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Como atiçar a brasa

 


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outubro 22, 2004

O Guggenheim não afunda...

Emeio enviado por José Miranda sobre trecho da coluna semanal de Arthur Xexéo publicada originalmente no Segundo Caderno do Jornal O Globo, no dia 20 de outubro de 2004 e reproduzida logo abaixo. Como ilustração, segue também o texto O lugar dos museus na agenda política, de José do Nascimento Júnior e Mário Chagas, publicado originalmente no Jornal do Brasil, no dia 15 de setembro de 2004.

O Guggenheim não afunda...

Palmas, palmas Senhor Xexéo!

Enfim os ruídos da coluna do Ancelmo Góis refletiram com mais força no dia de hoje; já passou da hora de discutirmos com mais atenção essa sandice cesarista sobre construções apoteóticas de US$ 150 milhões. Muito engraçado como a questão desapareceu na época das eleições e agora retorna dessa forma canhestra. De tão infeliz a imagem, já consigo ver nosso prefeito em 2006 na televisão olhando ao redor da construção colossal e celebrando serem todos contra ele e desmembrando o sorrisinho com a cabeça virada para o lado esquerdo na gravação, prometendo filiais Guggenheim Brasil afora. Se não fosse tão sério, caberia a anedota, mas definitivamente não é essa condução política que precisamos no Rio de Janeiro, especialmente passadas apenas duas semanas da reeleição do Mr. Maia. Nossas instituições continuam às mínguas e nenhuma liderança política consegue refletir com maturidade sobre um projeto de política cultural para a cidade.

Andamos pessimamente,

Abraços não-guggenheineanos,

Miranda


O Brasil de gabinete e o Brasil do 'Fantástico'

Arthur Xexéo

(...) sinceramente, carecia do prefeito César Maia fazer renascer das cinzas a idéia de um museu Guggenheim no Rio? Enquanto o prefeito bate o pé pela idéia, a revitalização do porto carioca continua parada. Será que não há possibilidade de haver revitalização sem o Guggenheim? O prefeito já explicou que é necessária uma obra-âncora, mas será que não pode ser um centro de convenções, um hotel, um parque de diversões, um outro museu? No Brasil, parece que a única revitalização de porto que deu certo foi a de Belém. E foi sem a ajuda de um Guggenheim-Belém (...)


O lugar dos museus na agenda política

José do Nascimento Júnior e Mário Chagas

Observa-se na contemporaneidade um interesse crescente de antropólogos, sociólogos, filósofos, historiadores, educadores e museólogos pelo denominado campo museal. Na esteira desse interesse os museus passaram a ser percebidos como práticas sociais que se desenvolvem no presente, como centros envolvidos com a criação, comunicação, produção de conhecimentos e preservação de bens e manifestações culturais. Por isso, o interesse político nesse território simbólico também está em expansão.

Não há dúvida de que os museus conquistaram notável centralidade no panorama político e cultural do mundo contemporâneo. Também não há dúvida de que eles deixaram de ser compreendidos, por setores da política e da intelectualidade brasileira, apenas como casas onde se guardam relíquias de um certo passado ou, na melhor das hipóteses, como lugares de interesse secundário do ponto de vista sociocultural.

É possível supor que os museus estão conquistando um novo lugar na vida brasileira. Uma das evidências encontra-se na reformulação das agendas de política cultural de alguns candidatos a prefeito de metrópoles. Nesse sentido, o caso da cidade do Rio de Janeiro é paradigmático.

Os debates entre os candidatos a prefeito do Rio contemplam com destaque, por exemplo, a polêmica em torno do Museu Guggenheim, que mobilizou forças culturais convergentes e divergentes. Recentemente, convidados pelo jornalista Ruy Castro a pensar sobre o Rio do Futuro (JB, 03/09), os candidatos Cesar Maia (PFL), Jandira Feghali (PCdoB), Jorge Bittar (PT), Luiz Paulo Conde (PMDB), Marcelo Crivella (PL) e Nilo Batista (PDT) foram chamados ao debate sobre o lugar dos instituições museológicas federais no contexto político-cultural da cidade.

O enfrentamento desse debate, no entanto, precisa passar pelo reconhecimento de que desde o lançamento da Política Nacional de Museus (PNM), em maio de 2003, os museus federais do Rio - entre os quais destacam-se o Museu Histórico Nacional, o Museu da República, o Museu Nacional de Belas Artes, os Museus Castro Maya e o Museu Villa Lobos - estão recebendo do Ministério da Cultura (MinC) expressivos recursos visando a sua melhor qualificação institucional, a democratização do acesso aos acervos, desenvolvimento de ações educativas, melhor atendimento ao público e realização de projetos de alcance nacional.

A PNM e a conseqüente criação do Sistema Brasileiro de Museus - cujo objetivo é promover a articulação entre museus federais, estaduais, municipais e particulares - constituem um fato novo e estão contribuindo para a redefinição do lugar dos museus na agenda política. Esse fato novo impõe alguns desafios para o exercício da imaginação política e cultural dos candidatos a prefeito do Rio. Não basta apresentar respostas mais ou menos criativas para os museus federais situados por determinação histórica na antiga capital da República; não é suficiente a produção discursiva a favor da municipalização de museus federais. É preciso ir mais longe.

É preciso reconhecer que os museus nacionais do MinC, situados no Rio, estão retomando o seu lugar de instituições de destaque e, por isso mesmo, são considerados dispositivos estratégicos da política cultural em movimento. É preciso reconhecer também que as parcerias entre a prefeitura e essas instituições fazem parte da nova agenda política.

No que se refere ao mundo dos museus, o maior desafio da cidade não é a municipalização de instituições federais, mas a construção de uma política municipal de museus, como já ocorre em São Paulo. O desafio é responder às perguntas: o que fazer com os museus municipais? Como democratizar as suas gestões e ações? Como criar e colocar em movimento uma rede municipal de museus? Como valorizar e proteger o patrimônio cultural de interesse para a cidade, sem cair no melancólico ''tombamento'' da banda do bairro ''A'' ou do bairro ''B''?

Há tempos o Rio merece um Museu de Cidade comprometido com a cidade contemporânea, interessado em dialogar com a cidade que se faz e se refaz no presente. Em março de 2005, a ''mui heróica'' cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro estará completando 440 anos. Em vez de discutir a municipalização dos museus federais, será que não era hora de a nova prefeitura pensar um excelente projeto de Museu de Cidade e redefinir de vez o lugar dos museus na agenda política? Fica a sugestão.

*O antropólogo José do Nascimento Junior é diretor de Museus e Centros Culturais do Iphan. O museólogo Mario Chagas é professor da Escola de Museologia da Unirio

Posted by João Domingues at 4:38 PM | Comentários(1)
Comments


Caramba! Será que o Brasil não se manca? Pois se o
Museu Guggenhein de Las Vegas está fechando as portas após apenas quinze meses de funcionamento,
que cacife temos para bancar um investimento dessa envergadura?

Posted by: Ana Suzuki at novembro 5, 2010 8:31 PM
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