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julho 29, 2019

Eduardo Berliner na Triângulo, São Paulo

Casa Triângulo tem o prazer de apresentar A forma dos restos, terceira exposição individual de Eduardo Berliner na galeria. A mostra reúne cerca de dezenove pinturas a óleo sobre diferentes suportes [tela, lona solta e madeira], além de três grupos de desenhos. Um desses grupos consiste em um conjunto de dez cadernos de anotações realizados ao longo do último ano, cujas páginas serão viradas semanalmente durante o período da exposição.

Para Eduardo Berliner, a qualidade da superfície da madeira justifica seu uso como suporte ao longo dos últimos anos. Segundo o artista, sendo mais lisa do que a lona, diminui o atrito no movimento do pincel permitindo um trabalho com linhas mais velozes e fluidas e a criação de um espaço híbrido entre desenho e pintura. Importante acentuar que alguns desses trabalhos receberam chapas de compensado ao longo do processo, o que enfatiza seu aspecto especulativo.

O modo como Berliner realiza seu trabalho é essencialmente introspectivo: “De forma geral, o repertório imagético deriva do acúmulo de registros diários realizados durante anos em meus cadernos reconfigurados pelo contato com o processo de pintura. São anotações de natureza distinta que flutuam entre a observação do meu entorno, informação absorvida de maneira consciente e inconsciente e um mapeamento de questões íntimas com forte carga psicológica”.

Durante o processo de pintura, em contato com a fisicalidade dos materiais, questões de natureza e temporalidade distintas tendem a se fundir, originando imagens ou situações que não necessariamente se referem a um evento específico, mas a metáforas abrangentes sobre a condição humana.

Um exemplo da temporalidade na obra de Berliner está no trabalho A estranha permanência na memória das coisas vistas no escuro, 2017. Composta por cinquenta pequenos desenhos e textos em nanquim e aquarela, criam uma atmosfera intimista onde observações e distorções da memória convivem lado a lado gerando uma narrativa que oscila entre unir elementos delicadamente para logo em seguida despedaçá-los, com o simples movimento dos olhos.

A exposição conta com texto assinado pelo autor português Valter Hugo Mãe.

Eduardo Berliner [Rio de Janeiro, Brasil, 1978. Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil] realizou exposições individuais na Casa Triângulo, São Paulo, Brasil [2016 e 2010]; na Fundação Eva Klabin, Rio de Janeiro, Brasil [2015]; na Casa Daros, Rio de Janeiro, Brasil [2014] e no Centro Cultural Banco do Brasil, Sala A Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil [2013] e participou das exposições coletivas recentes Com Título e Sem Título, Técnicas e Dimensões Variadas, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Brasil; Utopia de Colecionador o Pluralismo da Arte, curadoria de Ricardo Resende, Fundação Marcos Amaro, Itu, Brasil [2019]; Projeto Cavalo: Quadrivium 8 patas, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil [2018]; Bestiário, curadoria de Raphael Fonseca, Centro Cultural São Paulo, Brasil [2017]; Os Muitos e o Um: Arte Contemporânea Brasileira, curadoria de Robert Storr, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil; A cor do Brasil, curadoria de Paulo Herkenhoff e Marcelo Campos, MAR - Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil [2016]; Dark Mirror . Lateinamerikanische Kunst Seit 1968, Kunstmuseum Wolfsburg, Wolfsburg, Alemanha; E se quebrarem as lentes empoeiradas?, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil; Pangaea II: News Art From Africa and Latin America, Saatchi Gallery, Londres, Inglaterra [2015]; 30ª Bienal de São Paulo, curadoria de Luis Pérez-Oramas, São Paulo, Brasil [2012]. Prêmios: Prêmio Pipa, Brasil – Finalista [2011]; Prêmio CNI_SESI Marcantônio Vilaça, Brasil [2009]. Coleções públicas: MoMA- Museum of Modern Art, New York, EUA; K 11 Art Foundation, Hong Kong, China; Daros Latinamerica AG, Zurique, Suíça; The Saatchi Gallery, Londres, Inglaterra; Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil; Coleção Banco Itaú S.A., São Paulo, Brasil; Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil; Museu de Arte do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Posted by Patricia Canetti at 10:03 AM