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março 15, 2012

Arte de Leonilson no Iberê Camargo por Dalviane Pires, Diário do Nordeste

Arte de Leonilson no Iberê Camargo

Matéria de Dalviane Pires originalmente publicada no caderno Cultura do jornal Diário do Nordeste em 15 de março de 2012.

Bitu Cassundé, cocurador de "Leonilson - Sob o peso dos meus amores", fala da exposição

A delicadeza poética e visual que torna única a obra do artista plástico cearense Leonilson está em movimento. A exposição "Leonilson - Sob o Peso dos Meus Amores", apresentada ano passado no Itaú Cultural, em São Paulo, chega agora a Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre.

O cearense Bitu Cassundé, curador da exposição junto com Ricardo Resende, conta que a primeira itinerância acontece com alguns eixos diferentes da primeira. Entre as novidades, um conjunto de ilustrações realizadas entre 1991 e 1993 para a coluna da jornalista Barbara Gancia no jornal Folha de S. Paulo. "Resolvemos trabalhar também com um acervo não apresentado no Itaú Cultural, o que torna essa exposição ainda maior", conta Cassundé que pesquisa Leonilson há sete anos.

A reedição de "Leonilson - Sob o Peso dos Meus Amores" reforça a cartografia afetiva do artista. Os visitantes irão encontrar obras de nomes responsáveis por uma grande movimentação na arte brasileira, conhecidos como Geração 80: Leda Catunda, Sérgio Romagnolo, Daniel Senise, Luiz Zerbini e Albert Hien. Esses artistas convidados eram amigos e parceiros de Leonilson. A mostra apresenta uma obra de cada um. "São cinco amigos que se aproximam de Leonilson pelo diálogo fluente", contextualiza Cassundé.

A viagem de "Leonilson - Sob o Peso dos Meus Amores" exigiu dos curadores alternativas no que diz respeito a expografia. Enquanto no Itaú Cultural havia uma grande caixa de madeira para que o público se sentisse acolhido pelo lirismo de Leonilson, na Fundação Iberê Camargo a mostra foi toda pensada para a montagem em ambiente que não poderia sofrer tantas intervenções. "Nós repensamos a exposição de forma que fosse montada em um grande cubo branco. Então optamos por repensar, acrescentar, aproximar amigos e outros trabalhos", diz.

O público vai poder tocar, por meio de iPads, as agendas de Leonilson, onde ele costumava fazer experimentações artísticas. É um material riquíssimo, cheio de detalhes e afetos, digitalizados pelo Projeto Leonilson e Itaú Cultural. A parceria está garantindo ainda a digitalização da parte documental da obra do artista, como cartas e postais.

Na Fundação Iberê Camargo, a mostra será aberta junto com o lançamento de um livro de mesmo nome, com textos dos curadores e de Maria Esther Maciel, escritora e professora de Teoria da Literatura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Maria Esther foi convidada por pesquisar a taxonomia na literatura e na arte contemporânea, característica recorrente na constituição das obras de Leonilson.

Cassundé adianta que a próxima cidade a receber a exposição "Leonilson - Sob o Peso dos Meus Amores" deve ser o Rio de Janeiro. Até o momento não se sabe que Fortaleza vai receber a mostra. "Seria maravilhoso se o público cearense pudesse ter acesso a uma exposição com mais de 300 obras de um artista importante como o Leonilson", diz. Fica então a nossa torcida.

Mais de Leonilson

José Leonilson Bezerra Dias nasceu em Fortaleza, em 1957. Mudou-se para São Paulo ainda pequeno. O interesse pela arte aparece na infância se manifestou em forma de desenhos e nas brincadeiras que Leonilson faz com os retalhos do atelier de costura da mãe. Passou pela escola Panamericana de Arte e depois ingressou no curso de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado, mas não chegou a terminar.

Na década de 1980, fez parte do grupo de artistas que revolucionou o meio artístico brasileiro conhecido como Geração 80. Participou, em 1985, das Bienais de São Paulo e Paris. Mas foi nos primeiros anos da década de 1990 que o artista se firmou como um dos destaques no panorama cultural brasileiro, com uma obra contundente, expressando como nenhum outro, os dramas e as angústias do homem contemporâneo.

O artista morreu em São Paulo, em 1993, deixando uma obra autêntica e extensa. Na Bienal de São Paulo de 1998, foi homenageado com uma sala especial. Atualmente, quem organiza e zela pelo trabalho do artista é o Projeto Leonilson.

Saiba mais sobre a exposição na Agenda de Eventos.

Posted by Cecília Bedê at 1:23 PM