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RJ/SP Mostra o Seu Que Eu Mostro o Meu na Casa França Brasil / Selecionados EIA - Experiência Imersiva Ambiental ANO 4 - N. 122 / 03 de novembro de 2004 Aumento e novas categorias das assinaturas semestrais em dezembro
Renovação de pessoa física - R$45 Assinatura nova de pessoa física - R$55 Coletivos / produtoras / editoras / assessorias - R$150 Galerias - R$200 Museus / fundações / universidades / consulados - R$300
Vai ficar caro para você? Antecipe o pagamento de sua assinatura/renovação para novembro e aproveite os preços antigos: PF R$33; galerias R$120 e museus R$250. NESTA EDIÇÃO: CIRCUITO: VIA BR 040 - SerraCerrado no Museu Imperial, Petrópolis Fabio Cardoso na Mercedes Viegas, Rio de Janeiro Carlos Cesari na Maria Martins, Rio de Janeiro Mostra o seu que eu mostro o meu na Casa França Brasil, Rio de Janeiro 6xTempo no GALPãO, São Paulo SELECIONADOS EIA - Experiência Imersiva Ambiental, São Paulo COMO ATIÇAR A BRASA Júlio Neves é reeleito por unanimidade no MASP Helena Pessoa comenta o MASP PEDE SOCORRO!
Circuito VIA BR 040 - SerraCerrado Clarissa Borges, Elder Rocha, Lívia Carvalho, Marília Saenger, Marta Penner, Matheus Perpétuo, Mendes Faria, Miguel Rio Branco, Milton Marques, Nelson Ricardo, Pedro Lobo, Ralph Gehre, Thiago Rocha Pitta Curadoria de Neno del Castillo e Sonia Salcedo del Castillo
17 de outubro de 2004 a 5 de Dezembro de 2004
Museu Imperial Rua da Imperatriz 220 Petrópolis RJ 24-2237-8000 artesvisuais2@museuimperial.gov.br www.museuimperial.gov.br Terça a domingo, das 11h às 18h. Realização: MinC, IPHAN, FUNARTE e Museu Imperial.
Leia o release de imprensa.
Leia o texto dos curadores.
Saiba mais sobre os artistas e trabalhos.
Este material foi enviado por Diana Aragão (artesvisuais@museuimperial.gov.br)
volta ao topo Fabio Cardoso
5 de novembro a 3 de dezembro de 2004
Mercedes Viegas Arte Contemporânea Rua João Borges 86 Gávea Rio de Janeiro 21-2294-4305 Segunda a sexta, das 14h às 19h; sábados, das 16h às 20h.
Leia o texto de Paulo Sergio Duarte sobre o trabalho.
Este material foi enviado por Teresa Tavares (teresa@cwea.com.br)
volta ao topo Carlos Cesari
4 de novembro, quinta-feira, das 19h às 22h
Galeria Maria Martins Centro Empresarial Barra Shopping Av. das Américas 4200 Bloco 11 Barra da Tijuca Rio de Janeiro 21-2503-7078 universidarte@estacio.br www.estacio.br/site/universidarte Segunda a sexta, das 10h às 22h; sábados, das 10h às 18h. Realização: UniversidArte Exposição até 27 de novembro de 2004.
Carlos Cesari inaugura mostra na Galeria Maria Martins, a 10ª exposição da série de individuais 2004 do projeto Universidarte XI , da Universidade Estácio de Sá. Selecionado pelos críticos Fernando Cochiarale e Luiz Camillo Osorio, o artista foi um dos 10 escolhidos entre 240 participantes da décima primeira edição do projeto em 2003. Estes 10 são premiados com uma exposição individual. Universidarte é uma grande coletiva de obras de artistas brasileiros contemporâneos consagrados e talentos emergentes de geração, linguagem e formação distintas, criado em 1996.
Este material foi enviado por Vera Condé (vconde@estacio.br)
volta ao topo Mostra o seu que eu mostro o meu Ana Laet, Ana Vitória Mussi, André Alvim, Andrés Cruz, André Sheik, ângela Rolim, Charly Techio, Claudia Tavares, Cristina Cabus, Dani Dacorso, Dani Soter, Denise Cathilina, Evany Cardoso, Fabian, Gabriela Maciel, Greice Rosa, Heleno Bernardi, Isabel Löfgren, João Araújo, João Wesley, Jorge Bispo, Joaquim Paiva, Kitty Paranaguá, Lia do Rio, Mara Martins, Marc Van Lengen, Márcio Fonseca, Marcelo Tabach, Marcelo Corrêa, Márcia Clayton, Marco Antonio Portela, Marcos Bonisson, Maurício Seidl, Mauro Bandeira, Patricia Gouvêa, PaulaGabriela, Paula Trope, Pedro Paulo Domingues, Rachel Korman, Roberta Barros, Roberta Macedo, Rodrigo Athie, Rogério Reis, Simone Rodrigues, Tatiana Altberg, Valéria Costa Pinto
4 de novembro, quinta-feira, 19h30
Casa França Brasil Rua Visconde de Itaboraí 78 /font>Centro Rio de Janeiro 21-2253-5366 Terça a domingo, das 12h às 20h. www.mostraoseu.com.br Coordenação: Marco Antonio Portela Produção: Lorena Bondarovsky, Victor Klier. Exposição até 28 de novembro de 2004.
Leia o release de imprensa.
Veja a programação das performances.
Veja a programação dos debates.
Veja a programação das sessões de cinema e vídeo.
Este material foi enviado por Lorena Bondarovsky (lorena@betaplus.com.br)
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Camille Kachani, Claudia Valéria, Carmen Ciancio, Rogério Antonelli, Waldo Bravo, Marcela Rangel Curadoria de Georgia Lobacheff
4 de novembro, quinta-feira, 20h
GALPÃO Rua Marcelina 208 Pompéia São Paulo Segunda a sexta, das 10h às 18h; sábados, das 11h às 17h. Exposição até 28 de novembro de 2004.
Selecionados EIA – Experiência Imersiva Ambiental
12 a 21 de novembro de 2004
Nas ruas de São Paulo Informações: imersaoambiental@yahoo.com.br www.geocities.com/imersaoambiental
Alexandre Fehr (SP) Algacir Almeida (PR) Ana Lúcia Mariz (SP) Azeite de Leos (SP) Bijari (SP) Célia Cotrim (RJ) Chico Linares (SP) Danilo Volpato (SP) érika Fraenkel (RJ) Esqueleto Coletivo (SP) Fernanda Martins (SP) Flávia Sammarone (SP) Flávia Vivacqua (SP) Floriana Breyer (SP) Gisella Hiche (SP) Grupo Alerta! (SP) Grupo Buraco (SP) Grupo CDM (RS) Grupo CESVIM (RJ) Grupo Dragão de Gravura (SP) Grupo Em Exposição (SP) Grupo Ex-Terno (SP) Grupo Poro (MG) Grupo Pregadores (SP) Grupo TOE (CE) José Roberto Shwafaty (SP) Julia Csekö (RJ) Juliana Pfeifer (SP) Kelly Teixeira (SP) Laerte Ramos (SP) Luana Veiga (SP) Luciana Camuzzo (SP) Ludmila e Pedro (BA) Luís Parras e Priscila Lolata (BA) Marcos Martins (CE) Melissa Flores (RS) Milena Durante (SP) Osvaldo Carvalho (RJ) Radioatividade (SP) Rick Castro (SP) Rosineide Aragão (SP) Vítor César (CE)
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Júlio Neves é reeleito por unanimidade no Masp
Matéria publicada originalmente na Folha de São Paulo do dia 30 de outubro de 2004.
O arquiteto Júlio Neves, diretor-presidente do Museu de Arte de São Paulo (Masp) foi reeleito por unanimidade ontem, em eleição - com chapa única - realizada a partir das 17h, na instituição.
Ao todo, 55 dos 68 conselheiros compareceram à eleição e votaram pela permanência de Neves no cargo. Esse resultado prolonga por mais dois anos sua gestão, que já dura dez anos.
Leia a continuação e publique seu comentário no Como atiçar a brasa.
Comentários: MASP PEDE SOCORRO!
"é escandaloso o que se passa no MASP e faz muito tempo, que não visito o museu. Me nego a por os pés lá. Foi a única forma que eu encontrei de mostrar a minha indignação".
Helena Pessoa
Publique seu comentário no Como atiçar a brasa.
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TEXTOS DO E-NFORME
VIA BR 040 - SerraCerrado no Museu Imperial
Reunindo 13 artistas de Petrópolis e Brasília será aberta na Plataforma Contemporânea - galeria dedicada à arte atual - situada no Pavilhão das Viaturas, anexo ao Palácio do Museu Imperial a exposição VIA BR 040 - SerraCerrado. Reúne pinturas, desenhos, objetos, fotografias, vídeos e instalações dos artistas.
Idealizada e coordenada por Neno Del Castillo e Sonia Salcedo del Castillo, a exposição é a terceira da série do Programa de Artes Visuais, uma parceria entre o Museu Imperial e a Funarte, que prevê a realização de exposições, seminários multidisciplinares, cursos e workshops, com a proposta de capacitar profissionais, formar novas platéias e ampliar o conhecimento do público em geral. Alinhado aos questionamentos lançados pela produção artística nos últimos anos, bem como às reflexões realizadas sobre a museologia no século 20. Essa cooperação técnica entre as duas instituições foi desenvolvida com o objetivo de difundir e documentar a produção artística nacional, por meio de exposições e de ações didáticas, que em suas vertentes temáticas, históricas e poéticas busquem oferecer aos visitantes a oportunidade de refletir sobre a diversidade artística contemporânea.
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Texto dos idealizadores
Sonia Salcedo del Castillo e Neno del Castillo
O Programa de Artes Visuais - Museu Imperial/Funarte tem o prazer de apresentar VIA BR 040 - SerraCerrado, terceira exposição da série prevista em seu escopo, cujo objetivo é difundir e documentar a produção artística contemporânea, mediante a expografia. Em continuidade à mostra anterior, VIA BR 040 - longo trecho em aclive, que expôs trabalhos elaborados por artistas residentes entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais, SerraCerrado retoma o percurso da BR 040 - principal via de acesso a Petrópolis - para conectar-se artisticamente a seu destino final: o Distrito Federal.
Sob a idéia de estreitar a relação de Petrópolis com o contexto contemporâneo da arte, bem como de ampliar a noção de eixo artístico nacional, esta exposição reúne 13 artistas de trajetórias diversas, cuja produção se realiza nas cidades e nos arredores de Petrópolis e Brasília.
VIA BR 040 - SerraCerrado não retoma essa estrada para explorar tão-somente analogias cartográficas. O conceito desta mostra investe na relação simbólica que para nós é inerente a seus limites. Conduzidos por essa linha imaginária, traçamos um painel da produção contemporânea de arte realizada nesse espaço geográfico, escolhendo trabalhos cuja pesquisa artística questiona o plano tanto como suporte ou modelo representativo quanto como projeto ou imagem social.
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Sobre os artistas e seus trabalhos
Clarissa Borges Tallahassee, EUA, 1976 Vive e trabalha em Brasília.
Turista Censurado Trata-se de uma série de fotografias de pontos turísticos da cidade de Brasília. Nela monumentos como o Palácio da Alvorada, a Catedral, o Mastro da Bandeira Nacional ou o Banco Central são fotografado e depois velados (censurados) por uma tarja preta. Dessa maneira, o que o espectador vê são os grandes espaços e a imensidão que, conforme a artista, revelam Brasília como um lugar ermo, quase inabitado. Ao interferir nessas fotografias, inserindo-lhes tarjas que prejudicam o reconhecimento desses cartões-postais tantas vezes reiterados, Clarissa parece querer imprimir a idéia de “ luto por uma promessa não cumprida”.
Entre 1995 e 1999 Clarissa Borges cursou o Bacharelado em Artes Visuais na Universidade de Brasília, onde concluiu o Mestrado em Arte em 2002. Dentre as exposições de que tomou parte em Brasília destacam-se as individuais Simulacros do Corpo, na Galeria do Teatro Dulcina em 2004, e Com os Olhos do Outro, integrando o evento Foto Arte Brasília 2004, no Espaço Cultural Contemporâneo; e as coletivas na Arte Futura e Companhia, Referência Galeria de Arte e Museu de Arte de Brasília, bem como sua participação no Grupo de Arte ENTORNO, com intervenções urbanas em Brasília desde 2001. Em 2003 participou das mostras Deslocamentos do Eu, realizadas no Itaú Cultural Campinas e Paço das Artes (curadoria de Tadeu Chiarelli) em São Paulo, e da Eixo Brasília, na feira ArtFrankfurt na Alemanha (curadoria de Teresa Arruda).
Elder Rocha Goiânia, GO, 1961 Vive e trabalha em Brasília.
Des(re)conhecer O artista intervém em nossas formas habituais de reconhecimento e associação de significados às imagens, segundo categorias preestabelecidas. Para isso opera mudanças sutis e superposições sobre as imagens, por meio de processo emocional e intuitivo, envolvendo, dessa forma, o espectador em um jogo de reconhecimento e estranhamento, no qual não há lugar para a apreensão de conceitos verbalizáveis, mas a possibilidade de um relacionamento emocional com o objeto de arte. Assim, discutem-se os limites da representação e as possibilidades de articulação de significados por meio da pintura, além da procura de redefinição das fronteiras entre figura e abstração, representação e não-representação, gestualidade e contenção, o objeto pintura e a arquitetura.
Elder Rocha mora em Brasília desde 1971, onde trabalha como artista e professor do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília.
O artista, de produção consistente, tem mostrado seu trabalho regularmente desde 1981 em várias exposições individuais e importantes coletivas - Panorama da Arte Brasileira, MAM SP e RJ; Arte Contemporânea, MAM RJ; Gentil Reversão, CCBB DF; Projeto Brasil Reflexão 97, PR; BR 80 - Pintura Brasil Década 80, Instituto Cultural Itaú - e conta com seus trabalhos em coleções públicas relevantes do Brasil, como Funarte RJ, MASC e MAB DF, tendo recebido prêmios de aquisição no Prêmio Brasília de Artes Visuais em 1998, no IX Salão Nacional de Artes Plásticas, RJ, em 1986, e no Salão de Artes Plásticas do DF em 1991.
Lívia Carvalho Belo Horizonte, MG, 1953 Vive e trabalha em Petrópolis.
Interregno/em curso, Festa e Feito à Máquina A costura sempre foi o fio da meada da pesquisa plástica de Lívia Carvalho. Em seus desenhos também figurava a trama de tecidos, como na recriação em papel da transparência da organza. Tecendo sua obra Lívia incorporou ainda a trama do tecido industrializado e, assim, pintura e costura se entrelaçavam em sua obra.
“Do desenho de tramas com grafite, sugerindo tecido, ao avesso – que é arremate –, a costura vira pretexto na obra da artista. Na verdade, da reflexão sobre o espaço íntimo, que não é para ser revelado, à representação no objeto, nasce o conceito de seu trabalho.”
Desde a década de 1980, Lívia Carvalho participou de núcleos, oficinas e cursos de arte, dentre os quais se destacam: Núcleo Experimental de Arte – Nearte, Petrópolis, 1983; oficinas de desenho e pintura, com Luís Ernesto de Moraes, e aulas de análise e crítica, com Luís áquila, Luís Ernesto de Moraes, Manfredo de Souza Neto e outros, de 1983 a 1988; e os workshops promovidos pelo Sesc: A Arte dos Anos 60: Primórdios da Arte Contemporânea no Brasil, em 2004, e Quem tem Medo da Arte Contemporânea, em 2003, ambos com Fernando Cocchiarale. Além de duas individuais no Centro de Cultura de Petrópolis, RJ (1987 e 1995), destacam-se as coletivas: Faces do Tempo, no Corredor Cultural, Parque Lage, Rio de Janeiro, RJ, 1997; Século das Mulheres, mostra com mais de 40 nomes da arte contemporânea brasileira, na Casa de Petrópolis, Petrópolis, RJ, 2000; Petrópolis, Produção Contemporânea, no Sesc Petrópolis, Petrópolis, RJ, 2001.
Marília Saenger Brasília, 1980 Vive e trabalha em Brasília.
Variável V Desenho, pintura, escultura, instalação... Variável, de Marília Saenger, ao frustrar qualquer tentativa de classificação, se refaz em cada espaço, a cada olhar. Variável soma aproximadamente 2.500 unidades. Utilizando o mesmo processo 2.500 vezes, ainda que manualmente, o caráter único, original, desaparece. Empilhadas, amarradas, no chão ou no teto, as peças perdem seu caráter pictórico tradicional e tornam-se comparáveis a matéria industrial produzida em série. Na impossibilidade de nomear, classificar ou racionalizar a obra, o espectador se deixa tomar pelo tempo de sua experimentação perceptiva, que acontece no silêncio do espaço, na ausência de lugar e significação do objeto.
Em 2004 Marília Saenger formou-se em Artes Plásticas pela Universidade de Brasília. Além da individual Variável II, realizada em 2003 no Corredor de Acesso ao Plenário da Câmara dos Deputados, Brasília, DF, destacam-se as seguintes coletivas: 144 quadrados de pintura, exposição dos alunos de diplomação em Artes Plástica em 2004; Um Cadáver Inquieto, Galeria da Cal (Casa da Cultura da América Latina) em 2003; Vias, Galeria de Bolso da Cal em 2003; Procura-se e Sorria! Você esta sendo filmado, ambas intervenções no Campus da UnB em 2002; e, em 2001, Projeto Prima Obra 2001, Galeria Funarte.
Marta Penner Porto Alegre, RS, 1965 Vive e trabalha em Brasília.
Um quarto para o Presidente Desde 1999 Marta Penner tem a cidade de Brasília como foco central de sua produção, em cuja pesquisa o conceito de não-lugar, de lugar de desapego, de passagem é articulado. Há alguns anos vem investigando o sentido das áreas de ninguém e de todos, onde o particular e o singular cedem espaço ao uniforme e padronizado. Um Quarto para o Presidente consiste em uma série de plotagens com imagens de suítes presidenciais de hotéis em Brasília, incluindo a do Catetinho, primeira moradia de Juscelino na capital. As fotos em preto-e-branco ganham relevo com o acoplamento de objetos sobre lugares pontuais da imagem.
Marta Penner é formada em pintura pela Universidade de Brasília (1995) e Mestre em Arte e Tecnologia da Imagem pela Universidade de Brasília (2001). Expõe desde 1989 no Brasil e no exterior. Criou em 2002 o Projeto de Arte Entorno, reunindo artistas que trabalham com intervenções no espaço urbano. Participou do Itaú Rumos Visuais 2002/2003 SP, CE, PR e MG, e do Projeto Faxinal das Artes, PR, 2003. Nos últimos anos suas principais exposições foram Vice-Versa, Eixo Brasília Linha Imaginária, Frankfurter Kunst Messe, Frankfurt Alemanha, 2003. Em 2002 expôs Um Quarto para o Presidente no Espaço Cultural Contemporâneo Venâncio-Ecco, Brasília, DF; Canberra/Brasília, no Espaço Cultural da Cultura Inglesa, São Paulo, SP. E em 2001 Paisagem do não Evento, intervenção urbana, no Hotel das Américas, Brasília, DF; Brasília/Canberra entre Redes, intervenção urbana, no Currong Apartments, Canberra, Austrália.
Matheus Perpétuo Tiradentes, MG, 1980 Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Projeto para uma nova iluminação do Paço Imperial Em seus trabalhos mais recentes Matheus Perpétuo confronta o aspecto técnico da fotografia com contextos históricos e ficcionais. Em Projeto para uma nova iluminação do Paço Imperial, o artista registrou durante um ano a ação do tempo sobre os holofotes da Catedral de São Pedro de Alcântara, em Petrópolis – onde estão os restos mortais de D Pedro II. Ampliadas e acondicionadas, essas fotos foram instaladas em caixas, como holofotes em escala real, no Paço Imperial, no Rio de Janeiro – onde D Pedro II trabalhou. Dessa forma a relação entre as fotos e seu referente adquiriu distanciamento crítico, seja pelo deslocamento de sítio, seja por reproduzirem um aparelho que ilumina um monumento, iluminando outro monumento, ou pela própria impossibilidade de iluminarem qualquer coisa.
Matheus Perpétuo estudou História na Universidade Federal Fluminense e Filosofia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Atuando no circuito artístico nacional obteve premiações - Prêmio Rio Jovem Artista, Rio de Janeiro, 1999 ( primeiro lugar na categoria fotografia) e a Bolsa Pampulha do Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, MG, 2004. Além de individuais realizadas no Rio de Janeiro em 2002 - Projeto para uma nova iluminação do Paço Imperial, na Praça XV, e Três páginas da topografia facial, no Castelinho do Flamengo, destacam-se algumas coletivas: em 2001, Uma Geração em Trânsito, no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, RJ; ArteFoto, no CCBB; em 2004; e Posição 2004, no Parque Lage, RJ.
Mendes Faria Juiz de Fora, MG, 1946 Vive e trabalha em Petrópolis.
Barroquices e Barroquetes Buscando linguagem própria, Mendes Faria concilia, com extrema adequação e senso de medida, seu espírito construtivo com um elemento meio lúdico. Assim, para desdobrar relações pictóricas, enfrenta questões como a utilização de suportes não convencionais, a precariedade do objeto, sua perecibilidade, o choque entre o material pobre e o refinamento da linguagem geométrica, o todo e o fragmento, o separar e juntar, a repetição, etc.
Mendes Faria estudou na EBA, UFRJ, teve aulas com Kate Van Sharpenberg, em 1983/84 e participou do Núcleo Experimental de Arte - Neart, em Petrópolis, em 1983. Suas principais mostras foram as exposições individuais na Funarte-SP, na Cândido Mendes-Ipanema, no Rio de Janeiro, RJ, e na Galeria Contemporânea, também no Rio, em 89, 88 e 87, respectivamente, e as coletivas: Visiones Convergientes, CNN, Atlanta, EUA, em 2003; III Bienal de Santos, SP, MAM-RJ e MACC-SP, em 1991; MNBA, no Rio de Janeiro, RJ e Museu do Ingá, em Niterói, RJ, em 1990; Petrópolis Urgente, em Petrópolis, RJ, em 1987; Além de diversos salões: Paulista de Arte Contemporânea (1988 e 1986), Carioca (1989, 1987 e 1986), de Ribeirão Preto (1988), Paranaense (de 1990 a 1986), Nacional de Arte-BH (1987) e Nacional de Belas Artes (1976).
Nelson Ricardo Petrópolis, RJ, 1962 Vive e trabalha em Petrópolis.
Link, Você Pinta Como eu Pinto?, Reflexivo I e Dormindo O trabalho, o processo são totalmente autobiográficos. Nada há que não seja experienciado e realizado de forma real. Nunca acontecem croquis ou esboços. Os trabalhos surgem de imediato, prontos e economicamente realizados, como se não houvesse tempo e material a ser desperdiçado.
Nunca existe o que chamo aqui efeitos especiais, ou seja, nada é empregado apenas com a função de tornar algum elemento mais digerível, mais bonito mesmo. A busca é de uma relação plural e multisensorial que vá de encontro à ditadura do olho. Cada observador/ator faz, digamos assim, a obra sua e a faz funcionar,independentemente de materiais ou griffe.
Nelson Ricardo é graduado em Artes Plásticas pela Escola de Belas Artes
da UFRJ em 1990, com Pós-Graduação em Teoria da Arte pela UERJ, em
2002, sob orientação de Cristina Salgado. Foi aluno de Charles Watson
na Escola de Artes Visuais (Parque Lage) em 1989/1990 e premiado pela
Fundação Petrópolis de Cultura em 1997. Suas principais exposições: as
individuais Espaço Intermediário, na Galeria de Arte Sesc-Petrópolis,
em 2002, e hiper-link, no Centro Cultural da Uerj, em 2002, e as
coletivas Novos ângulos do Museu Imperial (Prêmio Aquisição),
Plataforma Contemporânea, no Museu Imperial, Petrópolis, em 2000/2001.
Pedro Lobo Rio de Janeiro, 1954 Mora em Petrópolis e trabalha em diversos estados.
Da Gloria 192 “Fotografias da série “Arquitetura Popular” apenas arranham o exterior
de um universo paralelo e excluído de nossa brasilidade injusta. Não
pretendo, em momento algum, formular conceitos ou avaliações sobre as
comunidades que fotografo. Ao fotografar as construções das favelas da
mesma maneira que exemplares de arquitetura convencional são retratados
em publicações e exposições, espero apenas poder apoiar as vozes dos
próprios excluídos em sua reclamação pela cidadania plena à qual têm
direito natural.”
Pedro Lobo, fotógrafo carioca formado pela School of the Museum of Fine
Arts, Boston, e no International Center of Photography, NY, dedica-se
prioritariamente a projetos que combinam expressão pessoal e conteúdo
social, entre os quais se destacam: TerraTempo (V Prêmio Marc Ferrez de
Fotografia), Funarte, Rio de Janeiro, RJ, 1993), O Alcance das Medidas,
exposição individual no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de
Janeiro, RJ, 1995, Memórias Escondidas, sobre Budapeste, 1998,
Arquitetura Popular no Rio de Janeiro, Bolsa Vitae 2002/3, Carandiru,
com Maureen Bisiliat, 2002, e São Paulo 450 anos, em 2004.
Ralph Gehre Três Lagoas, MS, 1951 Vive e trabalha em Brasília.
Pigmeus e Labirintos Desenhos e pinturas recortados não como desconstruções. Antes, são
pensados como espaço de suporte ou campo de trabalho, permitindo
diferentes montagens que se abrem organicamente, ampliando espaços
negativos, à maneira de percursos impossíveis, caminhos inseguros.
“Aquele em feltro assemelha-se ao desenho, tendo sido feito com caneta
esferográfica preta e tinta nanquim, o outro, rosado, é uma pintura em
tinta acrílica sobre tela, ambos recortados à tesoura.” Em geral, os
títulos de seus trabalhos são adoções de nomes que eles ganham
naturalmente, como os feltros que intitulam-se Pigmeus graças à
semelhança de suas formas com as vestimentas dessa gente pequena. O
outro, nomeado Labirinto, de fato, assemelha-se a este “tipo de bordado
tão bonito, o crivo,” pois são feitos igualmente “de fios e buracos, de
vazios e passagens, de cruzamentos.”
Ralph Gehre expõe regularmente desde 1980, tem por formação básica a
arquitetura e trabalha essencialmente o desenho e a pintura. Colabora
em projetos teatrais e gráficos. Algumas exposições: Individual Des
Enhos, Referência Galeria de Arte, Brasília-DF, 2004; Coletiva Gentil
Reversão: versão Castelo, Castelinho do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ,
2003; Coletiva Eixo Brasília, Galeria Ecco, Brasília, e ArtFrankfurt,
Alemanha, 2003; Coletiva Gentil Reversão, CCBB-Brasília, 2001;
Individual Ralph Gehre Caixa 2000, galeria do Conjunto Cultural da
Caixa, Brasília, DF, 2000; Coletiva Uma pintura, com Dominic Dennis,
The Britsh Council, Galeria Mezanino da Sala Villa-Lobos do TNCS-BsB,
1999.
Thiago Rocha Pitta Tiradentes, MG, 1980 Vive e trabalha no Rio e Janeiro.
Olho d’água e Homenagem a Willian Turner Desde seu primeiro trabalho apresentado ao público, Abismo sob abismo
(Prêmio Interferências Urbanas, Santa Teresa, no Rio de Janeiro, 2001)
ao mais recente, Fonte, montado nos jardins do Museu da
Pampulha, Belo Horizonte, MG, em 2003, Thiago Rocha Pitta vem
estabelecendo um dialogo entre artifício e natureza, tematizando os
diversos estados do ciclo da água, dos quais sua obra se pretende
paródia. Assim, no filme Homenagem a William Turner, em que um barco é
incinerado e deixado à deriva, ao sabor das ondas e do fogo, e em Olho
d´água, que faz pender uma gigantesca tela sobre um tipo de piscina com
água e pigmento, Thiago apresenta ampla reflexão pictórica – como
história e processo.
Thiago Rocha Pitta formou-se em pintura pela Escola de Belas Artes da
UFRJ, em 2003, e freqüentou diversos cursos livres, como os de pintura
com Luis Ernesto (1996) e desenho com Maria do Carmo Secco (1997),
ambos na EAV Parque Lage, e o de estética com José Thomaz Brum (2003),
na PUC-Rio. Vencedor do prêmio CNI-Sesi Marcoantonio Vilaça, Recife,
PE, 2004, destacam-se também em seu currículo a individual A cópula e
os espelhos – instalações, Castelinho do Flamengo (2001) e A gentil
carioca (2004), ambos no Rio de Janeiro, e as coletivas: Exposição de
Verão, Galeria Silvia Cintra, Rio de Janeiro, RJ; Posição 2004, Parque
Lage, Rio de Janeiro, RJ; Arte Contemporânea Brasileira nas Coleções do
Rio, MAM-Rio, RJ; Obra Colecionada, Museu de Arte da Pampulha, Belo
Horizonte, BH, todas em 2004.
Milton Marques Gama, DF, 1971 Vive e trabalha em Gama.
S/Título “Atualmente o foco de sua obra reside na experimentação com vídeo
digital e aparatos tecnológicos inutilizados, resgatados do lixo,
instrumentos ópticos, step motors, impressoras, copiadoras, scanners,
câmeras e outros equipamentos destituídos de sua funcionalidade e que,
depois de desmontados ou modificados, adquirem outra função. Como
matéria-prima artística, eles ainda se movem, acendem, cintilam, mas
refletem nesse novo estado diversas colocações diante do fenômeno
humano, das mediações tecnológicas, das ironias e inquietações ou,
ainda, das aparências ordinárias que movem as relações contemporâneas.”
Milton Marques é licenciado em Educação Artística pela Universidade de
Brasília em 1998. Como artista pesquisador, apoiado pelo CNPq, atuou no
Grupo Corpos Informáticos de 1995 a 1998, Brasília, DF. Suas principais
participações expositivas são: 26a Bienal de São Paulo, SP; Projeto de
intervenção artística, Torreão Porto Alegre, RS; IV Salão Nacional de
Goiânia, GO, 2004. Centro Excêntrico, Centro Cultural Banco do Brasil,
Brasília, DF; Art Frankfurt, Eixo Brasília, Frankfurt, Alemanha, 2003.
III Prêmio Sérgio Motta, Museu da Imagem e do Som, São Paulo, MAC
Goiânia; II Salão Nacional de Goiânia, GO; Salão de Artes Visuais de
Brasília, DF; Faxinal das Artes Visuais, Atelier residência, Curitiba,
PR, 2002. Rumos Visuais, Instituto Cultural Itaú, São Paulo, Recife e
Fortaleza, 2001.
Miguel Rio Branco Las Palmas de Gran Canaria, Espanha,1946 Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Tv, Xota Túmulo, Berlim, Touch of Evil, Santiago de Compostela e She
Looked Tenderly No início dos anos 70 Miguel Rio Branco escolhe a fotografia como
veículo de sua pesquisa artística. Na contramão das experimentações
estéticas surgidas desde o final dos anos 60, suas fotos acentuam a
violência e o excesso das imagens cotidianas do mundo, como um duplo de
cor e velocidade, contrário ao glamour de refinamentos. Em pleno
declínio da Pop Art, investe no narcisismo nostálgico de “inconscientes
repelidos”, como se afirmasse a existência de outra vida no
“desavergonhado mundo de consumo”. Memória solitária de coisas e
lugares que isola, nas imagens de Miguel a máxima “ser-se é ver-se” parece confirmar-se.
Pintor, fotógrafo, diretor de cinema e criador de instalações
multimídia, trabalhou na Europa e Américas desde o começo de sua
carreira, em 1964. Em 1966 estudou no New York Institute of Photography
e, em 1968, na Escola Superior de Desenho Industrial, no Rio de
Janeiro. Começou expondo pinturas, na década de 1970 foi fotógrafo e
diretor de filmes experimentais em Nova York e desde 1980 seu trabalho
é publicado em todo o mundo, como Dulce Sudor Amargo, México, 1985; ou
Silent Book, Brasil, 1998. Destacam-se as individuais: Door into
Darkness, Aperture’s Burden Gallery, New York, 2003; Miguel Rio Branco,
Peggy Guggenheim Museum, Veneza e Entre los ojos, Centro Cultural de la
Villa, Madrid, 2001; e as coletivas: Gran Canaria, Galeria Elba
Benítez, Madrid, 2003; La Mirada, Daros Exhibitions, Zurich, 2002;
Brazil Body and Soul, Guggenheim, New York. Além de Bienais, sua obra
vem integrando importantes acervos internacionais.
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Essas Telas São Retratos
Paulo Sergio Duarte
Há pouco tempo o perfil dos objetos superpostos à tela deixava o rastro
das coisas reais. De um mundo fechado no universo do trabalho, dos
instrumentos encontrados à mão no atelier que habitavam como fantasmas
as grandes superfícies de lona ou linho. A pintura perpetrava uma
espécie de vingança contra os ready mades ao manipulá-los e
abandoná-los, deixando apenas sua presença virtual. Fragmentos do corpo
haviam deixado a representação. A luz resvalava aqui e ali as áreas
escuras como o penetra num jantar que, para acontecer, pressupunha sua
ausência. Dava o que pensar essa luz insidiosa - coadjuvante
intrometida, não-protagonista - na cena noturna: somava à lembrança dos
objetos, o princípio da possibilidade de olhar e ver. Sem luz nos
tornamos escravos do tato. E para este sentido toda pintura é sempre a
mesma - truísmo às vezes esquecido tão possuídos que somos pela
naturalidade da visão. Mas também acrescentava o mundo de fora do
atelier, indizível porque não representado, mas que entrava sem ser
convidado e acentuava o caráter noturno daquelas telas pintadas num
local que não conhece o verdadeiro inverno e seu necessário
recolhimento. Havia, a meu ver, um evidente movimento para o interior.
Uma introversão que caminhava com a inevitável reflexão sobre a própria
pintura.
As novas telas de Fábio Cardoso, de certa forma, confirmam esse
movimento. A paleta volta a uma discreta diversidade. São elegantes e
marcadas, às vezes, por uma trama que não as engessa. Podem ser tudo,
menos rude e dura. Portanto, estão distantes da crueza conceitual que
alimentou parte da pintura francesa do final dos anos 60 e começo dos
70. Mesmo as cores escuras estão bem humoradas com a possibilidade da
pintura se mostrar inteira, sem os fantasmas do objeto. Mas – quem
sabe? – esse humor esconde o lado escuro da solidão da própria pintura
no mundo contemporâneo.
O novo fantasma, que de certo modo figura e representa, é o seu avesso
– as vértebras escondidas, o próprio chassi. Essas telas são retratos
da própria pintura. Sem haver nobres ou burgueses para pintar, dando as
costas ao vale-tudo pós-moderno, o pintor retrata a própria pintura.
Afinal de contas, há muito tempo, o que resta é o fazer da própria
obra: este o único destino da arte.
Na “Montanha Mágica”, Hans Castorp descobre o interior de sua paixão: a
radiografia de Mme. Chauchat – aquela que deixava a porta bater quando
entrava no refeitório e pelo gesto eslavo mal educado chamava a atenção
do contido jovem visitante do sanatório de Davos. é no ápice da paixão
pelo trabalho que o pintor pinta as radiografias possíveis da sua
própria obra, agora que Davos não é mais cenário do romance de uma
burguesia adoecida que discutia seu destino e sua irrelevância diante
do confronto das idéias e das forças sociais, tampouco de um “documento
do estado de alma e da problemática do espírito europeus no primeiro
terço do século vinte” (Thomas Mann), mas outra Davos, agora, palco do
triunfo global das finanças e do poder do império. Nesse novo tempo, o
corpo radiografado é a obra, ela, o objeto da paixão. Resta à pintura
ser o retrato de si mesma e de uma atividade: o trabalho do artista.
Rio de Janeiro, fevereiro de 2003.
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Mostra o seu que eu mostro o meu na Casa França
Brasil
Mantendo o espírito das quatro edições anteriores a Mostra o seu
que eu
mostro o meu, amplia o espaço para as artes plásticas e propõe uma
exposição que tem como ponto de partida a mistura da energia de jovens
artistas com a coerência de trabalhos realizados por artistas
consagrados.
Promover esse encontro e fomentar o diálogo entre esses artistas
formados por diversas escolas é um movimento alinhado com o objetivo
desta 5ª Edição. A ausência de uma linha curatorial reforça essa
proposta na medida em que elege o intercâmbio como o mote da exposição,
proporcionando aos visitantes a oportunidade de vivenciar as questões
levantadas por esta combinação.
A pluralidade dos suportes utilizados juntamente com o uso de técnicas
e poéticas diferenciadas cria uma estranheza em um primeiro momento,
mas justifica-se como uma atitude contemporânea de ocupação e convívio
com as diferenças.
Performances:
6 de novembro, sábado, 17h Boing, de Renato Carrera
7 de novembro, domingo, 17h I’m Not Here ou a Morte do Cisne, de André Masseno
9 de novembro, terça-feira, 18h30 Dois Irmãos, de Márcio Vieira
11 de novembro, quinta-feira, 18h30 Estróina, de Márcio Vieira e Ruy Albernaz
12 de novembro, sexta-feira, 18h30 Para Você Compaixão, de Lourival Prudêncio
13 de novembro, sábado, 18h30 Ciça, Priscila e Maria dos Mares, de Verusya Correia
Sessões de Debates:
6 de novembro, sábado, 17h30 De Ancine à Ancinav Roberto Farias e Valmir Fernandes O posicionamento e suas razões de algumas das entidades representativas do Cinema Brasileiro frente às mudanças sugeridas na política audiovisual com a criação da Ancinav.
7 de novembro, domingo, 17h30 Cinema: crítica e auto-crítica brasileira José Carlos Avellar, Luiz Carlos Oliveira Jr. e Marcelo Janot mediador: Leandro Mendonça A atual crítica cinematográfica brasileira, seu perfil e atuação nas diversas mídias, e a relação com o público leitor.
9 de novembro, terça-feira, 19h Um Brasil digital nas telas? Celso Araújo, Denise Miller, Diler Trindade e Vicente Amorim mediador: Osvaldo Emery A viabilidade e as possibilidades do processo digital nos diversos estágios de uma produção cinematográfica brasileira.
11 de novembro, quinta-feira, 19h Festival de Festivais Ilda Santiago, Marcos Magalhães, Roberta Sauerbronn e Rossine A. Freitas mediadora: Lorena Bondarovsky A atividade e experiência dos debatedores, o balanço das mostras, e a avaliação sobre o aumento de festivais de cinema no Brasil.
Sessões de cinema e vídeo:
Sessão 1 5 de novembro, sexta-feira, 18h Caricata Arangola, de Rodrigo Serra e Ana Carneiro Tempo Esgotado, de Marcio Carvalho de Mattos Crianças da Favela, de Emília Faria, Joana Brea e Leila Lessa
Sessão 2 5 de novembro, sexta-feira, 19h30 Surpresa, de Ronaldo Moreira Lar Doce Lar, de Gordeeff e Claudio Roberto Saara, de Bianca Zanoni e Laila Borges Espera Feliz, de Matheus de Souza Carvalho Uma Estrela para Ioiô, de Bruno Safadi
Sessão 3 5 de novembro, sexta-feira, 21h Luz, Câmera e Ação, de Daniel Gontijo Equilíbrio, de Márcia Lobo Brito Sol Lucet Omnibus, de Phillip Jhonston TPM, de Frida Renfro A Espera, de Ernesto Solis
Sessão 4 6 de novembro, sábado, 16h Pedro e Saulo, de Márcio Freitas Gueto da América, de Carolina Paiva #1, de Maurício Castro
Sessão 5 6 de novembro, sábado, 19h30 Emprego Zero, de Estevão Garcia e Gabriel Ares Esconderijos do Tempo, de Marcos França O Circo é Imortal, de Carlos Vila Nova O Duelo, de Julian Coate Trylha, de Evângelo Gasos
Sessão 6 6 de novembro, sábado, 21h Guatemala, de Francisco Almeida Sistema de Cotas, de Augusto Araujo Animareco, de Maria de Fátima Seehagen WC, de Mariana Pais Noite de Sol, de Adipe Neto
Sessão 7 7 de novembro, domingo, 16h Almoço em Família, de Leandro Corrêa últimas Palavras, de Marco Antonelli O Espaço, de Danilo Ignarra O X da Questão, de Danielle Cony Distração, de Vivian Sutherland Podia ser pior, de Guilherme Shinohara
Sessão 8 7 de novembro, domingo, 19h30 Uma noite no Rio, de Regina Ramos Grafite, de Fernando Bennevolo Fernando José, de Felipe Reynaud O Artilheiro, de Clementino Jr., Gordeeff e Claudio Roberto Trava Contas, de Paulo Camacho
Sessão Extra 9 de novembro, terça-feira, 15h O Galante Rei da Boca, de Luís R. Melo e Alessandro Gama Clara, Coletivo
Sessão 9 9 de novembro, terça-feira, 17h30 Rua Domingos Sávio sem nº, de Bárbara Veloso Dolores, de Fábio Meira Enquanto a Tristeza Não Vem, de Reinaldo Moreira Noir, de Luis G. Ramos, Rafael de Luna e Tiago Campany
Sessão 10 10 de novembro, quarta-feira, 17h30 Santificada Elisa, de Raquel Duarte Garcia Preconceito DeficientevMarcelo Resende Placebo, de Alexander Mello Cenas de Metrô, de Marcia Fixel
Sessão 11 11 de novembro, quinta-feira, 17h30 Cérbero, de Thati Felizes para Sempre, de Ana Beatriz Catadores, de Eduardo Chamon A Solidão dos Dias Difíceis, de Sandra Kraucher e Eduardo Ramos
Sessão 12 12 de novembro, sexta-feira, 15h Na Veia do Rio, de Ana Rieper
Sessão 13 12 de novembro, sexta-feira, 19h30 Roderia, de Léo Jesus A Criação da Criação, de Ananda Guimarães Universitários do Morro, de Monique Lima e Suziane Melo Um Dia Desses, de Daniel Z. Dorn e Tati Torres
Sessão 14 12 de novembro, sexta-feira, 21h Esquizóide, de Hugo Matos 24hs, de Felipe Mutti Encarniçado Botenkim, de Regina Ramos e Danielle Cony Memórias Sentimentais de um Assassinato, de Vitor Leite Primose, de Victor van Ralse
Sessão 15 13 de novembro, sábado, 15h Eu Versus Palavra, de Cia Dos 22 O Assalto Frustrado, de Túlio Marcelo Bambino Cinquentona Gallotti, de Pricila Botto e Paulo De Barros
Sessão 16 13 de novembro, sábado, 19h30 Lotado, de Luanda Lopes Exteriortipos, de Haldney Ferreira O Beijo de Língua, de Lauro César Macedo A Outra Porta, de Júlia Neves
Sessão 17 13 de novembro, sábado, 21h Disse me Disse, de Jorge Monclar Profissão Ator, de Ellan Lustosa Dona Eulália, de Valério Fonseca Uma Onda na Selva, direção coletiva FDP, de Glauco Kuhnert
Sessão 18 14 de novembro, domingo, 15h O Som do Samba, de Marina Santoniere Arquivo X Download, de Flávio Ferreira Rejane Melo: dialeto das cores, de Alaerson Nonô Coelho e Valério Fonseca Umundo, de Gláucia Duprat Cenas Urbanas & Cia, de Rachel Castro
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6xTempo no GALPÃO
Com obras dos 6 artistas que integram o Grupo ElementoSete, antigo Grupo NALE (Núcleo de Arte e Linguagem Experimental), a coletiva 6xTempo discute questões relacionadas à passagem do tempo e a formas de representação em que o tempo é o fio condutor. O projeto apresenta 6 instalações, muitas delas inéditas, que evidenciam o interesse dos artistas pela questão autobiográfica.
Esta coletiva nasceu de um desejo dos artistas em trabalhar juntos criando assim uma oportunidade de aprofundamento das relações entre seus trabalhos. O grupo se encontra para discutir suas pesquisas há mais de 1 ano e foi a partir das conversas e das relações encontradas entre as obras que surgiu a vontade de realizar uma exposição.
A partir disso, sob coordenação curatorial da curadora independente e jornalista Georgia Lobacheff, o Grupo ElementoSete se organizou de forma independente do circuito institucional e buscou um local adequado para apresentar o projeto.
Camille Kachani apresenta a instalação “Auto-retrato em Progresso” formada por uma série de frascos que contém produtos de seu corpo coletados diariamente. Trata-se de um auto-retrato a partir de material orgânico que continua se transformando dia-a-dia depois de coletado. A coleta, catalogação e etiquetamento diário dos produtos corpóreos funcionam como fotografias do artista, momentos encapsulados que formam um memorial histórico e pontual de sua pessoa.
Carmen Ciancio exibe a instalação “Tecendo Vazios” em que a linha é o elemento essencial na criação de espaços. A artista utiliza fios de silicone e a parede como suporte para criar uma espécie de teia. Seu interesse é investigar conexões, caos, ordem, movimento, estruturação, modulação. Sua obra é cuidadosamente construída no espaço da exposição e tem uma relação íntima com sua presença e ação sobre os materiais.
Rogério Antonelli apresenta uma instalação formada por um grupo de desenhos em técnica mista sobre papel que funcionam como um diário da sua relação com o seu ambiente de trabalho. Rogério trabalha em uma montadora de carros alemã. Sua rotina é rígida, controlada e de grande produtividade. Rogério então se apropria de desenhos técnicos, catálogos de componentes mecânicos, cópias de manuais, anotações de reuniões e sobre esse suporte cria abstrações que registram seu estado de espírito, ou seja, que impregnam a organização racional da atividade de engenharia com a subjetividade do artista.
Marcela Rangel desenvolve uma investigação sobre o resultado da ação da luz sobre superfícies negras que ela mesma constrói. Para esta exposição, a artista criou uma instalação “Pupilas” que exibe globos de vidro transparente que foram preenchidos com carvão vegetal e aglutinante. O aglutinante dá uma coloração azul intensa ao carvão, mas a passagem do tempo transforma lentamente o azul em preto, conforme o aglutinante vai secando. Como cada globo foi feito em dias diferentes, o resultado é uma instalação com diversas nuances de pretos e azuis.
A artista plástica e poeta Claudia Valéria vem utilizando as artes plásticas como veículo para a poesia. Nesta exposição ela apresenta um projeto com características de arte pública e usa a internet para desenvolver sua poética e obter a inserção do espectador no desenvolvimento da sua obra. O seu projeto “Navegar é Preciso” tem como idéia fazer navegar pelo mundo uma poesia sua em forma de barquinho de papel. Há 2 formas de interagir com o projeto: no próprio espaço da exposição, utilizando-se de um computador ligado à Internet; ou de qualquer lugar do mundo acessando o site do projeto.
Waldo Bravo vai criar uma interferência no ambiente da exposição exibindo um grande ploter com uma fotografia digital ampliada de uma parte deste mesmo ambiente. Substituindo a realidade pela representação, o artista pretende com este projeto avançar na sua pesquisa sobre o simulacro.
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6xTempo
GEORGIA LOBACHEFF
Seis visões do Tempo.
Transformação, envelhecimento, progressão, presente, passado, concomitância.
A questão Tempo emergiu como principal ponto de ligação entre os trabalhos feitos pelos artistas do Grupo ElementoSete. Não foi um tema imposto ao grupo, nem um debate que vinha sendo colocado anteriormente a este projeto de exposição. Não se trata também de um assunto que permeie as trajetórias dos artistas.
A espontaneidade com que o Tempo se impôs em nossas conversas em torno dos projetos propostos para esta exposição, nos mostrou que, de forma muito particular e diversa, todos os trabalhos abordavam a questão PASSAGEM, seus efeitos e suas possibilidades, tendo como pano de fundo o nosso momento atual, uma contemporaneidade que nos leva a rever nossos paradigmas de representação do mundo.
Tempo que é o soma de momentos únicos, registro de emoção diário, VIVêNCIA. Rogério Antonelli tem uma obra em progresso com características de um diário. São pequenos desenhos feitos diariamente que o artista apresenta dentro de crachás de plástico transparente. Apropriando-se de desenhos técnicos, catálogos de componentes mecânicos, cópias de manuais, anotações de reuniões e utilizando-os como suporte para seus desenhos, o artista cria abstrações e interferências que registram seu estado de espírito, ou seja, que impregnam a organização racional da atividade de engenharia com a subjetividade do artista.
Nota-se a urgência de existir nesses desenhos. Feitos com caneta esferográfica, lápis preto ou de cor, o artista foca a execução dos trabalhos na importância do registro de um momento específico. São por isso expressões de rápido registro, feitas em abundância, numa dimensão tímida, quase particular, mas de grande potência. Em função destas características vamos exibir a instalação como uma linha do tempo em uma das paredes, um desenho ao lado do outro seguidamente.
Tempo que é envelhecimento, desgaste, EVOLUçãO, ação sobre a matéria. Camille Kachani nos leva a pensar o Tempo sob este foco através de uma instalação que exibe produtos de seu próprio corpo coletados e encapsulados em frascos pelo artista diariamente desde dezembro de 2002. “Auto-Retrato em Progresso” é ao mesmo tempo registro de um momento único e registro de um momento em constante mudança. A ação do Tempo sobre produtos do corpo os transforma ininterruptamente, numa reação química que não deixa a energia se perder. Neste trabalho Camille Kachani aproxima a arte da ciência ao utilizar materiais orgânicos para criar um auto-retrato. Sua principal intenção é a de criar um auto-retrato que continue a ser atual sempre. A primeira condição foi manter o caráter evolutivo e de atualização da obra. O artista explica que a “temporalidade na obra manifesta-se em dois processos distintos: primeiro o congelamento de um momento, como numa fotografia; depois o confronto entre os tempos passado e presente.”
Há também a questão do estranhamento. Uma das estratégias utilizadas pelos artistas das recentes gerações é a recriação e subversão da tradição do auto-retrato. Na contemporaneidade, o gênero auto-retrato possibilita que o artista desconstrua a concepção tradicional do gênero
de auto-representação. Desta forma, Camille Kachani subverte totalmente
o gênero auto-retrato e consegue um altíssimo grau de estranhamento ao
representar sua pessoa através de produtos seus como urina, sangue,
fezes, saliva.
Também interessado na aproximação de um Tempo PASSADO com um Tempo PRESENTE, Waldo Bravo nos coloca diante de uma interferência no
ambiente da exposição que desafia nosso olhar. A idéia de substituir um
espaço por uma imagem deste mesmo espaço leva o espectador a se
defrontar com dois tempos: o tempo passado do registro e o tempo
presente do espaço em que estamos habitando por algum momento.
Obviamente, o espectador encontra um único ponto de vista ideal para
observar esta obra e conseguir perceber a sobreposição.
Estamos aqui diante de um trabalho que trata de uma questão muito
pertinente à contemporaneidade: a substituição da realidade por uma
imagem dela, ou seja, o simulacro. Vivemos em um momento de simulação
em que diversas emoções são vividas através da imagem e não mais da
realidade. Nossos modelos deixam de ser reais e passam a ser
construídos em torno de imagens idealizadas de um mundo virtual. A
questão da representação está portanto em transformação já que o que
buscamos representar não é mais a realidade e sim um simulacro.
No trabalho de Waldo uma outra faceta se impõe: a questão dos limites
da obra, ou seja, do seu suporte e campo de existência. Em função da
sobreposição de registro com realidade, perde-se a noção de fronteira.
O assunto, plotado, não tem autonomia e só existe em função da
realidade em seu redor. A obra passa a ser tudo, a imagem, a realidade
em torno da imagem, enfim, o espaço da exposição. Há um constante
questionamento entre presença e ausência, conteúdo e forma.
Tempo que é PROGRESSãO, que é expansão, conexão e envolvimento. A
artista Carmen Ciancio tece o espaço com fios de silicone. Uma ação
lenta, de precisão e paciência. Uma ação que cresce aos poucos, que
envolve o espaço e torna-o mais presente, mais perceptível. A linha é o
elemento essencial na criação destes espaços. A artista utiliza fios de
silicone e a parede como suporte para criar uma espécie de teia. Seu
interesse é investigar conexões, caos, ordem, movimento, estruturação,
modulação. Sua obra é cuidadosamente construída no espaço da exposição
e tem uma relação íntima com sua presença e ação sobre os materiais. O
gesto é presente e há uma sensibilidade feminina que permeia a
manipulação do material nos remetendo ao universo doméstico do bordado.
Tempo que é TRANSFORMAÇÃO, mudança, passagem. Marcela Rangel cria uma
instalação que é pura poesia visual. “Pupilas”, círculos negros que
tudo enxergam. Círculos que abrem e fecham e refletem o mundo ao querer
enxergá-lo. A instalação da artista é composta por globos de vidro,
preenchidos com carvão vegetal e aglutinante. O resultado obtido com a
mistura destes dois materiais é um terceiro de cor absolutamente azul
que vai se transformando dia-a-dia até alcançar o negro. Como cada
globo foi feito em dias diferentes, o resultado é uma instalação com
diversas nuances de preto e azul. A artista desenvolve uma investigação
sobre o resultado da ação da luz sobre superfícies negras que ela mesma
constrói. Neste sentido sua obra se aproxima das questões da
fotografia, no entanto, trabalhando sempre com o tempo real, já que o
reflexo é uma ação do presente. Assim como na obra de Camille, Marcela
não tem controle sobre as conseqüências da ação do tempo em seu
trabalho. Ambos artistas lidam com o acaso e têm limitada sua ação
sobre a obra.
Tempo que é VIRTUAL, que é agora, que é amanhã, que é ontem, que é tudo
ao mesmo tempo, sempre. Em qualquer lugar. Claudia Valéria nos leva
viajar com sua poesia pelo mundo. Uma viagem virtual, auxiliada pelo
computador e pela internet, que nos possibilita experimentar o Tempo em
sua faceta mais contemporânea: o estar ao mesmo tempo em todos os
lugares.
A artista vem utilizando as artes plásticas como veículo para a poesia.
Nesta exposição ela apresenta um projeto com características de arte
pública e usa a internet para desenvolver sua poética e obter a
inserção do espectador no desenvolvimento da sua obra. O seu projeto
“Navegar é Preciso” tem como idéia fazer navegar pelo mundo uma poesia
sua em forma de barquinho de papel. Com o auxílio das inúmeras formas
de transmissão de imagens que a internet possibilita, a poesia da
artista pode estar ao mesmo tempo no Brasil e no Japão ou em qualquer
outro lugar do mundo. Basta o participante via, computador, celular ou
Palm transmitir para o site da artista a imagem do barquinho, captada
em situação criada na internet ou fotografada na natureza.
Neste projeto a noção de representação que temos é ainda mais complexa.
Parte-se para uma hiperrealidade, como formulou o filósofo
contemporâneo Jean Baudrillard, em que a experiência virtual torna-se
mais real que a própria realidade. Perde-se totalmente o contato com a
realidade e a construção da representação passa a ter como referência o
universo virtual.volta ao topo Como
mandar o seu material para a pré-seleção do Canal Contemporâneo:
1 - Envie sua divulgação para canal@canalcontemporaneo.art.br; 2 - Com 15 dias de antecedência, mande as informações básicas; 3 - No assunto coloque a data, nome do artista e local; 4 - No corpo do emeio coloque as informações de serviço completas:
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