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fevereiro 24, 2019

Ruy Ohtake no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo

Um panorama da obra de Ruy Ohtake, desde recém-formado até projetos atuais, poderá ser conferido em duas exposições em São Paulo. Enquanto o Museu da Casa Brasileira exibe Ruy Ohtake - A produção do espaço com cerca de 40 projetos construídos ou em construção, com curadoria de Agnaldo Farias, o Instituto Tomie Ohtake traz Ruy Ohtake: O design da forma com a sua produção como designer, por meio de aproximadamente 25 peças selecionadas pelos curadores Fábio Magalhães, Marili Brandão e Priscyla Gomes. Ocorrendo em simultaneidade, as exposições visam aprofundar dois momentos (arquitetura e mobiliário) que delineiam iniciativas e pesquisas únicas, nas quais o arquiteto debruçou-se com uma inventividade formal pautada pelo risco. A última exposição que situou em perspectiva o trabalho de Ohtake ocorreu em 2008, na FAU-USP para celebrar os 60 anos da faculdade.

No Instituto Tomie Ohtake estão reunidas peças de mobiliário, objetos e materiais de acabamento criados por Ohtake. Conforme Priscyla Gomes, o arquiteto múltiplo é perito em definir com precioso desenho desde projetos de escala urbana até detalhes mais sutis, que configuram uma longa e minuciosa investigação acerca de como se é possível desenvolver, concomitantemente, mobiliário e edificação. Em seus projetos de arquitetura desenha elementos como mesas, estantes, sofás, aparadores e escadas, em concreto. “Há muitos anos o arquiteto tem um modus operandi único, com a arquitetura e o design inseridos no mesmo corpo”, afirma Fabio Magalhães.

A partir de 1995, desloca este seu saber para a indústria. Cria peças nos mais variados materiais: porcelanato, madeira, aço, vidro, porcelana de inovadora resistência e prata. O enfoque da apresentação destas peças no Instituto Tomie Ohtake busca destrinchar atentamente sua proximidade com o estudo dos materiais, seus comportamentos e limites, além de um entendimento atento às etapas de produção.

A mostra reúne além de obras originais, desenhos, modelos volumétricos, vídeos e entrevistas com o arquiteto. Para Priscyla Gomes, os elementos selecionados reiteram associações entre seus raciocínios construtivos, nos quais cortes e dobras acabam por definir aspectos estruturais de sua composição. “A contemporaneidade do arquiteto está alinhada a um pensamento vanguardista no qual estar à frente é decidir com liberdade novos parâmetros à criação”, completa.

PROGRAMAÇÃO

Laboratório com Ruy Ohtake / Outras possibilidades da madeira no design
Além do concreto, o programa que acompanha as exposições, traz também a investigação do arquiteto com a madeira, que será compartilhada com estudantes em um laboratório, realizado em parceria com a Oficina Lab.
Público: Estudantes universitários de cursos de Design.
Vagas: 15
Horário: das 14h às 18h
Datas: 23 de março (com a presença de Ruy Ohtake); 30 de março (com acompanhamento da equipe do Oficina Lab); e 06 de abril (com a presença de Ruy Ohtake)
Inscrições: pelo site do Instituto Tomie Ohtake a partir do dia 28 de fevereiro (www.institutotomieohtake.org.br).
Local: Oficina Lab – Rua Dr. Ribeiro de Almeida, 166 – Barra Funda
Os interessados devem fornecer no ato da inscrição: dados pessoais; documento que comprove estar matriculado em curso de design universitário; portfólio em PDF com até 3 páginas contendo estudos de projetos ou imagens de projetos já realizados.

Lançamento livro: O Design da forma
Data: 26 de março às 19h, com conversa com Ruy Ohtake
Textos dos curadores Fabio Magalhães, Marili Brandão e ensaio fotográfico de Ruy Teixeira
Editora Olhares, 200 páginas, preço: R$95,00

Ruy Ohtake formou-se na FAU em 1960 e já em 1962 projetou a casa Rosa Okubo, premiada na Bienal de Arquitetura de São Paulo daquele ano. Depois de quase seis décadas de intensa atuação e muitos prêmios, conquistou, em 2007, o Colar de Ouro, maior condecoração do Instituto de Arquitetos do Brasil e foi condecorado como “Arquiteto do Ano 2009”, pela Federação Nacional de Arquitetos. Recebeu os títulos de Professor Emérito da Faculdade de Arquitetura de Santos e de Professor Honoris Causa da Universidade Braz Cubas. Seu reconhecimento internacional já o levou a fazer parte do seleto grupo de arquitetos convidados do 20º Congresso da União Internacional de Arquitetos (1999), em Pequim, ao lado de Jean Nouvel e Tadao Ando. Na comemoração dos 60 anos da FAU-USP, em 2008, foi o arquiteto convidado a fazer uma exposição no grande espaço projetado por seu mestre Vilanova Artigas.

Fábio Magalhães, curador, museólogo e pintor, estudou no Institut d'Art et Archéologie de Paris. Exerceu diversos cargos, entre os quais diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo (1979/1982), secretário da Cultura do Município de São Paulo (1983), presidente da Embrafilme (1988), curador-chefe do MASP (1989/1994), presidente da Fundação Memorial da América Latina (1995/2003) e curador das 2ª e 3ª bienais de Artes Visuais do Mercosul, em Porto Alegre (1998/2001). Foi também professor do Colégio de Aplicação da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP) e lecionou nas faculdades de Arquitetura da Universidade de Brasília, da Universidade Católica de Campinas e do Instituto Mackenzie. Magalhães integra os conselhos da Fundação Padre Anchieta, da Fundação Bienal de São Paulo, do Instituto Itaú Cultural, do Editorial da Unicamp, do Museu da Casa Brasileira, da revista Política Externa (Paz e Terra).

Marili Brandão, designer com especialização pelo IED Milão e mestrado pela FAU-USP. Foi designer na Philips do Brasil. Lecionou História do Design e Projeto na Faculdade de Belas Artes de São Paulo e Ecodesign e Sustentabilidade no curso de pós-graduação da FAESA, ES. Realizou sete edições da mostra Design & Natureza. Escreve sobre design, desde 1987 tendo sido correspondente da revista italiana Abitare e da Folha de São Paulo. Em 2001 foi curadora de design da Bienal 50 Anos – uma homenagem a Ciccillo Matarazzo e em 2006 do painel de design contemporâneo da Bienal Brasileira de Design. Idealizadora e realizadora do projeto Brasil Faz Design. Curadora de Design 80/90 no IED SP em 2018.

Priscyla Gomes, arquiteta formada pela FAU-USP onde concluiu seu Mestrado em Teoria e História das Artes. Atualmente, é curadora associada do Instituto Tomie Ohtake e integra seu Núcleo de Pesquisa e Curadoria (NPC) participando, entre outras atividades, da concepção e juris dos Prêmios de Arquitetura e Design da instituição. Foi curadora de exposições como: Projeto Cavalo (2018), É como dançar sobre arquitetura (2017), Eduardo Berliner: Corpo em muda (2016), entre outras. Em 2018, teve seu projeto curatorial selecionado como uma das propostas finalistas para a XII Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.

Posted by Patricia Canetti at 10:26 AM