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outubro 9, 2017

Ana Prata na Millan, São Paulo

Cerca de vinte pinturas em óleo sobre tela trazem temas que vão de figuras humanas e paisagens à pinturas abstratas gestuais

A Galeria Millan apresenta, de 10 de outubro a 4 de novembro de 2017, Miss Natural e outras pinturas, a segunda exposição individual de Ana Prata na galeria. A mostra ocupa o Anexo Millan e reúne em torno de vinte pinturas em óleo sobre tela que variam entre pequenos e grandes formatos.

Ana Prata opera com narrativas não lineares, onde aspectos temáticos e formais se entrelaçam. Cada pintura é para ela uma forma específica e singular de organizar e apresentar uma ideia, e quando postas em conjunto estabelecem novo sentido. Em seu trabalho há uma ambiguidade latente que pode transitar entre o humor, a interioridade e o espírito crítico.

Nesta exposição algumas famílias de trabalhos são apresentadas, entre elas: figuras humanas, formas geométricas, paisagens e pinturas abstratas gestuais. Um triângulo pode tanto apresentar referências simbólicas — como uma espécie de portal, ou uma ideia de ascensão — como remeter, pela maneira como foi pintado, a um vocabulário pictórico do séc. XX. Temas como este, quando colocados ao lado das pinturas de figuras femininas, fazem emergir outros sentidos formando uma teia que não procura encontrar uma resposta, mas sim abrir caminhos de percepção.

No âmbito do feminino, a artista formula uma personagem intitulada Miss Natural que aparece em alguns trabalhos e que pode nos remeter ao conceito da “mãe universal”, figura mítica presente em diversas culturas e religiões pagãs, ou talvez flertar com o ideal hippie de “retorno às origens” e seus remanescentes na cultura vigente. O trabalho da artista mantém um caráter ambíguo, fato que se torna evidente quando nos damos conta de que a mão de uma dessas figuras femininas pode também nos lembrar as luvas do personagem Mickey Mouse.

As paisagens de montanhas e lagos se estruturam em torno de um mesmo esquema de desenho (que possui a despretensão de um desenho infantil), mas com técnica e visualidade singular, criando temperamentos variados, formalmente díspares. Ao olhar o trabalho de Ana Prata é perceptível a relação direta que a artista estabelece com diversos momentos de história da arte moderna, como se este diálogo fosse uma ferramenta para o seu fazer. Porém Prata não cria resistência à diversidade que este diálogo possibilita, e sim o utiliza para o exercício da liberdade.

Ana Prata nasceu em 1980, Sete Lagoas, MG, atualmente vive e trabalha em São Paulo, SP. Graduada em Artes Plásticas pela Universidade de São Paulo, foi uma das indicadas ao Prêmio Pipa 2017. A artista realizou exposições individuais em Hong Kong Art Basel (2017); na La Maudite, Paris, França; e Kubikgallery, Porto, Portugal (2015); na Pippy Houldsworth Gallery, Londres, Reino Unido (2016); Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil (2012) e Centro Cultural São Paulo, Brasil (2009), entre outras. Exposições coletivas incluem Os desígnios da arte contemporânea no Brasil, MAC-USP, São Paulo, Brasil; A Luz que Vela o Corpo É a Mesma que Revela a Tela, Caixa Cultural, Rio de Janeiro, Brasil (2017); O espírito de cada época, no Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, Brasil (2015); Festival Internacional de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil, São Paulo, Brasil (2011 e 2013); Os primeiros dez anos, no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil (2011); e Lugar Nenhum, Instituto Moreira Salles, Rio de Janeiro, Brasil (2013). Participou, em 2016, da residência artística Residency Unlimited, em Nova York.

Posted by Patricia Canetti at 5:11 PM