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A revolução não será televisionada estréia na TV USP / Marcos Chaves no Programa do Jô
ANO 2 N. 183 / 03 de setembro de 2002




http://www.canalcontemporaneo.art.br/guiacarioca

NESTA EDIÇÃO:
Eduardo Climachauska e Márcio Botner na Baró Senna, São Paulo
A Forma e a Imagem Técnica na Arte do Rio de Janeiro: 1950/ 1975, São Paulo
Matéria e suporte no Calouste Gulbenkian, Rio de Janeiro
Imaginário Periférico no SESC Madureira, Rio de Janeiro
A revolução não será televisionada estréia na TV USP
Marcos Chaves no Programa do Jô, Rede Globo
 
 


Eduardo Climachauska

Márcio Botner
Projeto Mezanino VII

3 de Setembro, terça-feira, às 19h

Galeria Baró Senna
Al. Gabriel Monteiro da Silva 296, São Paulo
barosenna@uol.com.br   11 3061-9224
Terça a sexta, das 11h às 19h; sábados, das 11h às 17h.
Exposição até 28 de Setembro de 2002.

Eduardo Climachauska - "Agosto"

A mostra, intitulada "Agosto" apresenta uma instalação formada por carroças prensadas contra as paredes e chão da galeria, por grandes blocos de pedra. Ainda, fazendo parte da instalação, serão expostas cinco fotografias noturnas de cães de rua. O transporte destas peças (pedras e carroças) ao interior da galeria, utilizará guindastes e muita mão de obra. Desta maneira, a exposição como se vê em imagem da maquete abaixo, será uma espécie de resultado desta ação.

Esta exposição reúne materiais e procedimentos que embora tenham estreita relação com os trabalhos anteriores do artista, uma vez que tocam temas como razão e instinto, o alto e o baixo, e privilegiam a ação como constituinte inseparável da obra (como nos santos barrocos cortados - obra de 1995 - onde o ato de cortar fazia a diferença), tem um viés alegórico que não era tão marcado nos trabalhos anteriores, a não ser, talvez, em seus desenhos e filmes.

O título da mostra segundo o próprio artista, refere-se a  "Agosto é o mês onde as coisas de certa forma se invertem. O baixo, a parte baixa, os instintos vem à tona;  é o chamado "mês do cachorro louco".  A alegoria aqui trabalharia como motor da inversão: a construção é a construção da ruína. Desta maneira, na visão do artista, as carroças fariam esta ponte entre o civilizado, ou àquilo que vai à civilização, e aquilo que ela rejeita, que ela devolve, e também aquilo que será reciclado. Daí, segundo o artista, "do confronto destas duas forças, nasceria uma forma".

Segundo as próprias palavras do artista, ele se interessa 'pelas relações entre a natureza e o artifício. Quero os dois lados. Como um raio que amendronta o cão, mas também o filósofo¹. Eduardo Climachauska, nasceu em 1958, em São Paulo, onde vive e trabalha

Recentemente, foi um dos 29 artistas selecionados para a I Mostra RioArte Contemporânea, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, onde expôs desenhos em grande escala situados entre a abstração e o figurativo. Trabalha em diversos suportes e diversos processos, utilizando diversos materias, já trablahou com cenografia, produção e fotografia, assim como filmes. Atualmente está realizando dois filmes em parceria com o também artista plástico Nuno Ramos. São filmes que exploram alguns aspectos da obra do compositor carioca Nelson Cavaquinho. Também em processo de sonorização e finalização outros oito cine-vídeos em parceria com Guto Araújo e Alexandre Boechat.

Márcio Botner –  Projeto Mezanino VII

A mostra intitulada "Ponto de Fuga" de Márcio Botner , constitui-se por duas instalações nas paredes do mezanino da galeria.

A primeira delas, trata-se de uma parede ocupada por 20 pequenos trabalhos / telas que formarão um grande "Quebra - Cabeça". Cada peça deste quebra - cabeça tem, em média, 22 x 16 cm, variando a profundidade, já que tratam-se basicamente de relevos bem matéricos. O artista pretende ordená-los, alguns, isoladamente e outros em conjunto de duplas ou trios, criando algumas irregularidades. Estes trabalhos são todos realizados a partir de material de construção e de demolição, recolhido das ruas.

A segunda instalação será uma tela intitulada "Ponto de Fuga" ( 170 x 150 cm), que ocupará a outra parede do mezanino. Esta grande tela é composta por entulho de obra, cal e janela de madeira e vidro. O vidro da janela e a tela sofrem cortes permitindo que se veja através deles a parede do fundo, dialogando com uma certa transparência espacial. Na parede vê-se o ponto de fuga, que constitui-se por um orifício de 5 cm de profundidade. "Ponto de Fuga" tem vários pontos de vista, mas somente um ponto de fuga, que não leva a lugar nenhum!

O processo de produção da obra do artista se inicia, a partir de caminhadas realizadas pelo centro do Rio de Janeiro, onde ele recolhe entulho e materias de construção, abandonados nos velhos sobrados e esquinas da cidade. Nessas andanças, as fachadas antigas, suas cores, seus desenhos e formas vão sendo absorvidas , formando o repertório do artista para mais tarde serem re-trabalhados no ateliê. Segundo as próprias palavras do artista, ele busca "evidenciar os materiais que estão escondidos pelas fachadas, em 'segundo plano': entulho das paredes, canos de ferro enferrujados, fios da parte elétrica, além de roupas e ferramentas usadas e abandonadas pelos 'peões de obra'. Procuro transformar o que estava oculto, desprezado e destruído, criando uma 'nova construção'. Cada material recolhido do centro da cidade carioca, traz em si um pouco da história da cidade, é quase um resquíscio arqueológico..."

Anteriormente, o artista participou do Salão de Goiás, com uma obra que fez grande sucesso, intitulada "Plano Cor", instalação de parede apresentada no Salão Nacional de Goiás deste ano, onde 4.800 varetas coloridas são colocadas em pequenos orifícios na parede. O Trabalho foi uma homenagem a Aluísio Carvão, onde a proposta era a interação do público com a obra, pois este deveria retirar as varetas da parede e jogar o ‘pega varetas’. Ao término do jogo, o público deveria recolocar as varetas na parede no lugar que achasse mais adequado.



A Forma e a Imagem Técnica na Arte do Rio de Janeiro: 1950/ 1975
Abraham Palatnik, Aloísio Magalhães, Ana Vitória Mussi, Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Antonio Manuel, Artur Barrio, Athos Bulcão, Iole de Freitas, Ivens Machado, José Oiticica Filho, Letícia Parente, Lygia Pape, Maurício Salgueiro, Sonia Andrade
Curadoria de Fernando Cocchiarale

3 de setembro, terça-feira, às 20h

Paço das Artes
Av. da Universidade 1
Cidade Universitária  SP 11 3814-4832
Terça a sexta, das 11h30 às 18h30; sábados e domingos, das 12h30 às 17h30.
Exposição até 5 de outubro de 2002.

O Paço das Artes traz a São Paulo um recorte da contribuição carioca à introdução da tecnologia na arte brasileira, apresentando a mostra A Forma e a Imagem Técnica na Arte do Rio de Janeiro: 1950/1975. “Esta exposição, com curadoria de Fernando Cocchiarale, revela o início e a expansão das experiências técnicas com a imagem, apresentando os artistas radicados no Rio, precursores e alguns, até hoje, militantes da linguagem contemporânea, arte que temos como objetivo incentivar”, declara Daniela Bousso, diretora do Paço das Artes.

A exposição pretende ser um resumo dos principais momentos dessa história da invenção de formas e imagens técnicas pelos artistas radicados no Rio de Janeiro. Abrange um período que vai dos primórdios dessas experiências, na passagem dos anos quarenta para os cinqüenta, até sua expansão, a partir dos anos setenta.

A mostra por Fernando Cocchiarale:
Em 1951 Abraham Palatnik, artista potiguar radicado no Rio de Janeiro, mostrou na I Bienal de São Paulo seus primeiros aparelhos cinecromáticos. Essas obras introduziram no Brasil a arte cinética, então nascente. Passados quase 50 anos, todos os registros históricos internacionais são unânimes na inclusão de Palatnik entre os pioneiros mundiais dessa tendência. Um pouco mais tarde, ainda na primeira metade da década de 50, os cariocas Athos Bulcão e José Oiticica Filho realizaram experiências fotográficas de teor surrealista (Athos) e abstrato-concretas (Oiticica Filho). No começo dos anos sessenta, Maurício Salgueiro, escultor capixaba residente no Rio, mais ou menos à mesma época em que Dan Flavin, desenvolveu trabalhos com luz fluorescente. Já no final da década de 1960 e na década seguinte, artistas do Rio de Janeiro - Anna Maiolino, Antonio Manuel, Ana Vitória Mussi, Essila Paraíso e Iole de Freitas, entre outros - sincronizados com as questões da arte internacional, produziram obras em super-8 e em suportes fotográficos. Em 1974, Anna Bella Geiger, Ivens Machado, Letícia Parente e Sônia Andrade, entre outros, realizaram as primeiras obras em vídeo-arte do Brasil, devidamente comprovadas, confirmando a disponibilidade experimental da cidade. O conjunto dessas experiências, realizado solitária ou partilhadamente, configuram uma contribuição, de peso cultural inegável, da produção artística do Rio para o repertório essencial das formas e imagens técnicas da arte brasileira. Essa contribuição, no entanto, jamais foi reunida numa exposição, ou avaliada em seu conjunto.



matéria e suporte
Orsinda Gomes
Anita Fiszon
Norma Mieko

3 de setembro, terça-feira, às 17h

Galeria Ismael Nery
Centro de Artes Calouste Gulbenkian
Rua Benedito Hipólito 125, Praça  Onze
Segunda a sexta, das 11h às 17h.
Exposição até 26 de setembro de 2002.



Imaginário Periférico
Cláudio Coimbra, Deneir de Souza, Jarbas Lopes, Jorge Duarte, Julio Sekiguchi, Orlando Brasil, Raimundo Rodrigues, Roberto Tavares, Ronald Duarte

A exposição faz parte de um projeto de implantação de um Núcleo de Arte Contemporânea na Baixada Fluminense, com ateliês, montagem de exposições, publicações, debates e palestras.

3 setembro, terça-feira, às 18h

SESC Madureira
Rua Ewbanck da Câmara 90
Rio de Janeiro  RJ  21 3350-9433
Terça a sexta, das 13h às 21h; sábados e domingos das 9h às 17h.
Exposição até 29 de setembro de 2002.
Visita comentada com os artistas no sábado, 14 de setembro, às 11h.



A Revolução Não Será Televisionada, cujo nome é extraído do título de uma canção do norte-americano Gil Scott Heron (1973), é um laboratório multimídia em permanente processo, posto que a cada novo episódio novos materiais visuais e narrativos são equacionados - aproveitados na íntegra ou em fragmentos. Deste modo, o programa constitui um claro objetivo: oferecer uma oportunidade para a divulgação de trabalhos de vídeo-arte e registros de performances artísticas. Cada episódio original possui igualmente uma unidade, construindo ele próprio um vídeo experimental. Atualmente, oito episódios estão sendo preparados para ir ao ar na TV USP (Canal Universitário) a partir de setembro. Diversos artistas colaboram nos episódios com vídeos de sua autoria. Entre eles: Lia Chaia, Thiago Judas, Ricardo Ramalho, Rodrigo Araújo, Eduardo Verderame, Túlio Tavares, Erika Fraenkel, Carlo Sansolo, Hapax, Daniel Lima, Bijari, Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, DJ Maloca, Cia. Cachorra e Dionísio Neto. A partir de anseios particulares surge uma inquietação comum: a transformação cultural. O ambiente urbano ilumina as diferenças e revela as proximidades. A união fortalece e aponta para o mesmo caminho. A zona urbana é o cenário. A criação contemporânea é o argumento.

Estréia 3 de setembro, terça-feira, à 1h30
Toda terça e quarta, à 1 e meia da madrugada

TV USP
Canal Universitário CNU que transmite sua programação para o município de São Paulo, através da TVA (canal 15 ou 73) e NET (canal 15)
arevolucaonaoseratelevisionada@yahoo.com.br

A Revolução Não Será Televisionada é uma produção independente para a TV. O programa propõe uma linguagem interdisciplinar que mescla elementos visuais e narrativos para comentar o espaço urbano e suas conseqüências. Num formato experimental que foge ao padrão televisivo convencional, seu conteúdo consiste numa aglutinação de vídeos de artistas diversos, animações e imagens cotidianas, costuradas por intervenções de um narrador em off que comenta subjetivamente as imagens apresentadas. O material exibido é colhido em pesquisas no meio artístico e cinematográfico, e os textos utilizados nas intervenções narrativas consistem tanto em material original como referências literárias.

Equipe de realização:
Direção

Daniel Lima (artista plástico), Natal, 1973
Vive e trabalha em São Paulo. Daniel Lima é artista multimídia que explora o desenho e o espaço no ambiente urbano. Numa trajetória de intervenções e interferências na metrópole São Paulo, ele se arma de recursos plásticos – resgatados de seus sete anos de estudos em Artes Plásticas e Cinema – para criar situações inesperadas e potencialmente desestruturadoras do cotidiano urbano. Próximo da elaboração gráfica e seqüencial, Daniel Lima, cria novos trabalhos a partir do registro de suas ações. Em seus áudios-visuais, imagens se somam a música e narração formando um “cinema ao vivo”, numa celebração apoteótica dos elementos da cultura urbana.

Fernando Coster (cineasta), São Paulo, 1972
Vive e trabalha em São Paulo. Cineasta que trabalha com diversas linguagens, como animação, cinema e vídeo. Em 1998 realizou o curta-metragem “Amassa que elas gostam”, filme vencedor de 20 prêmios em festivais nacionais e internacionais. Realizou trabalhos em vídeo com o grupo de Street Dance Unidade Móvel e com o diretor e autor teatral Dionísio Neto. Foi assistente do diretor Cao Hamburger e no momento finaliza o making-of do longa-metragem “Amarelo Manga” do diretor pernambucano Claudio Assis.

André Montenegro (cineasta), Recife, 1972
Vive e trabalha em São Paulo. Trabalhando no cinema paulista a vários anos, participou da produção de diversos longa-metragens, acompanhando de perto a realização da obra tanto de novos diretores como Beto Brant, Lais Bodansky, Tata Amaral, Eliane Caffé, Lina Chamie, Cao Hamburger, assim como de diretores consagrados como Carlos Reichenbach e Hector Babenco. Direção de produção, assistência de direção, produção de locação, preparação, produção de set, são trabalhos realizados nestes filmes. Participou também de programas de televisão para a MTV, além de produção para espetáculos de teatro, música e dança. Redação Daniela Labra (escritora e pesquisadora em artes)Santiago do Chile, 1974 Vive e trabalha em São Paulo. Pesquisadora formada em teoria do Teatro pela Uni-Rio e pós-graduada em Comunicação e Artes pela Universidade Complutense de Madrid. Desenvolve pesquisa sobre linguagens híbridas no teatro contemporâneo e nas artes visuais (vídeo-instalações). Colabora com o Jornal Capacete Planet, Rio de Janeiro, e participa do núcleo de estudos em crítica de arte no Centro de Artes Maria Antônia, USP, sob a coordenação de Lorenzo Mammi.  Atualmente também participa do NUDRAMA, oficina de dramaturgia coordenada por Jean-Claude Bernardet no Centro Cultural São Paulo.

A Revolução Não Será Televisionada irá ao ar em episódios semanais de 26 minutos.

PROGRAMAÇÃO DE SETEMBRO:
Exibição às terças, com reprise nas quartas, sempre à 1h30 da madrugada.
Episódio I - dias 3 e 4
Episódio II - dias 10 e 11
Episódio III - dias 17 e 18
Episódio IV- dias 24 e 25



Marcos Chaves

3 de setembro, terça-feira, à meia-noite e meia

Programa do Jô
Rede Globo
http://www.globo.com/programadojo
 

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