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novembro 3, 2018

José Pedro Croft na Raquel Arnaud, São Paulo

Convidado por Daniel Feingold, o artista plástico português José Pedro Croft (Porto, 1957), um dos maiores expoentes da arte europeia, expõe na galeria Raquel Arnaud, desenhos, gravuras e duas esculturas inéditas projetadas para a exposição.

A exposição Um corpo impermanente, em parceria com a galeria carioca Mul.ti.plo Espaço Arte, é, na verdade, constituída de trabalhos de arte que como corpos se medem com a nossa própria escala e usam a arquitetura como mediação.

O espaço da galeria interessa particularmente a Croft, pelas particularidades que traz. Nesse mergulho, os trabalhos bidimensionais (gravuras e desenhos) tentam fixar uma forma, delimitá-la, trabalho inglório, pois ainda não é, ou que já não é - comenta o artista. Afinal são corpos em construção, compostos por planos e linhas. Vetores que se complementam, e se anulam simultaneamente. A partir da mesma estrutura que se repete e altera, num caminho que se pretende estreito, para daí ampliar possibilidades do espectador.

Há também duas obras tridimensionais. Uma escultura que é como uma coluna, cruzamento de dois planos transparentes, ergue-se de forma obliqua a partir do chão, quase tocando o teto da galeria. Elementos em vidro, delimitam o espaço “interior” desta cruz, jogos de falsas simetrias, de obstrução com transparências e reflexos. Esse corpo impermanente, frágil e maior, contido provisoriamente pela arquitetura.

Uma escultura, esta de canto repete uma cruz, que se agarra à arquitetura como uma prótese. O vazio e os espelhos rebatem e multiplicam a estrutura. Ao mesmo tempo são ativadas e deslocadas porções de espaço. Pela altura em que a obra está instalada, o nosso corpo fica diretamente envolvido.

O crítico Luiz Camillo Osório olhando suas obras recentes, vê a presença de um pensamento arquitetônico às avessas, em que a gravidade é enfrentada em nome da leveza e de uma espécie curiosa de fabulação material: no qual os materiais usados parecem contrariar sua vocação original e assumem sempre uma perversão espacial, apostando nos vazios e nos espelhamentos, nos fazendo ver possibilidades do material e do espaço a sua volta, que de inicio pareciam-lhes vedadas, completa o professor.

José Pedro Croft (Porto, 1957) vive e trabalha em Lisboa. Estudou pintura na ESBAL (Escola Superior de Belas Artes de Lisboa) e escultura com João Cutileiro. A sua obra transita sem hierarquias entre escultura, desenho e gravura. Realizou diversas exposições individuais e coletivas, desde 1980. Está representado nas seguintes coleções: Centro de Artes Visuales Fundación Helga de Alvear (Espanha), Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (Portugal), Fundação EDP (Portugal), Fundação Luso-Americana (Portugal), Fundação de Serralves (Portugal), Secretaria de Estado da Cultura (Portugal), Fundació La Caixa (Espanha), Caixa Geral de Depósitos (Portugal), Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (Espanha), Museu Berardo (Portugal), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Brasil), Pinacoteca do Estado de São Paulo (Brasil), Caja Madrid (Espanha), Banco de Espanha (Espanha), Banco Central Europeu, Sammlung Albertina (Áustria), Centre Georges Pompidou (França). No Brasil realizou ainda individuais no MAM – RJ (2006), Pinacoteca SP (2009), Paço Imperial RJ (2015), Capela do Morumbi, SP (2015). Jose Pedro Croft representou ao Portugal na Bienal de Veneza 2017, com curadoria de João Pinharanda.

Posted by Patricia Canetti at 1:54 PM