circuito de arte contemporânea brasileira, ampliando a visibilidade da arte contemporânea, que é também um dos objetivos do Prêmio Pipa, e pretende estimular o uso de nosso banco de dados por parte de nossa comunidade, acostumada habitualmente a ver o Canal apenas como um agente divulgador. Para conhecer melhor a ação Índice Canal Contemporãneo, leia a apresentação publicada no seu lançamento em 30 de abril de 2010.

A pesquisa sobre os 70 artistas, que integraram o Índice em resposta ao convite do Canal Contemporâneo, contém eventos entre 01/2009 a 06/2010 e textos críticos, artigos de imprensa, participações em salões, cursos e publicações mais antigos.

A pesquisa publicada pode e deve ser ampliada e atualizada, utilizando a pesquisa do Canal e o formulário de busca da Agenda de Eventos.

ÍNDICE Canal Contemporâneo para o Prêmio PIPA - PARTE 1
Alice Shintani, Celina Portella, Lais Myrrha, Leo Ayres, Luiz Roque, Marcela Tiboni, Marcelo Moscheta, Mariana Manhães, Milena Travassos, Rafael Campos Rocha

ÍNDICE Canal Contemporâneo para o Prêmio PIPA - PARTE 2
Ana Elisa Egreja, Ana Holck, Bianca Tomaselli, Camille Kachani, Fábio Tremonte, Hugo Fortes, Karina Zen, Renata Pedrosa, Rodrigo Braga, Yuri Firmeza

ÍNDICE Canal Contemporâneo para o Prêmio PIPA - PARTE 3
Alice Miceli, Ana Paula Oliveira, Danielle Carcav, Fernanda Chieco, Fernando Velázquez, Joana Traub Csekö, Katia Maciel, Maria Lynch, Pedro Di Pietro, Shima

ÍNDICE Canal Contemporâneo para o Prêmio PIPA - PARTE 4
Botner & Pedro, Carla Guagliardi, Daniel Murgel, Daniela Mattos, Elder Rocha, Julia Csekö, Laerte Ramos, Marcone Moreira, Maria Nepomuceno, Thiago Honório

ÍNDICE Canal Contemporâneo para o Prêmio PIPA - PARTE 5
Amanda Mei, André Rigatti, Angella Conte, Carolina Ponte, Laura Erber, Leila Danziger, Lourival Cuquinha, Marcia de Moraes, Raquel Kogan, Rodolpho Parigi

ÍNDICE Canal Contemporâneo para o Prêmio PIPA - PARTE 6
Débora Bolsoni, Gisele Camargo, Juliana Notari, Marilá Dardot, Marina de Botas, Pedro Varela, Regina Parra, Tiago Rivaldo, Vanderlei Lopes, Waléria Américo

ÍNDICE Canal Contemporâneo para o Prêmio PIPA - PARTE 7
Beatriz Toledo, Estela Sokol, Felipe Cama, Flávia Metzler, Lucia Laguna, Mariana Palma, Marina Weffort, Rejane Cantoni & Leonardo Crescenti, Rodrigo Torres, Tatiana Blass

* Os 18 nomes marcados em negrito foram indicados no PIPA 2010. Marcelo Moscheta foi um dos quatro finalistas, tendo ganho o prêmio do Júri Popular, e Ana Paula Oliveira ganhou o Pipa Online. (Prêmio PIPA 2010: artistas indicados e resultado final)

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COMO ATIÇAR A BRASA
Exposição em São Paulo apresenta obra de 15 artistas do Ceará

Matéria originalmente publicada no caderno de cultura do Estadão.com.br em 24 de março de 2011.

Mostra fica em cartaz até dia 27 de maio em galeria da Vila Madalena, na zona oeste da capital

O trabalho de quinze artistas cearenses estará reunido na exposição A 4 graus do equador, a partir do dia 26, no Ateliê397, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo. A mostra, cujo nome faz referência à localização do estado nordestino, terá abertura com participação dos DJs Jackson Araujo, AD Ferrera e Tiago Guiness, além da apresentação dos músicos Fernando Catatau (da banda Cidadão Instigado) e Jonnata Doll, que tocarão juntos. Todas as peças estarão à venda e a exposição fica em cartaz até 27 de maio.

"A escolha por reunir artistas cearenses não é por acaso. Diante da profusão de discursos sobre o acelerado processo de institucionalização da arte, a voracidade com que o mercado atua e sua crescente internacionalização se torna necessário para o Ateliê397 investigar o cenário artístico de Fortaleza", afirma Carolina Soares, uma das sócias do Ateliê397. "Nesta mostra entram em cena debates sobre a produção artística que não é pautada por um circuito protolocado ou sobre a ausência de instituições de arte capazes de fomentar a reflexão crítica e agenciar sua circulação", acrescenta.

Leia a continuação e publique seu comentário no blog Como atiçar a brasa

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COMO ATIÇAR A BRASA
Curador da Bienal anuncia projetos para 2012

Matéria de Fabio Cypriano originalmente publicada na Ilustrada do jornal Folha de São Paulo em 25 de março de 2011.

Luis Pérez-Oramas apresenta hoje seus assistentes e defende foco latino para a mostra

O curador da 30ª Bienal de São Paulo, o venezuelano Luis Pérez-Oramas, encontra-se hoje com diretores de museus e instituições de arte paulistas para apresentar o projeto inicial da mostra, programada para 2012.

Ele também irá apresentar seus assistentes, o gaúcho André Severo, 37, e o alemão Tobi Maier, 35.
Ontem, Oramas disse que, quando foi convidado para ser o curador, pensou "em ambos na mesma hora". "Conheci Tobi por seu trabalho no espaço Ludlow 38, que dirige em Nova York, e André, em Porto Alegre, como montador e por seu projeto Areal".

O alemão Maier cuida do Ludlow 38, um projeto do Instituto Goethe, em Nova York, desde 2008.

Antes, trabalhou no Kunsthalle de Frankfurt (Alemanha) por dois anos, após ser assistente de Lisette Lagnado na 27ª Bienal de SP (2006).

Leia a continuação e publique seu comentário no blog Como atiçar a brasa

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COMO ATIÇAR A BRASA
Paulo Pasta e a moradia da cor

Matéria de Camila Molina originalmente publicada no Caderno de Cultura do jornal O Estado de S. Paulo em 25 de março de 2011.

Pintor expõe no Centro Maria Antônia, que ainda exibe as obras de Anri Sala, Bartolomeo Gelpi, Júnior Suci e Zocchio

Casa de ferreiro, espeto de pau. Com esse ditado popular o pintor Paulo Pasta sintetiza uma recente descoberta em sua trajetória, iniciada na década de 1980 - a cor é a "praia" de sua pintura, o desafio prazeroso. "Antes o buraco do meu trabalho era pensar: ‘O que pintar?’ Entendi que não é o tema, mas que meu negócio é a cor, ela é minha casa", diz o artista, que exibe no Centro Universitário Maria Antônia a mostra Sobrevisíveis, com série de novas pinturas. Nelas, as cores têm uma passagem por vezes mais silenciosa, por outras, surpreendentemente, são como "um forte sussurro" - expressão do pintor Eduardo Sued - em composições feitas a partir de uma estrutura similar e simples, a de três regiões formadas na tela a partir da criação de ‘cruzes’.

Leia a continuação e publique seu comentário no blog Como atiçar a brasa

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COMO ATIÇAR A BRASA
Possibilidades acústicas

Matéria de André Valença originalmente publicada no caderno Viver do jornal Diario de Pernambuco em 25 de março de 2011.

Foi de um verso de Fernando Pessoa que o artista multimídia Lucas Bambozzi (SP) tirou a razão de ser da sua instalação sonora na exposição ECO, que estreia amanhã, às 15h, e segue até o dia 29, abrindo das 13h às 17h. ´O essencial é saber ver`, diz o verso, de forma alguma contrariando essa amostra de sons, que reúne quatro obras de três estados.

Disposta a abrir os olhos do espectador para os conceitos de sonoridade, espaço-temporalidade e imagem, a ECO traz, além de Bambozzi, as obras de Ricardo Carioba (SP), Thelmo Cristovam (PE) e do grupo Chelpa Ferro (RJ), composto por Barrão, Luiz Zerbini e Sérgio Mekler.

Os trabalhos estarão expostos na Estação Cultural Senador José Ermírio de Moraes, um casarão moderno, dos anos 1950, na beira-mar de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. ´O modernismo é indigesto`, define Bambozzi, ´o aconchego vem pela acústica também e, no modernismo, ela não é uma prioridade`. Desta forma, o antigo casarão torna-se não apenas um desafio para as instalações, mas uma tela em brancode possibilidades acústicas.

Leia a continuação e publique seu comentário no blog Como atiçar a brasa

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TEXTOS DO E-NFORME

O Marco Amador: Sessão a Perder de Vista

A Perder de Vista é uma das cinco sessões de O Marco Amador, designação dada por Paulo Meira ao conjunto de quase toda a sua produção desde 2003. Cada uma dessas sessões se origina a partir de uma imagem, de teor onírico-alegórico, concebida e construída pelo artista (por meio da fotografia ou do vídeo) em que ele é sempre personagem: o artista inscrito como observador interno de suas ações imaginárias.

Há, portanto, nas sessões de O Marco Amador, a construção de narrativas que diferem daquelas do cinema e da literatura, já que não são produzidas a partir da palavra falada ou escrita. Elas sinalizam processos de invenção e investigação ainda em curso. Não são conjuntos fechados, mas jazidas poéticas. Todas as sessões podem ser acrescidas de novos trabalhos.

Desse ponto de vista, seus trabalhos se opõem à velha ideia de obra de arte como um acontecimento acabado e definitivo. Parte significativa dos artistas da atualidade parece ter trazido para o campo das artes do espaço o elemento temporal característico das artes do tempo, como a música, o cinema, a dança e o teatro.

Essa introdução do fluxo temporal corresponde à aceleração da vertiginosa dinâmica da vida moderna que ampliou as possibilidades do artista para além do campo espacial fixo no qual a atividade artística havia sempre sido confinada.

O surgimento, durante o século XIX, dessa nova noção de temporalidade no mundo burguês se relaciona, portanto, com a revolução tecnológico-industrial e com a busca do novo como um valor positivo em si mesmo que marca a modernidade.

A Perder de Vista tem por núcleo principal dois vídeos complementares. À primeira vista, o sentido poético desses vídeos parece obedecer somente à lógica do inconsciente e do desejo, cujas operações o Surrealismo explorou poeticamente.

Diversos meios convergem para tecer a malha aberta que caracteriza o A Perder de Vista: vídeo, pintura, escultura, objetos interativos, ao lado de outros, apenas indiretamente referidos, como teor escultórico da dupla-ícone, ou a gravura, já que a vagina da mulher encarapitada no pescoço do artista termina impressa sobre sua nuca.

O imaginário poético de Paulo Meira transborda, portanto, o âmbito temático-subjetivo que, numa primeira visão, parece dominar seu trabalho, para referendar ou desconstruir algumas questões da própria arte.

Fernando Cocchiarale

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Memória presente

Gotículas de água e vapor escorrem por uma lâmina de vidro: através dela vejo paisagens desfocadas ao longe, em perspectiva: uma escada, um jardim, ciprestes dissolvidos ao fundo, um lugar misterioso, um meio do caminho, uma atmosfera envolvida por silêncio. Esse vidro esfumaçado, este obstáculo entre o mundo e eu; um filtro para que a paisagem se revele em plenitude. Penso na palavra, no fluxo contínuo da existência, no tempo e na fixação do tempo. Penso no lugar. Que lugar é esse?

O olhar observa as primeiras imagens, busco inquieta, entender certa dramaticidade presente nelas, esse lugar de passagem, essa escada que termina ou começa no plano do vidro e que nos leva para algum lugar para além do instante capturado. Para onde nos conduz a artista?

Volto a olhar novamente agora dissolvendo a paisagem e vejo campos de luz e cor, formas, planos, linhas que obedecem a ritmos e harmonias. Fixo-me na imagem escada com lágrimas, em primeiro plano. Aos poucos a escada e os degraus desaparecem e surge uma série de linhas horizontais que se tornam mais volumosas e densas à medida que o olhar percorre a imagem de cima para baixo acompanhando o peso da luz, a presença e a ausência de luz, o jogo de claros e escuros. Uma geometria, uma abstração.

Imediatamente sobrevôo as pinturas de Soulages, uma das grandes influências de Teresa. Pierre Soulages, mestre contemporâneo da luz na pintura, utiliza a tinta negra não como matéria de sua pintura, mas como meio para chegar à luz. Da superfície da tela negra à luz refletida; da ausência de luz para a luminosidade, o artista torna a matéria, luz.

A luz que conduz a mirada e faz ver o mundo e que concentra a visualidade solta é parte importante do enigma que temos a decifrar nos trabalhos de Teresa e que a artista vem percorrendo há muito tempo desde sua viagem ao Camboja. Está presente nas fotografias do corredor do Templo de Angkor, nos recortes feitos por ela dos auto-retratos de Rembrandt Van Rijn e nas pequenas e delicadas aquarelas pintadas que evidenciam uma escala cromática e fragmentos de luz. Teresa com seu olhar experiente e sutil de artista realiza com a fotografia o que vem fazendo com as tintas e pinceis: traz à tona questões intrínsecas do universo da arte. Pintora, Teresa é uma excelente fotografa.

Percorro outras imagens instigantes. Agora estamos submersos em uma atmosfera densa e lumínica: cor, textura, forma e luz. Quase um silêncio. Quase um movimento. Somos convidados a decifrar esse universo.

O que vejo, sem pensar na ordem em que vejo: espacialidade como campo de forças que dançam; movimento de planos, múltiplas dimensões, linhas como modulação de uma espacialidade; linhas matéricas e linhas de luz que tremulam sutilmente, linhas verticais, horizontais, diagonais fixas e outras não, profundidades, o avesso da profundidade, o avesso.

A corporeidade da luz e a ausência de luz, luz que é matéria e matéria que é luz e cor, transparências, espelhamentos e os reflexos tão espessos quanto a matéria, estão presentes em todas as imagens. Afinal, o que é o reflexo e o que aprendemos com ele? O reflexo é um corpo sem matéria, ao mesmo tempo em que é misterioso e intermediário, habita superfícies e conduz nosso olhar a ver tudo o demais e não a ele em si mesmo.

Nas imagens onde, quando, vazante e mergulho a superfície aquosa especular nos apresenta um duplo do mundo, já não sabemos o que é teto, parede, vidro, chão, o que é dentro e fora, o que está abaixo, acima. Não sabemos da profundidade e até onde o espelhamento nos leva. Acreditamos encontrar respostas quando a superfície aquosa sai de sua quietude e gera uma sutil mobilidade do fixo também presente nas imagens repouso, fôlego, pulso e no desenho com linhas reverberantes. Temos a sensação de um apagamento da realidade, um borrar o real. Na verdade, essas imagens nos dizem sobre o efêmero do tempo e do espaço e do Real. Nada é fixo. Abre-nos para a possibilidade de vivencias múltiplas em um mundo que é fluxo e mutação. Teresa nos convida a viver simultaneidade de dimensões diferenciadas: natureza em pulsão, multiplicidade, relatividade e dinamismo. E os enigmas não param por aí.

Em outras três imagens em três tempos: instante, intervalo e transcurso parece vermos a superfície de algum planeta como visto de uma espaçonave. Ao mesmo tempo, essa superfície aparentemente matérica e que reflete uma luz difusa está toda dividida em retângulos, bordejados por um mundo aquoso escuro e riscado por uma luz forte cortante e diagonal que vem de dentro do reflexo aquoso. O reflexo do mundo se confunde com o mundo em si. Transubstancia-o.

Da mesma forma que Soulages utiliza a matéria para chegar à luz, de maneira inversa, e com a mesma maestria, a artista utiliza o reflexo para materializar a luz. O que é aquela lamina de fogo ardente em meio a um mundo aquoso multidimensional na imagem voz da luz? E os reflexos de intensa luminosidade presentes nas imagens bem dentro, no âmago e no fundo? Suas presenças são tão densas; são matéricas.

Chegamos ao enigma apresentado pela artista: ela não se interessa nem em revelar as coisas elas próprias nem a corporeidade do mundo, mas tornar visível a experiência do mundo. Não se trata de resolver problemas, mas apresentar enigmas para que o mundo tire deles experiência.

Quando vejo essas imagens sinto um transbordamento multidimensional que está para além do fato, algo que remete diretamente para uma interioridade, para um outro lugar. Alguma memória presente? Sinto aquela “animação interna do sensível”, o ato de criar. Nas palavras da artista, que nos conduz : “me interesso por este mundo bizarro que continua a girar. O mundo incompreensível, que não se toca, esse lugar que sentimos mas que não existe de fato, esse terceiro lugar, um dentro de cada um...’

O que constitui o enigma dessa exposição é aquilo que chamamos de criação: experimentar em si próprio a existência; dar sentido à existência em um processo que se dá na relação: a investida do corpo, no corpo do mundo, deixar-se invadir o corpo pelo corpo do mundo. O que se trata é precipitar-se no mundo, vê-lo e ser visto e ser visto vendo, ser ele, perceber o todo do qual também sou, e fruir essa relação, torná-la visível. A artista re-atualiza nosso olhar ao alargar nossa potência imaginativa e quando abandona o curso ordinário das coisas para a experiência do novo.

As obras que Teresa apresenta nessa exposição nos convidam a pensar sobre as questões da visualidade: dá existência visível àquilo que a visão profana acredita invisível, e para além dos “dados visuais”, abre-nos para uma textura do Ser. Essência e existência, imaginário e real, visível e invisível são categorias movidas através das obras que Teresa oferece ao nosso olhar com grande sutileza e elegância.

Fernanda Terra
Janeiro, 2011

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Breve depoimento

A intenção é bastante razoável; encontrar situações absolutas.

Um grande rodo que passeia sobre o papel, gesto único, que deixa sua trajetória como uma espécie de dança, permitindo que a água molhe o papel, embeba, aproveitado dela essa sua característica primordial.

De modo que quando a uso não é em relação a algo, simbólico ou iconico, eu a uso porque molha.

Para que este registro permaneça mais visível adiciono um pouco de tinta nanquim, uma maneira de fixar essa intenção.

Importa que o movimento seja definido de modo quase exato, uma única proposição, ainda que se possa dar a liberdade de criar ressonâncias, rupturas, e aí resta apenas que eu o execute.

Essa é a idéia que trago para a Sala Recife, espaço que gerou em mim este desafio, muito difícil, mas também bastante prazeroso.

Newman Schutze
21/02/2011

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CANAL INFOS E LINQUES

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