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agosto 28, 2019

Cobogó lança livro de Alexandre da Cunha no Pivô, São Paulo

Monumento apresenta as obras públicas de Alexandre da Cunha: Publicação da Editora Cobogó será lançada no sábado, 31 de agosto, no Pivô com a presença do artista

Em meio a uma avalanche de informações no mundo tecnológico contemporâneo, em que a atenção é disputada a todo instante, a arte de Alexandre da Cunha captura o olhar do espectador para esculturas que revelam o inesperado e encantam. Depois do livro Alexandre da Cunha, publicado em 2012, a Editora Cobogó lança o livro Monumento com uma seleção das obras públicas do artista carioca que foram expostas em Chicago (EUA), Aspen (EUA), Londres (Inglaterra), Boston (EUA), São Paulo (Brasil) e Saint-Jean-Cap-Ferrat (França), além de outras criações recentes.

Com cerca de cem imagens de trabalhos, o livro bilíngue (português e inglês) apresenta um texto da curadora Fernanda Brenner, que destaca a capacidade de síntese e a precisão com que Cunha seleciona e rearranja os objetos que fazem parte de suas obras. “O artista presta obstinada atenção ao que facilmente nos escaparia à vista”, destaca Brenner.

Bengala (em Morning XXIII, 2018), bola de tênis (em Morning XXVI, 2018), chinelo (em Ikebana XVIII, 2018), meia-calça (em Ikebana XXIV, 2018), cabo de vassoura (em Ikebana I, 2017) e parte de uma bicicleta (em Ikebana XXII, 2018) são alguns dos objetos aos quais Cunha dá diferentes usos, operando de forma crítica, sem deixar de revelar boa dose de humor. Em um trabalho (Mix [Boom], 2017), por exemplo, o público se surpreende ao descobrir que aquela ogiva nuclear ou nave espacial estacionada é, na verdade, uma betoneira de concreto. Em outra obra (Free Fall I, 2016), um paraquedas é a inspiração para uma queda livre.

A busca por objetos baratos traz uma bagagem cultural ao trabalho, que aproxima a arte da vida cotidiana, despertando a memória afetiva do espectador, dentro de uma escala de valores que une pop e modernismo, indo além da discussão clássica do ready-made. “Sem alarde, o artista desata as convenções semânticas a que estamos habituados, com a elegância perversa de um dândi inglês e o potencial de improvisação do brasileiro”, escreve a curadora.

O livro apresenta ainda uma conversa com o renomado escultor inglês Phillip King, ex-presidente da Royal Academy of Sculptors, mediada por Jenni Lomax, que dirigiu durante 27 anos o Camden Arts Centre, em Londres. Lomax deixou como legado na galeria de arte inglesa um programa inovador de exposições internacionais, residências de artistas e projetos de educação.

Na conversa, Cunha e King falam do processo criativo na mostra Duologue, realizada em 2018 no ateliê Dora House, que fica no prédio da Royal Academy of Sculptors, uma instituição criada há mais de cem anos na capital inglesa para conectar artistas e estimular novas formas de arte. “Dois artistas de diferentes gerações e partes do mundo ocuparam esse espaço histórico maravilhoso para criar um trabalho em diálogo”, disse Lomax. Na ocasião, os dois levaram materiais e equipamentos para o espaço e exploraram juntos os processos de criação. Uma vez, segundo Lomax, Cunha descreveu seu modo de trabalhar como “apontar, em vez de fazer”. “Apontar para os objetos como eles são para todos verem, e então revelar o inesperado, ou novas facetas de significado ao redor dessas coisas contidas nelas”, contou ela.

No meu trabalho, existe quase uma roupagem para um objeto muito banal tentando ser outra coisa, ou ser mais elegante do que é. Há sempre uma tensão de lidar com o fracasso. Você olha para algo e é atraído por sua forma, e uma imagem e uma cor. Então você chega mais perto e diz: “Ah, é um chapéu.” É com isso que eu lido, o tempo todo. (Alexandre da Cunha, em conversa com Phillip King e Jenni Lomax).

Lançamento do livro “Monumento”, com a presença do artista
31 de agosto de 2019, sábado, às 15h
Pivô Arte e Pesquisa
Av. Ipiranga 200, República, São Paulo

Ficha técnica
Título: Monumento
Autor: Alexandre da Cunha
Idioma: Português / Inglês
Número de páginas: 197
Editora: Cobogó
ISBN: 978-85-5591-077-7
Encadernação: Brochura
Formato: 24,5 x 32,5 cm
Ano de edição: 2019
Preço de capa: R$95,00

Alexandre da Cunha nasceu em 1969, no Rio de Janeiro. Atualmente, mora e trabalha em Londres. Formado em Artes Plásticas pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em São Paulo, também estudou na Royal College of Art e na Chelsea College of Art, em Londres. Neste ano, participou da Art Dubai 2019, nos Emirados Árabes, como residente, junto com os artistas brasileiros Flora Rebollo, Luiz Roque e Laura Lima. A curadoria foi de Fernanda Brenner e Munira Al Sayegh. Entre suas exposições individuais mais recentes, estão Duologue, com colaboração de Phillip King, na The Royal Society of Sculptors, em Londres (2018); Boom, no Pivô, em São Paulo (2017); Mornings, na Office Barroque, em Bruxelas (2017); e Plaza Project, no Museum of Contemporary Art, em Chicago (2015/2016). Também participou de mostras coletivas no Brasil e em outros países, como Alemanha, Bélgica, China, Estados Unidos, Grécia, Holanda, Inglaterra e México. O artista tem trabalhos nas coleções da Tate Collection (Inglaterra); do Museu de Arte da Pampulha, do Centro de Arte Contemporânea de Inhotim e da Pinacoteca de São Paulo (Brasil); e do Laumeier Sculpture Park (EUA), entre outros. Suas obras foram reproduzidas em livros e catálogos no Brasil e no exterior. Este é o segundo livro publicado por Alexandre da Cunha pela Editora Cobogó. O primeiro livro, Alexandre da Cunha, foi lançado em 2012, com 150 imagens e texto de Zoë Gray, com tradução de Vivien Kogut Lessa.

Editora Cobogó – uma década de história

O primeiro livro publicado pela Cobogó foi Saga Lusa: o relato de uma viagem, de Adriana Calcanhotto, “Uma experiência comovente de autorreflexão que foi da maior importância para entendermos o papel da escrita e da arte, e que fortaleceu nossas convicções, já no nosso primeiro livro, do recorte que a editora teria nas suas publicações.”, explica Isabel Diegues, diretora editorial e sócia da Cobogó. A partir dali, a editora construiu um catálogo de 226 títulos variados, que inclui a filosofia do artista norte-americano Andy Warhol sobre uma sociedade de consumo em busca da eterna juventude, as entrevistas do curador suíço Hans Ulrich Obrist com pensadores em várias áreas do conhecimento, os caminhos de construção das obras da artista Adriana Varejão, a coletânea de artigos do cineasta Cacá Diegues sobre a sociedade brasileira, as reflexões acerca da globalização e do pertencimento do pesquisador Moacir dos Anjos, além da reedição do primeiro e único livro de John Cage publicado no Brasil, com tradução do poeta Augusto de Campos.

Cada livro editado pela Cobogó recebe um tratamento personalizado, que vai desde o contato direto com o autor, o tratamento do texto, o cuidado com as imagens, passando pela escolha do projeto gráfico, a textura do papel e o tipo de acabamento. A atenção dada a cada detalhe durante todo o processo resulta em livros que podem ser considerados pequenas obras de arte. É um caminho trilhado com desafios, obstáculos e conquistas importantes, reconhecido, em 2016, na 58a edição do Prêmio Jabuti, com o primeiro lugar na categoria Livro de Arte, pelo livro Histórias mestiças, organizado por Lilia Moritz Schwarcz e Adriano Pedrosa, editado em parceria com o Instituto Tomie Ohtake, e em 2018, quando a editora foi finalista do Prêmio Jabuti, na categoria Ensaios com o livro Estratégia da arte em uma era de catástrofe, da pesquisadora e professora Maria Angélica Melendi e em 2017, finalista do Prêmio Literário Biblioteca Nacional, na categoria Projeto Gráfico, com a obra Espírito de tudo, de Rosangela Rennó.

Em 2019, a Cobogó publicou no Brasil o livro “Memórias da Plantação – Episódios de racismo cotidiano”, de Grada Kilomba, tendo sido o livro mais vendido na FLIP 2019.

Posted by Patricia Canetti at 2:19 PM