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Fórum Internacional A ARTE, O URBANO E RECONSTRUÇÃO SOCIAL
17 de março de 2002
ANO 2 N. 39




durante a Bienal / during the Biennial
XXV Bienal de São Paulo
23.3 - 2.6.2002

A ARTE, O URBANO E RECONSTRUÇÃO SOCIAL
 

Fórum Internacional
Período: 26 a 28 de março de 2002
Local: Auditório CCBB – SP
Horário: das 17  às 21hs

Público Alvo: Artistas, Pesquisadores, Estudantes de Artes, Curadoria, Arquitetura, Filosofia, Historiadores, Urbanistas, Administradores / Marketing Cultural e Social, Terceiro Setor, Administradores Públicos e Jornalistas/Mídia.

Curadoria/Concepção: Profª. Lilian Amaral
Mestre em Arte Pública pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
Artista Plástica e Membro da Diretoria da Associação Nacional dos Pesquisadores em Artes Plásticas – Anpap. Membro do Conselho Artístico do Paço das Artes / Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.

Conceito

A concepção, organização, produção e avaliação de projetos de Arte Contemporânea / Intervenção Artística no Espaço Público, implicam em novas metodologias de abordagem pois incorporam a incoerência e tensão urbanas, fruto da experiência nas metrópoles. O espaço contaminado e esgarçado das grandes cidades produziu e acirrou os contornos da exclusão e as distâncias (reais e simbólicas) entre “Centro” (s) e “ Periferia” (s).

Neste contexto o espaço privilegiado do CCBB-SP, localizado no “coração da cidade” (Camilo Sitte), propicia uma teatralização social dos valores (Jeudy, 1990) e se constitui como um Locus de Convergência para a prática reflexiva e intervenções que estimulem o debate, o deslocamento de fluxos e a percepção acerca da contribuição da arte na concepção renovada de perspectivas estéticas e vida em grandes cidades.

O Fórum A Arte, o Urbano e Reconstrução Social pretende apresentar um panorama contemporâneo acerca das novas gestões de projetos culturais que tenham a Arte como eixo conceitual estruturador em diálogo (tensão) com o Urbano – seus atores, contextos e perspectivas, apontando para novas gramáticas, cartografias e territórios.

Como articulação ao conjunto teórico-conceitual constituído pelo Fórum Internacional serão realizadas intervenções urbanas no entorno do Centro Cultural do Banco do Brasil. Antecipando o Fórum, no dia 22 de Março será apresentada uma Videoinstalação-Rave de Maurício Dias e Walter Riedweg – “because I might lose” proporcionando uma experiência estética inusitada no centro da cidade à noite, provocando deslocamentos de sentidos e fluxos. Dia 26 de março, abertura do Fórum, projeções de imagens poético-críticas elaboradas por Regina Silveira - Transit, criadas para a mostra Rede de Tensão, Bienal de São Paulo, 2001 serão re-contextualizadas, tendo o edifício do CCBB e a cidade como suporte e o público urbano como expectadores participantes.

IV Fórum Internacional
“A ARTE, O URBANO E RECONSTRUÇÃO SOCIAL”

26 de março, terça-feira, às 18h
Arte Contemporânea, o Urbano e o Público: entre a instituição, o mercado e a indústria cultural.

Alexander Pillis
Canadá  Arquitetura Paralaxe/25ª Bienal Internacional de São Paulo
Ricardo Basbaum
Agora – Rio de Janeiro / 25ª Bienal Internacional de São Paulo
Victoria Daniela Bousso
Paço das Artes  SEC
Nicolau Sevcenko
História / USP

Regina Silveira
São Paulo  - Projeção da obra  “Transit”, 2001,  especialmente concebida para a mostra Rede de Tensão – Bienal 50 Anos.

27 de março, quarta-feira, às 18h
Novas Gestões – Novos Territórios
Curadorias, Cartografias, Cooperações, Trocas, Disseminações

Nelson Brissac Peixoto
Arte/Cidade 4 / Puc-SP
Maurício Dias e Walter Riedweg
Rio de janeiro e Bassel – 25ª. Bienal de São Paulo e Arte/Cidade
Catherine David
X Documenta de Kassel/ O Estado das Coisas - Kunst-Werk Berlim, 2001
France Morin
USA / Canadá - Projeto Quietude da Terra, Arte Contemporânea, Vida Cotidiana e Projeto Axé
Lily van Ginneken
Holanda,  Ströom – curadora da Holanda na 25ª  Bienal Internacional

Trevor Smith
Curador da Austrália – 25ª Bienal Internacional de São Paulo / projeção de palestra/entrevistra gravada em vídeo
 

28 de março, quinta-feira, às 18h
Reconstrução Social e Inclusão Cultural: Panorama de Atuações.
Organizações Não-Governamentais, Artista-Comunidade e a Mídia.

Ana Mae Barbosa
NACE-Nupae/ECA-USP – participará em entrevista-palestra gravada em vídeo especialmente para o evento.

Marepe
BA – 25ª Bienal Internacional de São Paulo
Marle de Oliveira Macedo
BA - Coord. de Arte  e Educação – Projeto Axé - Salvador
Fernando Rossetti
Diretor Executivo da ONG Cidade Escola Aprendiz - São Paulo
Maria Tereza Leal
Coopa-Roca - Rio de Janeiro
Lilian Amaral
MUSEU ABERTO: Museu Virtual da Av. Paulista / Alegoria do Caos – Heliópolis / Cidadeidentidade – Paranapiacaba
Projeto Travessia
Centro – SP a confirmar
 

Programação Paralela de Vídeos
Das 17 às 18h – Parceria Videobrasil

Diariamente serão apresentados Vídeos curados especialmente por Solange Farkas para o evento internacional, antecipando as apresentações dos palestrantes do Fórum, entre 17 e 18h, trazendo um universo amplo de experiências desenvolvidas em diversos contextos, apontando o sentido ampliado e da arte pública na contemporaneidade.

CIDADE COMO SUPORTE
Curadoria de Solange Farkas

IN CORPUS I
Christine Liu/ Brasil-SP/ 1999/ 1’
Velocidade, ritmo, manchas, pulsações, movimento. Ruas e avenidas são corredores, passagens, grandes artérias que nos carregam de um lado a outro na cidade. Percorrendo-as em sua extensão, um sem-fim de novas imagens e cenas surgem, contando-nos muitas histórias, criando a sensação de um filme que vai se desenrolando diante de nossos olhos.

REGINA SILVEIRA : TRANSIT
André Costa, Olhar Periférico / Brasil / 2001 / 8’30"
Documentação videográfica da apresentação de Transit, obra efêmera de Regina Silveira em que uma mosca gigante e luminosa for a projetada por vários pontos da cidade de São Paulo, aderindo-se momentaneamente às fachadas dos edifícios, aos monumentos e aos viadutos, apropriando-se da paisagem noturna e das diversas texturas urbanas. O vídeo conta ainda com depoimentos da artista plástica comentando a experiência.

A PRESENÇA
Sérgio Roisenblit / Brasil / 1991 / 18'
Reportagem sobre o projeto paisagístico para a cidade de São Paulo do artista plástico Paulo von Poser. O projeto se baseia na revitalização dos monumentos com o objetivo de fazer com que a população observe o que está ao seu redor. Para contextualizar o problema, o autor realizou enquetes com populares, que confirmam que raramente olham para os lados. Uma das referências é o edifício Copan, cartão-postal assinado pelo arquiteto Niemeyer nos anos 50, praticamente desconhecido da população.

VIDEOCABINES SÃO CAIXAS PRETAS
Sandra Kogut / Brasil / 1990 / 9'38"
Projeto experimental que deu origem ao célebre trabalho Parabolic People. A autora montou uma cabine de vídeo individual em vários locais do Rio de Janeiro. Nela, o voluntário podia fazer o que bem entendesse, desde que não excedesse 30 segundos. Houve quem fizesse imitação; cantasse uma música da própria autoria; contasse piada; desse conselho; ou fizesse uma reclamação. Outros analisaram a própria idéia da cabine, uma espécie de confessionário dos novos tempos. Pessoas de todas as idades, cores e sexos participaram do projeto, num total de 1440 diretores anônimos.

IN CORPUS II
Christine Liu/ SP/ 2001/ 1’
A cidade, o homem sempre apressado,de um lado para o outro, no incessante ir e vir. Perde a noção de tempo e espaço Não reconhece os seus semelhantes. Não vive mais o presente. Está sempre se projetando no futuro, um tempo que ainda está por vir e portanto, ainda efêmero. Perdeu o seu corpo, vive apenas em sua mente.

URBIS
Jurandir Müller, Kiko Goifman / SP / 1997 / 22'
Um estudo visual sobre o ambiente urbano, tendo como foco o endereço que é a síntese de São Paulo. A avenida Paulista, que teve seu período de auge nos anos 70, vive do movimento. Do tráfego intenso e das pessoas que se esbarram umas contra as outras diariamente, sem tempo para perceber o contexto em que estão inseridas. Este panorama, impossível a um olhar apressado, é traçado pelos autores, inspirados no trabalho acadêmico de Marta Bógeas: "Avenida Paulista - o fluxo e refluxo da Modernidade". São várias perspectivas sobre os elementos que compõem o cenário de asfalto, ferro e concreto. Ao contrário do intenso ritmo imposto no dia-a-dia, a narrativa é lenta e atem-se cuidadosamente a cada detalhe. Um "Poaquaatsi" às avessas. O som é puro minimalismo. A poesia não se limita às imagens, ora em cores, ora preto e branca, aparecendo sob forma de palavra escrita na tela.

CIDADE
Rogério Velloso, Anna Flávia Dias, Adriana França / MG / 1994 / 5'40"
Poesia em vídeo sobre a vida nas grandes cidades. Os autores utilizaram signos urbanos representativos para compor um mosaico rico em cores, cenários, cheiros e personagens anônimos. O ritmo alucinante das metrópoles é trocado pelo slow-motion, forçando as pessoas a executarem um balé canhestro sincronizado, tornando ainda mais evidente a automatização dos movimentos. O tom amarelado e fosco das imagens deixa a poluição quase palpável. A atmosfera é claustrofóbica, irrespirável. Imagens de sinaleiras, ônibus coletivos, estações de metrô e viadutos misturam-se a fragmentos de vozes e rostos. Fotos antigas de família, dispostas numa parede descascada, são a prova da degradação do tempo e da memória.

CIDADE SEM JANELAS
Eliane Caffé, Lucas Bambozzi, Jurandir Müller / SP / 1994 / 30'
Uma reflexão multifacetada da cidade de São Paulo, ambientada numa fábrica abandonada, onde foi realizado o projeto "Arte Cidade". Artistas plásticos, estudiosos e músicos se revezam nos depoimentos onde justificam seus pontos de vista acerca da maior metrópole da América do Sul. Eles dissertam sobre as inter-relações de uma cidade gigantesca, onde as pessoas vivem mais para dentro das construções do que vivenciam o mundo .Os motivos vão da violência e poluição ao individualismo. Além dos depoimentos, os autores dão destaque para as obras e os artistas que se apresentaram no evento, entre eles, Arthur Omar, Arnaldo Antunes e Eder Santos. Intercalado com as opiniões dos entrevistados, o vídeo mostra imagens trabalhadas de prédios em construção e pessoas encarceradas em seus próprios lares e cita textos de autoria de Fernando Pessoa e João Cabral de Melo Neto.

CORPUS CORPORIS
Christine Liu/ SP/ 2001/ 3’
Nasce destas reflexões. Como as artérias e veias que transportam o sangue por todo o corpo e para todos os orgão, assim também o fazem as ruas e avenidas, transportando pessoas e carros de um lado para o outro da cidade. Deslocando a vida. Criando vidas. Transformei objetos e pessoas em pequenos corpúsculos, energéticos, dinâmicos, assim como os corpúsculos e glóbulos no sangue. Tudo plasmado, aglutinado numa velocidade incessante, caóticos e indefinidos, como é o nosso olhar e sentir ao atravessar as grandes artérias. Artéria do nosso corpo, da nossa cidade.

FRAMED BY CURTAINS
Eder Santos/ MG/ 1999 / 11’15"
Visões distorcidas da cidade de Hong Kong, diálogos à espera de um real entendimento entre Ocidente e Oriente. Um reenquadramento da paisagem urbana e caótica da cidade logo após a devolução à China. Como alguém que observa da janela e refaz a realidade a seu modo, o vídeo reflete a visão subjetiva do autor das cenas cotidianas.

TALK TO ME
Camila Sposati/ SP/ 2000 / 3’
Um helicóptero sobrevoa São Paulo, a maior cidade da América Latina, com 25 milhões de habitantes, ao som de uma trilha sonora que traz um diálogo fragmentado. O trabalho explora a tensão entre o público e o privado, justapondo uma visão macro de uma grande cidade contra a visão micro de uma situação doméstica. Dessa maneira, anuncia as contradições entre estas duas perspectivas.

CADÊ O TEMPO?
Aggêo Simões, Mônica Toledo / MG/ 1996 / 5'30"
O vídeo faz uma abordagem poética da passagem do tempo tomando como referências, pessoas, cenários e, principalmente, a estrada, um dos vários signos que representam a vida. Na cidade, o ritmo dos trabalhadores urbanos impõe uma velocidade acelerada. Para que não se instaure o caos, um farol põe ordem na correria. É a mesma coisa no campo. Sem faróis, automóveis, cartão-ponto, televisão, cada um preenche o tempo da maneira que melhor lhe convir. A única a impor condições é a natureza, que anuncia o dia e a noite. Frases na tela reforçam a idéia de um tempo sem fim; assim como a estrada, cuja paisagem muda lentamente quando se tem apenas os pés para caminhar.

Publicação / Documentação

As palestras serão gravadas integralmente em vídeo; fragmentos editados ou a totalidade serão inseridos em CDRom a ser lançado como desdobramento posterior à realização do Fórum.

CCBB - Auditório
Rua Álvares Penteado, 112  Centro
(próximo à Estação São Bento do Metrô)
Informações (11) 3113-3651 / 3652
(retirar senha com meia hora de antecedência)
ccbbsp@bb.com.br

www.canalcontemporaneo.art.br

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