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janeiro 21, 2019

Chiara Banfi + Marilá Dardot + Detanico & Lain na Vermelho, São Paulo

A Vermelho apresenta, de 22 de janeiro a 2 de março, novos projetos de Chiara Banfi e de Marilá Dardot. Essas ações fazem parte de uma série de projetos que a Vermelho receberá ao longo de 2019. São mostras que se caracterizam por apresentar recortes de pesquisa ou series especificas dos artistas do elenco da galeria. Ainda estão previstos projetos de Cinthia Marcelle, Rosângela Rennó e Marcelo Cidade para os próximos meses. Na Sala Antonio de projeção, a Vermelho exibe Timewaves (capítulo II), da dupla Angela Detanico e Rafael Lain. A exibição do trabalho ocorre paralelamente a inauguração da mostra Meterológica, individual de Detanico e Lain que ocupa o Espaço Cultural Porto Seguro, em São Paulo.

The Runout é a sétima apresentação individual de Banfi na galeria. A artista mostra um conjunto de obras que dialogam diretamente com suas duas últimas exposições na Vermelho, “Gravações perdidas”, de 2013 e Notações, de 2016.

A pronúncia do mundo, também é a sétima ocupação individual de Dardot na Vermelho. O projeto compila articulações que Dardot vem realizando com livros publicados em idiomas não dominados por ela desde 2015. As obras de A pronúncia do mundo formulam novas compreensões literárias a partir de edições publicadas em diversas línguas.

Chiara Banfi: The Runout

“Ouvir música depende do reconhecimento dos entre tons, das suas posições e espacialidade.”

Do texto Interaction of color (Interação da cor), 1963, de Josef Albers

Os displays de vinis nas agora quase extintas lojas de discos mostravam paredões com muitas capas e as vezes os próprios discos, os LPs pretos e coloridos. Via aqueles displays como desenhos, como formas, e pensava menos sobre qual a música, qual o som que aqueles discos continham.

Desenhei grupos com discos sem nada gravado e os organizei conforme as qualidades e as informações dos envelopes de papel que protegiam os discos e seus sulcos. Com isso, criei, alguns anos atrás, a série Discos vazios.

Esses trabalhos me levaram ao movimento de retirar todas as outras informações que vem com o LP, a arte das capas e as informações das gravadoras nos envelopes. Queria chegar a ausência do som, desenhando uma imagem do silêncio.

Relacionei capas e discos como um estudo de forma com pontuações de cores e os chamei de “Coleção Albers”, uma referência a Josef Albers e ao seu trabalho que explora a interação cromática entre quadrados sobrepostos.

Montei coleções de ausências com sobreposições de silêncios. São discos transparentes com algumas cores, sem som; ou, discos com o ruído final, conhecido como the runout groove: uma ranhura em espiral que sinaliza o fim. Não é música, é a sonoridade de uma memória de um som que acabou.

Chiara Banfi nasceu em São Paulo, em 1979. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Banfi já teve seu trabalho exposto em instituições nacionais e internacionais como The National Art Museum of China (Beijing, 2018), Oi Futuro (rio de Janeiro, 2017), Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, 2016), Museu de Arte Moderna (São Paulo, 2016), DHC/Art Foundation for Contemporary Art (Montreal, 2015), Museum of Contemporary Art San Diego (San Diego, 2013), Astrup Fearnley Museet (Oslo, 2013) e Fondation Cartier (Paris, 2005). Sua obra está presente em importantes coleções como Museu de Arte do Rio – MAR (Rio de Janeiro), Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo), Harvard University (Cambridge) e Museu de Arte Moderna – MAM RJ (Rio de Janeiro)

Marilá Dardot: A pronúncia do mundo

“Existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar.”

Do texto Pedagogia do oprimido, de Paulo Freire, 1968

Desde 2014 tenho feito trabalhos construídos a partir de pedaços de livros. Tudo começou quando fazia uma residência em Viena. Rodeada de livros escritos numa língua que não leio, minha atenção voltou-se para suas partes, para a matéria mesma de que eram feitos. Libertos de suas palavras, daqueles livros eu lia seus corpos: capas, miolos e folhas de guarda; cores, formas e desenhos de tempos e origens diversos. Lá comecei as séries Minha biblioteca e Código desconhecido. Ao longo dos anos pedaços de livros foram se acumulando no meu atelier, e daí vieram outros trabalhos: Investigação, Antologia de Inverno, Flyleaf, A pronúncia do mundo.

Alguma vez me perguntei por que eu, amante dos livros, ousava destruí-los. Descobri que a bibliofagia, como a antropofagia, podia ser libertadora. Entendi que, para além do prazer que gozo na prática formal dessas experimentações, esses trabalhos sem palavras, mudos à primeira vista, encarnam outras potências e aberturas. Seus silêncios engendram a construção dialógica de novas narrativas, um novo pronunciar do mundo, um ato de criação.

Marilá Dardot nasceu em Belo Horizonte, em 1973. Vive e trabalha em Lisboa, Portugal. Dardot já teve seu trabalho exposto em instituições nacionais e internacionais como Galpão VB (São Paulo, 2018), Seattle Art Museum (Seattle, 2017), Pera Museum (Istambul, 2017), Museu da Cidade (São Paulo, 2016), MAC Lyon (Lion, 2014), Astrup Fearnley Museet (Oslo, 2013) David Rockefeller Center for Latin American Studies (Cambridge, 2012), 29ª Bienal de São Paulo (São Paulo, 2010) e 27ª Bienal de São Paulo(São Paulo, 2016). Sua obra está presente em importantes coleções como Pera Art Museum (Istambul), Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo) e Museu de Arte Moderna – MAM SP (São Paulo). Além disso, Dardot tem no Instituto Inhotim (Brasil) um pavilhão instalado de modo permanente com uma de suas instalações, A origem da obra de arte.

Angela Detanico e Rafael Lain: Timewaves (capítulo II)

Em Timewaves, palavras aparecem e desaparecem com o passar do tempo. O movimento, como de ponteiros de relógio, quebra a sintaxe de uma página do livro The Waves, de Virginia Woolf, criando novas leituras. O trabalho marca as horas do local onde é exibido a partir do texto de abertura de cada um dos nove interlúdios do livro de Woolf, que acontecem entre o alvorecer e o anoitecer de um dia.

Apropriando-se do texto de Woolf, Angela Detanico e Rafael Lain provocam o espectador a decifrar novos códigos provenientes da linguagem verbal. Forma e sentido pedem tempo e atenção do observador, que se torna cúmplice da construção da obra.

Angela Detanico e Rafael Lain nasceram em Caxias do Sul, Brasil, em 1974 e 1973, respectivamente.Vivem em trabalham em Paris, França. Detanico e Lain já tiveram seu trabalho exposto em instituições nacionais e internacionais como Musée de l'Abbaye Sainte-Croix (Les Sables-d'Olonne, 2018), Moderna Museet (Estocolmo, 2017), Musée des Arts Décoratifs (Paris, 2017), Garage Museum of Contemporary Art (Moscou, 2015), MAC Lyon (Lion, 2014), Astrup Fearnley Museet (Oslo, 2013) 8ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2011), 10ª Bienal Habana (Havana, 2009) 28ª Bienal de São Paulo (São Paulo, 2008), 52ª Biennale di Venezia – Padiglione Brasile (Veneza, 2007), 27ª Bienal de São Paulo (São Paulo, 2006), 9ª Biennale Internazionale di Architettura (Veneza, 2004), 26ª Bienal de São Paulo (São Paulo, 2004) e Palais de Tokyo (Paris, 2003/ 2002). Sua obra está presente em importantes coleções como Fonds national d'art contemporain -FNAC (Paris), Taguchi Art Collection (Japão), Cifo-Cisneros Fontanals Art Foundation (EUA) Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo), Musée des Sables d’Olonne (França) e Museu de Arte Moderna – MAM SP (São Paulo).

Posted by Patricia Canetti at 3:13 PM