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NESTA EDIÇÃO:
Araken Hipólito da Costa na Candido Mendes Ipanema, Rio de Janeiro
Debate favela e Resistência com Rumba e Itamar Silva no Museu da República, Rio de Janeiro
Lançamento do livro de Anna Maria Maiolino na Livraria do Museu da República, Rio de Janeiro
André Severo e Maria Helena Bernardes apresentam o Projeto Areal no Atelier Livre, Porto Alegre
Pré-estréia do documentário Gráfica Utópica, São Paulo
Paço das Artes abre inscrições para Temporada de Projetos2003-2004, São Paulo
Ricardo Basbaum participa da eCONVERSAÇÕES: ARTE como um RESERVATÓRIO_DE_PENSAR, Porto Rico
 
 

Para Araken Hipólito da Costa, que é também piloto, filosofo e estudante de teologia, "ver o mundo sob novos ângulos" não é apenas mais uma expressão. É uma realidade. Realidade com a qual conviveu durante os trinta anos que trabalhou como piloto de caça entre o Rio, Fortaleza, São Paulo e Paris. A vida intensa de aviador fez com que sua trajetória fosse cheia de mudanças e contratempos, mas ao contrário do que muitos poderiam pensar, as responsabilidades como piloto acabaram por provocar um contato íntimo com inúmeras culturas, criando na sua mente um universo diversificado, onde luzes, cores e imagens mergulham em vôos inimagináveis.

O título da atual exposição – "Transcendência" – pode ser compreendido a partir momento em que as telas do artista são tidas como janelas para um universo superior, transcendente, que procura levar o público para além dos seus limites, revivendo em cada obra a busca original do ser humano para entender e compreender a realidade sobrenatural que o cerca. Segundo Araken, a arte - que é o lugar onde a sensibilidade percebe e decodifica o invisível, a filosofia e a teologia são os três únicos caminhos por onde a busca da transcendência deve ser aprofundada.

Em 1972, seis anos após ter concluído o curso de piloto de caça, foi transferido para Fortaleza e lá, com o estímulo de amigos pintores retomou sua carreira artística participando de exposições e salões oficiais. Nessa mesma época Araken foi selecionado para participar do Salão de Abril, segundo ele, o ponto inicial de sua carreira. Mas foi no Rio de Janeiro, para onde foi logo transferido, que Araken veio aperfeiçoar sua técnica e obter o reconhecimento.

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Seminário Aberto - O Trabalho da Multidão
Rumba e Itamar Silva (Movimento Popular das favelas)
Favela e Resistência

 30 de setembro, segunda-feira, às 18h

Museu da República
Rua do Catete 153
Rio de Janeiro   21 2205-0603
21 3873-5149 / 3873-5216
labtec@cfch.ufrj.br

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lançamento do livro
Anna Maria Maiolino
VIDA AFORA / A LIFE LINE
editado por Catherine de Zegher

 30 de setembro, segunda-feira, às 19h

Livraria do Museu
Palácio do Catete
Rua do Catete 153
RJ 21-  2205-0603
Patrocínio e realização: The Drawing Center, BR Petrobras e ARTVIVA Produção Cultural

O Rio foi escolhido como palco do lançamento internacional do livro Vida Afora / A Life Line, obra que retrata a trajetória da artista plástica brasileira Anna Maria Maiolino, que recentemente foi homenageada em Nova York, com duas mostras simultâneas, no Drawing Center e Art In General, de janeiro a março deste ano.

Editado pela belga Catherine de Zegher, diretora do Drawing Center, o livro reúne textos de alguns dos mais importantes críticos de arte brasileiros, além de entrevista da artista, realizada por Holly Block, diretora de Art In General. Merecem destaque os ensaios "A trajetória de Maiolino: Uma Negociação de Diferenças", de Paulo Herkenhoff, e "Ciao Bella: Uma Migrante por Dentro e por Fora", de Catherine de Zegher.

Vida Afora / A Life Line contém bibliografia, cronologia e relação das obras de Maiolino, além de ser fartamente ilustrado, com reproduções de seus trabalhos. O livro, produzido pela ARTVIVA, tem o patrocínio da BR Distribuidora.

A ARTISTA
Italiana de nascimento (naturalizada brasileira), Maiolino iniciou estudos em Caracas, na Escola Nacional de Belas Artes Cristóbal Rojas, complementando seus conhecimentos - principalmente em gravura e pintura - na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. A artista teve seu amadurecimento reconhecido a partir do início da década de 70, mas desde o inicio dos anos 60 já estava totalmente engajada no contexto da arte brasileira. Durante o período participou do movimento Nova Figuração que se formara no País, tendo tomado parte de eventos importantes, como a exposição Nova Objetividade Brasileira, organizada por Hélio Oiticica no MAM-RJ, em 1967, um marco dentro do movimento, assim como do momento histórico vigente. Anna Maiolino transformou-se num caso único na história da arte brasileira por construir sua obra desenvolvendo trabalhos de gravura, pintura, desenho, escultura, poesia filmes Super-8 e vídeos. Segundo Catherine de Zegher, "a polivalência da artista deve ser entendida não só no contexto de sua história pessoal, mas também no dos movimentos artísticos no Brasil e no mundo, que desafiaram a sua relação com seu trabalho, envolveram o público como sujeito participante e revigoraram a prática da arte contemporânea num contexto de comentário político e social".

O LIVRO
Título: Anna Maria Maiolino - Vida Afora / A Life Line
Publicação bilíngüe - 2002
383 páginas
Formato: 21 x 26 cm
Preço: R$ 150

TEXTOS
Catherine de Zegher - "Ciao Bella": Uma Migrante por Dentro e por Fora
Suely Rolnik - Florações da Realidade
Griselda Pollock - Vidas Paralelas
Paulo Herkenhoff, "Fernando Pessoa" e outrosSobre a Água
Esther Emílio Carlos - A Memória do Outro
Paulo Venancio Filho - A Mão que Faz
Marcio Doctors - A arte da Imanência
Paulo Herkenhoff - A trajetória de maiolino: Uma Negociação de Diferenças
Sônia Salzstein - Com os Olhos nas Mãos
Holly Block - Conversação com Anna Maria Maiolino
Anna Maria Maiolino - Escritos 1970-2001

Sobre o projeto: " Em AREAL, a autonomia de decisão sobre as condições de realização dos trabalhos cabe integralmente aos artistas, pois o eixo do projeto reside na abertura às proposições de tempo, local, meio e espaço que expandem continuamente a definição de arte, do centro do trabalho artístico para sua exterioridade. Com a série Documento AREAL, o projeto possibilita que a autoria do artista seja estendida a todas as etapas concernentes a seu trabalho, o que abrange desde a fase embrionária de cada proposta, até a concepção das publicações que as documentam." A nova etapa de Areal prevê outras publicações da série de livros e também a realização de trabalhos de André Severo, Elaine Tedesco, Karin Lambrecht e Maria Helena Bernardes, acompanhados de debates públicos em diferentes municípios do Rio Grande do Sul.

Um documentário feito para televisão à partir da exposição “Gráfica Utópica – Arte Gráfica Russa” que aconteceu em São Paulo, Brasília e  Rio de Janeiro no Centro Cultural Banco do Brasil; com depoimentos de Arnaldo Antunes, José Celso Martinez, Cacá Roset, entre outros que  relatam a influência exercida pelo movimento futurista e construtivista   na arte brasileira contemporânea. Alem de trechos da filmografia do  movimento cinematográfico daquele período revolucionário: os  filmes de Eisenstein (O Encouraçado Potenkim, Outubro, Ivan, O Terrível), Dziga Vertov (Um Homem com a Câmera) inclusive uma rara preciosidade: o poeta Maiakovski atuando como protagonista de um filme em 1918 (A Senhorita e o Vagabundo).

Parte 1
Durante o mês de agosto os participantes de cada grupo trocaram emeios informalmente via e-mail entre si.

A seguir, os temas e os grupos:

1st eConversation – THINKTANK
A relação editorial entre o artista e o curador: origens do RESERVATÓRIO_DE_PENSAR
Participantes: Mary Jane Jacob, Paula Toppila & Ernesto Pujol (moderador)

2nd eConversation – ARTIST as BROKER
O ARTISTA como AGENTE/INTERMEDIÁRIO de idéias: colaborando com outros campos
Participantes: Holly Block, Esther Regueira, Pablo León de la Barra & Gilane Tawadros (moderador)

3rd eConversation – FADING MEANING
SIGNIFICADO DISSOLVENTE da arte, enquanto suas fronteiras integram as de outras áreas: limites reorganizados
Participantes: Olu Oguibe, Guillermo Santamarina, Ed Maszerwski & Ricardo Basbaum (moderador)

Parte 2

O resultado das trocas de emeios está disponível no El Cuarto del Quenepón:
1st eConversation – THINKTANK
http://cuarto.quenepon.org/html/pr02/e_conversation/thinktank.html
2nd eConversation – ARTIST as BROKER
http://cuarto.quenepon.org/html/pr02/e_conversation/broker.html
3rd eConversation – FADING MEANING
http://cuarto.quenepon.org/html/pr02/e_conversation/fading.html

E os tópicos para a discussão você encontra no fórum online http://foro.cuarto.quenepon.org.

Parte 3

Todos os participantes vão se encontrar na quarta-feira, 9 de outubro de 2002, no Teatro Salvador Brau em San Juan, Porto Rico, para uma conversa pública e de ‘corpo presente’. Cada participante terá de 10 a 15 minutos para uma declaração inicial, seguida de debate entre público, participantes e moderadores. Estas Conversações serão transmitidas através da rede (em tempo real) no http://cuarto.quenepon.org. As questões que chegarem pela internet serão colocadas pela moderadora da rede, Chiara Merino, membro da Diretoria do  Quenepón Inc.