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Palestras Rumos Itaú Cultural Artes Visuais 2008/2009

 
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Canal Contemporâneo



Registrado em: Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969
Mensagens: 3

MensagemEnviada: Seg Mar 10, 2008 11:57 am    Assunto: Palestras Rumos Itaú Cultural Artes Visuais 2008/2009 Responder com Citação

10 de março, segunda-feira, 19h, Belém - PA
Palestrantes: Christine Mello, Paulo Reis, Paulo Sergio Duarte e Yara Kerstin, com mediação de Guy Amado
Instituto de Artes do Pará
Praça Justo Chermont, nº 236, Nazaré (91-4006-2904)

11 de março, terça-feira, 19h, Manaus - AM
Palestrantes: Christine Mello, Paulo Reis e Yara Kerstin, com mediação de Guy Amado
SESC Manaus
Rua Henrique Martins 427, Centro (92-2126-9580)

12 de março, quarta-feira, 19h, Rio Branco - AC
Palestrantes: Christine Mello, Paulo Reis e Yara Kerstin, com mediação de Guy Amado
Theatro Hélio Mello
Av. Getúlio Vargas, s/nº, Centro (68-3224-2133)
Parceria: Fundação de Cultura e Comunicação Elias Mansur

14 de março, sexta-feira, 19h, Boa Vista - RR
Palestrantes: Christine Mello, Paulo Reis e Yara Kerstin, com mediação de Guy Amado
Sesc Roraima
Rua Araújo Filho, 947, Centro (95-3621-3944)

26 de março, quarta-feira, 19h, Brasília - DF
Palestrantes: Alexandre Sequeira, Paulo Sergio Duarte e Valéria Toloi, com mediação de Guy Amado
UNB/Instituto de Artes
Universidade de Brasília - Instituto de Artes
Campus Universitário Darcy Ribeiro (61-3307-2320)

27 de março, quinta-feira, 19h, Cuiabá - MT
Palestrantes: Alexandre Sequeira, Paulo Reis e Tayná Menezes, com mediação de Guy Amado
SESC Arsenal
Av. 13 de Junho, s/n, Porto (65-3616-6938)

1 de abril, terça-feira, 19h, Macapá - AP
Palestrantes: Alexandre Sequeira, Marília Panitz e Yara Kerstin, com mediação de Guy Amado
SESC Amapá
Rua Jovino Dinoá, 4311, Beirol (96-3241-4440)

3 de abril, quinta-feira, 19h, Recife - PE
Palestrantes: Christine Mello, Paulo Sergio Duarte e Yara Kerstin, com mediação de Guy Amado
Fundação Joaquim Nabuco
Rua Henrique Dias, 609, Derby (81-3073-6363)

14 de abril, segunda-feira, 19h, Maceió - AL
Palestrantes: Christine Mello, Marilia Panitz e Tayná Menezes, com mediação de Guy Amado
UFAL / Pinacoteca Universitária
Praça Visconde de Sinimbu, 206, Centro (82-3221-7230)

15 de abril, terça-feira, 19h, Aracaju - SE
Palestrantes: Christine Mello, Marilia Panitz e Tayná Menezes, com mediação de Guy Amado
Biblioteca Pública Epifânio Dória
Dr. Leonardo Leite, s/n, 13 de Julio (79-214-6840)
Parceria: Secretaria de Estado da Cultura do Governo de Sergipe

17 de abril, quinta-feira, 19h, Teresina - PI
Palestrantes: Marilia Panitz, Paulo Reis e Tayná Menezes, com mediação de Guy Amado
Casa de Cultura
Rua Rui Barboza, 348, Centro Sul, Praça Saraiva (86-221-1755)
Parceria: Fundação Cultural Monsenhor Chaves

22 de abril, terça-feira, 19h, Florianópolis - SC
Palestrantes: Alexandre Sequeira, Paulo Sergio Duarte e Valéria Toloi, com mediação de Guy Amado
Museu Victor Meirelles
Rua Victor Meirelles, 59, Centro (48-3222-0692)

23 de abril, quarta-feira, 19h, Curitiba - PR
Palestrantes: Alexandre Sequeira, Marilia Panitz e Valéria Toloi, com mediação de Guy Amado
Auditório Brasílio Itiberê
Rua Cruz Machado, s/nº (anexo à Secretaria de Estado da Cultura)
Parceria: Casa Andrade Muricy

25 de abril, sexta-feira, 19h, Porto Alegre - RS
Palestrantes: Alexandre Sequeira, Marilia Panitz e Yara Kerstin, com mediação de Guy Amado
Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo
Rua dos Andradas, 1223 (51-3226-5342 / 3226-7974 / 3228-9710)

5 de maio, segunda-feira, 19h, Vila Velha - ES
Palestrantes: Alexandre Sequeira, Paulo Sergio Duarte e Valéria Toloi, com mediação de Guy Amado
Museu Vale do Rio Doce
Pátio Antiga Estação Pedro Nolasco, s/nº, Argolas (27-3226-2343)

6 de maio, terça-feira, 19h, Belo Horizonte - MG
Palestrantes: Paulo Sergio Duarte, Marilia Panitz e Valéria Toloi, com mediação de Guy Amado
Palácio das Artes
Avenida Afonso Pena, 1537, Centro (31- 3236-7400)

8 de maio, quinta-feira, 19h, Palmas - TO
Palestrantes: Alexandre Sequeira, Paulo Reis e Yara Kerstin, com mediação de Guy Amado
Sala Sinhozinho, Espaço Cultural de Palmas
Parceria: Fundação Cultural Estado do Tocantins

15 de maio, quinta-feira, 18h, Rio de Janeiro - RJ
Palestrantes: Paulo Reis, Paulo Sergio Duarte e Valéria Toloi, com mediação de Guy Amado
Paço Imperial
Praça XV de Novembro, 48, Centro (21-2533-4407/4359)

20 de maio, terça-feira, 19h, Salvador - BA
Palestrantes: Christine Mello, Marilia Panitz e Tayná Menezes, com mediação de Guy Amado
Museu de Arte Moderna da Bahia
Avenida Contorno, s/nº Solar do União (71-3117-6141)
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MensagemEnviada: Seg Mar 10, 2008 12:08 pm    Assunto: Temas e resumos das palestras Responder com Citação

Tema Alexandre Sequeira - Deslocamentos
Pensar na produção em arte contemporânea em um país com dimensões continentais é pensar também em cartografias que traduzam novas compreensões acerca de territórios e de possíveis relações de trocas simbólicas que se estabeleçam entre eles.

O momento atual sugere o desenho de um território multi-nuclear onde a idéia de identidade nacional se dilui em um conjunto de novas identidades hibridas. O termo deslocamentos se refere às relações/diálogos/contaminações que se dão no campo das artes afirmando uma interlíngua que, por dispor de todos os meios, é a única capaz de exprimir um estatuto de comunicação dentro desse novo conceito territorial.


Tema Christine Mello
Arte nas Extremidades aborda a experiência da arte na contemporaneidade, dando ênfase a algumas tendências que acompanham a produção artística gerada na passagem do século XX para o século XXI. A visão das extremidades é utilizada no sentido de compreender ações descentralizadas e ao mesmo tempo interligadas em torno de procedimentos como a desconstrução, a contaminação e o compartilhamento. Trata-se de procedimentos da arte que deslocam conceitos, proporcionam circuitos mais abrangentes e resignificam as linguagens.

Tema Marilia Panitz - Aproximações: Arte e Crítica
A idéia é provocar uma reflexão em torno da mudança de posição da crítica, no panorama contemporâneo de produção artística. Deslocando-se de um lugar de estabelecimento de valor, como discurso afirmativo, ele migra para um outro, de proposição de versão sobre a obra, de texto paralelo que, embora não se distancie totalmente de sua função tradicional, já que tem um papel interpretativo, metalinguístico, aparece agora como convite a uma leitura possível. Cabe-nos então, pensar essa relação que se dá entre crítico e artista de um ponto de vista de aproximação, de contaminação, de abandono de um lugar "de fora" por um movimento de distanciamento e proximidade, no qual os discursos verbal e figurativo|figural se implicam e em alguns momentos, trocam os papéis.

Tema Paulo Reis - A constituição do espaço de exposição de arte
Uma abordagem da constituição dos espaços expositivos como uma arena de discussão crítica e pública da visualidade. Será analisada a construção histórica do espaço de exposições, que tem início nos salões do séc. XVIII, até suas diferentes configurações na contemporaneidade. A exposição de arte será também focada como uma das operações utilizadas pelas vanguardas históricas e suas experimentações de linguagem como formuladora de seu ideário artístico e, ao mesmo tempo, consolidação de uma tradição da modernidade nas artes visuais. A idéia e a prática da exposição de arte será trazida, mais contemporaneamente, na própria poética de variados artistas e se desdobrará, entre ouras questões, em crítica institucional, vertentes de discussão cultural mais ampla e como espaço de vivência estética total do espectador. Por último, serão tratadas novas operações expositivas dadas não apenas nos espaços expositivos tradicionais, mas em publicações, televisão, jornais e outros meios de comunicação.

Tema Paulo Sergio Duarte: Dos arquipélagos ao Continente – Uma trajetória da Arte Moderna e Contemporânea no Brasil

Sumário
A trajetória da Arte Moderna no Brasil, marcada pela incipiente institucionalização, pode explicar em parte a força de uma fração da produção contemporânea: trabalhos que não se revoltam contra um pai poderoso, mas que o incorporam e o transformam em novas linguagens. De outro lado, já surgem inúmeras obras que buscam um caminho original e chamam a atenção por um inteligente diálogo entre o local e o global, como lembra o teórico e crítico Moacir dos Anjos. Diante desse quadro, a investigação que deve orientar o projeto rumos artes visuais será nutrida pela ausência de hipóteses conceituais que impeçam a descoberta das novas manifestações ainda não detectadas. Os investigadores deverão ser capazes de cumprir aquela exigência, muitas vezes esquecida, mas, desde a grécia antiga, a única capaz de questionar nossos próprios dogmas: a ataraxia, como a chamava os céticos, ou, mais simplesmente, a suspensão das certezas.

Resumo
Podemos pensar o percurso da Arte Moderna no Brasil em três momentos-chaves. Aquele que vai da obra fundadora de Castagneto, absolutamente moderna, passa por Almeida Júnior, Baptista da Costa e Eliseu Visconti, a primeira Anita Malfati, e a primeira viagem de Lasar Segall ao Brasil, e se estende até a Semana de Arte Moderna de 1922. Esse primeiro período é marcado pela clara inaptidão da mentalidade dominante em aceitar os valores modernos. Encontramos, no romance “Mocidade Morta” de Gonzaga Duque, um belo e fiel retrato do início desse primeiro momento do processo.

A iniciativa de intelectuais e artistas de São Paulo em promover a Semana de Arte Moderna, provocada por Di Cavalcanti, em resposta às comemorações oficiais do centenário da Independência, em 1922, no Rio de Janeiro, marca o início do segundo momento, caracterizado pelos esboços de programas que manifestam claramente a vontade de alinhar a nação com valores modernos. No campo da arte, da literatura, da música e do cinema, surgem manifestações importantes como o advento da literatura regional no nordeste, com os grupos de Minas Gerais, e outros fenômenos culturais que se espraiam pelo país. No campo político, o tenentismo, a fundação do partido comunista, a Coluna Prestes e a Revolução de 1930 dão a dimensão da necessidade de ruptura com o passado retrógrado que extrapola de modo muito claro o pequeno círculo cultural das elites intelectuais. Na arena das artes visuais, importantes obras são produzidas, com interessantes contribuições idiossincráticas, que apresentam nossa produção moderna como um arquipélago de ilhas num relevo de altitudes muito variado. A situação insular das obras aponta para um novo padrão estético – o ser moderno – e, ao mesmo tempo, as linguagens desconectadas entre si demonstram a existência de um território ainda em formação.

No início da década de 1950, mais precisamente em dezembro de 1952, a exposição do Grupo Ruptura, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, apresenta nítidas características diferentes do momento anterior. Mais que um programa moderno, os artistas concretos têm um projeto estético comum que os une. As obras dialogam entre si, não apenas pelo discurso de seus protagonistas, como na linguagem que se materializa diante de nossos olhos. Se obras importantes do segundo momento têm continuidade, com os artistas concretos de São Paulo e, logo depois, com o mais eclético grupo Frente do Rio de Janeiro, em 1954, assistimos à consolidação de um território contínuo que, apesar de sua débil institucionalização, aponta para um novo patamar atingido no processo histórico da Arte Moderna. O chamado “projeto construtivo brasileiro” consolida uma série de conquistas no campo prático e teórico, cuja herança não cessou de alimentar a arte contemporânea até os dias atuais.

Podemos pensar todos os aspectos negativos que traz a fraca institucionalização da história de nossa Arte Moderna. A ausência de acervos públicos importantes, a completa inexistência de uma política pública de aquisições de obras que, de resto, permanece até os dias atuais, a bibliografia muito escassa até, pelo menos, os anos 1970-80 são indicadores inequívocos dessa fragilidade institucional. A natureza ambígua desse processo se manifesta quando examinamos as melhores manifestações de nossa arte contemporânea.

É possível levantar a hipótese de que essa frágil institucionalização, a ausência do “pai moderno” e reconhecido, uma modernidade sem lei instituída, facilitou o diálogo do presente com o passado. A rica diversidade poética da arte contemporânea brasileira não se manifesta em obras com investimentos em questões “contra-modernas” ou “anti-modernas”. Podemos detectar no primeiro momento de instauração da arte contemporânea no Brasil, aquele que se estende dos anos 1960 aos 70, um nítido diálogo com o passado moderno e, particularmente, a transformação de linguagens que incorpora lições do construtivismo.

Instala-se, nesse período, uma característica que se mantém, na arte contemporânea no Brasil, até hoje: aquilo que podemos chamar de uma poética da reflexão. Entenda-se por poética da reflexão obras que, sem fugirem das exigências conceituais de sua construção se manifestam, simultaneamente, com vigor plástico, isto é, não se furtam de se entregarem, antes de tudo, na pura visibilidade, para num segundo estágio solicitarem um olhar mais inteligente para sua plena fruição.

Outro índice da riqueza da produção contemporânea no Brasil foi o modo como incorporou as lições do mundo de hoje, libertando-se do monopólio dos meios tradicionais – a pintura, o desenho e a escultura – e apresenta contribuições nas mais diversas áreas, desde as notórias e pioneiras instalações, à fotografia, o vídeo e, mais recentemente, as experiências coletivas em rede de computadores. Sem desprezar a presença marcante de uma nova pintura no Brasil, um conjunto notável de contribuições, temos que nos abrir para poéticas que exploram meios ainda não amadurecidos. Moacir dos Anjos – pesquisador, teórico e crítico de arte – acrescenta que existe ainda uma original dialética entre o local e o global, na arte contemporânea brasileira, marcada pela incorporação inteligente de contribuições da cultura do cotidiano. E mais, o crítico detecta toda uma nova produção não mais tributária do passado construtivista e que busca caminhos ainda não explorados no momento anterior.

Diante desse quadro, a investigação que deve orientar o projeto Rumos Artes Visuais será nutrida pela ausência de hipóteses conceituais que impeçam a descoberta das novas manifestações ainda não detectadas. Os investigadores deverão ser capazes de cumprir aquela exigência, muitas vezes esquecida, mas desde a Grécia Antiga, a única capaz de questionar nossos próprios dogmas: a ataraxia, como a chamava os céticos, ou, mais simplesmente, a suspensão das certezas.
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