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Como atiçar a brasa

 


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março 5, 2012

Uma ponte artística entre Ceará e Minas Gerais por Adriana Martins, Diário do Nordeste

Uma ponte artística entre Ceará e Minas Gerais

Matéria de Adriana Martins originalmente publicada no Caderno 3 do jornal Diário do Nordeste em 5 de março de 2012.

Até de abril, o Centro Cultural Banco do Nordeste exibe a mostra "Campo Branco", de artistas mineiros

Uma conexão geográfica e artística entre Ceará e Minas Gerais. A primeira, pela partilha de uma vegetação em comum, a caatinga, espalhada entre os estados do Nordeste e o norte de Minas. A segunda, pelo trabalho artístico que a paisagem árida inspirou - uma coleção de seis obras, entre pinturas, fotografias e desenhos, realizada por seis artistas mineiros.

A mostra, batizada "Campo Branco", foi montada pela primeira vez na capital cearense, no Centro Cultural Banco do Nordeste. Nada de telas com paisagens secas e retorcidas. Na exposição, a caatinga faz-se presente mais em sentido metafórico que literal. É ponto de partida para reflexões sobre o espaço de atuação do artista, o aparente "vazio" do bioma como oportunidade de criação, sobre o diálogo entre aridez e pujança, vida e esterilidade, entre outras questões.

"A princípio tudo ali parece árido, mas, na verdade, é um espaço bastante profícuo, um lugar por descobrir, passível de ação artística. Está tudo ali e, ao mesmo tempo, vazio", observa Júnia Penna, uma das integrantes do grupo.

Além dela, há ainda trabalhos de Francisco Magalhães, Isaura Pena, Pedro Motta, Ricardo Homen e Rodrigo Borges. Não se trata de um coletivo, mas de um grupo de nomes significativos no cenário mineiro da arte contemporânea, ligados por afinidades em relação a temas - entre eles o das paisagens, da espacialidade, das referências geográficas - embora desenvolvam pesquisas diversas e carreiras independentes.

Segundo Francisco Magalhães, em texto para a exposição, o termo "caatinga" é originário do tupi-guarani e significa mata branca. "´Paisagem interior´, a parte mais dentro do Brasil, sob um mesmo céu: Minas Gerais e Ceará. O termo ´campo branco´, que dá nome à exposição, alude a um lugar supostamente árido, lugar ainda por ser, suporte e território no qual esses artistas estabelecem suas criações", analisa o artista mineiro.

Afinidades

Magalhães segue ao explicar que a paisagem aparece de diferentes maneiras. Em alguns momentos, mais formalmente; em outros, mais simbólica. Os integrantes do grupo "revelam uma aproximação poética entre as obras, presente na espacialidade, na noção de vazio e no sentido construtivo, e buscam, no trabalho com a superfície, o espaço e a matéria, o símbolo, o lastro para suas ações", destaca no texto.

"Vimos desenvolvendo esse trabalho há algum tempo, ele deriva de uma outra exposição que iniciamos em 2006, chamada ´Geometria Impura´, na qual já explorávamos essa questão do vazio, da geometria como ponto forte. Depois de Belo Horizonte, levamos essa mostra para várias capitais, como Salvador, Recife e Rio", recorda Penna. "Somos mais ou menos da mesma geração, e sempre trombamos uns com os outros em ocasiões diversas, guiados pelas mesmas afinidades", complementa a artista. A ressalva é reforçada pelo colega Rodrigo Borges. "É um grupo heterogêneo, tem desde pessoas que atuam desde anos 80 até gente como eu, que passou a trabalhar mais tarde, no final dos anos 90, começo dos anos 2000", explica.

"Mas ao longo das respectivas trajetórias passamos a reconhecer nos trabalhos uns dos outros questões comuns, embora abordadas de maneiras bem diversas - entre elas está a questão da paisagem", avalia Borges.

O artista detalha aspectos de sua obra em "Campo Branco". "Trata-se de uma série chamada ´Caixa Aberta´, que venho desenvolvendo com volumes de papelão e fitas adesivas, sempre de maneira a intervir na arquitetura do local de exibição", explica. "Assim, crio situações espaciais nos espaços expositivos. É um trabalho bem pictórico, colorido. Inicialmente era tridimensional, em ´Campo Branco´ desdobrou-se em um painel bidimensional, instalado na parede, porém maleável", ressalta.

A escolha pela bidimensionalidade e a extensão do tamanho da obra está relacionada ao tema da paisagem. "É a maior versão que já fiz, tem quase quatro metros. Evoca a questão geográfica, de horizonte", explica Borges. Fortaleza é a primeira cidade a receber "Campo Branco". Daqui, os artistas ainda estão decidindo para onde levar o conjunto de trabalhos.

Mais informações sobre a exposição na agenda de eventos.

Posted by Cecília Bedê at 4:51 PM