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Inscrições Mostra de Arte da Juventude 2003 no SESC Ribeirão Preto / Projeto Prima Obra, Lucia Gomes na Fayga Ostrower
ANO 3 N. 121 / 23 de setembro de 2003




NESTA EDIÇÃO:
6ª Mostra João Turin de Arte Tridimencional na Casa Andrade Muricy, Curitiba
Fabiana de Barros e Michel Favre na Mercedes Viegas, Rio de Janeiro
Acervo/aquisições da LGC Arte Hoje, Rio de Janeiro
Projeto Prima Obra, Lucia Gomes na Fayga Ostrower, Brasília
Inscrições Mostra de Arte da Juventude 2003 no SESC, Ribeirão Preto
CIRCUITO (só para assinantes):
G-e-a-r-I-n-s-i-d-e: A Intervenção Urbana como Intercâmbio Multicultural, Holanda

 


Cláudio Alvares

6ª Mostra João Turin de Arte Tridimencional

Comissão Julgadora: Alfi Vivern; Fernando Bini; João Evangelista de Andrade Filho; Walter de Queiroz Guerreiro; Tício Escobar (Paraguai)
Alexandre Monteiro Gomes / Rio de Janeiro / RJ - Prêmio Secretaria de Estado da Cultura; Alice Yamamura / Curitiba / PR; Antonio Carlos Machado e Antonio Cesar Ferreira / Cascavel / PR - Prêmio Governo do Estado; Átila Silva Calvet / Fortaleza / CE; Carlos Henrique Túlio / Curitiba / PR; Claudia de Lara / Curitiba / PR; Cláudio Fernando Rezende Pegorin / Niteroi/ RJ; Deise Cristina Marin / Curitiba / PR; Denise Cristina Wendt / Curitiba / PR; Eliane Andrade Fraresso / Joinville / SC; Eliceane de Sena / São José dos Pinhais / PR; Emanuel José Franco Ferreira / Ananindeua / PA; Erika Fraenkel Cabral / Rio de Janeiro / RJ; Eurico Alves de Rezende Neto / Ribeirão Preto / SP; Flávio Marinho / Curitiba / PR; Georgia Evangelos de Almeida Kyriakakis / São Paulo / SP; Georgiana Nardi Vidal / Curitiba / PR; Geraldo José Zamproni / Curitiba / PR; Gilberto Kosiba / Curitiba / PR; Glauco Francisco Menta / Curitiba / PR; Graciela Agostino de Pagella / Olavarria-Buenos Aires/ Argentina; Ivane Angélica Carneiro / Curitiba / PR; Jamila Ithaia dos Santos Wawzyniak / Curitiba / PR; Jamile de Paula Branco / Curitiba / PR; Jane Brüggmann / Florianópolis / SC; Jaqueline Domingues de Carvalho / Pelotas / RS - Prêmio Casa João Turin; Jefferson Kulig / Curitiba / PR; José Antonio de Lima / Curitiba / PR; José Antonio Maria Dias / Belem / PA; Leandro Vitto / Caçador / SC; Lívia Carolina Piantavini / Curitiba / PR; Luiz Antonio Guinski / Curitiba / PR; Luiz Carlos Brugnera / Cascavel / PR; Luiz Hermano Façanha Farias / São Paulo / SP; Maria del Pilar Ovalle Vergara / Ta Serena / Chile; Manoel Serbêto Mathias Júnior / Campo Mourão / PR; Maria Aparecida Alonso de Sousa / Chavantes / SP; Maria Helena Saparolli / Curitiba / PR; Marlon Souza de Azambuja / Curitiba / PR; Marly Rosy Renaux Willer / Curitiba / PR; Osvaldo Ferreira de Carvalho / Niteroi / RJ; Otavio Augusto Roesner / Curitiba / PR; Paulo Renato Viegas Damé / Pelotas / RS; Regina Cele Araujo Martins / Curitiba / PR; Tânia Bittencourt Bloomfield / Curitiba / PR; Tony Camargo / Curitiba / PR; Washington Alfredo Silvera / Curitiba / PR; Wilson Rodrigues da Silva Sasso / Curitiba / PR; Yeda Salles Penteado Sandoval /Jundiaí / SP

21 de setembro a 9 de novembro de 2003

Casa Andrade Muricy
Rua Dr. Muricy  915
Centro   Curitiba   PR
cultura@pr.gov.br
Terça a domingo, das 10h às 20h.

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Fabiana de Barros
Michel Favre

Resistências

24 de setembro, quarta-feira, 19h

Mercedes Viegas Arte Contemporânea
Rua João Borges  84
Gávea   Rio de Janeiro
21-2294-4305
Segunda a sexta, das 14h às 20h; sábados, das 16h às 20h.
Exposição até 31 de outubro de 2003.

A idéia de Resistências surgiu em 1994, quando Fabiana apresentou a performance/instalação AllerReTour (Agência de Viagens) no MAC, em São Paulo. Ela convidava o público a entrar na agência e realizava performances com temas como viagens, morte e vida. Alguns destes encontros foram gravados em vídeo por Michel. De volta a Genebra, analisando o material gravado, a dupla resolveu reproduzir trechos e objetos destes encontros em resistências incandescentes para filmá-las e fotografá-las.

“Os desenhos deveriam ser feitos em uma linha só para que a eletricidade pudesse fluir, como em uma torradeira”, conta Fabiana. “Desenhei tudo o que tinha a ver com a performance: o visitante, o telefone, o aperto de mão, o binóculo, o artista...”, diz.
 
As fotos foram feitas por Michel em 1997, mas só começaram a ser expostas em 2001, na ARCO/Madri. No ano passado, a dupla apresentou o trabalho no Paço das Artes, em São Paulo.
 
“Acho que esse trabalho precisava dormir um pouco. Talvez o trabalho precisasse de duas coisas para amadurecer: eu entender mais a obra fotográfica do meu pai, o Geraldo de Barros; e as imagens do Vik Muniz acontecerem”, explica Fabiana.
 
As cópias tem tiragem 3/3, com duas provas do artista.


Resistências

RAFAEL VOGT MAIA ROSA

A coesão do conjunto talvez não deixe entrever que as fotografias da série Resistências – elaborada originalmente em 1997 – são resultado de uma dupla autoria. Por outro lado, essa unidade da proposta parece estar respaldada especialmente pelas características do trabalho individual de cada um de seus autores e pela maneira como lidam com questões ligadas à relação de mídias diversas com a linguagem fotográfica.

Fabiana de Barros tem uma produção inicialmente orientada para a Arte Pública, intervenção e performance. Tais modalidades costumam, em seu caso, se desdobrar ao serem fixadas em outro registro que, ao condensar as especificidades espaciais e temporais dadas, acaba por configurar novas obras. Pode-se dizer que a artista implementa constantes releituras de seu próprio trabalho, o que a permite uma inserção bastante particular nas artes visuais, livre de uma ortodoxia auto-referente.

Michel Favre é cineasta, autor, entre outros, de Sobras em Obras (1999), no qual, conseguiu fundir de maneira exemplar o gênero do documentário com uma poética propensa a reler a obra do artista plástico Geraldo de Barros, no limiar imprevisto da afetividade e rigor construtivo. Tal equilíbrio pôde, por exemplo, fazer de um de seus objetos no filme - justamente a obra fotográfica de Barros - uma célula incrivelmente fértil no macrocosmo do longa metragem. São evidentes suas preocupações com questões mais pragmáticas da comunicação, só que sempre aliadas a uma cinematografia assumidamente autoral.

A par da duplicidade feliz do título, a série de fotos apresentada em Resistências tem muito de um tipo sui generis de documento em que o panorama temático, o experimento coletivo e técnica, bastante específica, estão sintetizados em concepção singular da fotografia como arte.

As resistências incandescentes que desenham signos de naturezas diversas - ora indiciais, ora lingüísticos, ora simples imagens - conjugam atributos vários num só plano visual: a apropriação com o dado da fala, o tridimensional no bidimensional, o quente no frio, o tempo cinematográfico no instante da fotografia. Não há só a graça do que é inapropriadamente retirado do contexto utilitário - a resistência do chuveiro elétrico ou das torradeiras - para configurar slogans e signos de uma vida contemporânea. O comentário feliz à ambição de amplitude do Concretismo, por exemplo, e a outras correntes artísticas confiantes nas mídias tecnológicas, está aqui inteirado da precariedade das utopias artísticas relativamente à sua capacidade de sensibilizar o espectador. Há, pelo contrário, uma fragilidade do que dura pouco e padece como que por ter sido engendrado em máquinas, fatos, coisas e hábitos. Um elenco do que se torna obsoleto também em um curto espaço de tempo - do aperto de mãos ao telefone tradicional, no qual discar ainda significava fazer girar um disco e esperar sinais mais e menos prolongados.

É bom lembrar que, em minutos, esse circuito elétrico, que fora da arte é absolutamente inútil, estoura, queima de uma vez, antes mesmo que se possa avaliar a estranha aproximação entre visualidade e tatilidade que se apresenta. Nas Resistências não precisam se impor certezas nem levantar especulações. São dados: linhas que queimam, o desenho positivo sobre o fundo escuro de profundidade ilimitada. A polarização que se coloca - estrema instabilidade na estabilidade - faz pensar em “fazer signos”, coisa elementar, como prática em extinção, um tanto heróica. Nesse novo idioma não se descartam as perdas, mas pode-se, pela arte, captar os ganhos: piscamos os olhos e eles continuam lá, como fogos-fátuos cotidianos.

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Acervo/aquisições
Alexandre Vogler, Augusto Malta, Beatriz Schiller, Claudia Jaguaribe, Eustáquio Neves, John Nicholson, Marcos Bonisson, Marcos Prado, Marcus André, Sandra Bordin, Suzana Queiroga, Valdir Cruz, Walter Firmo


26 de agosto a 31 de outubro de 2003

Galeria LGC Arte Hoje
Rua do Rosário  38
Centro  Rio de Janeiro
21-2263-7353
lgcartehoje@terra.com.br
Terça a sexta, das 13 às 19h; sábados, das 13 às 18h.

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Projeto Prima Obra 2003-2004
Lucia Gomes

25 de setembro, quinta-feira, 18h30

Galeria Fayga Ostrower
Complexo Cultural da Funarte
Eixo Monumental
Setor de Divulgação Cultural
Brasília   DF  
61-223-2441 / 226-9228
Segunda a sexta-feira, das 9h às 19h; sábados e domingos, das 14 às 21h.
Exposição até 19 de outubro de 2003.

 
A nona edição do Projeto Prima Obra tem como proposta oferecer um panorama da produção artística do Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Dentro desse conceito a artista paraense Lucia Gomes, que inaugura o projeto em sua edição 2003-2004, trabalha com dois elementos básicos que compõe as tradicionais Casas de Farinha no Brasil: o forno e a farinha.

Para a curadora de arte Lídia Matilde Santana de Souza, “Lucia Gomes é daquelas artistas que se utiliza de todos os recursos disponíveis para o processo de criar, sejam eles matéria ou idéia, algumas vezes idéia e matéria concomitantes. No trabalho Casa de Farinha, a artista descortina sua percepção de mundo e da cultura dos homens e mulheres do Norte/Nordeste, que manipulando a natureza criam um dos alimentos mais consumidos, ao mesmo tempo, vale lembrar, mais democráticos desses coletivos: a farinha, herança do índio, que circula à mesa de ricos e pobres, negros ou brancos.”


Projeto Prima Obra

O Projeto Prima Obra existe desde 1994.  A idéia é oferecer uma visão panorâmica da produção artística contemporânea ligada ao pensamento, além de divulgar novos talentos.

As primeiras quatro edições do Prima Obra (1995, 96, 97, 98) foram restritas ao Centro-Oeste e, a partir da quinta edição (1999), o projeto foi ampliado para o Norte e Nordeste.

A partir do ano passado o projeto Prima Obra ganhou nova nomenclatura - Prima Obra 2002-2003, pois passou a iniciar no segundo semestre do ano e se estender até o final do primeiro semestre do ano seguinte.  Logo, a partir da oitava edição, o projeto passou a ter o nome de Prima Obra 2002-2003.

O Prima Obra  tem ratificado a cada ano a posição da galeria da Funarte em Brasília como representante de todo um processo efetuado com a preocupação de entrosar o artista e o público e ao mesmo tempo oferecer uma visão panorâmica da destacada produção artística indicada por especialistas da área.

A proposta do mecanismo de seleção foi idealizada para atender a demanda dos próprios artistas que, ressentidos da falta de uma crítica especializada na região, solicitavam à Funarte desempenhar sua conceituada atividade, de abrir o máximo possível novos canais de informação e comunicação das artes.  Caracteriza a formação da seleção a presença de críticos e/ou professores de História da Arte, artistas de renome e um crítico do eixo Rio - São Paulo.

O mecanismo de seleção das edições é sempre o mesmo: os artistas se inscrevem, através de regulamento, e se submetem a um processo de seleção por uma comissão formada por profissionais de reconhecida atuação na área.  Esta comissão,  indicada pela Funarte com diferentes profissionais a cada ano, decide quais os artistas mais representativos das tendências e expressões contemporâneas e quantas exposições deverão acontecer para mostras individuais e/ou coletivas.

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Inscrições
Mostra de Arte da Juventude 2003

19 de agosto a 1º de outubro de 2003

Comissão de Seleção: Cauê Alves, crítico de arte e professor de filosofia e história da arte Bacharel e Licenciado em filosofia pela USP; Regina Johas, doutoranda em Artes Plásticas  ECA / Universidade de São Paulo, mestre em Artes Plásticas  ECA / Universidade de São Paulo.

SESC Ribeirão Preto
Rua Tibiriçá  50
Centro  Ribeirão Preto
São Paulo
16-610-0141
Edital e ficha de inscrição: http://www.sescsp.org.br
email@ribeirao.sescsp.org.br.
Terça a sexta, das 13h às 21h30; sábados e domingos, das 9h às 17h30.
Período da Mostra: 13 de novembro a 2 de dezembro de 2003.

A Mostra de Arte da Juventude, em sua décima quarta edição, seguirá em itinerância percorrendo as cidades da região, em parceria com os órgãos de cultura e instituições locais.

Poderão inscrever-se, gratuitamente, artistas com idade entre 15 e 30 anos, residentes no Estado de São Paulo, em apenas uma das seguintes modalidades: pintura, desenho, gravura, fotografia, escultura, objeto, infoarte, instalação e vídeo.

O SESC Ribeirão Preto coloca-se à disposição para o envio do regulamento / ficha de inscrição originais via correio ou e-mail.

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Grupo Contra Filé


G-e-a-r-I-n-s-i-d-e: A Intervenção Urbana como Intercâmbio Multicultural
Alexandre Vogler,  Daniel Lima,  Edson Barrus, Graziel Kunsch, Grupo Contra Filé, Marcelo Cidade, Rubens Mano
Curadoria: Daniela Labra

12 a 14 de setembro de 2003

Rotterdam  Holanda
Produção: Mirta Demare (NL)
Apoio: BKOR/ CBK, HIVOS, Stichting of je Kunst Lust
Agradecimentos: Witte de With, Consulado dos Países Baixos em São Paulo.


DANIELA LABRA

A diversidade estética das principais megalópolis brasileiras terminam por oferecer aos seus habitantes novas estratégias de resistência e sobrevivência. Acreditando na arte como elemento fundamental para se discutir sociedades diversas e promover um intercâmbio de pontos de vista sobre a vida nas cidades, GearInside propõe a atuação de seis artistas e um grupo, residentes no Rio ou em São Paulo, nas engrenagens da cidade de Rotterdam. Os trabalhos aconteceram durante o Witte de With Weekend festival em diversos pontos da cidade holandesa.

As ações/intervenções de GearInside se deram na TV, em graffitis nas ruas, como performances silenciosas e ações de alpinismo urbano, propondo uma sutil sabotagem dos sistemas de controle local. O projeto gerou uma discussão sobre elementos culturais e artísticos entre duas sociedades extremamente diferentes e promoveu uma reflexão crítica acerca da arte como ferramenta de ruptura.

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