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novembro 20, 2019

Tony Cragg no MuBE, São Paulo

MuBE abre a primeira mostra institucional de Tony Cragg no Brasil, com itinerância organizada pela Dan Galeria

Com um conjunto de 43 esculturas e 70 desenhos, a exposição apresenta obras emblemáticas realizadas a partir da década de 1980 até os dias de hoje

Expoente da arte contemporânea e reconhecido internacionalmente por sua obra escultórica, o artista britânico Tony Cragg apresenta um representativo conjunto de sua produção na exposição Espécies Raras, a partir de 23 de novembro, no MuBE - Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia. A Dan Galeria, que representa Tony Cragg no Brasil, é responsável pela vinda do artista e organização da itinerância da mostra em museus do país.

Esta exposição enfatiza a produção realizada a partir dos anos 2000, mas traz ainda peças emblemáticas feitas nas décadas de 1980 e 1990. São 43 esculturas e cerca de 70 desenhos provenientes da coleção do próprio artista e que permitem ao público uma imersão no processo criativo de Cragg.

“A produção de Tony Cragg revela uma relação íntima entre os materiais escolhidos e a aparência final de cada peça, mesmo que algumas cores fortes talvez nos iludam”, reflete Cauê Alves, curador chefe do MuBE. “Ao lado de desenhos, campo do exercício do pensamento, as obras tridimensionais do artista ganham uma história, como se pudéssemos ver as linhas e os planos que deram origem as suas estruturas. O desenho, mesmo que tenha sua autonomia como obra, é uma espécie de matriz do pensamento e, também, um desdobramento de sua pesquisa atual”, completa.

Multidisciplinar, Cragg trabalha com uma diversidade de materiais e processos criativos. O artista se empenha constantemente na busca por novas relações entre pessoas e o mundo material, não havendo limites para as ideias ou formas que possa conceber, ele investiga os limites dos volumes, linhas e superfícies. Faz uso de materiais como madeira, bronze, gesso e cerâmica, além de plástico, poliestireno, aço e vidro.

Na mostra a ser exibida no MuBE, figuram importantes obras históricas, a exemplo de Minster (1988), feita de anéis e engrenagens de aço; Eroded Landscape (1999), uma escultura construída por várias camadas de objetos de vidro como: copos, vasos, lustres, garrafas; Secretions (1995), construída a partir de dados colados. Estas obras revelam um processo construtivo a partir da justaposição de objetos pré-existentes. Outras séries de esculturas utilizam materiais diversos como madeira, bronze, fibra de vidro, alumínio, de tal modo que o próprio material da escultura conduz às soluções formais e estéticas das mesmas.

“Os títulos indicam caminhos para aproximações, mas não deixam de abrir outras possibilidades e manter algo de indeterminado. Suas formas são simultaneamente naturais e artificiais, orgânicas e geométricas, simples e elaboradas", diz Cauê Alves.

Ao longo de seu processo de criação, Cragg instiga uma dupla movimentação ontológica: um corpo que antes não existia passa a estar no mundo com sua forma e matéria, ao mesmo tempo em que os corpos viventes e falantes transformam-se.

Sobre o Artista

Tony Cragg nasceu em Liverpool, no Reino Unido, em 1949, e desde 1977 vive e trabalha em Wuppertal, Alemanha. Frequentou a Wimbledon School of Art, em Londres, no Reino Unido em 1973 onde recebeu o seu título de bacharel e depois, em 1977, seu mestrado na Royal College of Art. É um escultor que se empenha constantemente para encontrar novas relações entre as pessoas e o mundo material, não havendo limites para as ideias ou formas que ele possa conceber. Assim, as obras com objetos dispostos no piso e na parede, que ele começou a fazer na década de 1980, obscurecem a linha entre paisagens artificiais e naturais: elas criam um esboço de algo familiar, onde as partes contribuintes se relacionam com o todo.

Cragg realizou exposições individuais em instituições como o Museu do Estado Hermitage, em São Petersburgo, Rússia (2016), Museu Benaki, Atenas, Grécia (2015), Centro Heydar Aliyev, Baku, Azerbaijão (2014), Museu CAFA em Pequim, China (2012), Galeria Nacional da Escócia, Edimburgo, Reino Unido (2011). Representou a Grã-Bretanha na 43ª Bienal de Veneza em 1988 e no mesmo ano recebeu o Prêmio Turner na Tate Gallery, Londres. Foi professor da École Nationale Supérieure des Beaux Arts, Paris, França (1999-2009) e professor na Kunstakademie, Dusseldorf, Alemanha (2009-presente). Foi eleito um Acadêmico Real em 1994; recebeu o Praemium Imperiale para Escultura, Tóquio, Japão (2007) e recebeu a 1ª Ordem de Classe de Mérito da República Federal da Alemanha (2012).

Posted by Patricia Canetti at 1:06 PM