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MG/RJ/RS/SP Nuno Ramos na Anita Schwartz / Seminário em Inhotim - Revisões e propostas: desafios para o meio de arte brasileiro
ANO 9 - N. 26 / 16 DE MARÇO DE 2009

AGENDA DE EVENTOS
Sergio Romagnolo no Tomie Ohtake, São Paulo
Paulo Miranda e Sonia Müller na Valu Oria, São Paulo
Mira Schendel na Millan, São Paulo
Nouvelle Vague na Laura Marsiaj, Rio de Janeiro
Nuno Ramos na Anita Schwartz, Rio de Janeiro
Andréa Facchini no Correios, Rio de Janeiro
CURSOS E SEMINÁRIOS
Encontros de Capacitação de professores na Iberê Camargo, Porto Alegre
Curso História e estética da artemídia com Christine Mello na FASM, São Paulo
Revisões e propostas: desafios para o meio de arte brasileiro, Seminário em Inhotim, Brumadinho



Sergio Romagnolo, O corpo denso da imagem, Tomie Ohtake
Sérgio Romagnolo, Bateria com pantufa, 2003

Sergio Romagnolo
O corpo denso da imagem

Curadoria de Agnaldo Farias

18 de março, quarta-feira, 20h

Instituto Tomie Ohtake
Avenida Faria Lima 201, São Paulo - SP
55-11-22451900 ou instituto@institutotomieohtake.org.br
www.institutotomieohtake.org.br
Terça a domingo, 11-20h
Exposição até 10 de maio de 2009

Sobre a exposição

Enviado por Marcy Junqueira marcy@pooldecomunicacao.com.br

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Sonia Müller, Bolas e pontas, Valu Oria Galeria
Sonia Müller, S/ Título, 2008


Paulo Miranda
Memória e Silêncio

+

Sonia Müller
Bolas e Pontas

17 de março, terça-feira, 19h30


Valu Oria Galeria de Arte
Alameda Casa Branca 1130, São Paulo - SP
11-3083-0811/0173 ou valuoriagaleria@ig.com.br
Segunda a sexta, 10-19h; sábados, 11-14h
Exposição até 16 de abril de 2009


Sobre a exposição

Enviado por Valu Oria Galeria valuoriagaleria@ig.com.br

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Mira Schendel, Monotipias, Galeria Millan
Mira Schendel

Mira Schendel
Monotipias

18 de março, quarta-feira, 20h

Galeria Millan
Rua Fradique Coutinho 1360, Vila madalena, São Paulo - SP
11-3031-6007
www.galeriamillan.com.br
Segunda a sexta, 10-19h; sábado, 11-17h
Exposição até 25 de abril de 2009

Leia o resumo na agenda
english


Enviado por Marcy Junqueira marcy@pooldecomunicacao.com.br

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Daniel Lannes, Nouvelle Vague, Galeria Laura Marsiaj
Daniel Lannes, Dramas e Abstrações, óleo sobre tela, 40 x 52 cm, 2008

Nouvelle Vague
Ana Elisa Egreja, Bruno Miguel, Danie Lannes, Regina Parra, Renata de Bonis

Curadoria de Jacopo C. Visconti

17 de março, terça-feira, 19-22h

Laura Marsiaj Arte Contemporânea
Rua Teixeira de Melo 31C, Ipanema, Rio de Janeiro - RJ
21-2513-2074 ou contato@lauramarsiaj.com.br
www.lauramarsiaj.com.br
Terça a sexta, 10-19h; sábado, 11-16h
Exposição até 18 de abril de 2009


Sobre a exposição


Enviado por Daniele Dal Col daniele@lauramarsiaj.com.br

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Nuno Ramos, Mar Morto, Galeria Anita Schwartz
Nuno Ramos, Mar Morto

Nuno Ramos
Mar Morto

18 de março, quarta-feira, 19h

Anita Schwartz Galeria de Arte
Rua José Roberto Macedo Soares 30, Gávea, Rio de Janeiro - RJ
21-2274-3873/2540-6446 ou galeria@anitaschwartz.com.br
www.anitaschwartz.com.br
Segunda a sexta, 10-20h; sábado, 11-17h
Exposição até 16 de maio de 2009


Sobre a exposição


Enviado por Beatriz Caillaux beatriz@cwea.com.br

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Andréa Facchini, Sobre dobras, Centro Cultural Correios
#Andréa Facchini, Sem Título, 2009

Andréa Facchini
Sobre Dobras

Conversa com a artista - 21 de março, sábado,16h

18 de março a 3 de maio de 2009

Centro Cultural Correios
Rua Visconde de Itaboraí 20, Centro, Rio de Janeiro - RJ
21-2253-1580 ou centroculturalrj@correios.com.br
www.correios.com.br
Terça a domingo, 12-19h

Leia o resumo na agenda
english

Enviado por Rebeca Rasel rebecarasel@yahoo.com.br

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CURSOS E SEMINÁRIOS
Encontro de Capacitação de Professores Iberê Camargo: um ensaio visual

“Iberê Camargo: um ensaio visual é um convite para se ver certos aspectos das obras de Iberê conservadas pela fundação que leva seu nome. Como toda coleção, faz parte de um todo, que é a produção completa do artista. Com base no fragmento que representa esse importante acervo foi realizada uma leitura que procura interpretar visualmente algumas das mensagens que Iberê deixou para todos nós”, María José Herrera, curadora.

19 e 20 de março de 2009

Leia a informação completa e publique seu comentário no Cursos&Seminários

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CURSOS E SEMINÁRIOS
Curso História e Estética da Artemídia com Christine Mello na FASM

Vagas na categoria “aluno especial” para a disciplina do Mestrado em Artes Visuais da Faculdade Santa Marcelina

O curso tem como objetivo promover uma revisão entre a história da arte e suas relações com a artemídia, tendo como ênfase relações da arte contemporânea com os meios tecnológicos, ressaltando as transformações da sensibilidade por meio da análise crítica de suas práticas artísticas. Seus conteúdos programáticos são: a história da arte e a estética no campo da complexidade; modelos centralizados e descentralizados de história da arte; a história da arte e suas relações com os novos meios; a história da arte na cultura digital; preâmbulos de uma cultura da mobilidade e dos fluxos informacionais; análise de práticas artísticas contemporânea; extremidades do vídeo: experiências internacionais e brasileiras; campos conceituais da desconstrução, contaminação e compartilhamento do vídeo e das novas mídias.

Inscrições até 19 de março - 19 de março a 25 de junho, quinta-feira, 14-18h

Leia a informação completa e publique seu comentário no Cursos&Seminários

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CURSOS E SEMINÁRIOS
Revisões e propostas: desafios para o meio de arte brasileiro, Seminário em Inhotim
Celso Fioravante, Glória Ferreira, Hugo Vocurca, José Luiz Herência, Luiz Fernando de Almeida, Mabe Bethônico, Marcelo Araújo, Ricardo Resende, Solange Farkas, Victoria Noorthoorn, Wander Melo Miranda

Com o intuito de debater as estratégias de inserção internacional da arte contemporânea brasileira, o seminário será gratuito e contará com a mediação de Luisa Duarte, Maria Angélica Melendi e Rodrigo Moura e com a participação como debatedores de Jacopo Crivelli, Marcelo Rezende e Martin Grossman.

20 e 21 de março de 2009 - Inscrições online (70 vagas)

Realização: Ministério da Cultura, Fundação Athos Bulcão e Inhotim

Leia a informação completa e publique seu comentário no Cursos&Seminários

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TEXTOS DO E-NFORME

Sergio Romagnolo - O Corpo Denso da Imagem

Ocupando duas salas do Instituto Tomie Ohtake, com cerca de 80 trabalhos, Sergio Romagnolo - O Corpo Denso da Imagem é uma mostra retrospectiva dos pouco mais de trinta anos de carreira do artista. Como tal, apresenta os três suportes que ele utiliza: desenho, pintura e escultura. Nesta exposição, com curadoria de Agnaldo Farias, o trabalho de Romagnolo (1957, São Paulo) será exibido de forma a demonstrar como foi construída a sua forte trajetória, tão celebrada nos circuitos mais especializados. “Após suas primeiras pinturas, feitas nos anos 80, quando ainda era estudante da FAAP, em que os super-heróis, homens e mulheres, se viam às voltas com situações absolutamente comuns, o artista chega às telas atuais, à série dedicada à Feiticeira, personagem do seriado americano, e que aqui ocupam todo um setor da mostra, onde as imagens televisivas se embaralham, como se os frames que compõem a narrativa se sobrepusessem em múltiplas dobras”, explica o curador.

Romagnolo foi aluno de nomes como Nelson Leirner, Regina Silveira e Julio Plaza, fato que colaborou para se tornar o mais legítimo herdeiro da parcela mais experimental da arte contemporânea brasileira. Sua obra é calcada na problematização das imagens produzidas pela indústria cultural, de personagens de histórias em quadrinhos aos profetas produzidos por Aleijadinho, entre outros ícones da história da arte ocidental, desembocando nas imagens e objetos do cotidiano, como embalagens, rótulos, automóveis, etc. Segundo o curador, embora sua arte tenha uma aparência pop, configura-se como um modo inesperado e consistente de pensar a versátil e frequentemente insólita materialidade das representações. “Sua obra é uma das contribuições mais ricas e inesperadas sobre uma dimensão estratégica da produção do imaginário contemporâneo”, elogia o curador.

Como um dos principais integrantes da chamada “Geração 80”, Sergio Romagnolo participou das antológicas mostras “Pintura como meio” (MAC, 1983), “Como vai você, Geração 80?” (EAV/Parque Lage, 1984) e “Imagens de 2ª Geração” (MAC, 1987) – retomadas na exposição “2080” (MAM de São Paulo, 2003) – e “Arte Híbrida”, apresentada em três cidades: São Paulo (MAM), Rio de Janeiro (Funarte) e Porto Alegre (Espaço Cultural BFB). Suas obras integraram quatro edições da Bienal Internacional de São Paulo: 1977, 1983, 1987 e 1991. Com mestrado pela Escola de Comunicações e Artes da USP, Romagnolo, além de artista, é professor e um pensador das artes plásticas.

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Paulo Miranda e Sonia Müller

Paulo Miranda irá realizar sua 1ª exposição individual em São Paulo, apresentando 13 pinturas de médio e grande formato. Partindo de resíduos dinâmicos desgastados pelo tempo e encontrados em objetos e espaços diversos como muros, tapumes e paredes, realiza o seu trabalho num jogo de construir e destruir. Do resultado destas pesquisas nascem superfícies monocromáticas marcadas pela tensão de ordem e desordem e repletas de informação.

Sonia Müller, que vem apresentando um excelente percurso, realiza a terceira individual na Valu Oria Galeria de Arte, apresentando objetos e instalação de cerâmica. Estará reunindo no mesmo espaço arquitetônico duas figuras geométricas antagônicas, uma que intimida o gesto, e a outra que o atrai. A “Bola” sedutora de brilho quase ornamental, confere à parede nua, sensação de aconchego, é um convite à fruição. O ser “Ponta” repele a aproximação física, torna a parede inatingível, inacessível, porém sedutora. Sugere a modificação do Espaço nos cantos, nas bases, no teto.

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Nouvelle Vague

A galeria Laura Marsiaj apresenta a exposição coletiva Nouvelle vague, com obras dos artistas cariocas Bruno Miguel e Daniel Lannes, e das paulistanas Ana Elisa Egreja, Regina Parra e Renata de Bonis.

Os cinco artistas, todos nascidos entre 1981 e 1984, compartilham a escolha fundadora de se dedicar à pintura. Suas obras, à primeira vista quase antitéticas, diferem por tamanho, suporte, estilo e temáticas, mas aproximam-se pela maneira como reciclam fragmentos do imaginário iconográfico contemporâneo, em muitos casos imagens oriundas de meios de comunicação de massa.

Equivalentes pictóricos dos objects trouvés duchampianos, as imagens apropriadas das fontes mais diversas (jornais, revistas, livros, google, anúncios, projetos de arquitetura...) sobrepõem-se, nas obras de Bruno, Daniel e Ana Elisa, em camadas nitidamente separadas, quase programaticamente recusando uma osmose que acabaria mitigando seu valor de citações. Sempre coerentemente circunscritas a um universo cromático extremamente reduzido, as pinturas de Regina e Renata, por sua vez, confrontam-se com a questão da apropriação, ou re-criação, da imagem de maneira mais contida, e por isso, talvez, mais instigante.

Para além de questões conceituais, contudo, cabe ressaltar que a principal preocupação dos cinco artistas é com questões técnicas, como a escolha do suporte, a consistência e textura da tinta, a predileção por (e a pertinência de) um ou outro formato, o equilíbrio da composição, etc... Assuntos, isto é, plenamente pictóricos, que corroboram uma leitura desta nouvelle vague de pintores brasileiros (da qual apresenta-se aqui apenas a ponta do iceberg) como movimento autêntico e visceral, resultado direto e imediato dos anseios de seus protagonistas.

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Nuno Ramos

Anita Schwartz Galeria de Arte apresenta a mostra Mar Morto, com trabalhos inéditos do artista Nuno Ramos, um dos mais inventivos do panorama contemporâneo. Ele vai criar no próprio local a obra Mar Morto (Soap Opera2), onde cobrirá de sabão dois barcos de pesca – com 11 e 07 metros respectivamente –, pesando duas toneladas. O processo de derretimento e endurecimento do sabão será feito pelo artista no grande espaço térreo da galeria (mais de sete metros de altura de pé direito e 140 metros quadrados de área), e levará cerca de dez dias. Os barcos estarão atravessados um no outro, “como uma lâmina”. Na proa de cada barco haverá uma caixa de som, também coberta de sabão, de onde se ouvirá o texto Mar Morto, feito pelo artista e lido pelo ator Marat Descartes.

Apesar de o uso do sabão ser uma pesquisa recente, a alusão a barcos está presente na trajetória do artista, da mesma forma que sua ligação com a palavra. “Eu precisaria de meu trabalho inteiro, o que já fiz e o que farei ainda, para explicar a importância da palavra”. “Sempre que produzo um trabalho, de repente um verso, uma frase que falo alto, um pedaço de canção se dirige àquilo que estou bolando e redistribui as forças, impondo-se. Sem isto, sinto que o trabalho não funciona direito. A exceção são os quadros, tão orgulhosos que nem mesmo seus próprios títulos eles me dizem”.

Ele é autor ainda dos livros Cujo, O pão do corvo (ambos pela Editora 34), Ó (Editora Códice), e Ensaio Geral - Projetos, Roteiros, Ensaios, Memória (Editora Globo).

No outro espaço expositivo da galeria, no terceiro andar, Nuno Ramos vai mostrar dois trabalhos inéditos, que ele chama de “pinturas” – grandes estruturas volumosas, de até três metros de espessura, com uma infinidade de materiais (metais, pelúcia, tecido, tinta a óleo, dentre outros) –, que Nuno realiza desde 1988. Um dos trabalhos mede 5,80m x 2m x 3m e o outro, 5,30m x 2,30m x 3,5 metros.

No terraço, dentro do contêiner, o público poderá ver o vídeo Casco, feito em 2004 em parceria com Gustavo Moura. Posteriormente, será lançado um catálogo com texto crítico de Paulo Sergio Duarte, com fotos da exposição montada.

Sobre o artista
Um dos expoentes da Geração 80, integrante do grupo paulista Casa 7, Nuno Ramos nasceu em 1960 em São Paulo. Formou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo em 1982, e desde 1983 tem exposto pelo Brasil e pelo mundo. Participou das edições de 1985, 1989 e 1994 da Bienal de São Paulo, e representou o Brasil na Bienal de Veneza de 1995. Ganhou o Grand Award da Barnett Newman Foundation, pelo conjunto da obra, em 2006. Como cineasta, produziu e dirigiu (em parceria com Eduardo Climashauska e Gustavo Moura) os curtas Luz Negra, Casco e Iluminai os terreiros.

Nuno Ramos é também compositor festejado. Seus sambas Pra que Cantar e Jurei (em parceria com Eduardo Climachauska), incluídos no CD Hoje, de Gal Costa, foram elogiados pela crítica. Em 2006, seu assistente e compositor Romulo Fróes lançou o disco Cão, pelo selo paulista YB. O primeiro CD foi Calado, mesmo nome da instalação permanente de Nuno Ramos no Museu do Açude, Rio de Janeiro. Das 14 faixas de “Cão” Nuno participa de seis: Quem (Romulo Fróes e Nuno Ramos), Atrás dessa amizade (Nuno Ramos), Sol sem calor (Nuno Ramos), Feito um estranho (Romulo Fróes e Nuno Ramos), Sobre a gente (Nuno Ramos) e Máscara (Romulo Fróes e Nuno Ramos).

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