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RJ/SP HOJE Eduardo Costa e Lucia Laguna na Foco 153 / Corpo e Mídia na UNIP
ANO 2 N. 222 / 31 de outubro de 2002




http://www.canalcontemporaneo.art.br/sidaids-rj
Inscrições até 18 de novembro
Projeto Prima Obra 2003-2004, em serviços e prêmios

NESTA EDIÇÃO: (clique para ir direto a matéria desejada)
Eva Castiel na Mônica Filgueiras, São Paulo
Eduardo Costa e Lucia Laguna na Foco 153, Rio de Janeiro
Takashi Fukushima na Valu Oria, São Paulo
Wolfgang Pfeiffer no MAC USP, São Paulo
Corpo e Mídia na UNIP, São Paulo
INSCRIÇÕES:
Temporada de Projetos 2003/2004 do Paço das Artes, São Paulo ÚLTIMOS DIAS
Exposições 2003 no MARP, Ribeirão Preto
 
 


Eva Castiel
Páginas Avulsas

31 de outubro a 25 de novembro de 2002

Mônica Filgueiras Galeria de Arte
Al. Ministro Rocha Azevedo, 927
São Paulo   SP   11 3082-5292
mofilgue@zaz.com.br
 Segunda a sexta, 11h às 19h; sábados, das 11h às 13h30.

Papéis Avulsos – Antigos presentes

A exposição de Eva Castiel é composta de um vídeo e 160 impressões em papel e chumbo formando um  desenho em relevo.
No vídeo, mãos preparam a hallá pão tradicional que se come nas comemorações judaicas, enquanto receitas manuscritas por sua mãe, aparecem na tela. As duas obras tratam da matéria e memória: uma, apresentando a transformação, a partir das receitas, do trigo em pão e a outra, cavando impressões/memória na matéria do chumbo e papel.

Técnica:
Papeis Avulsos; monotipia/ estampa em papel resinado e placas de chumbo
030 x 025 cm.
Antigos Presentes: vídeo, cor, DVD,  05 min. em looping de 2 horas.
 

Neste momento após um longo percurso sócio-cultural, a obra de Eva Castiel retoma o espaço privado de uma galeria de arte em sua segunda mostra individual nessa galeria. A experiência não só humana, mas também estética e conceitual vivida nas últimas experiências artísticas urbanas vêm a reforçar como em um ciclo produtivo a característica construtivista de sua produção artística. Este fio condutor impõe na instalação atual concebida para o local expositivo, denominada „Papéis Avulsos“, estruturas lineares em relevo com dinâmica suficiente para extrapolar o plano do suporte. Cada parede lateral do espaço expositivo é encoberta por 80 desenhos impressos sobre folhas de papel branco resinado ou chumbo, semelhante à impressão gráfica em alto relevo. Surgem formas geométricas quase que esculpidas no avesso do suporte. Como as obras foram concebidas para esta exposição, obtém-se através da distribuição dos trabalhos diretamente sobre a superfície a sensação de que eles surgem da própria parede. O suporte tem um papel importante na instalação – as folhas brancas surgem da parede branca, enquanto que as placas de chumbo também são ordenadas sobre uma parede prateada a incorporar a obra. O labirinto humano e social da vivência metropolitana é revisto, assim como nos objetos/labirintos produzidos há dez anos atrás. Linhas, caminhos, percursos, formas e relevos se repetem criando um movimento pulsante intercalado pela leveza do papel e a densidade do chumbo. Estes materiais e o traço comum de sua obra transpõe ao expectador a sensibilidade da artista diante da dualidade da vida contemporânea.

Já Mario Pedrosa defendia em seu ensaio datado 1959 sobre a „Problemática da Sensibilidade“ na obra de arte: „O artista apenas organizou para nós, para nosso conhecimento, para nossa contemplação, uma forma-objeto, um objeto-sentimento, um sentimento-imaginação. E esta forma se nos apresenta não como uma comunicação de algo preciso que existia e continua a existir lá fora, no mundo exterior ou num lugarzinho bem determinado do mundo interior do artista, mas como uma aparição que pára, com estrutura acabada, e que se repete por inteiro e sempre de súbito, toda vez que entramos em contato com ela“ . Esta declaração exalta a a atitude consciente de Eva Castiel em seu processo produtivo.

Tereza de Arruda
Berlim em março de 2002

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Eduardo Costa e Lucia Laguna

31 de outubro, quinta-feira, às 19h

Foco 153
Rua Viúva Lacerda 153, Humaitá
Rio de Janeiro   RJ   22261-050
Foco153@uol.com.br    21 2537-9357 / 2535-2010
Exposição até 29 de novembro de 2002.

Nada parece aproximar o trabalho de Eduardo Costa do de Lúcia  laguna.

Se o primeiro é gráfico, preto e branco, gestual, isto é investiga a temporização do espaço, o segundo é pictórico, em cores e pensado, quer  dizer, pesquisa a espacialização do tempo. No entanto essas oposições  resultam de uma visão unilateral destes trabalhos. Tantas são as questões  que os separam, quanto as que os aproximam. Sua principal afinidade, no  entanto, é a de discutirem uma mesma e ancestral questão da arte, a  paisagem, ainda que lançando mão de meios muito diversos e obtendo  resultados visuais quase opostos. Esse interesse comum de Eduardo e Lúcia  impregna o espaço agora por eles partilhado e, com isto, empresta  sentido ao seu provisório encontro num único espaço.

O título dado por Lúcia laguna ao conjunto de pinturas desta série,  Entre a Linha Vermelha e a Linha Amarela, não deixa dúvidas. Indica-nos que estes trabalhos tem origem na vista descortinada de sua casa em São  Francisco Xavier, próximo à Tijuca: ao fundo o morro da Mangueira, antes dele os edifícios, telhados, um trecho da Linha Vermelha, atrás, invisível mas presente, a Linha Amarela. No entanto Lúcia não toma a paisagem  enquadrada pelas janelas de sua casa como um modelo naturalista. Ela a  perscruta por meio de seu olhar atento e observador, mas poético. Lenta e por vezes velozmente desloca-se por sobre telhados, prédios e espaços e parte para um sobrevôo onde nada mais parece demovê-la.

Percebe-se que nada em sua pintura é arbitrário, isto é, o acaso,  ali,não se dá por meio de meros jogos combinatórios ou permutáveis, tão  freqüentes na pintura. Ela o exerce (o acaso) para poder apontar, encaixar,  permitindo que se possa entrever certas arestas e vestígios de suas  indecisões anteriores assumidas como uma questão importante para a ordem sensível dos trabalhos. Por isso nas pinturas de Lúcia Laguna partes parecem se afastar, quase ilusoriamente, através de passagens no interior destes espaços, nichos, ou se aproximar pelas densas camadas cromáticas de uma materialidade essencial da pintura. E, como num julgamento, tudo vai sendo aos poucos ocupado ou desocupado, removido ou trazido de volta, resgates  onde ela quer ser a mais justa, a mais implacável possível, na sua relação com os elementos envolvidos nesses processos.

Apesar da predominância linear horizontal (listras, retângulos e demais elementos geométricos) necessária para preservar o espaço ocidental consagrado à paisagem, estes  trabalhos evocam o rigor da abstração  informal e podem ser a ela genealogicamente remetidos: o modo como são engendrados os problemas, intencionalmente mas com surpresas; as possibilidades de  solução pelo  tratamento expressivo; a estruturação do espaço feita a partir de  algumas diretrizes prévias, mas centrada no processo. Entre a linha  vermelha  e a linha amarela produz-se o hiato necessário para a mediação poética  entre  a paisagem urbana real e concreta, e as paisagens somente pictóricas pacientemente trabalhadas por Lúcia Laguna.

Para o projeto Migrações Eduardo Costa criou um sistema mecânico que  registra as vibrações provocadas pelas irregularidades do calçamento das  ruas ao longo de percursos pré-determinados. Semelhante a um sismógrafo  este aparelho pode ser, por exemplo, instalado no interior do porta-malas de  um automóvel, embora já tenha sido também usado em outros meios de  transporte  (como ônibus, trens, barcos) de diversas cidades. Presa à tampa do porta-malas, conforme declaração do próprio artista “pende uma peça  composta  por uma pequena base de madeira e uma única mola, prolongada em uma de  suas  extremidades por um tubo oco de alumínio, que abriga, em seu interior, um lápis em grafite maciço. Esse lápis toca o centro de um papel repousado  sobre a primeira estrutura”. Durante o deslocamento do veículo o lápis  vibra  e grafa, por acúmulo, no centro de um mesmo papel colocado na base do porta-malas, o tempo transcorrido em trajetos que vão de 100 a 1000 Km.

O resultado aleatório dos registros, independente da vontade e do gesto artístico de Eduardo, parece por um lado não combinar com a precisão que nossa cultura técnica espera de um aparelho, por outro lado, os  grafismos  que dele resultam, sugerem a expressão poética de um sujeito que,  ausente da  produção efetiva dos desenhos, na qual é substituído por um mecanismo, restringe-se à autoria da idéia. Como se agindo entre a farsa e a  verdade,  entre a subjetividade e o mecanismo, Cadu permitisse a emergência de aspectos inexoráveis do desenho tanto em seu aspecto autográfico, como  no diagramático e no conceitual.

Ao utilizar meios emprestados de outras disciplinas, como o seu método de registro estatístico, e agentes extra-artísticos, tais como o  percurso de  diversos meios de transporte, o artista confronta-nos, aqui, com padrões a respeito dos quais não temos referências ou parâmetros anteriores. Mas  se o  desenho é uma forma de escrita cujos instrumentos são linhas, marcas e  espaço, reconhecemos nestes resultados seu ato essencial. Metáforas do espaço e do tempo, os gráficos criados por Eduardo Costa ampliam o campo de possibilidades da paisagem na arte contemporânea.

Anna Bella Geiger
Fernando Cocchiarale
Outubro de 2002

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Takashi Fukushima
Sinais do Tempo

31 de outubro, quinta-feira, às 21h

Valu Oria Galeria de Arte
Alameda Gabriel Monteiro da Silva 1403
São Paulo 11  3083-0811/0173
Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 11h às 14h.
Exposição até 23 de novembro de 2002.
valuoriagaleria@ig.com.br
Preços:  R$1,9  à R$27 mil

“O tempo é o que exige de nós criação, para que dele tenhamos experiência”.
Merleau- Ponty

Na exposição “Sinais do Tempo” o artista vai apresentar uma série de pinturas e desenhos, onde o tempo transcende a figura, transcende o fundo. Esta fusão do tempo com os desenhos e os pigmentos, acontece no processo que o artista chama de “arqueologia de imagens”.

Gravuras rupestres, edifícios de empresas transacionais, desertos, ícones da cristandade, valores do zoroastrismo.....nada é usado como simples citação, exemplo ou estímulo, mas uma experiência renovadora dos poderes que as imagens têm sobre cada um de nós. Utiliza pós e algodões, que transformam o grafite, o óxido de ferro e o pigmento laranja em metáforas de nossos mitos e religiosidade.

Esta exposição, também oferece um envolvimento estético, que supera os debates sobre o limite da arte abstrata.

Ensina o OLHO a ver através da memória o fluxo das eras, as marcas das paixões, e o poder ilusório: catedrais, monumentos, cidades inteiras, ruínas cheias de história, que protegem na alma do próprio tempo tudo que é importante para a humanidade e seus deuses.

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mesa-redonda - conferência - exposição
Wolfgang Pfeiffer
homenagem 90 anos de vida 70 anos de arte

31 de outubro, sexta-feira, às 18h

MAC USP
Rua da Reitoria 160,  Cidade Universitária
http://www.mac.usp.br
Realização: MAC USP, ABCA
Apoio: Consulado Geral da República Federal da Alemanha,  Instituto Goethe e Faculdade Santa Marcelina.

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Seminário
CORPO E MÍDIA

31 de outubro e 1 de novembro de 2002

Universidade Paulista – UNIP
Campus Bacelar
Rua Dr. Bacelar 1212  terceiro andar  Anfiteatro
São Paulo   SP

Comissão Organizadora
Profª. Drª Bernadette Lyra
Prof. Dr. Wilton Garcia

A noção de corpo se estende à noção de materialidade e como tal, pode ser à imagem, em sua configuração visual. Os meios de comunicação exploram essa manifestação corpórea da imagem como uma vertente do mercado de consumo. Nesta perspectiva, o conceito de corpo pode ser pensado como contraponto para inúmeros posicionamentos teóricos que incluem, debatem e diversificam os modos intermediação ao longo do desenvolvimento da cultura contemporânea. Este terceiro Seminário tenta investigar as relações, trocas, manifestações e interfaces que o corpo organiza na cultura mediática, resgatando as reflexões dos dois encontros anteriores: Corpo e Cultura, Corpo & Imagem.

OBJETIVO
- Promover os debates sobre o corpo como uma possibilidade para pensar as questões da cultura contemporânea, a partir da atuação dos meios de comunicação.
 - Criar condições socioculturais para ampliar o diálogo interdisciplinar acerca da construção conceitual das vertentes contemporâneas do corpo e seus deslocamentos.

PROGRAMAÇÃO
31 de outubro de 2002
9h – Abertura
Profª. Marisa Forghieri – Coordenadora de Pesquisa e Pós-Graduação – UNIP
Prof. Dr. Antonio Adami – Coordenador do Mestrado em Comunicação da UNIP/SP
Profª. Drª Bernadette Lyra – Líder do Grupo de Trabalho Forma, imagem e corpo - UNIP/SP

9h15 às 12h
Mesa 1 – Corpo, expressão e sociedade
Coordenação: Profª. Marisa Forghieri - UNIP
Prof. Dr. Sthephane Malysse - UNICAMP
Profª. Drª Neuza Meirelles - UNIP/SP
Profª. Rosana Rosa - MACKENZIE

14h às 16h
Mesa 2 – Corpo, mídia e diferença I
Coordenação:  Prof. Dr. Wilton Garcia – BELAS ARTES/SP
Prof. Dr. Rick Santos – NCC/SUNY
Prof. Dr. José Carlos Barcellos - UFF
Prof. Dr. Antonio Eduardo de Oliveira - UFRN

16h15 às 18h
Mesa 2 – Corpo, mídia e diferença II
Coordenação:  Profª. Drª Eliane Borges Berutti – UERJ
Profª. Elly Ferrari – MAE/USP
Profª. Neide Jallageas - UNISAL
Prof.  Anderson Ferrari - UFJF

1 de novembro de 2002
9h às 11h
Mesa 3 – Corpo, percepção e intermídia
Coordenação:  Prof. Renato Pucci - USP
Prof. Dr. José Gatti - UFsCar
Profª Christine Mello – PUC/SP
Prof. Luiz Vadico - UNICAMP

13h às 15h
Mesa 4 – Corpo, poética e tecnologia I
Coordenação:  Profª. Drª Solange Wajnman - UNIP/SP
Prof. Adauto Miotto – UNIP/SP
Prof. Gelson Santana - USP
Profª. Raquel Roselin – PUC/SP
Prof. Paulo Angerami – MIS/SP

15h15 às 17h30
Mesa 5 – Corpo, poética e tecnologia II
Coordenação: Prof. Dr. Antonio Adami – UNIP/SP
Profª. Priscila Arantes – PUC/SP
Profª. Daniela Kutschat- USP
Prof. Dr. José Cabral – UFMG

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Temporada de Projetos 2003/2004 do Paço das Artes

Últimos dias de inscrição

Acaba na próxima terça-feira, dia 5 de novembro, o prazo para inscrição de projetos de exposições individuais, de grupos de artistas e de curadores emergentes, no Paço das Artes.

Para cada trabalho selecionado, o Paço das Artes oferece um espaço de 80m² para exposição, equipe de montagem, folder, coquetel de abertura e divulgação.

 Para mais informações:
Paço das Artes:
Av. da Universidade, 1 - USP
São Paulo - SP
Tel: 11 3814-4832 / Fax: 11 3815-7904
pacoartes@hipernet.com.br

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Inscrições
Exposições 2003 no MARP

 24 de outubro a 9 de dezembro de 2002

 Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi - MARP
Rua Barão do Amazonas 323
Ribeirão Preto   SP   14010-120
marp.cultura@ribeiraopreto.sp.gov.br   Tel.: 16 610-2773
http://www.marp.ribeiraopreto.sp.gov.br
Segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h.
Realização: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Secretaria Municipal da Cultura, MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi

Divulgação dos selecionados: 21/01/03
Devolução do material não-selecionado: de 21/01 a 21/02/03

1. Estarão abertas, de 24 de outubro a 09 de dezembro de 2002, as inscrições para o programa Exposições / 2003, da Coordenadoria de Artes Plásticas da Secretaria Municipal da Cultura de Ribeirão Preto, para exposição nos seguintes espaços: MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi; MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto – Unidade Centro de Convenções Ribeirão Preto; Casa da Cultura de Ribeirão Preto; Centro Cultural Campos Elíseos e Centro Cultural Quintino Facci II.

2. Podem inscrever-se gratuitamente no programa Exposições / 2003, artistas de todo o Brasil e estrangeiros residentes no país há mais de três anos, mesmo que não tenham realizado nenhuma exposição individual, com idade mínima de 18 (dezoito) anos. Também serão aceitas propostas de Instituições, Produtores e Curadores.
2.1. As inscrições poderão ser feitas de 24/10 a 09/12/02 no MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi, Rua Barão do Amazonas, 323, Cep. 14010-120, Ribeirão Preto-SP, Fone (16) 635 2421. Inscrições feitas pessoalmente no MARP, de terça a sexta-feira das 09:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00 horas e também pelo correio (via Sedex) atentando para data de postagem até o dia 09/12/02.
2.2. Serão aceitas inscrições individuais e coletivas em todos os campos das artes visuais. As inscrições de exposições para o espaço expositivo do MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi (exceto projetos de caráter histórico) deverão ser obrigatoriamente de cunho contemporâneo. O espaço expositivo do Centro Cultural Quintino Facci II só receberá inscrições de propostas de artistas residentes em Ribeirão Preto.
2.3. As obras inscritas deverão ser recentes com produção a partir de 2000.
2.4. Não serão aceitas obras originais para efeito de inscrição.

3. Os artistas interessados deverão inscrever-se mediante o envio de um único dossiê e preenchimento da ficha de inscrição em anexo, indicando os espaços que pretende concorrer.
3.1. Os dossiês deverão obedecer as seguintes especificações:
3.1.1. Os dossiês deverão ser enviados em envelope ofício com o nome completo do remetente, endereçado ao MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi, Rua Barão do Amazonas, 323, Cep. 14010-120, Ribeirão Preto-SP. Os artistas residentes fora do município de Ribeirão Preto deverão remeter também envelope já subscrito para a devolução (não-selado), bem como a ficha de inscrição em anexo devidamente preenchida e assinada.
3.1.2. Não serão aceitos dossiês maiores que o formato A4 ou ofício.
3.1.3. Os dossiês dos inscritos deverão conter fotos em cor no tamanho acima de 13 x 18 cm de, no mínimo, 05 (cinco) trabalhos recentes do artista, com as identificações necessárias, tais como: nome do autor, título, ano de produção, técnica e dimensões das obras, colocadas na horizontal inferior das fotos. As fotos deverão ser enviadas em folhas soltas (não-encadernadas) para melhor apreciação do júri e não serão aceitas fotocópias coloridas.
3.1.4. Os dossiês da categoria instalação deverão conter memorial descritivo (texto, ilustrações, especificações e detalhamento da montagem ou maquete). Se o artista inscrito em instalação for selecionado, deverá montar a instalação com uma semana de antecedência da data marcada para a exposição e fornecer todo o material necessário da montagem da mesma. Na categoria performance o artista deverá apresentar uma fita de vídeo VHS. Na categoria vídeo, caso o trabalho tenha duração menor que o tempo de duração total da fita, o mesmo deverá ser editado em loop, de maneira a preencher toda a fita.
3.1.5. Todos os dossiês deverão conter dados curriculares com a identificação do artista, formação artística e atividades culturais, endereço completo, telefone para contato e e-mail.
3.1.6. As inscrições enviadas por instituições ou produtores deverão especificar todas as necessidades físicas do espaço expositivo (climatização, segurança e outros), fichas técnicas dos profissionais envolvidos nos projetos e crédito de realizações, apoios e parcerias para análise junto à Secretaria Municipal da Cultura.
3.1.7. As propostas enviadas por curadores independentes deverão estar acompanhadas de um memorial descritivo com até 05 (cinco) laudas, onde será exposta a linha conceitual. O proponente deverá apresentar seu currículo, assim como, enviar todo material relativo a cada artista proposto (fotos, currículo e outros), como já especificado neste Edital. O curador deverá discutir junto a Coordenadoria de Artes Plásticas, a quantidade de obras ou artistas da exposição proposta, de acordo com o espaço físico designado.
3.1.8 Apresentar documentação sobre a obra do artista, como catálogos, textos ou impressos em geral, não sendo este item condição obrigatória para o artista se inscrever no programa de exposições a que se refere este Edital.
3.1.9. Caso os dossiês não correspondam às especificações, anteriormente mencionadas, poderão ser recusados.

4. Os dossiês serão examinados e selecionados por um júri constituído por 03 (três) pessoas, entre críticos, historiadores de arte e artistas, entre eles o Coordenador de Artes Plásticas da Secretaria Municipal da Cultura de Ribeirão Preto. O júri é soberano e autônomo nas decisões dos critérios de seleção.

5. Os resultados serão divulgados a partir de 21/01/03.

6. Os dossiês não-selecionados estarão à disposição dos artistas a partir de 21/01/03 no MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi e deverão ser retirados, impreterivelmente, até o dia 21/02/03 (Os artistas residentes fora do município de Ribeirão Preto receberão os dossiês pelo correio). Após essa data, o MARP não se responsabiliza pela guarda e destino dos mesmos.

7. Disposições gerais sobre o programa Exposições / 2003:
7.1. O programa Exposições / 2003 será organizado da seguinte maneira:
7.1.1. Os artistas selecionados participarão de exposições individuais simultâneas ou coletivas, no decorrer do ano de 2003. A data e o período de permanência das exposições será divulgado oportunamente. Após divulgação do resultado da seleção, o MARP enviará aos selecionados um termo de compromisso a ser preenchido, assinado e enviado ao museu.
7.1.2. Os trabalhos selecionados que necessitem de equipamentos, como videocassete, monitor TV, som e outros, estes deverão ser fornecidos pelos artistas durante o período da exposição, bem como realizar a manutenção dos mesmos.
7.1.3. Ficará a cargo do júri de seleção a organização dos grupos, nas datas a serem estipuladas.
7.1.4. O programa de exposições poderá ser complementado com a apresentação de artistas convidados pela Coordenadoria de Artes Plásticas.
7.1.5. Ficará a cargo da Coordenadoria de Artes Plásticas, a decisão final sobre a distribuição do espaço físico entre os artistas.
7.1.6. O número de obras de cada artista não será necessariamente o mesmo para todos os artistas.

8. Aos artistas selecionados caberão as seguintes obrigações:
8.1. Preencher corretamente e assinar o termo de compromisso da exposição para confirmação de participação, que deverá ser remetido ao MARP, num prazo máximo de 15 (quinze) dias após o recebimento do termo.
8.2. Entregar as obras e material informativo, assim como, retirar as obras nas datas e prazos estabelecidos oportunamente pela Coordenadoria de Artes Plásticas. Caso as obras selecionadas e enviadas não correspondam às fotos apresentadas no dossiê inscrito, poderão ser recusadas pela Coordenadoria de Artes Plásticas.
8.3. Assumir as despesas referentes ao transporte de envio e retorno, embalagem e seguro das obras.
8.4. O participante deverá retirar as obras no prazo máximo de 20 (vinte) dias após o término da exposição, ou solicitar por escrito neste mesmo prazo, a devolução das obras com frete a cobrar. Terminado este prazo, o MARP estará isento de responsabilidade sobre as obras, dando-lhes o destino que lhe convier.
8.5. Entregar fotos e materiais necessários para divulgação, bem como para a peça gráfica referente à exposição, segundo modelo a ser fornecido pela Coordenadoria de Artes Plásticas. Nas exposições selecionadas para o MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi, o artista deverá fornecer uma reprodução fotográfica colorida de boa qualidade, no tamanho de, no mínimo, 10 x 15 cm, de cada obra selecionada para exposição individual simultânea, ou uma única foto de um trabalho, indicado pela Coordenadoria de Artes Plásticas, para exposição coletiva, sempre com o crédito completo do fotógrafo e a respectiva autorização para reprodução em qualquer meio.
8.6. As obras ou projetos apresentados no dossiê, não poderão ser substituídas, ficando comprometidas com a exposição, independentemente da eventual venda, pelo artista, a terceiros.
8.7. Não alterar ou retirar as obras antes do encerramento da exposição.
8.8. A eventual desistência do artista selecionado deverá ser comunicada com 60 (sessenta) dias de antecedência da data marcada, com ofício no qual deverá estar especificado e justificado o motivo.

9. À Coordenadoria de Artes Plásticas da Secretaria Municipal da Cultura de Ribeirão Preto caberá:
9.1. Devolver pelo correio os dossiês dos artistas não-residentes em Ribeirão Preto.
9.2. Fornecer convite e postagem do mesmo, banner, divulgação através da assessoria de imprensa, montagem e desmontagem da exposição. Para as mostras realizadas no MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi, está previsto a execução de um catálogo, não sendo este item obrigatório.
9.3. Devolver com frete a pagar, as obras dos participantes que solicitarem a devolução, nas mesmas condições de recebimento, no prazo máximo de 40 (quarenta) dias após o término da exposição.
9.4. Enviar termo de compromisso aos selecionados, que deverá ser preenchido corretamente e assinado, para confirmação de participação.
9.5. A Secretaria Municipal da Cultura não se responsabilizará por danos que os trabalhos e equipamentos enviados sofram durante o transporte e o período de exposição, cabendo aos artistas assegurá-los contra danos e riscos de qualquer natureza.

10. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenadoria de Artes Plásticas da Secretaria Municipal da Cultura de Ribeirão Preto.

11. O ato de inscrição do artista ao programa de exposições implica na plena e expressa aceitação das normas constantes deste Edital, assim como, autoriza automaticamente o uso de todo material enviado, textos, projetos, fotos e outros, em veículos da mídia impressa e eletrônica.

12. Caberá exclusivamente à Coordenadoria de Artes Plásticas / Equipe MARP, a elaboração do plano de montagem, distribuição espacial e adequação das obras nos espaços onde serão realizadas as exposições, assim como a programação visual e arte-final dos impressos.

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Tenho recebido textos para ler, e conexões para visitar trabalhos na internet. Falta tempo para ler e ver, estrutura e recursos para terceirizar, se locomover e voar. Tenho trocado idéias com artistas e críticos sobre sérias questões relativas ao nosso trabalho: as relações com as instituições e com os patrocinadores, as políticas culturais, a falta de recursos. O Itaú Cultural e o desmantelamento do excelente Rumos, o novo Arte e Tecnologia e o porque desta escolha de Sofia (ou o marketing e a culpa social das empresas, e o papel da arte neste contexto?); o desaparecimento do Programa Artes Visuais da Petrobras, e o aparecimento do Guggenheim - são R$200 milhões investidos num projeto de uma prefeitura que ainda não mostrou competência para revitalizar e estimular o turismo no Rio de Janeiro. (Enfim, lembrei disso ouvindo uma palestra do BNDES na PUC, que para nos emprestar $ exige um plano muito bem detalhado que demonstre o retorno, ou seja, que mostre as competências virando ativos. Acho que os governos deveriam ser obrigados a nos mostrar planos de ação mais transparentes e convincentes para gastarem o nosso suado dinheiro público... Perdoem, foi só um desabafo.

Deve haver uma vantagem para se assinar o Canal Contemporâneo, mas qual?

H  O  R  A    D E    C   R    E     S     C       E        R
http://www.canalcontemporaneo.art.br/projetos.htm#0

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