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fevereiro 24, 2019

Pedro Motta no Centro Cultural Fiesp, São Paulo

Nessa mostra individual, Pedro Motta propõe novos desmembramentos de sua pesquisa em torno da relação entre elementos naturais e comportamento humano, seus atritos e convergências. A exposição Estado da Natureza apresenta cerca de 45 trabalhos de três grandes séries:

[scroll down for English version]

Naufrágio Calado, 2016/2018, em que barcos e trailers parecem ser dragados pela superfície de um terreno arruinado e destituído de vida. Essas imagens podem ser interpretadas como vivências de um estado de decadência, no qual natureza e sociedade são destituídas de seus valores. As fotografias são resultado de várias estratégias: a representação direta, a apresentação material e a construção ficcional.

Falência # 2, 2016, são imagens de diversos tipos de erosões resultantes das águas das chuvas. Suas formas são provenientes de um tempo oculto em que a natureza demonstra sua força e beleza pela destruição. Pequenas quantidades de terra são inseridas dentro da moldura, como se o espaço superficial da foto se esvaísse para um lugar no campo do infinito, uma espécie de ampulheta.

Já Sumidouro, 2016, faz uma metáfora do espaço em que foi concebido, o Rio das Mortes, em São João del-Rei. Importante rio da região do Campo das Vertentes, é famoso pelas histórias de garimpo e batalhas territoriais. Nesse cenário, o fotógrafo inseriu elementos digitalmente, que sugerem pontos misteriosos de escoamento no curso do rio.

Sobre o artista

Pedro Motta (Belo Horizonte, 1977) graduou-se em desenho pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2002. Iniciou sua atividade artística pesquisando as relações entre cidade e indivíduo; ampliando em seguida seu interesse para questões ambientais e o embate entre natureza e cultura. Entre suas principais mostras solo destacam-se Estado de Natureza, Centro Cultural FIESP, São Paulo (2019); Jardim do Ócio, Galeria Luisa Strina, São Paulo (2018), Naufrágio calado, Bendana-Pinel Art Contemparain, Paris (2018), Natureza das coisas, 9º BES Photo, Museu Coleção Berardo, Lisboa (2013) e Reacción natural, Centro de Exposiciones Subte, Montevidéu (2011).

Participou de coletivas como Past/Future/Present, Phoenix Art Museum (2017); Feito poeira ao vento – fotografia na Coleção MAR, Museu de Arte do Rio (2017); Les imaginaires d’un monde intranquille, Centre d’Art Contemporain de Meymac (2017); Soulèvements, Jeu de Paume (Paris, 2016); TRIO Bienal, Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (2015); 18º Festival Sesc_Videobrasil – Panoramas do Sul, São Paulo (2013); 1ª Bienal de Fotografia do Masp, São Paulo (2013); Panorama da Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo (2011); Peso y Levedad, Photoespaña, Instituto Cervantes, Madri (2011); 2ª Bucharest Biennale (2006); e Fotografia Contemporânea Brasileira, Neue Berliner (2006).

Motta foi contemplado com o 6º Prêmio Marcantônio Vilaça (2017), a Bolsa ICCo/SP-Arte (2015), a residência Flora ars+natura (2013), o 9º BES Photo Museu Coleção Berardo (2011), o Prêmio Ibram de Arte Contemporânea (2011) e a Residency Unlimited/Nova York (2011). Seus trabalhos integram acervos de instituições como MAM-SP; MAM-RJ; MAM-BA; MASP; Sesc-SP; MAR-RJ; Museu Coleção Berardo (Lisboa); Centro de Fotografia de La Intendência de Montevideo; Musée d’Art Modern et Contemporain, Liége, Bélgica and Itaú Cultural. Em 2010, lançou o livro Temprano (Funarte), uma retrospectiva de mais de dez anos de trajetória. Foi lançado pela Ubu, em 2018, o livro Natureza das Coisas, que reúne seu percurso recente.


In this solo show, Pedro Motta proposes new developments in his research around the relationship between natural elements and human behavior, its frictions and convergences. The exhibition Estado da Natureza presents about 45 works from three major series:

Naufrágio Calado [Silent Shipwreck], 2016/2018, in which boats and trailers seem to be dredged by the surface of a ruined -and devoid of life- land. These images can be interpreted as experiences of a state of decay, in which nature and society are devoid of their values. The photographs are the result of several strategies: direct representation, material presentation and fictional construction.

Bankruptcy # 2, 2016, are images of various types of erosions resulting from rainwater. Its forms come from a hidden time in which nature demonstrates its strength and beauty by destruction. Small amounts of earth are inserted inside the frame, as if the surface space of the photo has been drawn to a place in the field of infinity, a kind of hourglass.

Finally, Sumidouro, 2016, is a metaphor for the space in which it was conceived, the Rio das Mortes, in São João del Rei. An important river in the region of Campo das Vertentes, it is famous for mining stories and territorial battles. In this scenario, the photographer digitally inserted what look like mysterious drainage points in the course of the river.

About the artist

Pedro Motta (Belo Horizonte, 1977) graduated in Drawing at Fine Arts School of the Federal University Of Minas Gerais (UFMG) in 2002. He began his artistic activity researching the relations between city and individual; then expanding his interest in environmental issues and the clash between nature and culture. Most relevant solo shows include Estado de Natureza, Centro Cultural FIESP, São Paulo (2019); Jardim do Ócio, Galeria Luisa Strina São Paulo (2018), Naufrágio calado, Bendana-Pinel Art Contemparain, Paris (2018), Natureza das coisas, 9º BES Photo, Museu Coleção Berardo, Lisboa (2013) e Reacción natural, Centro de Exposiciones Subte, Montevidéu (2011).

The artist took part in important group exhibitions, such as Past/Future/Present, Phoenix Art Museum (2017); Feito poeira ao vento – fotografia na Coleção MAR, Museu de Arte do Rio (2017); Les imaginaires d’un monde intranquille, Centre d’Art Contemporain de Meymac (2017); Soulèvements, Jeu de Paume (Paris, 2016); TRIO Bienal, Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (2015); 18º Festival Sesc_Videobrasil – Panoramas do Sul, São Paulo (2013); 1ª Bienal de Fotografia do Masp, São Paulo (2013); Panorama da Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo (2011); Peso y Levedad, Photoespaña, Instituto Cervantes, Madri (2011); 2ª Bucharest Biennale (2006); and Contemporary Brazilian Photography, Neue Berliner (2006).

Motta was awarded the 6th Marcantônio Vilaça Prize (2017), Bolsa ICCo/SP-Arte (2015), the Flora ars+natura residency (2013), the 9th BES Photo Museu Coleção Berardo (2011), the Ibram Contemporary Art Prize (2011) and Residency Unlimited/New York (2011). Collections holding his work include: MAM-SP; MAM-RJ; MAM-BA; MASP; Sesc-SP; MAR-RJ; Museu Coleção Berardo (Lisbon); Centro de Fotografia de La Intendência de Montevideo; Musée d’Art Modern et Contemporain, Liége, Bélgica and Itaú Cultural. In 2010, the book Temprano was launched (Funarte), a retrospective of more than ten years of work. In 2018, Ubu publishing house released the book Nature of Things, which gathers his recent artistic trajectory.

Posted by Patricia Canetti at 8:32 AM