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novembro 13, 2018

Marcelo Moscheta no Sesc Pompeia, São Paulo

Criada para a 4ª edição do projeto “Plano Expandido”, a intervenção de pedra, carvão e papel ocupa o Hall do Teatro

“Toda pedra é uma pequena montanha”. Esta frase, pintada sobre um muro em um povoado em Portugal, acendeu uma faísca no artista visual Marcelo Moscheta, cujos desdobramentos podem ser vistos no Sesc Pompeia, entre os dias 10 de novembro e 3 de fevereiro de 2019.

“A pedra tem uma capacidade de transformação que nos ultrapassa. Ela pode ser maleada, partida e reconfigurada sem perder sua origem. Por entender que desenho é trajetória, Moscheta já viajou o mundo transferindo pedras de seus locais, grafando com GPS seus exatos pontos de origem e especulando sobre a possibilidade de envolver o planeta em um desenho desses deslocamentos, como pontos no globo unidos pela obstinação do artista”, explica o artista, pesquisador e educador Guilherme Dable no texto de apresentação da instalação.

O que encanta Moscheta são os ciclos da natureza, que representam períodos de renascimento. “Tudo está em movimento e, para evidenciar isso, a instalação Transumantes, no Hall do Teatro, altera a função dos paralelepípedos encontrados no chão. As peças ocupam uma das paredes do espaço, como se flutuassem. E, como toda transformação deixa rastros, há também uma pilha de papéis cortados no mesmo formato dessas pedras, além de desenhos feitos de carvão. Todas as estruturas são ligadas por uma peça metálica”, conta o artista.

A ideia da mutação também está presente nos desenhos que compõe a instalação. Conhecido por suas criações em grafite e PVC preto, Moscheta produziu obras em carvão sobre papel. O resultado é que a alvura do papel em contraste com a opacidade do carvão parece querer enfatizar o aqui e o agora.

SOBRE MARCELO MOSCHETA

Nascido em 1976, Marcelo Moscheta iniciou a trajetória no universo artístico no ano de 2000. Suas obras nascem a partir das suas andanças por lugares remotos, em que coleta objetos da natureza para reproduzir em desenhos e fotografias.

Atualmente, dedica-se a duas frentes de pesquisa: fronteiras e limites impostos aos territórios e a relação que os rios estabelecem com a paisagem ao longo de seu curso. Nesta linha, em 2015, desenvolve o projeto “Arrasto” em que percorre toda a extensão do Rio Tietê coletando minerais em suas duas margens. Ele também pesquisou camadas ancestrais de memórias no Rio Trebbia (na Itália), na fronteira do Canadá e Estados Unidos.

Destacam-se em seu currículo as exposições individuais “Erosão Diferencial” (2017) no MACC de Campinas, “Plano Inclinado” (2017), na SIM Galeria, “Sete Quedas” (2016), sua primeira individual na Galeria Vermelho, “1.000 km, 10.000 anos” (2013), na Galeria Leme, e a instalação “Contra.Céu” (2010), realizada na Capela do Morumbi.

Já recebeu vários prêmios e bolsas de pesquisas, entre as quais The Pollock-Krasner Foundation Grant (2017), The Drawing Center Open Sessions Program (2015), Bolsa Estímulo de Produção em Artes Visuais da Funarte (2014), Prêmio Marc Ferrez de Fotografia (2012) e o I Prêmio Pipa Júri Popular, em 2010, entre outros.

PLANO EXPANDIDO

Compreendendo o desenho como organizador do pensamento visual, mas também como recurso poético autônomo, o projeto do Sesc Pompeia propõe a diferentes artistas a criação de intervenções que apresentem e problematizem questões atuais de sua produção autoral e elementos fundamentais dessa linguagem no contexto da arte contemporânea. A 1ª edição, em junho de 2016, teve participação do artista argentino Nicolás Robbio com a obra “Questões ao traçar uma linha”. A 2ª, em dezembro de 2016, apresentou Walmor Corrêa com a instalação “Achillina Giuseppina Maria | Bo Achillina | Achillina Giuseppina | Achillina Bo Bardi| Lina Bo Bardi | Lina Bo”. A 3 ª, em abril de 2018, trouxe “A Longa Noite”, de Lucia Koch.

Posted by Patricia Canetti at 10:53 AM