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Genealogia do Espaço
ANO 2 N. 142 / 06 de julho de 2002




www.canalcontemporaneo.art.br/guiarioarte

NESTA EDIÇÃO:
Genealogia do Espaço no Parque das Ruínas, Rio de Janeiro,
Intervenções Urbanas em Santa Teresa durante o fim-de-semana, Rio de janeiro

Genealogia do Espaço

Aluisio Carvão, Angela Freiberger, Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Antonio Dias, Carmela Gross, Cristina Camara, Dan Vatema, Franz Weissmann, Haroldo Barroso, Ivan Serpa, Jenny Holzer, Laura Lima, Luiz Alphonsus, Lygia Clark, Marcel Breuer, Marcel Duchamp, Osmar Dillon, Paulo Roberto Leal, Simone Michelin, Sophie Tauber Arp, Willys de Castro; Gestão Curatorial Armando Mattos.

Ocorrências residuais

Angela Freiberger
06/07, 20/07, 10/08
Cristina Camara
17/08, 31/08
Laura Lima
13/07, 03/08
Simone Michelin
27/07, 24/08, 07/09

Parque das Ruínas / Espaço-Experimento
Rua Murtinho Nobre 169 Santa Teresa
Rio de Janeiro   21 2252-0112
Diariamente, das 10h às 20h.

Genealogia do Espaço
ARMANDO MATTOS

Essa mostra é uma proposta autoral que compreende a prática artística como uma ação política, exercida em direção às novas ordens de organização do ambiente e do espaço institucional, e que utiliza a especificidade da arte enquanto processo de informação. Nela a curadoria apresenta os objetos de arte dentro de um sistema de construção que articula processos de aquisição do conhecimento, tais como: intuição, percepção e organização.

O agrupamento das obras não está restrito à regulamentação das convenções históricas. O arranjo, a apresentação e as legendas são uma construção artística e tratam a “coleção” como material de trabalho. A mostra é uma reinstalação temporária, que conecta noções espaciais derivadas do desing exhibition com as da arte conceitual e da arte instalação.

Pretende-se, portanto, avançar na compreensão do espaço institucional, proposto como sistema artístico integrado aos campos cultural e sócio-político. Nesse sentido, o Neoconcretismo é a tendência que melhor esclarece sobre as ações experimentais, que se dirigiram para a intervenção no ambiente através de proposições interativas que privilegiavam a relação entre arte e vida, ainda que de forma menos abrangente que o Concretismo, com relação à “política” construtiva, que aproximava seus agentes do sistema de produção industrial.

A curadoria propõe uma releitura dessas tendências, focando essa ação política como prática da arte que pretende impedir a circulação da obra como objeto mercantil, impondo novos princípios de ordenação conceitual às proposições artísticas, tanto no contexto institucional quanto no privado.

Através dessa dinâmica processual, o sistema da arte incorpora os conceitos de interação e intervenção, como praxis dominante da cultura visual contemporânea. Não tratamos mais da materialidade do objeto, mas da construção da imagem autônoma  “cuja inserção e circulação se efetivam como produto e com o reconhecimento de uma sociedade na qual a comunicação existe sob a forma de cascata de sinais hierárquicos”.

Na esfera pública, a expansão da cultura tende a impor-se através da informática e da cibernética, caracterizando o efêmero e a dominante sistemática da realidade mercantil, que se propaga através da imagética. Assim, é nesse local que se pretende implantar o conceito de Ocorrência.

Para expor esse conceito, proponho a ação artística como instância residual, que vincula a experimentação de meios expressivos ao entrelaçamento de mídias, relacionando performance, arte e política, arquitetura, design, teatro, música e todas as formas estéticas daí derivadas, dirigida para a construção de um espaço cognitivo que organize sensivelmente a produção de informação, gerada pelos centros urbanos. Foi desta forma que ocorreu às vanguardas nos anos 60 e 7007 avançar em suas pesquisas e priorizar os processos de informação como uma forma eficaz de romper os esquemas convencionais da arte, então defasados pela velocidade dos mecanismos técnicos e a disseminação da publicidade e propaganda.

Lembremos que os principais grupos históricos vinculados à estética construtiva articularam-se desde o início do século XX. A mudança do estatuto da arte que atingia o ambiente de forma definitiva em “direção ao poder transformador da coletividade humana” teve destaque com Marcel Duchamp, colocando seu pensamento e prática rumo ao fim da estética por ela mesma. Ele foi o primeiro a agregar valor ao objeto comum e seus ready mades redimensionaram os campos de ação do sistema da arte, expondo as operações e regras institucionais. A articulação do espaço durante todo este percurso, que se inicia com as vanguardas construtivas, tinha como premissa a transformação da coletividade, antes sustentada no indivíduo alheio ao domínio manipulador da informação.

Hoje, escravizada pelo ambiente urbano, a identidade da coletividade passa pela maximização do consumo. O mundo foi estetizado, a proposta das vanguardas se desfez como o tempo no ambiente virtual, o capitalismo tardio impôs-se pelo fetiche da forma, orientando as pulsões pela tecnologia arrojada dos meios de comunicação. Estamos sendo devorados pelas Marcas, pelo Branding, e... onde anda a arte?

Nesse mundo que se consome na fogueira das vaidades, onde as guerras são mensagens espetaculares da comunicação global, “não vivemos mais no espaço histórico, mas no espaço publicitário”, onde a manipulação da informação não se distingue da realidade. Tudo é imagem, tudo é televisivo e especular, espetacular.

...Senhoras e Senhores, agucem seus sentidos porque “the show is now.”



Espaço Bananeiras - Projetos BRFree
IHMSTC
(interferência Hospitalar Móvel que segue a tropa em combate)

Luiza Helena Guimarães

A Interferência Hospitalar Móvel que Segue a Tropa em Combate consiste na colocação no bondinho de Santa Tereza de uma sirene de ambulância remetendo-nos  a situações emergenciais que ocorrem com o corpo. Essa sirene vem interferir no que sempre se deu da mesma forma, desencadeando questionamentos, reflexões e conexões múltiplas as quais fogem do controle. É uma ressonância do que todos estamos vivendo. É uma atitude que se une à tropa.

Cronograma: Dia 6, sábado, 13H30Min - Saída Carioca
Dia 7, domingo, 15H00Min - Saída Carioca



Na Antiguidade Clássica, a memória era tida como "mãe das musas".
   Em plena Renascença, recorria-se a uma série de técnicas muito sofisticadas destinadas a desenvolver e cultivar a memória. Os incríveis avanços tecnológicos em voga no terceiro milênio finalmente podem proporcionar o

Transplante de Cérebro
Sem Perda de Memória

vem aí

Victal & Sons

24 de julho de 2002 - 19h

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