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Como atiçar a brasa

 


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dezembro 20, 2016

Bienal de SP deve ser mais 'poética' no 'calor político', diz novo presidente por Silas Martí, Folha de S. Paulo

Bienal de SP deve ser mais 'poética' no 'calor político', diz novo presidente

Matéria de Silas Martí originalmente publicada no jornal Folha de S. Paulo em 16 de dezembro de 2016.

Quando a última Bienal de São Paulo abriu as portas, há três meses, o impeachment acabava de se confirmar e gritos de "fora, Temer" ecoavam pelo pavilhão na voz de artistas vestidos de preto.

Em setembro de 2018, quando começar a próxima edição desta que é uma das maiores exposições de arte contemporânea do mundo, o Brasil, salvo engano em tempos de enganos que viraram a norma, estará no auge da campanha pelas eleições presidenciais.

Recém-eleito presidente da Fundação Bienal de São Paulo, João Carlos Figueiredo Ferraz tem agora a missão de conduzir o evento entre dois momentos de alta tensão. E adianta que um "viés político" na nova mostra será inevitável, embora espere que ela seja também "mais poética".

"Toda Bienal é política", diz. "Não tem como sair da realidade e entrar num mundo encantado. É uma reação normal. A crise é violenta, e a arte entra nesse território."

Figueiredo Ferraz, empresário e colecionador de arte dono de um museu que leva seu nome em Ribeirão Preto, no interior paulista, não simboliza uma ruptura com os rumos da fundação. Ele manteve a equipe de Luis Terepins, presidente que deixa o cargo, e diz que a diretoria da Bienal continuará elegendo o curador da mostra a portas fechadas, mas que antes vai analisar projetos encomendados a potenciais curadores.

"Estamos pensando ainda que tipo de foco a gente quer dar, porque as últimas bienais têm sido temáticas, e a Bienal temática acaba restringindo os artistas a um assunto", diz Figueiredo Ferraz. "E a gente está querendo ver se faz uma coisa mais abrangente."

Mas isso não quer dizer, segundo o novo presidente, uma abertura maior para o mercado ou tendência a escolher um projeto artístico envolvendo nomes mais conhecidos, com maior apelo comercial.

"Bienal não tem nada a ver com mercado", afirma. "Fazendo uma comparação talvez grosseira, a Bienal seria como um desfile de alta costura e uma feira de arte seria o prêt-à-porter. A Bienal lança tendências, lança movimentos, e as galerias vêm atrás depois com artistas explorando esses movimentos."

Nesse ponto, Figueiredo Ferraz sonha com uma próxima edição antológica, lembrando a aclamada mostra de Paulo Herkenhoff, em 1998, inspirada pela antropofagia.

Mas já descarta um nome que vem circulando como provável próximo curador da mostra - Aracy Amaral, cotada para outras edições e com apoio do conselho da Bienal, "dificilmente aceitaria uma curadoria geral", segundo ele.

Figueiredo Ferraz também diz não se inclinar para a escolha de um brasileiro depois de três edições lideradas por estrangeiros. Ele lembra o caráter internacional da Bienal e diz que o importante é que o próximo curador tenha uma "visão internacional da arte".

Posted by Patricia Canetti at 5:38 PM

Alfons Hug será o curador da 11ª Bienal do Mercosul, em 2018 por Luiza Piffero, Zero Hora

Alfons Hug será o curador da 11ª Bienal do Mercosul, em 2018

Matéria de Luiza Piffero originalmente publicada no jornal Zero Hora em 15 de dezembro de 2016.

Fundação anunciou tema "O Triângulo do Atlântico" para o evento, que foi adiado para abril de 2018

A 11ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, que será realizada entre 5 de abril e 4 de junho de 2018, terá o crítico de arte alemão Alfons Hug como curador e "O Triângulo do Atlântico" como tema. As novidades foram anunciadas na manhã desta quinta-feira, em entrevista coletiva comandada pelo novo presidente da Fundação Bienal do Mercosul, o médico Gilberto Schwartsmann.

– Estou acostumado a desafios, a buscar recursos onde houver – afirmou Schwartsmann, em tom otimista.

Hug atualmente dirige o Instituto Goethe em Lagos, na Nigéria. Uma de suas ideias para a mostra em Porto Alegre é trazer obras africanas contemporâneas. O curador nasceu em Hochdorf, na Alemanha, e estudou Linguística, Literatura Comparada e Cultura em Freiburg, Berlim, Dublin e Moscou. Atuou nas Bienais de Veneza, São Paulo, Montevidéu e Dakar, além da Bienal do Fim do Mundo, na Argentina, e da Bienal do Mercosul (foi cocurador da quinta edição, em 2003).

Foi Hug quem trouxe a ideia d'O Triângulo do Atlântico, que remete a Europa, África e América. Dentro dessa proposta, o Instituto Goethe deverá garantir patrocínio para que artistas percorram o caminho histórico dos entrepostos de venda e negociação de escravos nos três continentes.

A 11ª edição deveria ocorrer em 2017, mas dificuldades financeiras empurraram o evento para o ano seguinte. Segundo o presidente da Bienal, o orçamento-base será de R$ 3 milhões, menos da metade do dinheiro gasto na décima edição, R$ 7,7 milhões, que por sua vez já era inferior à verba da nona edição (R$ 12,4 milhões).

– Acho que agora equilibramos nossas dificuldades. E podemos trabalhar com outras moedas que não o dinheiro – disse Schwartsmann.

– Houve um momento difícil, em que a 10ª Bienal quase não aconteceu. Isso se repetiu agora, antes da 11ª, e o Dr. Gilberto Schwartsmann nos ajudou muito – declarou o presidente do Conselho de Administração da fundação, Renato Malcon.

A Fundação Bienal assegura que uma parte importante do evento, o programa educacional, será mantido, envolvendo parcerias com universidades e instituições culturais. Uma ferramenta que proporcione uma visita virtual à exposição e uma programação musical e literária que tenha a ver com o tema da megamostra também estão nos planos.

– Em tempos de crise, não podemos abrir mão do que há de social na cultura – afirmou o secretário estadual da Cultura, Victor Hugo Alves da Silva, reforçando a expectativa de que o Estado não falte com o apoio financeiro à Bienal.

Posted by Patricia Canetti at 5:28 PM

dezembro 15, 2016

Justiça autoriza venda de obras de Edemar Cid Ferreira que estão no MAC por Silas Martí, Folha de S. Paulo

Justiça autoriza venda de obras de Edemar Cid Ferreira que estão no MAC

Matéria de Silas Martí originalmente publicada no jornal Folha de S. Paulo em 14 de dezembro de 2016.

Uma decisão judicial acaba de autorizar o leilão das obras de Edemar Cid Ferreira que estão sob a guarda do Museu de Arte Contemporânea da USP. Essas 600 peças avaliadas em R$ 6,1 milhões deverão ir a leilão, organizado pelo marchand Aloísio Cravo, o mesmo que conduziu a recente venda das obras que estavam na casa do ex-banqueiro em São Paulo, já em fevereiro ou março do ano que vem.

Isso encerra um período de mais de uma década em que os trabalhos, entre eles um painel de Frank Stella e uma extensa coleção de fotografia contemporânea, permaneceram no MAC. Há dois anos, a Justiça autorizou a retirada de dois deles, obras do americano Roy Lichtenstein e do uruguaio Joaquín Torres-García, para que fossem leiloados em Nova York.

Há anos agentes do MAC e do governo, em especial do Instituto Brasileiro de Museus, órgão responsável por essas instituições no Ministério da Cultura, vêm tentando evitar que isso acontecesse, argumentando que a conservação dessas obras ao longo dos anos teve um custo para o museu e que o interesse público deveria ser levado em conta antes dos interesses dos credores da massa falida do Banco Santos.

"Qualquer obra no museu exige conservação, cuidados. Então tudo isso gera custos não só para o MAC mas para qualquer museu que tenha obras em juízo guardadas", diz Carlos Roberto Ferreira Brandão, diretor do MAC e ex-presidente do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus). "Elas estão todas nas nossas reservas técnicas muito bem acondicionadas e cuidadas."

Brandão afirma que, quando presidente do Ibram, ele insistiu que ao menos os leilões fossem realizados no Brasil, para que o órgão federal pudesse exercer seu direito de preferência nesse tipo de venda e arrematar as peças para uma coleção pública, mas o juiz do caso foi contra a decisão e as peças acabaram sendo vendidas em Nova York.

Ele acrescenta ainda que a Universidade de São Paulo, responsável pelo MAC, já calcula o quanto a conservação dessas obras custou ao museu e estuda maneiras de reverter essa decisão ou ao menos conseguir que a instituição seja ressarcida pelos cuidados com esse patrimônio que agora será vendido.

"Essas obras que estão em poder de museus públicos serão devolvidas para ressarcir credores, que eram pessoas que estavam tendo lucros em relação a seus investimentos no Banco Santos, lucros extraordinários", diz Brandão. "Nossa estratégia é favorável ao interesse público. O que está em jogo é quais interesses serão satisfeitos. Eu advogo que o interesse público seja contemplado e não apenas o interesse privado."

Outras obras que pertenciam a Cid Ferreira vêm sendo vendidas em leilões no exterior ao longo dos últimos meses. Em outubro, uma tela de Jean-Michel Basquiat que pertencia ao ex-banqueiro foi vendida em Londres por cerca de R$ 42 milhões. Há um mês, as 917 obras que estavam na casa de Cid Ferreira foram leiloadas em São Paulo, arrecadando cerca de R$ 12 milhões, enquanto outras peças foram arrematadas em Nova York por mais R$ 9 milhões.

Quando o Banco Santos faliu, deixou um rombo de cerca de R$ 3,2 bilhões. As obras de arte de Edemar Cid Ferreira, ex-dono da instituição financeira, foram então lacradas em sua casa no Morumbi ou destinadas a museus. Sete instituições, entre elas o MAC, receberam as peças em juízo —sua coleção tinha então um valor estimado de R$ 30 milhões.

Os credores do banco receberão agora cerca de R$ 150 milhões, angariados com a venda de bens de Cid Ferreira, entre eles obras de arte. Será o primeiro pagamento realizado aos credores desde que o banco faliu.

Posted by Patricia Canetti at 1:43 PM

dezembro 11, 2016

Depois da Bienal de São Paulo, Jochen Volz assume direção da Pinacoteca por Silas Martí, Folha de S. Paulo

Depois da Bienal de São Paulo, Jochen Volz assume direção da Pinacoteca

Matéria de Silas Martí originalmente publicada no jornal Folha de S. Paulo em 8 de dezembro de 2016.

Jochen Volz, curador alemão à frente da atual Bienal de São Paulo e um dos diretores do Inhotim, vai assumir a direção geral da Pinacoteca em maio. Ele substitui Tadeu Chiarelli, que deixa o cargo depois de dois anos.

Chiarelli, que já esteve à frente do MAM e do Museu de Arte Contemporânea da USP, afirma que o acordado era que ele ficasse no máximo dois anos na função desde que assumiu e que agora vai voltar a dar aulas na universidade.

Volz vivia em Londres, onde era um dos diretores artísticos das Serpentine Galleries, antes de ser escalado para dirigir a 32ª edição da Bienal de São Paulo, que termina neste fim de semana.

Nos bastidores, a troca de comando é vista como reflexo da ambição da Pinacoteca de se firmar no circuito internacional. Volz, que também já foi curador-adjunto de uma edição da Bienal de Veneza, tem amplo trânsito no exterior e laços estreitos com outras instituições de peso no tabuleiro global, entre elas a Tate Modern, de Londres.

Ele também está à frente da seleção de artistas do pavilhão brasileiro na próxima Bienal de Veneza, marcada para maio do ano que vem.

Sua mudança para a Pinacoteca, no entanto, não ocorre num momento fácil. O museu sofre com um aperto financeiro que deve se agravar.

Isso não impediu, no entanto, que Chiarelli levasse a cabo a reorganização do acervo, estabelecendo no prédio principal, na Luz, uma narrativa completa da evolução da arte no país do século 19 até a atualidade, abrindo duas novas alas permanentes.

"Executei um plano que vinha sendo gestado", diz Chiarelli. "Isso é um índice de maturidade da instituição. É claro que, quando o Volz assumir, haverá adaptações, mas ele foi pensado como alguém que pode dar continuidade aos planos do museu."

Volz toma as rédeas da instituição, no ano que vem, com um cronograma já em parte acertado. Estão nos planos mostras da fotógrafa alemã Candida Höfer, do belga David Claerbout e uma retrospectiva de Di Cavalcanti. Em 2018, o museu pretende inaugurar uma exposição com peças do Museu d'Orsay, de Paris.

O Inhotim, ciente da negociação de Volz com a Pinacoteca, ainda não acertou se ele deixará a instituição mineira ou acumulará os cargos.

Posted by Patricia Canetti at 10:22 PM

Colecionadores poderosos de Miami destacam Brasil durante a Art Basel por Silas Martí, Folha de S. Paulo

Colecionadores poderosos de Miami destacam Brasil durante a Art Basel

Matéria de Silas Martí originalmente publicada no jornal Folha de S. Paulo em 6 de dezembro de 2016.

Viciados na maior feira dos Estados Unidos, a Art Basel Miami Beach, notaram ausências nos corredores do centro de convenções que lembra um Carnaval de rua nessa época. O nervosismo com a eleição de Trump e um surto de zika no mais famoso balneário americano, de fato, espantaram colecionadores, mas o Brasil parece ter saído vencendo.

Duas das maiores coleções privadas de Miami, com influência inquestionável sobre o rumo dos acervos dos museus americanos, escolheram o momento da feira para montar exposições destacando trabalhos de seus artistas brasileiros, entre eles queridinhos da cena contemporânea e outros superconsagrados.

Depois de anunciar a construção de um novo museu, que deve ser inaugurado em dois anos, o casal Don e Mera Rubell, entre os mais poderosos mecenas americanos, abriram uma mostra com 12 artistas do Brasil no centro de Miami.

"Temos 7.300 obras de arte, mas esses trabalhos são alguns dos melhores que já mostramos", dizia Juan Valadez, diretor do museu da família, numa visita à mostra. "Somos fãs desses artistas."

Na mostra estão peças de nomes em ascensão no circuito global, como André Komatsu, Paulo Nazareth e Sônia Gomes. Uma enorme instalação de Thiago Martins de Melo, que estava na Bienal de São Paulo há dois anos, também foi comprada pelos Rubell e ocupa uma das maiores salas da exposição.

Não muito longe dali, Ella Fontanals-Cisneros, da mesma família que acaba de doar um acervo de mais de cem obras de arte latino-americanas ao MoMA, abriu uma mostra em sua fundação organizada por Eugenio Valdés e Katrin Steffen, que dirigiram a Casa Daros, no Rio.

Na abertura, colecionadores brincavam na instalação de Marcius Galan, nome forte do cenário brasileiro que montou ali uma sala que parece dividida por grandes chapas de vidro mas que não passa de uma ilusão de óptica criada com distintos tons de verde pintados na parede.

Também na mostra, trabalhos históricos de Hélio Oiticica, Mira Schendel e Anna Maria Maiolino despertavam a inveja de alguns colecionadores brasileiros no vernissage.

Essa presença de peso do Brasil no circuito americano, começando por Miami, se deve em grande parte ao poder da Art Basel, que virou a maior plataforma do mercado de arte latino-americana no mundo, e feiras paralelas como a Pinta, que começou em Nova York e migrou para o balneário no sul dos EUA depois do sucesso da feira principal.

"Temos um compromisso com o mercado latino e nos esforçamos para dar espaço a novas galerias", diz Noah Horowitz, diretor da Art Basel. "Estamos animados com a transformação de Miami, que virou um lugar de encontro."

Posted by Patricia Canetti at 10:07 PM

dezembro 2, 2016

At Art Basel in Miami Beach, Dealers Test Whether Art Market Can Take a More Political Turn by Alexander Forbes, Artsy

At Art Basel in Miami Beach, Dealers Test Whether Art Market Can Take a More Political Turn

Editorial de Alexander Forbes originalmente publicado no site Artsy em 1 de dezembro de 2016.

Art Basel in Miami Beach opened its 15th anniversary edition on Wednesday at the Miami Beach Convention Center. This year sees 269 galleries from 29 countries showing across the fair’s five sectors. And while political turmoil across the globe, the U.S. election, and Zika convened to dampen dealer expectations for the fair this year, initial results suggest that those with diversified programs and—most importantly—work of real resonance and quality are faring just fine.

“Art Basel has truly transformed our community,” said Art Basel in Miami Beach host committee chairman and auto magnate Norman Braman, inaugurating this year’s fair. Miami has been a hallmark example of the Art Basel brand’s ability to elevate a city far beyond expectations, in part inspiring the Swiss fair’s Art Basel Cities initiative, which begins in Buenos Aires next year. It will see Art Basel work with municipalities around the globe to increase cultural programing, in hopes of capturing the same essence that “helped spur the renaissance of Miami Beach,” according to Miami Beach mayor Philip Levine.

Over its 15 editions, Art Basel in Miami Beach has expanded from 160 galleries (half of which still participate) to nearly 300. It has seen the formation of over 20 additional satellite fairs that each now set up shop during the first week of December. It has seen the Miami art scene expand from just six galleries in 2002 to over 130 galleries in 2016. And it has seen a remarkable commitment to culture from its residents: Braman and others have rallied to create the ICA Miami, which will open its permanent location next year; Jorge Pérez announced on Wednesday that he would give an additional $15 million gift to the Pérez Art Museum Miami, which was relaunched in 2013, following his initial $40 million gift ($20 million of which was donated in artworks); and numerous other collectors have launched private institutions in Miami, including the Rubell Family Collection, which on Tuesday announced that it is building a new 100,000-square-foot space slated to open in December of 2018, more than doubling its current size.

What might have otherwise been a purely celebratory occasion for Art Basel in Miami Beach did, however, reflect the state of our times. The year 2016 has been cast as bruising by many, and this has not been lost on the art world—far from it. “We’ve faced health issues. We’ve faced unexpected political transitions that we’re in the middle of here [in the United States] but also further afield. One need only look at Brexit or the state of the Brazilian government or what’s going on in Korea to realize that this is a time of great change,” said Art Basel director Marc Spiegler.

And there has been no lack of debate regarding art’s role in such tumultuous times. In an essay earlier this week, Ben Davis smartly questioned whether or not the only resonance created by artistic forms of protest, at a time when an educational divide sits at the center of politics, is that of an echo chamber among progressives. But Spiegler disagrees: “I would argue that art is more relevant than ever. Artists have an important role to play.” He pointed to the fact that artists are able to react to and record changes in society much more quickly than can politicians and CEOs—and that we should expect to see a more politically engaged and more deeply probing form of art gain greater prominence in the coming years. There has been considerably less time for art to come to the surface in the few weeks since the American election than there was in the lead up to it. But Art Basel in Miami Beach plays host to a few early ruminations on that election’s results.

Gavin Brown is presenting a trio of works by Rirkrit Tiravanija created on November 9th. Titled untitled 2016 (the tyranny of common sense has reached its final stage, new york times, november 9, 2016), the works use the pages of said day’s paper as a backdrop for the titular message, which has been painted on in Tiravanija’s typical block lettering. “We planned for a completely different hang of the booth, but following the election we decided that what we had planned to show wasn’t necessarily appropriate to the mood,” said the gallery’s Thor Shannon. “I can’t imagine not addressing everything that’s happening right now. It would seem too cavalier or mercantile to do that.”

Just adjacent to Brown, Blum & Poe’s booth greets those entering the fair through Door B with another late addition, Sam Durant’s End White Supremacy (2008)—the words of the title scrawled out on a neon orange electric sign. The booth’s interior sees a further pair of works by Durant, one reading, “Landscape art is good only when it shows the oppressor hanging from a tree by his Motherf**ing (sic) neck.” Two booths away at Sprüth Magers, Barbara Kruger’s Untitled (Cast of Characters) (2016) portrays a more pluralistic view of this year (“Fatuous Fools,” “Brutal Schemers,” “Jerks,” and “Haters” alongside “Lovers,” “Kind Souls,” “Doers,” and “Believers”), following her now-infamous cover for New York magazine’s election issue, for which she printed “Loser” over an image of Donald Trump.

While far from all of the artwork at Art Basel in Miami Beach this year—or even a majority—is directly political in orientation, shifting political and economic realities the world over weighed heavily with all of the dealers I spoke to on opening day. “In truth, I think all of us were somewhat uncertain between the political environment, the strength of the dollar, even Zika, quite honestly,” said Paula Cooper director Steven P. Henry. “There have been a lot of headwinds to the market recently.”

Henry reported a “moderated” pace in comparison to previous years at the fair, as well as fewer Europeans in attendance. However, the director went on to say that early results had nonetheless outstripped their dampened expectations going into Art Basel. A fresh painting by Cecily Brown, Frenchy (2016), sold quickly, as did works by Tauba Auerbach, Kelley Walker, and new addition to the program, Evan Holloway. As has been the case for the past year, Henry noted some benefits to the slower pace: “Rather than buying with their ears, people are looking. It’s better for the artists and it’s better for the collectors, really.”

Across the fair, no single market segment or genre of art appears to be especially harder hit by the overall softening that has been observed over the past 12 to 18 months. It’s just that fewer works in each category are going overall. Towards the upper end of the spectrum on day one in Miami was a remarkable 1964 canvas by Kenneth Noland, Mach II, which sold from Acquavella Galleries in the fair’s first hours in the region of its $1.25 million asking price. “It’s an A-plus example of his work, with really incredible provenance,” said Eleanor Acquavella of the piece, which had remained in the same private collection up until the gallery’s exhibition “Postwar New York: Capital of the Avant Garde” this past summer.

Acquavella said that dealers, like her family’s, have been experiencing the same supply constraints that have hobbled the secondary market over the past year. Sensing uncertainty in the market, collectors have shown significant reticence to offer up top-quality material. And like in the secondary market, when they have decided to sell, much of the material has been kept private. “That’s the bulk of our business,” she said, noting that fairs serve more as a form of advertising. “That’s why we really try to bring an array of things.” This time, that ranges from the Noland and a set of Andy Warhol “Dolly Partons” to paintings by rising Chinese abstract painter Wang Yan Cheng and Spanish painter and ceramist Miquel Barceló.

Other major sales on opening day included a work by Mark Bradford, which sold for $2 million from Hauser & Wirth; a Yoshimoto Nara wood panel painting, which Blum & Poe sold for $1.2 million; Bridget Riley’s Rose Gold 2 (2012) and Albert Oehlen’s Interior (1998), which sold for $1 million each at Max Hetzler’s stand; an Enrico Castellani canvas for €1 million from Tournabuoni Art; a new painting by Kerry James Marshall (Untitled (Curtain Girl), 2016) for $600,000; a pair of paintings by Lee Ufan for $750,000 apiece from Pace; Craig Kauffman’s Untitled Wall Relief (1967/2008) and DeWain Valentine’s Triple Disc Red with Blue Lip (1967), which each sold for $750,000 from Sprüth Magers; Carmen Herrera’s Untitled Estructura (Blue) (1966/2015) and Ave Maria (2011) for $450,000 each from Lisson; and Shimmer (1970) by Sam Gilliam, sold from David Kordansky Gallery for $400,000.

According to Cheim & Read’s Adam Sheffer, who also serves as ADAA’s president, dealers at Art Basel in Miami Beach this year might expect the tempo “to be more like some of the European regional fairs where you do a little bit each day.” Sheffer had already swapped out a number of sold works from his booth, including a $250,000 Jenny Holzer, a $350,000 Sean Scully, and a $30,000 Chantal Joffe. Ghada Amer’s Three Girls in Black and White (2016) had also sold for $150,000—as had an untitled Adam Fuss from this year, for $60,000.

Sheffer said that successfully dealing art at the present moment does require significantly more work than it has at previous stages in the art market. “There’s no question that sales are the most important part of being in an art fair. This is like the world’s most expensive parking space of all time and the meter is running. But at the same time, if you’re handed lemons, make lemonade,” he said. In some cases that means knowing when to put immediate worries about total sales volume aside and instead taking the time to have more extended conversations with those choosing to attend the fair despite Zika and political turmoil. “Collectors who have come here this year are the ones who have always made a life in art. And regardless of what’s going on or what they hear about on CNN or MSNBC or Fox, this is something that is inherent to their lives and they’re going to be here because of it.”

Perhaps, if Spiegler has his way, those collectors will this week be the ones who begin to help fund a more radical and politically engaged art world—precisely because of what they’re reading in the news. At least then we’ll know for sure if art can make a difference.

Posted by Patricia Canetti at 1:21 PM