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março 7, 2020

Myriam Glatt na Candido Mendes Ipanema, Rio de Janeiro

Myriam Glatt abre a temporada de exposições de 2020 da Galeria da Candido Mendes de Ipanema com a individual “Arquiteturas instáveis”

A Galeria Maria de Lourdes Mendes de Almeida (Candido Mendes de Ipanema) abre o seu calendário de exposições de 2020, no dia 11 de março (quarta-feira), às 19h, com a individual “Arquiteturas Instáveis”, da artista Myriam Glatt, com texto de Paulo Sergio Duarte.

A exposição apresenta cerca de 10 obras em grandes dimensões, que ocupam o piso e as paredes da Galeria. São trabalhos em papelão, ressignificados pela artista.

No dia da abertura, Os Únicos, dupla formada pelos artistas Alexandre Dacosta e Lucília de Assis, farão performance interativa com as obras.

Depois da exposição de Brasília e com prêmio recém-adquirido no salão dos “Artistas sem Galeria” de SP, a obra de Myriam vem confirmando uma geometria que abre espaço para o espectador manipulá-la como nas ‘AbaMóveis’ ou mesmo entrar no trabalho como no caso da ‘Mandala’ cromática, instalada no piso da galeria.

A preocupação com a ecologia está muito presente na produção atual de Myriam Glatt. De uma maneira sutil, um novo olhar pode nascer para os objetos que se formam e se transformam. De um papelão descartado, surge uma obra reformulada. Do descarte ao resgate. Nasce, nesse processo, a vontade de participação do espectador, já que alguns desses trabalhos permitem a alteração de suas formas, por meio da manipulação direta do público ou até pela presença integral de seu corpo, que se coloca em relação à proposição artística como um todo. “Há um ano meu trabalho começou a geometrizar quando comecei a ver o papelão, a caixa de papelão propriamente dita como um fim, e não mais como um suporte para receber minhas pinturas. Começo a olhar sua matéria, suas texturas e sua cor, deixando em alguns momentos vir à mostra sua aparência e seus desgastes”, explica a artista.

Myriam Glatt se dedica há algum tempo a pintura e aqui, nesta exposição, esta linguagem também está presente. O papelão, matéria-prima de sua mostra, recebe cores, texturas e manipulações diferentes. De um lado, o branco e o marron fazem um contraste com as obras que recebem outras tonalidades da parede da frente ou com a enorme mandala multicolorida do centro. Com isso, a artista pretende dar continuidade às investigações próprias da pintura, como a relação modular entre a forma simples e sua repetição, o gesto evidente na pincelada e a impregnação dos campos de cor, a dinâmica entre a superfície da pintura e sua espacialização e, assim, transformando-o em objeto artístico. A fusão entre a pintura e a escultura.

A escolha do papelão aconteceu depois dela ver o excesso deles descartados pela cidade e encontrou em sua superfície um potencial para desenvolver uma pintura que mostrava desde antes, uma vontade de sair do plano e ir para o espaço. E também um desejo ainda mais antigo que Myriam tinha de experimentar novos suportes e fugir da tradição da pintura sobre tela. “Com o papelão, continuei com corta/ cola, mas ele me deu algo mais. Criando relevos, minha pintura foi para o espaço e com suas abas possibilitou o espectador interagir. Nesse momento, penso no neoconcretismo e suas manifestações”, diz

Myriam Glatt é formada em arquitetura pela Santa Ursula R.J. e pós-graduada em arte\filosofia Puc R.J. (2014). Estudou arte no San Francisco Art Institute, no Santa Barbara City College, Ca USA (83/84) e pintura/teoria na EAV Parque Lage-R.J, com Charles Watson (95/97), João Magalhães, Ivair Renaldim, Daniel Senise, Fernando Cocchiarale e Marcelo Campos (2008 a 2013). Participou de grupo de estudos dos curadores Marcelo Campos (2015), Daniela Labra (2017), Keyna Eleison (2018) e Marisa Flórido(2019). Já realizou individuais em locais variados, sendo as principais: “Coletivos, manchas e contornos” - Galeria TAC, Curadoria Mário Gioia (2015); Semente - Galeria Öko, Curadoria Lia do Rio, texto Mario Gioia (2016); “Tempo, da contenção à expansão” - CCJF, curadoria Isabel Sanson Portella (2017); “Descartes” - Centro Cultural Correios SP, texto curatorial Mario Gioia (2018); e “Plano Pictórico Piloto” - Museu dos Correios Brasília, curadoria Ivair Reinaldim (2019); Participou, ainda, de diversas coletivas: “Onde estou” - Galeria Tac Galpão Curadoria Marcelo Campos (2013); “Soy mujer soy latina americana” - Espaço Cultural Cedim H. Studart, Curadoria Lucia Avancini (2015); “Qual o seu link?”- Galeria VG Cassino Atlântico, Curadoria Lucia Avancini e Marilou Winograd (2016); “Circuito Interno fevereiro” - Fabrica Bhering (2017); “Carpintaria para Todos” - curadoria Marcelo Campos, Bernardo Mosqueira e Luisa Duarte (2017); “Ocupação corredor cultural” CCBB/Casa França Brasil/ Correios RJ – Curador Paulo Branquinho (2018); “11º Salão Artistas sem Galeria” – Galeria Zipper SP, Galeria Lona SP, Galeria Murilo Castro BH , curadoria Celso Fioravante (2020); entre outras. Recebeu, este ano, 3º lugar no 11º Salão Artistas sem galeria.

Posted by Patricia Canetti at 10:02 AM