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CE/PE/RJ/SP (Des) equilíbrios e (im) perfeições na Coleção de Arte / Alice Vinagre no CCBNB ANO 11 - N. 85 / 7 DE NOVEMBRO DE 2011
Centro Cultura Banco do Nordeste - 2 andar
Rua Floriano Peixoto 941, Fortaleza - CE
85-3464-3108 / 3177 ou cultura@bnb.gov.br www.bnb.gov.br/cultura Segunda a sexta, 10-20h; sábado, 10-18h
Exposição de Alice Vinagre até 31 de dezembro de 2011
Exposição Conexões Estéticas 2011 até 26 de novembro de 2011
Rodrigo de Souza Leão
Tudo vai ficar da cor que você quiser
Curadoria de Marta Mestre e Ramon Mello
9 de novembro, quarta-feira, 19h
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Av. Infante Dom Henrique 85, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro - RJ
21-2240-4944 www.mamrio.org.br Terça a sexta, 12-18h; sábado, domingo e feriado, 12-19h
Exposição até 15 de janeiro de 2012
O espaço que guardamos em nós
Coletivo Garapa e Pedro David
Curadoria de Isabel Amado
10 de novembro, quinta-feira, 19-22h
MIS - Museu da Imagem e do Som
Avenida Europa 158, Jardim Europa, São Paulo - SP
11-2117-4777 www.mis-sp.org.br Terça a sábado, 12-22h; domingo e feriado, 11-21h
Exposição até 11 de dezembro de 2011
Pincilada
André Andrade, Bruno Baptistelli, Daniel Lannes, Eduardo Srur, Fabio Baroli, Fabiano Gonper, Felipe Barbosa, Jorge Menna Barreto, José Spaniol, Luciano Deszo, Luiz Martins, Marcone Moreira, Paulo Whitaker
Fundação Joaquim Nabuco - Galeria Vicente do Rego Monteiro
Rua Henrique Dias 609, Derby, Recife - PE
81-30736692/6691 www.fundaj.gov.br Terça a domingo, 15-20h
Exposição até 23 de dezembro de 2011
Matéria de Luisa Duarte originalmente publicada no Segundo Caderno do jornal O Globo em 19 de setembro de 2011 e replicado no blog Cubo Branco.
Em meio ao frenesi da ArtRio, é hora de pensar na fragilidade dos outros pontos do circuito
O desejo não é fazer o papel de quem vem estragar a festa munida de algum tipo de frustração ou recalque. Nem de longe são estes os afetos que mobilizam esse texto. Mas sim uma necessidade de se instaurar um debate em meio ao alarido causado pelo sucesso da feira ArtRio, ocorrida na semana passada. Um êxito de vendas e de público – segundo a organização foram negociados em vendas de obras cerca de R$120 milhões e mais de 30 mil pessoas estiveram nos armazéns ao longo dos cinco dias de evento.
Antes de mais nada, faço coro aos que elogiam a feira, estive lá e, de fato, parecia muito bem produzida e organizada, bem como acho fundamental que o Rio de Janeiro volte a ter um papel relevante no circuito da arte do país depois de anos e anos eclipsado.
CANAL NO TUBO - www.canalcontemporaneo.tv Canal Contemporâneo em Fortaleza - uma conversa sobre o circuito de arte
O Canal vai a Fortaleza e propõe um debate sobre o circuito de arte da cidade. Os convidados foram os artistas/curadores: Bitu Cassundé, Enrico Rocha, Mariana Smith, Solon Ribeiro e Waléria Américo. Mediação: Cecília Bedê.
O debate percorreu por temas como: políticas públicas, mercado de arte, formação, produção artística, coleções e mais especificamente, foi abordado sobre a situação ou postura de alguns espaços de arte da cidade de Fortaleza.
Este vídeo que, apesar da necessidade de ser reduzido a 15 minutos, para a sua veiculação na internet, tem a função de levantar a discussão de modo ampliado, para incentivar a reflexão crítica sobre a arte e seu(s) circuito(s).
Produção e articulação: Cecília Bedê
Imagens: Robézio Marques
Edição: Cecília Bedê e Waléria Américo
Laura Erber nasceu no Rio de Janeiro em 1979, é artista e escritora. Seu trabalho se caracteriza pelo constante trânsito entre linguagens e pelo modo como renegocia relações entre palavra, imagem e corpo. Erber cria "situações plásticas" que promovem passagens e tensionamentos entre imagem e matéria verbal. Realizou o filme Diário do Sertão (2003) em que o sertão de Guimarães Rosa é reativado, transbordando as noções convencionais de território e geografia. Em 2006 participou da exposição Câmaras de Luz (Oi Futuro, Rio de Janeiro) com a obra Nome Próprio que interroga o ato de nomear um corpo vazio de identidade e convida o espectador a refletir sobre os efeitos da linguagem verbal nos processos de subjetivação. Com a coreógrafa Sioned Huws realizou O Livro das Silhuetas apresentado na V Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2005) e no Monaco Dance Forum (Monte Carlo, 2005). Foi artista residente no Le Fresnoy (França) e na Akademie Schloss Solitude (Alemanha).Suas obras vêm sendo exibidas em diversos centros de arte no Brasil e na Europa (Le Plateau, Jeu de Paume, Grand Palais, Casa Européia da Fotografia, IASPIS, Museu de Arte Contemporânea de Moscou, Palais de Beaux Arts de Paris). Realizou exposições individuais na Fundação Miró (Espanha), no Centro Internacional de Arte de Vasssivière (França). Realizou trabalhos com a performer Marcela Levi. Teve seus poemas publicados nas revistas "Inimigo Rumor", "Cacto", "Poesia Sempre", "Goéland". Desde 2004 colabora regularmente na revista italiana Chorus una costellazione. "Os corpos e os dias" (Editora de Cultura, São Paulo, 2008), publicado originalmente na Alemanha (Merz-Solitude, Stuttgart, 2006) foi finalista do Prêmio Jabuti de Literatura em 2009.
Luiza Baldan nasceu no Rio de Janeiro em 1980. É mestre e bacharel em Artes Visuais pela UFRJ (Rio de Janeiro, 2010) e Florida International University (Miami, 2002). Recebeu prêmios e bolsas como o XI Prêmio Marc Ferrez de Fotografia da Funarte (2010), Color Express Award (2002) e Brown L. & Marion Whately Scholarship (2002). Em 2011 realizou residência artística no edifício Raposo Lopes, Rio de Janeiro, e realizará exposição individual no MAC (Niterói - RJ). Em 2010 fez residência artística na Península, Rio de Janeiro, e individuais no Centro Universitário MariAntonia (SP) e Plataforma Revólver (Lisboa, Portugal), e participou do projeto "Poéticas e Retóricas Contemporâneas", através da Funarte, no Centro Cultural da UFG de Goiânia. Em 2009 fez residência artística no Pedregulho (Conjunto Prefeito Mendes de Moraes), no Rio de Janeiro, fomentada pelo IPHAN através do edital Arte e Patrimônio, e foi premiada pelo 37º Salão de Arte Contemporânea de Santo André - SP. Em 2008 foi selecionada pelo Centro Cultural São Paulo para realizar exposição individual na 1ª Mostra de Fotografia, recebendo o prêmio aquisição. Do seu currículo também destacam-se a menção da Fundação Iberê Camargo (2007), e a participação nas coletivas "O Lugar da Linha", Paço das Artes (SP) e MAC (Niterói), 2010; "Nova Arte Nova", CCBB (Rio de Janeiro e São Paulo), 2008 e 2009; “BAC!”, Centre de Cultura Contemporània de Barcelona (Espanha), 2008. Atualmente vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Sobre a exposição (Des) equilíbrios e (im) perfeições
Coletiva na Galeria Coleção de Arte reúne sete artistas jovens que se destacam na cena contemporânea brasileira
A galeria Coleção de Arte inaugura, no dia 10 de novembro, às 19h, a exposição “(Des) equilíbrios e (im) perfeições”. A mostra, com a curadoria de Marcus Lontra, apresenta trabalhos dos jovens artistas –Alvaro Seixas (RJ) Clara Benfatti (SP) – Gustavo Dable –- porto alegre (RS), Hugo Houayek (RJ) –- Luciana Paiva Brasília (DF), Túlio Pinto (RS) e Virgílio Neto (DF) que, atualmente, se destacam em editais, prêmios, salões, residências artísticas e produção acadêmica.
O encontro destes artistas torna possível uma experimentação das referências que cercam a historiografia da arte utilizando diversos suportes e linguagens. Segundo o curador, Marcus Lontra os artistas dialogam com a história modernista, sem temer o confronto com nossa tradição recente e incorporando novos sentidos e significados estéticos. São desenhos, pinturas, esculturas que reelaboram o método construtivo a eles acrescentando algumas pitadas de ironia e humor.
Tulio Pinto, atualmente cursando uma residência na FAAP, produz esculturas que dialogam com a vocação experimental do objeto brasileiro a partir de suas heranças construtivas; Guilherme Dable reflete, nos seus desenhos e pinturas, essa mesma filosofia artística na construção de vastos espaços bidimenssionais determinados pela linha e pela cor. Alvaro Seixas cria pequenas séries de “objetos pictóricos” nos quais a vagueza e a imprecisão estabelecem um curioso contraponto com a sua objetividade conceitual; Hugo Houayek amplia, dentro da proposta pop, o conceito de pintura liberando a cor de seus limites bidimensionais; Luciana Paiva, que integrou a primeira seleção PIPA 2011, cria pequenas situações, cenário de sutilezas e descobertas a partir da poética da intimidade; Virgilio Neto, selecionado pelo Rumos 2011 e IBEU Novíssimos 2011, tangencia a ilustração para a elaboração de um universo onírico onde o encantamento e a crueldade estabelecem sensíveis sintonias com a realidade; Clara Benfanti cria com seus desenhos uma série de registros, pequenos sinais arquitetônicos, alterando dimensões e sentidos sugerindo associações regidas pela inteligência e pela sensibilidade.
Procedentes das principais capitais brasileiras, a reunião destes artistas traz para o circuito de arte carioca produções contemporaneas que resultam de uma seleção criteriosa por intermédio de conselhos curatoriais de importantes instituições culturais e editais como PIPA, Rumos, FAAP, Funarte – contribuindo para um mercado em arte diversificado, democrático e acessível, tanto a novos consumidores de arte como aos assíduos freqüentadores de galerias e feiras.
A Coleção de Arte abre espaço para jovens artistas, procedentes de Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, integrando-os ao circuito cultural da carioca e reafirma a sua vocação de ser um espaço de divulgação artística comprometido com a qualidade e com os novos valores da arte brasileira.
Sobre os artistas:
Alvaro Seixas (Rio de Janeiro, 1982).
Graduado em pintura, está cursando o doutorado em Linguagens Visuais na Escola de Belas Artes da UFRJ. Realizou a individual Alvaro Seixas na Galeria Amarelonegro Arte Contemporânea (RJ – 2011) e participou das exposições coletivas Pintura Reprojetada na Galeria Marcantonio Vilaça do TCU (DF 2011), Pintura Ampliada no Centro Cultural Banco do Nordeste (CE 2011) e do Rumos Itaú Cultural Artes Visuais – Trilhas do Desejo no Itaú Cultural (SP 2009) e Paço Imperial (RJ 2010). É também professor da Universidade Veiga de Almeida e curador de exposições de artes plásticas e arquitetura. Acaba de lançar o livro Sobre o Vago, no qual investiga o papel da pintura no modernismo e na contemporaneidade.
Clara Benfatti (São Paulo, 1984)
Graduada em Artes Plásticas pela FAAP, em São Paulo. Apaixonada por arquitetura e desenho, suas ilustrações falam quase sempre sobre cidades, monumentos e construções. A artista trabalhou na direção de arte de filmes como Chega de Saudade, de Laís Bodanzky e Capitães de Areia, de Cecília Amado. Em 2009, participou de sua primeira coletiva na Galeria Contraponto. Este ano, expôs seu trabalho no evento Sem Marchand. Tem como ponto principal de de seu trabalho inventar suas próprias cidades, que misturam elementos históricos (e reais) com outros lúdicos (e imaginários).
Guilherme Dable (Porto Alegre, 1976)
É bacharel em Artes Visuais pelo IA/UFRGS e mestrando em Poéticas Visuais. Integra o Atelier Subterrânea desde 2006. Participou das coletivas Silêncios e Sussurros (Fundação Vera Chaves Barcellos, Viamão/RS, 2010) e Passagens Secretas (Centro Cultural São Paulo, 2008), entre outras. Em 2009, realizou a individual Alguns Desenhos na Galeria Gestual, em Porto Alegre. Possui trabalhos nas coleções da Fundação Vera Chaves Barcellos, Pinacoteca Aldo Locatelli e Câmara Municipal de Porto Alegre. Recentemente foi um dos selecionados no programa Rumos Artes Visuais, promovido pelo Itaú Cultural. Em 2010, recebeu o Prêmio Aquisição do 19º Salão da Câmara Municipal de Porto Alegre e foi indicado como Destaque na Bolsa Iberê Camargo em 2007.
Hugo Houayek (Rio de Janeiro, 1979)
Mestrando em Linguagens Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes, UFRJ. Realizou três individuais “Atos Visuais” na Galeria Fayga Ostrower em 2008, Brasília; “Trajetórias” na Fundação Joaquim Nabuco, Recife e participou das coletivas: 58° Salão de Abril em Fortaleza,2007; 1º Prêmio Projéteis de Arte Contemporânea na Funarte, Rio de Janeiro, 2007; RioCenaContemporanea na Estação da Leopoldina, Rio de Janeiro, 2006; Rumos Itaú Cultural Artes Visuais, 2005/2006 no Paço Imperial no Rio de Janeiro, RJ e Instituto Itaú Cultural em ; 61º Salão Paranaense no Museu de Arte Contemporânea em Curitiba, 2005.
Luciana Paiva (Brasília, 1982)
Possui Bacharelado em Artes Plásticas pela Universidade de Brasília e Mestrado em Arte na linha de Poéticas Contemporâneas pela mesma instituição.Realiza exposições regulares desde 2004, atuando principalmente com questões referentes à escrita e desenho, palavra e imagem e livro de artista. Foi professora da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes (2009-10) e participou da organização de eventos como o Fora do Eixo (2008). Atualmente reside no Rio de Janeiro e cursa o Programa Aprofundamento da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Dentre as exposições recentes que realizou destacam-se as individuais: All. Galeria Fayga Ostrower, Funarte. Brasília – DF (2010) e Criptografias. Galeria Subssolo, Espaço Piloto - UnB (2010); e as coletivas Aos ventos que virão... Brasília (1960-2010) Curadoria: Fernando Cocchiarale. Espaço Cultural ECCO (2010); Obra Inventário. Curadoria: Átila Regiani. Espaço Cultural Marcantonio Vilaça, Brasília. (2010); Moradas do íntimo. Org: Gê Orthof e Karina Dias. Espaço Cultural Marcantonio Vilaça (2009); e Prêmio Energias na Arte. Curadoria: Agnaldo Farias. Instituto Cultural Tomie Othake. SP (2009).
Túlio Pinto (Porto Alegre, 1974)
Graduado em artes visuais e escultura pela UFRGS. Reside é co-fundador e integrante do coletivo Atelier Subterrânea. Estudou com Charles Watson no Parque Lage nos cursos Processo Criativo e Procedência e Propriedade. Em 2005, convidado pelo artista português Sobral Centeno, realizou na cidade do Porto em Portugal, a exposição Do Acúmulo à Saturação. Recebeu o Prêmio Destaque em Escultura 2009 no IV Açorianos de Artes Plásticas em Porto Alegre, e, no mesmo ano, também recebeu o prêmio aquisição Leonello Berti pelo trabalho Situação de Canto, no Salão de Arte de Ribeirão Preto Nacional – Contemporâneo.
Virgílio Neto (Brasília, 1986)
Formado em Desenho Industrial pela Universidade de Brasília - UnB. Teve seus trabalhos expostos pela primeira vez em 2008, até hoje já participou de cerca de vinte exposições em várias cidades do Brasil e também nos Estados Unidos e Inglaterra. Em 2011 foi selecionado para cinco salões de arte, inclindo o Rumos Itaú Cultural 2011/2013 e foi premiado no 17º Salão Anapolino de Arte. Também em 2011 realizou sua primeira individual, a exposição Diálogos no Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul - MARCO.
(des)equilíbrios e (im)perfeições
Marcus de Lontra Costa
o enunciado de uma equação artística é a sua paisagem, a sua estrutura teórica, a elaboração de sua práxis, a clareza e o método, o seu equilíbrio e a sua perfeição.
a incógnita de uma equação artística é o seu sujeito, o protagonista a ser revelado, o ator que dá sentido ao fato, ao drama e a comédia da reconstrução do mundo.
essa é a exigência do olhar; procurar, revelar, entender o mundo como matemática, relação entre quantidades, valores, espaços, estruturas e sistemas, linguagens.
essa é a inquietude do olhar; projetar, desenhar, construir o mundo como um diálogo entre o real e o abstrato, a verdade e o mistério, descobrir, fundar, encantar.
eles estão por aqui, de várias cidades brasileiras, reunidos nessa mostra que tem por objetivo maior a criação de diálogos, a descoberta de similaridades, pontos de encontro, tangências, conjuntos, reuniões.
eles estão por aí, nessa rede das imagens invisíveis, garimpando no cascalho do mundo contemporâneo, criando artefatos de significado lendário, faunos, sereias, corpos e cânticos de permanente sedução.
tulio equilíbrio e tensão.
guilherme espaço e clareza.
daniel armadilha e construção.
alvaro método e imprecisão.
hugo forma e vibração.
virgilio mistério e transcendência.
luciana sistema e linguagem.
com quantos paus se constrói uma canoa. com quantos artistas se constrói uma coletiva.
com quantas paisagens se constrói o mundo. com quantas mentiras se constrói a verdade.
com quantas verdades se constrói a mentira. com quantos sonhos se constrói a realidade.
quanto equilíbrio se precisa para construir um abismo.
quanta perfeição se precisa para construir um sonho.
quanto desequilíbrio se precisa para construir uma ponte.
quanta imperfeição se precisa para construir a vida.
