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maio 2, 2019

Milú Villela passa a presidência do MAM para a empresária e colecionadora Mariana Guarini Berenguer

Novo comando foi eleito pelo Museu para o biênio 2019-2021. Milú segue na instituição como Presidente de Honra

O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-São Paulo) confirmou nesta segunda-feira, 29, a eleição da advogada, colecionadora e ex-professora do Insper, Mariana Guarini Berenguer, para a presidência da diretoria do museu no biênio 2019-2021. Ela irá substituir Milú Villela, que foi eleita Presidente de Honra, após mandato de 24 anos à frente da instituição. A executiva tem grande experiência em gestão e ocupou anteriormente os postos de diretora jurídica de grandes grupos empresariais.

“É uma honra e uma responsabilidade muito grande assumir um museu que se tornou referência para o cenário cultural brasileiro”, diz Mariana Guarini Berenguer. “Agradeço à confiança da Milú, do Conselho e dos diretores do MAM. Vamos trabalhar para fortalecer ainda mais o museu neste momento em que a cultura atravessa grandes desafios no país”.

Milú Villela assumiu a presidência do MAM em 1995 e promoveu uma profunda transformação na instituição. “Quando cheguei ao MAM, o museu vivia um estado de dificuldade. O prédio apresentava problemas estruturais, o acervo não era relevante, o público não tinha uma relação com a instituição. Fui literalmente arregaçando as mangas, articulando arquitetos, especialistas, amigos, juntando forças e vontade de trazer de volta ao Museu a importância que ele merecia”, conta Milú.

Passadas mais de duas décadas, o MAM se converteu numa das instituições de cultura mais importantes do país. A sede da instituição foi inteiramente reformada logo em 95 e rapidamente conquistou padrões museológicos e museográficos de nível internacional, atingindo patamares equivalentes aos melhores museus do mundo no que diz respeito a climatização, segurança e conservação de obras.

Começava ali a trajetória de recuperação do MAM. Em pouco mais de duas décadas de gestão, o acervo do museu saltou de 2 mil para 5,5 mil obras e hoje reúne alguns dos trabalhos mais representativos da arte contemporânea brasileira.

O MAM se tornou referência também em arte educação, atividade em que foi pioneiro no país. Entre 1995 e 2019, o Educativo do museu recebeu um público de mais de um milhão de pessoas, principalmente crianças e adolescentes de escolas públicas e privadas da grande São Paulo. Com esta experiência, o museu passou a ser convidado para dar formação e compartilhar tecnologia educacional com diversas instituições do país, como Sesc, Centro Cultural Banco do Brasil, Museu de Arte Moderna da Bahia, Universidades Federais e Estaduais, além de instituições internacionais como Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires (MALBA), Smithsonian Museum of the American Indian (EUA), Guggenheim (EUA), entre outras.

O MAM passou a ser, desde 1998, o primeiro museu com prioridade em acessibilidade no país. A instituição foi pioneira no atendimento de pessoas surdas, pessoas com deficiência visual, física e intelectual, além do público da saúde mental e pessoas em situação de vulnerabilidade social. Em 2002, foi criado o programa Igual Diferente, que começou recebendo instituições do terceiro setor e de educação especial para atividades dedicadas à fruição artística, melhora da qualidade de vida e integração social. O programa Igual Diferente recebeu reconhecimento internacional e foi apontado no VSArts, em Washington, como uma das iniciativas mais representativas do gênero praticadas por museus em todo o mundo, entre outros prêmios.

Hoje, esse público vem ao museu por meio dessas parcerias ou de forma autônoma, frequentando não apenas os cursos do programa Igual Diferente, mas toda a programação do MAM, além de integrar sua equipe profissional. O conceito de acessibilidade transversal envolve todas as áreas do MAM, que trabalham na permanente construção de um museu para todos.

O MAM também avançou substancialmente na gestão de recursos materiais. O museu criou uma estrutura profissionalizada para captação de recursos. Hoje o MAM mantém uma eficiente rede de financiamento composta por recursos captados por meio de leis de incentivo à cultura, empresas, área governamental e sócios. Em 1994, o MAM contabilizava 60 sócios (pessoas físicas); ao longo das últimas duas décadas mais de 1,2 mil associados passaram a colaborar com o museu. O programa de patrocinadores, que contava com duas empresas, hoje contabiliza 103. Ainda para potencializar a arrecadação de fundos, o MAM criou sua própria loja, à semelhança do que fazem alguns dos mais prestigiados museus do mundo.

Com essa estrutura de gestão sólida, a área curatorial conseguiu avançar em suas atividades de expansão do acervo, produção de mostras representativas e internacionalização da arte brasileira. Entre 1995 e 2019 o MAM recebeu mais de 5,3 milhões de pessoas em suas exposições e atividades.

“A Milú transformou o MAM numa instituição vibrante e bem-sucedida. Agora tenho a missão de dar continuidade a este projeto potente, buscando novos caminhos de expansão para o museu”, diz Mariana Guarini Berenguer. “Vamos passar por um período de aprendizado e depois vamos apresentar nossas propostas para esta nova fase da instituição”, diz.

“Desejo à Mariana todo o sucesso do mundo. É um prazer passar a presidência do museu a uma outra mulher. A Mariana certamente dará uma grande contribuição para o MAM, garantindo vida longa e vibrante ao nosso Museu de Arte Moderna de São Paulo”, afirma Milú.

A assembleia geral do MAM realizada hoje elegeu os membros da diretoria e novos membros para o conselho.

Diretoria

Presidente
Mariana Guarini Berenguer

Vice-Presidente
Daniela Villela

Diretora Jurídica
Maria Elisa Gualandi Verri

Diretor Financeiro
Rodolfo Henrique Fischer

Diretora Administrativa
Paula Azevedo

Diretores
Camila Granado Pedroso Horta
Cesar Giobbi
Eduardo Saron Nunes

Novos membros do Conselho
Alfredo Egydio Setúbal
Ana Carmen Longobardi
Andrea Pereira
Caio Luis de Carvalho
Eduardo Brandão
Fábio Magalhães
Luís Terepins
Marcos Amaro
Maria Fernanda Mello
Martin Grossmann
Michel Claude Julien Etlin
Paulo Gaio de Castro Jr.
Sérgio Ribeiro da Costa Werlang
Sergio Silva Gordilho
Susana Steinbruch
Telmo Giolito Porto
Vera Negrão

Posted by Patricia Canetti at 3:12 PM