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MG/SP Fernanda Gomes no CCSP / Dynamic Encounters em Inhotim com Frederico Carvalho, Luiz Alberto Oliveira, Pedro França
ANO 11 - N. 10 / 17 DE FEVEREIRO DE 2011

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AGENDA DE EVENTOS
Rodolpho Parigi na Nara Roesler, São Paulo
Aleksandr Ródtchenko na Pinacoteca, São Paulo
Fernanda Gomes no CCSP, São Paulo
CIRCUITO  Estela Sokol no Ritz Jardins, São Paulo
CURSOS E SEMINÁRIOS
Dynamic Encounters em Inhotim com Frederico Carvalho, Luiz Alberto Oliveira, Pedro França
COMO ATIÇAR A BRASA
Bienal dos latinos por Camila Molina, O Estado de S. Paulo
Cocurador da mostra que é uma das mais inovadoras do mundo, o brasileiro Adriano Pedrosa critica o espetáculo das exposições por Suzana Velasco, globo.com
Domínio Público já reúne 187.533 obras digitalizadas, Estadão.com.br
Leis de incentivo criam dependência, entrevista com Ana de Hollanda, Folha de S Paulo
Ana de Hollanda, o Comando de Caça aos Commonistas e a transição conservadora? por Rodrigo Savazoni, Reforma Direito Autoral
Privatizar ou politizar a cultura? por Giselle Beiguelman, DesVirtual
REDE  A discussão sobre a paulistização do Prêmio Marcantonio Vilaça, Pitadinhas e Salões&Prêmios

Rodolpho Parigi na Nara Roesler
Rodolpho Parigi, Magenta Exotic, 2010 - óleo e acrílica sobre tela, 200 x 500 cm

Rodolpho Parigi
Atraque

18 de fevereiro, sexta-feira, 19-23h

Galeria Nara Roesler
Avenida Europa 655, Jardim Europa, São Paulo - SP
11-3063-2344 ou info@nararoesler.com.br
www.nararoesler.com.br
Segunda a sexta, 10-19h; sábados, 11-15h
Exposição até 19 de março de 2011

Sobre a exposição

Leia o resumo na agenda
english

Enviado por Martim Pelisson martim@pooldecomunicacao.com.br
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Aleksandr Ródtchenko na Pinacoteca
Aleksandr Ródtchenko

Aleksandr Ródtchenko: revolução na fotografia

19 de fevereiro, sábado, 11h30

Pinacoteca do Estado
Praça da Luz 2, São Paulo - SP
11-3324-1000/1007
www.pinacoteca.org.br
Terça a domingo, 10-17h30
Exposição até 1 de maio de 2011

Leia o resumo na agenda
english

Enviado por Carla Regina imprensa@pinacoteca.org.br
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Fernanda Gomes no CCSP
Fernanda Gomes, sem título, 2001/2005

Monográficas
Fernanda Gomes

Curadoria de José Augusto Ribeiro

19 de fevereiro, sábado, 15h

Centro Cultural São Paulo - Sala Tarsila do Amaral
Rua Vergueiro 1000, Paraíso, São Paulo - SP
11 3397-4002 ou ccsp@prefeitura.sp.gov.br
www.centrocultural.sp.gov.br
Terça a sexta, 10-20h; sábados, domingos e feriados, 10-18h
Exposição até 8 de maio de 2011

Sobre a mostra e a artista

Leia o resumo na agenda
english

Enviado por Emi Sakai imprensaccsp@prefeitura.sp.gov.br
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Estela Sokol no Ritz Jardins
Estela Sokol

CIRCUITO
Estela Sokol
De Passagem

16 de dezembro a 18 de março de 2011

Ritz Jardins
Alameda Franca 1088, Jardins, São Paulo - SP
11-3088-6808
Segunda a sexta, 12-15h; segunda a quarta, 20-1h; quinta e sexta, 20-1h30; sábados, 12h30-1h30; domingos e feriados, 12h30-1h

Leia o resumo na agenda
english

Enviado por Sofia Carvalhosa atendimentoshc@uol.com.br
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CURSOS E SEMIÁRIOS
Dynamic Encounters em Inhotim

Professores: Frederico Carvalho, Luiz Alberto Oliveira, Pedro França

Devido a expansão do Museu de Inhotim, o Dynamic Encounters prolongou de 2 para 3 dias o tempo das atividades no complexo museológico. Após 18 anos de atuação e 38 viagens internacionais [com um número semelhante de edições nacionais] o D.E. considera o museu do Inhotim um dos 3 lugares mais apropriados para suas atividades educacionais.

21 a 24 de abril de 2011 (Valor: R$ 1.350)

Leia as informações completas e publique seu comentário no blog Cursos e Seminários

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COMO ATIÇAR A BRASA
Bienal dos latinos

 

Entrevista realizada pelo Canal Contemporâneo com o curador Luis Pérez-Oramas por ocasião da mostra O Alfabeto Enfurecido, de Léon Ferrari e Mira Schendel, na Fundação Iberê Camargo.

Matéria de Camila Molina originalmente publicada no jornal O Estado de S.Paulo em15 de fevereiro de 2011.

Anunciado curador da 30.ª edição da mostra brasileira de arte, em 2012, o venezuelano Luis Pérez-Oramas detalha seu projeto

O Retorno das Poéticas é o título do projeto do venezuelano Luis Pérez-Oramas para a 30.ª Bienal de São Paulo, que ocorrerá em 2012. Definido pela instituição como o curador-geral da próxima edição da mostra, Oramas sai a partir de abril de licença temporária do MoMA (Museu de Arte Moderna de Nova York), onde é curador de arte latino-americana, para se dedicar ao desenvolvimento da exposição brasileira. "Discute-se muito sobre o esgotamento do modelo Bienal, mas acho que com a de São Paulo é o contrário, porque ela tem uma história própria e um vínculo orgânico com a cidade", diz Oramas ao Estado, em entrevista por telefone.

Leia a continuação e publique seu comentário no blog Como atiçar a brasa.

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COMO ATIÇAR A BRASA
Cocurador da mostra que é uma das mais inovadoras do mundo, o brasileiro Adriano Pedrosa critica o espetáculo das exposições

Matéria de Suzana Velasco originalmente publicada no Segundo Caderno do O Globo em 6 de fevereiro de 2011.

Há um ano, o curador Adriano Pedrosa passa uma semana por mês em Istambul, na Turquia. De lá, ele ruma para Ramallah, Jerusalém, Beirute, Cairo, Buenos Aires, Chile, Peru e às vezes para em São Paulo, onde mora. Nas voltas pelo mundo, Pedrosa trabalha na curadoria da 12ª Bienal de Istambul — que será realizada entre 17 de setembro e 13 de novembro deste ano —, reforçando seu vínculo com a arte latino-americana e descobrindo artistas do Oriente Médio. Não há, porém, qualquer cota regional na exposição. Pelo contrário. A Bienal de Istambul foi, em 1997, uma das primeiras a abolir as representações nacionais — extintas pela Bienal de São Paulo em 2006, e ainda mantidas pela de Veneza —, firmando-se como uma das mais críticas e experimentais bienais do mundo. Foi também a primeira entre as grandes a convidar um não europeu para seu comando — a japonesa Yuko Hasegawa, em 2001. E, pela primeira vez, terá latino-americanos como curadores: Pedrosa e o costa-riquenho Jens Hoffmann.

Participantes não serão anunciados

Nomeada “Untitled (12ª Bienal de Istambul), 2011”, a exposição será inspirada no artista plástico Félix González-Torres, que nomeava suas obras de “Sem título”. O objetivo dos curadores é manter a tradição política da mostra. Mas, contrapondo-se ao ativismo do coletivo croata WHW — What, How & for Whom —, que advogava pelo comunismo na bienal de 2009, Pedrosa e Hoffmann buscam resgatar os aspectos conceitual e formal da arte política, e o artista cubano-americano é emblemático nesse sentido. Serão cinco seções inspiradas em obras de González-Torres (que não estarão fisicamente presentes), com cinco pequenas mostras coletivas e espaços para 45 artistas individualmente, numa disposição pensada pelo arquiteto japonês Ryue Nishizawa, vencedor do Prêmio Pritzker de 2010 junto com sua sócia Kazuyo Sejima.

Mas “Untitled” tem um duplo sentido. O nome serve ainda à vontade que os curadores têm de apagar o vínculo com um tema ou tipo de mostra determinado. A lista de participantes, por exemplo, não será anunciada. Só se conhecerão de fato todos os artistas incluídos quando a bienal começar.

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COMO ATIÇAR A BRASA
Domínio Público já reúne 187.533 obras digitalizadas

Matéria originalmente publicada no caderno Cultura do Estadão.com.br em 11 de fevereiro de 2011.

Durante as férias nas escolas, o site tem 500 mil visitas, e duplica a quantidade de acessos nas aulas

O portal Domínio Público (www.dominiopublico.gov.br), biblioteca digital desenvolvida em software livre e mantida pelo Ministério da Educação (MEC), atingiu em janeiro um total de 187.533 obras registradas no acervo digital em forma de textos, imagens, áudio e vídeos. O conjunto de produções cadastradas amplia-se em cerca de 3 mil obras a cada mês, desde agosto.

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COMO ATIÇAR A BRASA
Leis de incentivo criam dependência, entrevista com Ana de Hollanda

Matéria originalmente publicada no Mercado da Folha de S. Paulo em 14 de fevereiro de 2011.

Para a ministra Ana de Hollanda, tratar a cultura como indústria vai permitir emancipar o mundo da criação

Titular da Cultura afirma que economia criativa pode preparar ambiente para que produção seja difundida

Para a ministra Ana de Hollanda, tratar a cultura como indústria vai permitir emancipar o mundo da criação e livrá-lo dos "vícios" das leis de incentivo. Leia trechos de entrevista da ministra da Cultura concedida à Folha.

Leia a entrevista e publique seu comentário no blog Como atiçar a brasa.

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COMO ATIÇAR A BRASA
Ana de Hollanda, o Comando de Caça aos Commonistas e a transição conservadora?

Artigo originalmente publicado no site Reforma da Lei de Direito Autoral em 31 de janeiro de 2011.

A opção pela retirada da licença Creative Commons do site do Ministério da Cultura é reflexo de um posicionamento político assumido pela ministra

A opção pela retirada da licença Creative Commons (CC) do site do Ministério da Cultura é reflexo de um posicionamento político assumido pela ministra Ana de Hollanda. Não se trata de medida menor ou ação isolada, e sim é parte de uma estratégia que resultou no estremecimento da relação do Ministério da Cultura com as forças defensoras do compartilhamento do conhecimento e da colaboração cultural.

Durante o governo Lula, a liberdade foi tônica: na política de valorização do software livre e no reconhecimento das novas formas de produzir e circular informação pelas redes interconectadas. O mundo, então, voltou seus olhos para o Brasil, país que em várias áreas do conhecimento voltou a apontar caminhos e produzir respostas globais – como ocorreu na época do surgimento da poesia concreta, da Bossa Nova e da arquitetura de Niemeyer.

No centro do capitalismo, as indústrias criativas (do copyright) produzem leis para restringir a livre circulação e vedar a inovação. Por aqui, o Ministro “Hacker” Gilberto Gil, com aval do presidente Lula, apontou a seta pra direção oposta. Esse embate segue em curso, e o Brasil agora irá aderir ao movimento conservador?

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COMO ATIÇAR A BRASA
Privatizar ou politizar a cultura?

Artigo de Giselle Beiguelman originalmente publicado na revista DesVirtual em 13 de fevereiro de 2011.

Nem bem começou a gestão de Ana de Hollanda no Minc vem dando o que falar (e o que protestar). O primeiro ato de repercussão foi a retirada da licença Creative Commons do site do Ministério da Cultura.

O argumento inicial que coisas públicas são públicas e não necessitam lastro de licenças me parece absolutamente correto. Contudo, a alternativa de trocar a licença Creative Commons por uma advertência – “O conteúdo deste site, produzido pelo Ministério da Cultura, pode ser reproduzido, desde que citada a fonte”, conforme se lê no rodapé do site – é pior.

Sou muito mais Andre Gorz que Lawrence Lessig. Ou seja, interessa-me muito mais a anarquia potencial e corrosiva dos hackers – os dissidentes do capitalismo digital, como Gorz define em O Imaterial – que as estratégias de acomodação, dentro da legalidade, da cultura do compartilhamento.

Em síntese, minha posição é por deixar tudo aberto e copyleft, sem gradações e matizes que criam esferas do que é permitido e o que não é, e correr o risco de fomentar a dissidência e redirecionar os processos.

Se o Minc quiser apostar na ética do compartilhamento e da autorregulação que sempre imperou na Internet, limando a licença CC, tem todo meu apoio e certamente de muitos outros. Se for para direcionar a discussão para o âmbito da privatização da cultura estou/estamos fora.

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REDE
A discussão sobre a paulistização do Prêmio Marcantonio Vilaça, Pitadinhas e Salões&Prêmios

"Na lista divulgada ontem pelo Prêmio Marcantônio Vilaça, um dos mais respeitados do país, há 17 artistas nascidos em São Paulo e três residentes na capital do Estado há anos, formando um contingente de 20 “paulistas” no total dos 30 pré-selecionados. Em um prêmio que se pretende nacional e que chegou a esta edição sob o discurso da regionalização, é uma pré-seleção discutível e um tanto preocupante."

Assim, a crítica e curadora de arte Daniela Name começa o primeiro dos três posts a respeito do resultado da quarta edição do prêmio. O post já conta com 64 comentários...

No terceiro post, Daniela Name conclui:

"Mergulhemos nos números: eles mostram que os dados anteriores informais não procedem. Na lista abaixo, agora com a quantidade oficial de inscrições por estado, vemos que o Rio foi o segundo a mandar mais portfolios, 100 no total de 508 candidatos, ficando atrás apenas de São Paulo, que aparece com quase o dobro, 177 inscritos, mas longe de chegar a 50% do total das inscrições. Minas Gerais teve 63 candidatos e foi o terceiro mais ativo. Se o lugar de nascimento dos candidatos tiver sido a referência, Cinthia Marcelle e Matheus Rocha Pitta, citados nos posts anteriores como bons artistas não-cariocas fora da disputa, estariam neste contingente. Cadu, um dos dois cariocas selecionados, é um artista do Rio, sem sombra de dúvidas. Mas nasceu em São Paulo, e talvez seu portfolio esteja sendo contado no percentual paulista…

...

Direcionar a discussão para a quantidade evita que se enfrente uma questão difícil. A constatação de que o júri avaliou que, entre os 100 portfolios enviados pelo Rio só havia dois – os de Cadu e Vicente de Mello – que mereciam estar na seleção final por mérito. Outra contraprova complicada é admitir que, entre os 20 “paulistas”, todos têm uma obra superior/mais consistente/ mais sedutora que as dos 98 fluminenses restantes; assim como as dos 63 artistas mineiros que se dispuseram a entrar na peleja."

Acompanhe e participe da discussão, com os números e percentagens em questão recém publicados nos posts abaixo do Pitadinhas e do Salões&Prêmios:

Só SP no Marcantonio Vilaça

+ Marcantonio Vilaça

Marcantonio Vilaça por Estado

4º Edição do Prêmio Marcantonio Vilaça - Selecionados

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TEXTOS DO E-NFORME

Atraque - Rodolpho Parigi na Nara Roesler

A Galeria Nara Roesler tem o prazer de apresentar “Atraque”, segunda exposição individual de Rodolpho Parigi na Galeria Nara Roesler. Esse jovem artista tem elementos suficientes em sua trajetória para ser considerado um dos novos expoentes da arte contemporânea brasileira. Seu trabalho faz parte da coleção permanente da Pinacoteca do Estado de São Paulo, do MAM-BA e de diversas coleções privadas importantes. Em 2010 fez residência na Cité des Arts, em Paris e teve sua primeira individual na Europa na Galeria AMT | Torri & Geminian em Milão.

O artista inicia sua produção trabalhando principalmente com pinturas em grande formato. Nesses murais e telas, criados entre 2007 e 2009, pode-se observar a predominância das cores intensas, com temática urbana em composições abstratas fragmentadas e velozes.

Rodolpho ficou conhecido principalmente pelas qualidades técnicas e conceituais de suas primeiras pinturas, e nessa mostra o artista apresenta trabalhos utilizando mídias variadas - como pintura, escultura e desenho – e também fará um site specific, ocupando as paredes da galeria.

Parigi vem desenvolvendo desde 2010 uma pesquisa que toma a história da arte, a música e o corpo como suas principais referências. Além disso, agora o artista se foca numa palheta de cores que parte do magenta, do vermelho e do pink para criar suas “figurações inventadas”; ou seja, manipular formas reconhecíveis para chegar a imagens irreais. Segundo Parigi, essa operação é similar a uma mixagem musical, em que são coletadas e arquivadas imagens, textos e ideias para a partir dessa combinação de elementos, desenvolver seus trabalhos.

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Fernanda Gomes no Centro Cultural São Paulo - CCSP

A exposição reúne um conjunto abrangente da produção de Fernanda Gomes, com peças realizadas pela artista nos últimos 20 anos, desde 1988, além de trabalhos inéditos, desenvolvidos especialmente para a ocasião. A mostra, com curadoria de José Augusto Ribeiro, é a primeira da série "Monográficas", concebida pela Curadoria de Artes Visuais do Centro Cultural São Paulo, a fim de reexaminar a obra de artistas cuja trajetória se inicia na virada para a década de 1990.

A exposição "Fernanda Gomes" ficará em cartaz do dia 19 de fevereiro a 8 de maio, de terça a sexta, das 10h às 20h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h, com entrada franca.

O trabalho de Fernanda Gomes se constitui, em geral, de ações que têm a medida da mão: juntar, amarrar, enrolar, descascar, suspender no ar materiais corriqueiros, desde fios de cabelo até um saco de dormir, de pedaços de fio dental usados a itens do mobiliário doméstico, do papel de cigarro fumado a utensílios de cozinha quebrados etc. Mas se, por um lado, tais elementos concorrem para definir uma face íntima - ou intimista até - da produção, por outro, prevalece o sentido de dispersão, de um sujeito que parece se dissipar no anonimato de operações simples, precisas, sem parentesco com uma expressão "artística" e que acabam por conferir potencial sugestivo a coisas relegadas, em outras circunstâncias, à invisibilidade e ao esquecimento. É em suma como se a presença substantiva - ainda que discreta - dessas peças franqueasse possibilidades sempre renovadas de perceber o que até então era tido por "prosaico", produzindo no entorno certa atmosfera de solidão, um sentimento de ausência; como se os próprios gestos e decisões impedissem o compartilhamento de conteúdos relativos àquela individualidade imanente; ou, por fim, como se o conjunto enunciasse, a partir do ínfimo, algo genérico e amplo.

Sobre Fernanda Gomes
Formada pela Escola Superior de Desenho Industrial, no Rio de Janeiro, em meados dos anos de 1980, Fernanda Gomes figura, hoje, entre os artistas brasileiros em atividade com maior inserção no circuito internacional, tendo já realizado exposições individuais ou participado de mostras coletivas em algumas das principais instituições artísticas do mundo, a exemplo do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto (Portugal), na Baumgartner Gallery, em Nova York (Estados Unidos), na Matadero Madri, em Madri (Espanha), na Chisenhale Gallery, em Londres (Inglaterra), no Museu de Arte Moderna de São Paulo (Brasil), no Museum of Contemporary Art de Chicago (Estados Unidos), na Kunsthalle Bern, na Suíça, no Musée d'Art Contemporain de Bordeaux, na França, e na Fondazione Sandretto Re Rebaudengo, em Torino (Itália).

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