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dezembro 8, 2008

Teatro em alta definição, por Paula Alzugaray, Revista Isto É

Teatro em alta definição

Matéria de Paula Alzugaray, originalmente publicada na Revista Isto É edição 2038, no dia 19 de novembro de 2008

Robert Wilson dirige celebridades e atores independentes em vídeo-retratos operísticos. Voom Portraits – Robert Wilson/ SESC Pinheiros, SP/ até 1/2/09

Ícone da vanguarda norte-americana, Robert Wilson se notabilizou pela reconstrução da linguagem operística. Madame Butterfly, Parsifal, A Flauta Mágica, nenhum clássico resistiu ao seu tratamento multimídia. Em 1976, ele reiniciou definitivamente o gênero da ópera com a criação de Einstein on the Beach, em colaboração com o músico Phillip Glass. Mas Bob Wilson é um desses artistas inclassificáveis, que não se adequam a categorias artísticas pré-concebidas. Atribuem-se a ele as atividades de diretor, coreógrafo, performer, designer de luz e vídeo-artista. Na exposição que trouxe-o ao Brasil, ele exerce com maestria cada uma dessas funções. Wilson não está em São Paulo para a apresentação não de uma peça teatral, mas de uma série de mini-operetas, exibidas dentro de televisores de plasma, ou projetados na parede, em dimensões monumentais.

Os “vídeo-retratos” aqui expostos têm quase sempre o formato clássico dos retratos da pintura pós-renascentista. São verticais e representam o retratado em sua totalidade, petrificados em uma pose estática e com o olhar direcionado para o pintor – ou o fotógrafo. De fato, poderíamos estar diante de pinturas hiper-realistas, se os personagens não executassem micro-coreografias diante da câmera de alta definição de Robert Wilson, desempenhando gestos mínimos como vestir uma máscara de lobo, mascar chicletes, ou marcar o compasso da trilha sonora com o pé esquerdo. Os retratos foram realizados durante uma residência artística de Wilson na emissora de televisão de alta definição Voom e poderiam, segundo o diretor, “ser vistos na tevê, em galerias, museus, estações de metrô, hotéis, aeroportos, ou mesmo no quadrante de um relógio de pulso”. Posam para os retratos pop stars como Winona Ryder, Brad Pitt, Isabella Rosselini e a princesa Caroline de Mônaco. Mas também há atores cult, como Steve Buscemi, que posa como carniceiro, e anônimos, como o mecânico Norman Paul Flemming. Nas trilhas sonoras, colaboram Lou Reed e Tom Waits.


Bate papo

Almir Mavignier
Pintor em branco e preto

O pintor carioca Almir Mavignier, 83 anos, fez carreira na Europa e se naturalizou alemão em 1981, mas é parte da história da arte brasileira. Quando deixou os colegas Abraham Palatnik e Ivan Serpa para ir estudar na Alemanha, há 57 anos, a Bienal de São Paulo estava em sua primeira edição e o abstracionismo ganhava espaço por aqui. “Estrangeiro na Alemanha e estranho no Brasil”, esse cidadão do mundo expõe em São Paulo até 13/12, na DAN galeria.

O que você está expondo em São Paulo?
Muitos dos quadros dessa exposição têm mais de 27 anos. A idéia de pintar em preto-e-branco surgiu quando conheci uma galeria em Düsseldorf inteiramente branca. Essa experiência despertou questionamentos. O que é a cor? O que é a forma? Nasceu o conceito de libertação da cor de sua forma, através de efeitos com luz.

Sente-se mais alemão ou brasileiro?
Em 1969, fui selecionado para representar a Alemanha na Bienal de São Paulo. Meus colegas alemães ficaram pálidos com a notícia. Eu era um brasileiro expondo no meu pais, mas era um estrangeiro naquele departamento. Infelizmente, não recebi nenhum prêmio. A Bienal foi criada para valorizar os artistas brasileiros, permitindo a concorrência com os grandes nomes internacionais. Um brasileiro representando a Alemanha, com 30 quadros, era algo muito forte. Foi uma situação muito estranha, mas foi uma exposição belíssima. Eu me sinto um corpo estranho aqui.

Fernanda Assef


Roteiros
Cuidado: contém videoarte
Container art /Parque Villa Lobos, SP/ até 28/11

A presença de 24 containeres industriais espalhados sobre o gramado de um parque é, no mínimo, desconcertante. Conhecer seu conteúdo será, no entanto, bem mais intrigante. Dentro de cada container encontra-se uma seleção do melhor do atual vídeo experimental brasileiro. Nesse museu modular a céu aberto, montado no Parque Villa Lobos até o próximo sábado, o público assiste a trabalhos de 50 artistas e encontra desde produções com equipamentos sofisticados e tecnologia de ponta, até vídeos produzidos com meios domésticos e portáteis, como celulares, webcams e câmeras de bolso. “O vídeo é um meio super utilizado como suporte e o container, que é um espaço ambíguo e modular, permite ampliar as possibilidades de diálogos. É como brincar de lego”, diz o artista multimídia Lucas Bambozzi, que assina a curadoria da mostra com o videoartista Cao Guimarães.

Posted by Paula Alzugaray at 9:37 AM