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novembro 2, 2019

Julio Le Parc & OSGEMEOS na Carpintaria, Rio de Janeiro

A Carpintaria tem o prazer de apresentar Julio Le Parc & OSGEMEOS, exposição com curadoria de Pedro Alonzo que dá continuidade ao programa experimental do espaço, cuja vocação é a proposição de diálogos entre diferentes criadores, linguagens e formas de expressão. Tomando a abstração geométrica como eixo central deste encontro, a mostra reúne pinturas e instalações que enfatizam as afinidades criativas destes artistas de gerações distintas. Le Parc – consagrado artista argentino radicado em Paris, pioneiro da arte cinética –, exibe obras que vão desde a década de 1950 até as mais atuais, incluindo um grande móbile reflexivo criado em 2018. Por sua vez, OSGEMEOS – artistas paulistanos, donos de um estilo único desenvolvido através de grandes murais e exposições imersivas – apresentam trabalhos inéditos, entre pinturas sobre madeira e uma instalação com vasos de cerâmica.

IMPORTANTE: Visitação somente com agendamento prévio no Sympla

[scroll down for English version]

A obra de OSGEMEOS é frequentemente caracterizada por um estilo figurativo arrojado, imediatamente reconhecível, que tem origem em suas pinturas murais nas ruas de São Paulo. No entanto, um olhar mais atento revela também uma atenção especial no emprego da abstração geométrica, presente nos padrões coloridos que estampam seus cenários e as roupas de seus típicos personagens amarelos. Essa desconstrução do trabalho de OSGEMEOS leva a uma aproximação com Julio Le Parc, um artista de uma geração anterior, não apenas no uso da cor e da abstração geométrica, mas também na intenção de romper as barreiras que separam a arte da sociedade. Outras similaridades podem ser observadas nos grandes ambientes imersivos que empregam cor, geometria e elementos em movimento, compartilhadas pelos artistas. Demonstra-se ainda no comprometimento mútuo para engajar o público através de encantamento e surpresa, atenuando o limite entre realidade e fantasia para desafiar sua percepção.

Ao estabelecer um diálogo entre Julio Le Parc e OSGEMEOS, é fundamental considerar noções de arte e ciência, contemplando a aparente distinção entre a abordagem científica de Le Parc e o processo reconhecidamente intuitivo de OSGEMEOS. Em última instância, a exposição realça as afinidades formais e conceituais que existem entre os artistas, assim como questiona as aparentes distinções entre método científico e o processo artístico. Para obter sucesso na ciência ou na arte, há de se combinar pesquisa, intuição e principalmente a liberdade para experimentação.

Julio Le Parc nasceu em Mendoza, Argentina, em 1928. Vive e trabalha em Paris desde 1958. Recentemente, sua obra tem sido o tema de grandes retrospectivas em instituições, tais como: The Metropolitan Museum of Art (Nova York, 2018), Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, 2017); Perez Art Museum (Miami, 2016), Serpentine Galleries (Londres, 2014), Malba (Buenos Aires, 2014), Palais de Tokyo (Paris, 2013). Seus trabalhos estão presentes em diversas coleções, tais como: Albright-Knox (Buffalo), Cisneros Fontanals Art Foundation (Miami), Daros Collection (Zurique), MAM-SP (São Paulo), Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris (Paris), MoMA (Nova York), Tate (Londres), Walker Art Center (Minneapolis).

A dupla OSGEMEOS é formada pelos irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, nascidos em 1974 em São Paulo, onde vivem e trabalham. Seus projetos recentes incluem exposições individuais em: Frist Art Museum (Nashville, 2019), Hamburger Bahnhof (em colaboração com Flying Steps) (Berlim, 2019), Mattress Factory (Pittsburgh, 2018), Pirelli HangarBicocca (Milão, 2016), Museu Casa do Pontal (Rio de Janeiro, 2015), ICA (Boston, 2012). Suas obras estão presentes em coleções importantes ao redor do mundo, como: MOT (Tóquio), Franks-Suss Collection (Londres), MAM-SP (São Paulo), Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo), Museu Casa do Pontal (Rio de Janeiro).

Pedro Alonzo é um curador independente baseado em Boston. Atualmente curador adjunto no Dallas Contemporary, ele já foi curador adjunto no ICA Boston (2011–2013) e no Instituto de Artes Visuais da Universidade de Wisconsin, Milwaukee (1996–2002). Desde 2006, especializou-se em produzir exposições que transcendem os limites das paredes dos museus e espalham-se pela paisagem urbana, apresentadas em várias instituições como: Museo Tamayo (Cidade do México City), Baltic Centre for Contemporary Art (Newcastle), Pinchuk Art Centre (Kiev), Museum of Contemporary Art (San Diego), MARCO (Monterrey).


Carpintaria is delighted to announce Julio Le Parc & OSGEMEOS, an exhibition curated by Pedro Alonzo. The show is in line with the gallery's experimental program, whose vocation is to promote dialogues between different creators, languages and forms of expression. Taking geometric abstraction as the central axis of this encounter, the selection of works includes paintings and installations that seek to highlight the creative affinities between the artists. Le Parc – renowned Argentinian artist based in Paris, pioneer of kinetic art – presents works from 1950s to the present, including a large-scale reflective mobile from 2018. São Paulo duo OSGEMEOS – owners of a unique style developed through large-scale murals and immersive exhibitions – feature new paintings on wood and an installation made from ceramic vases.

IMPORTANT: Visit only by appointment in Sympla

OSGEMEOS work is notably characterized by a bold figurative style derived from painting in the streets of São Paulo. However, upon closer inspection the use of colorful patterns and geometric abstraction are evident in their backgrounds and in the clothing worn by their signature yellow characters. Deconstructing the painting of OSGEMEOS reveals affinities with Julio Le Parc, an artist of an earlier generation, not only in terms of the use of color and geometric abstraction but also in the intention of breaking down the barriers that divide art and society. Further similarities can be found in their large-scale immersive environments, which employ color, geometry, and moving elements. They also demonstrate a mutual commitment to engaging the public through awe and surprise, thus challenging perception by blurring the line between reality and illusion.

In establishing a dialogue between Le Parc and OSGEMEOS, it is critical to consider notions of art and science, and to face the apparent distinctions in Le Parc’s scientific approach and OSGEMEOS’s notoriously intuitive process. Ultimately, this exhibition focuses on the formal and conceptual kinship that exists between the artists, and dismantles the divide between scientific method and artistic process. In order to be successful in science or art one must combine research, intuition, and most importantly, the freedom to experiment.

Julio Le Parc was born in Mendoza, Argentina, in 1928. He lives and works in Paris since 1958. Recently, he was the subject of major institutional retrospectives including: The Metropolitan Museum of Art (New York, 2018), Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, 2017); Perez Art Museum (Miami, 2016), Serpentine Galleries (London, 2014), Malba (Buenos Aires, 2014), Palais de Tokyo (Paris, 2013). Le Parc’s works are included in several important collections such as: Albright-Knox (Buffalo), Cisneros Fontanals Art Foundation (Miami), Daros Collection (Zürich), MAM-SP (São Paulo), Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris (Paris), MoMA (New York), Tate (London), Walker Art Center (Minneapolis).

The duo OSGEMEOS is formed by brothers Otávio and Gustavo Pandolfo, born in 1974 in São Paulo, where they live and work. Their most recent projects include solo exhibitions at: Frist Art Museum (Nashville, 2019), Hamburger Bahnhof (in collaboration with Flying Steps) (Berlin, 2019), Mattress Factory (Pittsburgh, 2018), Pirelli HangarBicocca (Milan, 2016), Museu Casa do Pontal (Rio de Janeiro, 2015), ICA (Boston, 2012). Their works figure in important collections around the globe, such as: MOT (Tokyo), Franks-Suss Collection (London), MAM-SP (São Paulo), Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo), Museu Casa do Pontal (Rio de Janeiro).

Pedro Alonzo is a Boston-based independent curator. Currently an adjunct curator at Dallas Contemporary, he was formerly an adjunct curator at the ICA Boston (2011–2013) and the Institute of Visual Arts, University of Wisconsin, Milwaukee (1996–2002). Since 2006, he has specialized in producing exhibitions that transcend the boundaries of the museum walls and spill out onto the urban landscape, which has been presented in many institutions like: Museo Tamayo (Mexico City), Baltic Centre for Contemporary Art (Newcastle), Pinchuk Art Centre (Kiev), Museum of Contemporary Art (San Diego), MARCO (Monterrey).

Posted by Patricia Canetti at 7:44 AM