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1ª Mostra RIOARTE Contemporânea
16 de abril de 2002
ANO 2 N. 72




www.canalcontemporaneo.art.br
durante a Bienal / during the Biennial
XXV Bienal de São Paulo

Alexandre Vogler RJ Amilcar Packer SP André Amaral Niterói Bernardo Damasceno RJ Blay SP Bruno de Carvalho RJ Camila Rocha RJ Claudia Medeiros Cardoso Bremen Alemanha Cristina Camara RJ Domitilia Coelho SP Ducha RJ Eduardo Climachauska SP Elder Rocha DF Felipe Barbosa RJ Giordani Maia RJ Grupo Valdisney Olinda Helmut Batista RJ Katia Prates Porto Alegre Laércio Redondo Estocolmo Suécia Lenora de Barros SP Livia Flores RJ Marco Veloso RJ Marilá Dardot RJ Maurício Dias & Walter Riedweg RJ Newton Goto Curitiba Paulo Pereira Salvador Rafael Assef SP Rodrigo Cardoso RJ Rogério Canella SP

1ª Mostra RIO ARTE Contemporânea

17 de abril a 9 de junho de 2002

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Av. Infante Dom Henrique 85
Aterro do Flamengo - Rio de janeiro
21 2240-4944
terça a sexta, das 12h às 18h, e sábado, domingo e feriado, das 13h às 19h.


A 1ª Mostra Rio Arte Contemporânea apresenta obras inéditas dos 29 artistas selecionados por um júri de cinco especialistas do Rio, de São Paulo, Recife e Porto Alegre e duas salas complementares: "Violência e Paixão", sob curadoria da crítica de arte Ligia Canongia, e "Hélio Oiticica: obra e estratégia", sob curadoria do artista plástico Luciano Figueiredo. Os três segmentos ocupam todo o segundo andar do museu.

Os artistas selecionados ganham o prêmio-participação de R$ 1.000,00. Na abertura da exposição, serão divulgados os nomes dos cinco ganhadores do prêmio máximo de R$ 10.000,00 para cada um, indicados pelo júri de premiação formado por Fernando Cocchiarale (curador do MAM-RJ), o colecionador Gilberto Chateaubriand e Glória Ferreira (curadora e professora da Escola de Belas Artes/UFRJ).

A Comissão de Seleção da Mostra, formada por Glória Ferreira, Jailton Moreira (diretor do Torreão, de Porto Alegre), Lisette Lagnado (curadora e crítica de arte, São Paulo), Luiz Camillo Osorio (crítico de arte, Rio de Janeiro) e Moacir dos Anjos (curador e diretor do MAMAM, Recife), avaliou ao todo 1.051 projetos, de 17 estados brasileiros.

A coordenação da Mostra é de Alberto Benzecry e Claudia Saldanha. O investimento da Prefeitura do Rio de Janeiro para o evento, através da Secretaria das Culturas e do RIOARTE, chega a R$ 1.000.000,00.

O que os selecionados vão mostrar:

O carioca Alexandre Vogler, 28 anos, usa fitas adesivas preta e amarela para desenhar na parede placas de sinalização, indicando "Museu" e "Monumento", na obra Regras Gerais de Circulação (Atrativos Turísticos). O artista é Mestre em Linguagens Visuais pela UFRJ, fez duas individuais, no Rio e Porto, e participa de coletivas desde 1998, no Brasil, na Itália e em Portugal. O chileno de 27 anos Amilcar Packer, residente em São Paulo, mostra três fotografias (still de vídeo) resultantes do entrecruzamento de performance, vídeo e fotografia. Ele monta cenários nos quais realiza performances privadas e registra-as em vídeo para fotografá-las. Cor e contraste são manipulados para a obtenção de uma imagem saturada e contrastada. Packer é bacharel em Filosofia pela USP, expõe desde 1997 e fez uma individual em São Bernardo do Campo, SP.

André Amaral, 29 anos, paulista residente em Niterói, apresenta a instalação Cubo. São oito círculos de madeira na parede, ligados por linhas, desenhando um imenso cubo de 3,4 m de aresta, em perspectiva, explorando as ambigüidades visuais entre as formas de representação bidimensional e tridimensional. André é formado em pintura pela UFRJ, participou de todas as edições do "Arte de Portas Abertas" e dos projetos de arte pública "Atrocidades Maravilhosas" e "Intervenções Urbanas", em 99.

Bernardo Damasceno, paulista residente no Rio, 32 anos, traz a instalação Blow up-Beco, uma miniatura cercada por três ampliações fotográficas, que passaram por uma redução do número de grãos fotográficos, resultando na "explosão" da quantidade de informação visual. O título é uma referência ao filme de Antonioni, de 1968, "Blow up" (explodir, estourar, fazer saltar, ampliar, revelar). O artista participa de coletivas desde 1995 e fez duas individuais no Rio de Janeiro.

Do artista Blay, paulista, 36 anos, a Mostra apresenta a videoinstalação performática Au Revoir Monsieur Hullot, utilizando monitores de TV, vídeo, projetor e carrinho de chá para criar três diferentes momentos: "vídeo-objeto" (A quebra da virtualidade), uma "imagem em movimento"  (A equilibrista) e uma imagem projetada (O intervalo). Blay, formado em Arquitetura e graduando em Artes Visuais pela UNESP, trabalha com vídeo desde 1987 e instalações desde 1996.

Veraglam, do carioca Bruno de Carvalho, 23 anos, projeta 65 slides sobre piso de vinil branco, em seqüência e sobreposição automáticas. As imagens são espaços internos de edifícios, definidos pelo artista como "canyons de concreto". A cada 10 imagens, é exibida uma que revela o céu entre os prédios. O artista trabalha com vídeo desde 1997, fez uma individual no Rio e participa de coletivas desde 98 em diversas cidades brasileiras.

Em Catalogação de novas espécies de plantas, a paulista Camila Rocha, 24 anos, moradora do Rio de Janeiro, mostra cerca de 100 das 2.780 novas espécies de plantas aéreas, aquáticas, terrestres e hidropônicas criadas por ela e catalogadas sobre papel. Camila é formada em Artes Plásticas pela FAAP e participa de coletivas, em São Paulo e no Rio de Janeiro, desde 1998.

A paulista Claudia Medeiros Cardoso, residente na Alemanha, apresenta os videostills de A a B, de B a A e um terceiro, sem título, realizados em 2001. Nos dois primeiros, momentos diferentes de uma mesma paisagem urbana, tirados de imagens de vídeo e sobrepostos digitalmente. O terceiro é parte de gravações feitas com web-cam. Claudia estudou arquitetura na Universidade Católica de Santos e artes plásticas na HfK Bremen, fez três individuais na Alemanha, participou de três salões da Bahia e coletivas na França, Alemanha e República Tcheca.

A carioca Cristina Camara, 38 anos, apresenta o vídeo Š69 ou 70Š, que mostra a relação de dois personagens entre si e com um terceiro, por trás da câmera. Os três dividem tempo e espaço e se posicionam em pequenas narrativas, além da central, sem uma seqüência cronológica definida. A artista estudou fotografia na EAV do Parque Lage, é formada em artes pela Central Saint Martins College of Art & Design e estudou na Chelsea College of Art & Design, ambas em Londres. Participa de coletivas desde 1997 e fez duas individuais, em Londres e em BH.

A paulista Domitilia Coelho, 31 anos, divide seu espaço na Mostra com um painel que, de um lado, sustenta lâmpadas iluminando uma sala branca, e do outro, uma foto de um ambiente de decoração impressa sobre lona, numa área pintada de preto. A artista fez individual em São Paulo e expõe em coletivas desde 1999, quando participou do Panorama de Arte Brasileira.

After Sherrie Levine é a obra de Ducha, carioca, 25 anos. São seis pinturas conceituais monocromáticas justapostas. Baseando-se no trabalho da artista norte-americana Sherrie Levine (After Van Gogh, After Man Ray, After DuchampŠ),  Ducha torna a obra de Levine objeto da sua, assim como ela faz com grandes nomes das artes. O artista é formado em pintura pela UFRJ, expõe desde 2000 e participou do Panorama de Arte Brasileira de 2001.

O artista Eduardo Climachauska, paulista, 44 anos, apresenta três trabalhos de 180 x 150 cm, cada. São desenhos de objetos do seu ateliê, que se dividem entre a figura e a abstração. Climachauska é formado pela ECA-USP, expôs no antigo Salão Nacional de Artes Plásticas de 1995 e participou de exposições em Madri, São Paulo e no Rio.

Des(re)conhecer é a obra do goiano Elder Rocha, 41 anos, que mora em Brasília. O artista realiza diretamente sobre a parede uma "pintura instalada" com tinta acrílica, grafite, tela de tecido, um parquete de freijó recortado, bolhas de acrílico e bonecos de borracha. O trabalho pretende confundir as fronteiras entre o "objeto pintura" e o "espaço construído". Elder é mestre em pintura pelo Chelsea College of Art and Design, Londres, e expõe desde 1981 em coletivas pelo Brasil e individuais em Brasília.

Felipe Barbosa, carioca, 23 anos, apresenta Mórulas: duas "células" esféricas sobre o chão, de 40 cm e 48 cm de diâmetro, feitas com 80 mil fósforos virgens cada uma. O nome da obra vem do tecido vivo resultante da divisão do óvulo, após a fecundação. Felipe é formado em pintura pela UFRJ. Expõe desde 2001. Atualmente é bolsista do Rumos Visuais Itaú Cultural para intercâmbio no Citè des Arts, Paris.

Em Extensão: Relações formais dentro de um espaço-tempo informal, Giordani Maia, carioca de 31 anos, estende um antigo projeto, contratando dois artistas de rua para fazerem performance de autoria deles, utilizando as palavras conservas, obras de arte e corpo turbulento. O artista é formado pela UERJ em Educação Artística e História da Arte, participou da exposição Arttrain'ee-2 e apresentou trabalhos no projeto Zona Franca, ambos no Rio.

O Grupo Valdisney, de Olinda-PE, formado pela dupla Daniela Brilhante e Lourival Batista, propõe o 1º concurso mundial do Mickey feio, a ser realizado no Rio. As pessoas serão solicitadas a representar Mickeys que serão emoldurados, numerados e expostos para que o público da exposição eleja o melhor ou o pior. Os artistas apostam que as obras serão representações feias, pois o que se lembra normalmente são as orelhas do personagem.

O carioca Helmut Batista, 37 anos, mostra três reproduções noturnas de objetos na praia, fotografados apenas com a luz local. As fotos são impressas sobre lambda, em formato de 32 x 42 cm. Helmut fez 15 individuais, em vários países europeus, no Canadá e no Japão, e teve dois livros publicados na Áustria e um na Alemanha. Participa da Bienal Internacional de SP de 2002.

As bordas da imagem como abstração e como figura é a questão abordada no projeto Árvore, da gaúcha Katia Prates, 37 anos. São fotografias que mostram apenas imagens da natureza "recortadas" da paisagem, sem referências de horizonte ou céu. Katia é formada em artes plásticas pela UFRGS, fez cinco individuais em Porto Alegre e no Rio e participa de coletivas desde 1996.

O paranaense Laercio Redondo, 34 anos, residente em Estocolmo, apresenta I don't love you anymore, um vídeo em câmera lenta onde um fio de linha queima até o fim, remetendo à memória pessoal e seus apagamentos. Laercio estudou arte em Perugia, Itália, em Varsóvia, Polônia, e em São Paulo. É formado pela Konstfack University College for Art, Craft & Design de Estocolmo, participa de coletivas desde 1992 e fez individuais em Goiânia e São Paulo.

A paulista Lenora de Barros, 48 anos, apresenta um "ping-poem" aéreo, em sua obra Deve haver nada a ver. São 88 bolinhas de pingue-pongue que rolam sobre placas acrílicas transparentes, suspensas. Nas bolinhas estão escritas variações da frase que dá nome à obra. Os visitantes receberão cd players e headphones para ouvirem a oralização do texto. Lenora de Barros é formada em Linguística pela USP. Expõe desde 1990, fez individual em Milão e em São
Paulo.

As janelas do MAM serão a peça principal de Fundos, obra da artista carioca Livia Flores, 42 anos, que utiliza vinil preto, com pequenas frestas, para escurecer o ambiente e criar projeções invertidas da paisagem externa, reconfigurando-a no ambiente interno. A artista é graduada pela Academia de Artes de Düsseldorf, na Alemanha, e mestre em Comunicação e Tecnologia da Imagem pela UFRJ. Começou a participar de exposições no início dos anos 80. Suas individuais mais recentes foram no Porto, Portugal e no então Agora/Capacete, no Rio.

Marco Veloso, carioca, 42 anos, mostra as séries de desenhos 11, 13 e 14, formando três painéis. Enquanto a série 11 não possui motivação específica, foi feita em procedimento de automatismo puro, as outras abordam temas específicos, como "o(a) filho(a) escolhe(m) os pais", na série 13, e "- desaparecimento e morte de Rafaela", um fato real, na série 14. Marco estudou desenho com Aluísio Carvão, no MAM-RJ. Fez individuais no Rio e participou da coletiva Novas Aquisições da Coleção Gilberto Chateaubriand, MAM-RJ, em 2000.

Marilá Dardot, mineira de 29 anos, residente no Rio, apresenta Hic et nunc, uma projeção sobre lousa branca. No vídeo, uma lista de 72 verbos (esquecer, experimentar, multiplicarŠ) vai sendo escrita pela mão direita e apagada com a esquerda. Em 2002 a artista participou do Rumos Itaú Cultural Artes Visuais e inaugura individual este mês, no Museu de Arte da Pampulha, BH. Marilá é mestranda em Linguagens Visuais pela EBA/ UFRJ.

Š porque eu poderia perder-te, videoinstalação do brasileiro Maurício Dias e do suíço Walter Riedweg, resulta de uma série de intervenções artísticas em espaço público. São duas projeções, frente a frente, que mostram o indivíduo em confronto com a massa de desconhecidos no cotidiano urbano. O piso entre as projeções é um instável colchão de ar. Desde 1993, o duo Dias & Riedweg realiza projetos interativos e interdisciplinares no campo das artes plásticas e da performance contemporâneas. A dupla participa da Bienal Internacional de SP de 2002.

O curitibano Newton Goto, 31 anos, apresenta a instalação Pça NS da Pça Pública - Canto 1: Asfalto estacionado, com uma escada em espiral, pedaços de asfalto ondulados e um objeto de tubos de plástico e adesivos, instalando uma "praça" na exposição. O artista é mestrando em Linguagens Visuais na UFRJ. Participa de coletivas desde 1994 e fez três individuais em Curitiba, Rio e BH.

Presença ou Ausência, instalação do baiano Paulo Pereira, 40 anos, se apropria de uma barraca com banco de madeira, onde a "presença" é sinalizada por uma mancha escura feita pelo ombro das pessoas que encostam no balcão. Paulo é formado pela EBA/UFBA, expõe em coletivas desde 1988 no Brasil e no exterior e participou da I Bienal Internacional de Buenos Aires. Em 96, fez individual no MAM-Bahia.

O paulista Rafael Assef, 31 anos, mostra três ampliações fotográficas da série Matemática Áurea, de cortes em peles humanas, criando figuras construídas nas proporções áureas (4x7, 3x5 e 2x3). Na obra, criam-se dois aspectos opostos: pele e natureza versus corte e razão áurea. O artista expõe em coletivas desde 1997 e fez sua primeira individual em Curitiba ano passado.

Rodrigo Cardoso, carioca, 41 anos, cria uma atmosfera com referências a jardins e navios, em sua instalação Jardim/Nave, com um banco/vaso com uma árvore plantada e uma caixa de som reproduzindo o apito de um navio. No chão, trinta elementos coloridos de alumínio e pedra, formando, com o vaso, uma elipse. Rodrigo, que é mestre em artes plásticas pelo Pratt Institute de NY, participa de coletivas desde 1987, quando esteve no Salão Nacional de Artes Plásticas, em BH, e fez quatro individuais no Rio e em São Paulo.

Rogério Canella, paulista, 28 anos, apresenta as fotografias Retratos (guindastes), Retratos (caçambas) e Simetria VII. Nas duas primeiras, imagens de objetos abandonados, que pela arte ganham individualidade. A terceira foto, tirada em uma demolição, confirma a decadência do local, que desaparece para que se construa uma nova estrutura, com outra função. Desde 1998, o artista, formado em artes plásticas pela FAAP, participou de várias coletivas no Brasil e em 2000 fez individual em São Paulo.
 


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