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novembro 10, 2017

Bet Katona e Roberta Cani no CCJF, Rio de Janeiro

Duas rotas, duas artistas e muitas histórias. Histórias que serão contadas na exposição Mil histórias, duas rotas, que as artistas visuais Bet Katona e Roberta Cani vão abrir, com curadoria de Ivair Reinaldim, no dia 14 de novembro, terça-feira, às 19h, no Centro Cultural Justiça Federal, no Rio.

São cerca de 34 obras, todas pinturas, entre acrílica sobre tela e óleo sobre tela. Apresentam um recorte das trajetórias de Bet e de Roberta, que muitas vezes se cruzam, mas constituem uma narrativa em aberto. Como explica Ivair, “as rotas traçadas por meio das pinturas das artistas sugerem diferentes combinações possíveis, a partir dos percursos que cada espectador fará na exposição. Sejam duas ou mil, variáveis são as rotas e as histórias a serem identificadas nessa trama”. (ler texto curatorial)

As duas artistas têm o mesmo enfoque do urbano em suas obras. Enquanto Bet cria observando elementos da cidade, seja ao vivo ou por meio de fotos, ou ‘viajando’ pela internet, Roberta elabora seus temas por meio de filmes aos quais assiste. Ela é cinéfila! “Assisto a diversas produções, tanto antigas, quanto atuais, captando aqueles frames que mais me impactam e os fotografo. Minha pesquisa também está na representação da expressão de instantes que marcam meu olhar, a partir de uma cena ou imagem do cotidiano urbano (na maioria, fotos autorais), onde me relaciono com a arquitetura numa experiência de tempo-espaço –ação”, explica Roberta.

Outro traço marcante nas obras de Bet Katona é a geometria. Roberta já não a utiliza tanto. “Minhas obras são elaboradas a partir da observação do cotidiano, mas também a partir de lembranças minhas. O semáforo, a caixa d’água, o posto de gasolina, a paisagem com postes em perspectivas, entre outros elementos, são desenhos de memória”, adianta Bet.

“Mil histórias, duas rotas” é uma pequena mostra sobre o pensamento e as vivências das artistas. “O que une os meus trabalhos aos da Roberta é o olhar sobre o urbano e o contraste da feitura, do modo de pintar que faz um contraponto curioso de ver e de apreciar. Roberta é realista e quase fotográfica e eu sou sintética e iconográfica”, resume.

Katona tem como motivação central pintar, produzir imagem de algo que a perturba. Algo que tem a dizer. E esse dizer tem que ser registrado em imagem. A pintura é a narrativa, que o público pode perceber a maneira dele, mas a mensagem está lá, registrada. “A minha fala não é emotiva, e sim expressiva. Se provoca emoção, é uma opção de quem vê”, diz e complementa: “venho tratando da arte, da pintura, da memória, dos fatos que perturbam o cotidiano, da escultura contemporânea na paisagem, entre outras motivações. A imagem reproduzida é para não ser apagada da memória, uma maneira de não ser tão facilmente ‘deletada’”.

Assim é a exposição: obras que dialogam entre si e com o urbano, mas que contam histórias e vivências distintas. “Aproprio-me de imagens em movimento ou passageiras e estabeleço uma linha de pensamento para organizar as minhas pinceladas. Uso a tinta como matéria enquadrada num frame recortado, apenas com o que me interessa daquele instante, transformando-o na minha própria iconografia. O resultado está na construção de uma imagem permanente. Aquele momento torna-se único, pois, apesar de já conhecido do publico, está sob minha ótica, permitindo aos outros, incorporarem minhas emoções às suas próprias”, finaliza Roberta Cani.

Mais sobre as artistas

Bet Katona (Maria Erzsébet Katona) nasceu em Pécs, cidade no sul da Hungria, em 1954 e veio ao Brasil em 1962. Atualmente vive e trabalha no Rio de Janeiro. O interesse pela pintura se manifestou na adolescência e os estudos de arte mais tarde correram paralelos à medicina que exerce. Na pintura atual, busca a simplificação e geometrização da forma, retirando o rastro da pincelada e reduzindo o adorno. Procura a síntese das imagens de paisagens, notadamente urbanas ou de interiores.

Com formação foi na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Os professores que mais a influenciaram e foram primordiais para o seu trabalho foram Gianguido Bonfante, José Maria Dias da Cruz e João Magalhães no desenho, estudo da cor e na pintura. Na gravura com João Atanásio e Evany Cardoso. Simultaneamente, cursou aulas teóricas e técnicas. Em ocasiões especiais participou dos “DynamicEncounters” de Nova Iorque, Veneza, Kassel e Inhotim, sob orientação do professor Charles Watson. Frequentou aulas com formato de análises críticas das obras com os professores João Magalhães, Luiz Ernesto, Bruno Miguel e com a crítica de arte Daniela Labra. Fez parte do grupo de estudos do artista Milton Machado e do crítico de arte Ivair Reinaldim. Atualmente, com a professora Daniela Name.

Abriu diversas exposições individuais – sendo a última “Shoefiti”, em 2016, na Galeria Tolouse, na Gávea – e coletivas. Possui obras na Coleção João Sattamini (MAC – Niterói) e na Coleção Gilberto Chateaubriand (MAM – RJ).

Roberta Cani nasceu no Rio de Janeiro em 1961, cidade onde vive e trabalha. Estudou artes na Escola de Artes Visuais Parque Lage (2007/2011). Os professores que mais a influenciaram em pintura foram João Magalhães e Ronaldo Rego. Cursou história da arte e filosofia, com Fernando Cocchiarale, Pedro França e Guilherme Bueno. Frequentou cursos de análises críticas das obras com João Magalhães, Suzana Queiroga, Beth Jobim, Luiz Ernesto e Bruno Miguel.

Atualmente, estuda técnica de pintura a óleo com José Luiz Carlomagno e sua pesquisa está em torno da representação da expressão de instantes que marcam seu olhar a partir de uma cena ou imagem do cotidiano essencialmente urbana – na maioria fotos autorais –, onde se relaciona diretamente com a arquitetura dentro de uma experiência de tempo/espaço/ação. Também é inegável a influência do cinema, uma paixão, onde encontra espaço para criar a partir de frames apropriados, recortados e transformados por mudanças de escalas criando novos elementos e construindo, assim, sua própria icnografia.

Participou de diversas exposições. No ano de 2017, foram duas: “Soma” e "Espaço Conceito, ambas na Fábrica Bhering.

Posted by Patricia Canetti at 8:39 AM