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Curadores, Temas e Regiões

 
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Traplev



Registrado em: Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969
Mensagens: 4

MensagemEnviada: Seg Mai 26, 2008 2:42 pm    Assunto: Curadores, Temas e Regiões Responder com Citação

Analisando os relatos dos encontros realizados nas regiões do Brasil, nota-se claramente o recorte da pesquisa de cada curador.

Fala-se que cada curador "cuidará" de uma região específica. Neste sentido da a entender que cada um tem seu ponto de partida para sua "curadoria" regional.

A discussão que se segue (nas regiões), esta centrada, de alguma forma, nas pesquisas de cada curador e nas questões levantadas por essas pesquisas, parece que não há tanto um centro comum, independente de linguagens, conceitos e regionalizações.
A abordagem de Paulo Reis que discorre mais sobre um histórico e reflexão sobre o mostrar arte no decorrer dos séculos, e ai nesse sentido se atém mais no sentido geral de curadoria e arte.

A pesquisa de cada membro da comissão é bem clara e interessante na atuação coletiva de uma curadoria, mas quando essa pesquisa é tratada individualmente, dando mais ênfase ao ponto de visto especializado de sua pesquisa, a impressão que se tem é que acaba se falando uma língua só.
Me parece que não está claro ou não há uma discussão que preceda o comum de um projeto curatorial. As linhas de pesquisa de cada membro da comissão de seleção ficaram claras, mas e aí? como pré-planificar o geral sem os vícios da especialidade, (isto é linguagens, conceitos e regionalizações).

Recentemente encontrei no site colombiano http://esferapublica.org/infoesfera/?p=137 uma interessante convocatória de becas para investigação curatorial que com outro enfoque disponibiliza bolsas para curadores desenvolverem 13 salões regionais no país. Me chamou a atenção esta convocatória pela pluralidade de possibilidades partindo do princípio de uma mostra que é a curadoria e os artistas. Um campo amplo para se refletir as diversas maneiras de se fazer.

É muito interessante quando há nos curadores esse ponto de partida diante de suas pesquisas, mas me chama atenção quando se da a parecer demais suas pesquisas antes dos trabalhos propriamente vistos.

É muito importante (quando se trata de um projeto coletivo para diálogos) que cada um dos curadores tenha um fio para seguir, uma linha de pesquisa para levantar questões. Cada artista também tem suas especificidades dentro de pesquisas, conceitos, linguagens e regiões, mas nesse sentido aqui do Rumos vendo que cada curador “cuidará” de uma região específica, pareceu que a partir de sua pesquisa se fará as seleções regionais.
É muito salutar essa especialidade das linhas de pesquisa, mas em se tratando de Curador / diferenciando-se de artista / creio num comum geral antes do conceito.
A discussão de curador/artista é outro assunto e creio que não é essa a reflexão aqui a ser pretendida.

Sei que talvez possa ser uma discussão fora do campo pretendido, mas já que foca-se tanto na Curadoria, nos Curadores, na visibilidade, na visualidade, etc., acho que o questionamento possa ter um fundamento entre possiveis equivocos a serem discutidos...

obrigado.,

r.
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Traplev



Registrado em: Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969
Mensagens: 4

MensagemEnviada: Qua Jun 25, 2008 10:49 pm    Assunto: Responder com Citação

Hallo Traplev,
Relendo seu (meu) texto e acompanhando as leituras tb creio em alguns equívocos, como vc mesmo falou, mas acho pertinente a discussão relacionando o tema com o link que vc disponibilizou sobre as Becas na Colômbia de curadorias regionais. Acho que seria interessante mesmo essas atuações regionais no desenvolvimento das práticas artísticas.
Nesse sentido me lembro de um exemplo específico dessa prática:: a curadoria "Transformers" do artista chileno Mario Navarro que revisava a produção recente de arte chilena sobre os tempos de ditadura naquele país.....
No Brasil a discussão e fomento da prática Curatorial se resume a pouquíssimos centros institucionais. Mas enfim a discussão é interessante e dá outro tópico....
O importante é que essa rodada de palestras dos curadores do Rumos pelo Brasil de alguma forma se mostrou muito pertinente como também essa disponibilização on-line para possíveis debates.

Na leitura do relato da palestra do rio, me interessei muito pela renovação das falas de Paulo Sérgio Duarte e Paulo Reis em outros entendimentos e reconhecimentos. A fala de Paulo Reis sobre a distinção de crítica institucional com crise institucional muito elucida uma importante diferença “na produção de alguns artistas que produzem nas frestas”, não podemos catalogar certas produções em conceitos passados, creio que há vários desdobramentos da crítica institucional deflagrada na década de 1960-70 para a referida “crise institucional” também deflagrada a algumas boas décadas mas bem visível e compreensível como demonstra e aponta Paulo Reis neste pequeno relato.
Paulo Sérgio Duarte toca no assunto de um modo diferente quando fala das “linhas de abordagem de atrito ou fricção”, mas se atém apenas nas produções de Barrio e Cildo, não exemplificando uma atualização para ilustrar as possibilidades hoje, como Guy Amado mesmo pontua. Creio que a idéia seria mais de identificar essas fricções e atritos entre contextos atualizados mas isso já é outra idéia para seguir em outro momento......
Não ficou muito claro a citação que se fez no relato.... “parafraseando Ivo Mesquita e sua expressão "museu como lugar do retardo" como contraponto”, (Guy se vc der uma lida poderia esclarecer esse ponto?)

Sobre o formato em que se fala de regiões, temas e curadores, nota-se nessa rota brasiliana de muitas diferenças e igualdades, uma necessidade definitiva de mudanças do caráter de projetos de fomento á produção, e onde não há uma necessidade (emergente) de mudança pelo menos a possibilidade de se criarem oportunidades dessas ansiedades virem a tona.

No mais acho interessante o acesso livre para o debate virtual, (por mais que se tenha mais leituras do que debates....), mas é isso aí, agora esperamos pra ver o discurso explanado pelo Brasil afora sobre as obras e refletir sobre o novo recorte da produção de arte no Brasil............ aguardamos para ver o que vai sair de mais uma edição (enxuta) do Rumos, vendo que diminuíram o número de cidades para a itinerância...

Que continuemos em outras janelas....
r.
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