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agosto 17, 2018

Wesley Duke Lee na Luisa Strina, São Paulo

“Vasculha ambientes, espelhos e adereços (…), como o delicado vestido de Jean Harlow 24 a zona: a morte, 16 a zona: a paz, ou as plumas e pérolas de luxúria de Jean Harlow 31 a zona: a morte, 29 a zona: a coincidência, ou os véus de Jean Harlow 21 a zona: a morte, 10 a zona: a paz que a transformam numa Sherazade das conversas amorosas (…)” * ­

[scroll down for English version]

Galeria Luisa Strina tem o prazer de anunciar a exposição dos trinta desenhos da série Jean Harlow – A Zona: A Vida e a Morte de Wesley Duke Lee, feita em 1967.

O artista desenvolvia muitos de seus trabalhos em séries, como Cartografia Anímica (terminada em 1980), O Triunfo de Maximiliano l (terminada em 1986), Os Trabalhos de Eros (terminada em 1991). Essas séries foram finalizadas e reunidas em forma de álbuns ou livros, posteriormente expostas e vendidas separadamente, com exceção de Jean Harlow – A Zona: A Vida e a Morte.

Por ocasião do lançamento da monografia sobre Wesley Duke Lee em 2005, a Pinacoteca expõe a série Jean Harlow junto com o album A História da Moça que Atravessou o Espelho (1964).

Impressionado com uma revista encontrada em Los Angeles com inúmeras fotos de Jean Harlow – mito hollywoodiano e símbolo sexual dos anos 30 – Wesley toma conhecimento da vida dupla da atriz, que frequentava incógnita as zonas de meretrício de San Diego. Essa história de erotismo e morte sensibiliza Duke Lee, sobretudo pelo paradoxo de prostituta da Babilônia em contraposição ao de deusa do amor projetada por seus filmes.

“Copia a bico-de-pena uma série de fotos da estrela, colocando as cenas de sua vida em quadrinhos, alguns desenhados à sépia, em imagens sutis, como fotos antigas que vão se resumindo aos contornos, meio apagados, das figuras, e outros com sobreposições ou destaques de partes de seu corpo, em cores. A saga de Harlow desenrola-se nos fragmentos que ocupam uma pequena área em cada prancha das trinta que formam a série. A eles Wesley justapõe os desenhos de uma visão sua, contracanto delicado e sensível, dos mistérios do universo feminino.” *

A pedido do artista a série foi mantida unida e para que fosse separada seria necessário a organização de um livro com a reprodução de todas as obras, que será lançado em 2018.

* Cacilda Teixeira da Costa. Wesley Duke Lee: um salmão na corrente taciturna. São Paulo : Alameda Edusp, 2005, pp120 -122.

Trabalhos da coleção de Augusto Malzoni.


“Rummages through spaces, mirrors, and adornments (…), such as the delicate dress of Jean Harlow 24 the zone: death, 16 the zone: peace, or the luxurious plumes and pearls of Jean Harlow 31 the zone: death, 29 the zone: coincidence, or the veils of Jean Harlow 21 the zone: death, 10 the zone: the peace that turns her into a Sheherazade of loving talks (…).” *

Galeria Luisa Strina is pleased to announce the exhibition of Wesley Duke Lee’s 1967 series Jean Harlow – A Zona: A Vida e a Morte [Jean Harlow – The Zone: Life and Death], comprised of thirty drawings.

The artist used to develop many of his works in series, such as Cartografia Anímica [Soul Cartography], finished in 1980; O Triunfo de Maximiliano 1 [The Triumph of Maximilian I], finished in 1986; and Os Trabalhos de Eros [The Labors of Eros], finished in 1991. These series were accomplished and assembled as albums or books, to be later exhibited and sold separately, except for Jean Harlow – A Zona: A Vida e a Morte.

In 2005, on the occasion of the launch of the monograph on Wesley Duke Lee, Pinacoteca exhibited the Jean Harlow series together with the 1964 album A História da Moça que Atravessou o Espelho [The Story of the Woman Who Passed Through the Mirror].

Astonished by the trouvaille in Los Angeles of a magazine containing several pictures of Jean Harlow – Hollywood myth and sex symbol of the 1930s –, Wesley took notice of the actress’ double life, attending prostitution zones of San Diego undercover. This story of eroticism and death sensitizes Duke Lee, specially due to the paradox of being a prostitute of the Babylon counterposed by the image of goddess of love projected by her movies.

“He copies a series of photos of the star using dip line-drawing, placing scenes of her life in drawings, some of which are subtle images made with sepia, like ancient pictures that end up boiling down to faded contours of figures, while others overlap or highlight parts of her body in color. Harlow’s saga unfolds in fragments that occupy a small part of each of the thirty boards composing the series. To them, Wesley juxtaposes drawings of his own vision, a delicate and compassionate counterpoint to the mysteries of the feminine universe.” *

Upon request of the artist, the series was kept in its entirety; its separation would require the organization of an illustrated publication, to be released yet in 2018.

* Cacilda Teixeira da Costa. Wesley Duke Lee: um salmão na corrente taciturna. São Paulo: Alameda Edusp, 2005, pp. 120 -122.

Works from the Augusto Malzoni Collection.

Posted by Patricia Canetti at 10:50 AM