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janeiro 15, 2016

Empresa colonial no Caixa Cultural, São Paulo

Obras de Beto Shwafaty, Bruno Baptistelli, Clara Ianni, Jaime Lauriano e Lais Myrrha questionam a formação cultural e social brasileira

A Caixa Cultural São Paulo inaugura no dia 12 de dezembro de 2015, sábado, às 11 horas, a mostra Empresa colonial. Com curadoria de Tomás Toledo, a coletiva apresenta trabalhos dos artistas Beto Shwafaty, Bruno Baptistelli, Clara Ianni, Jaime Lauriano e Lais Myrrha, que colocam em questão os processos de formação do Brasil como nação, apontando para os reflexos do período colonial tanto na formação da cultura e da estrutura social e política do país, como de sua situação atual.

A exposição é uma tentativa de relacionar as implicações e consequências do choque de civilizações ocorrido no período colonial, decorrente do encontro entre os povos nativos do Brasil e os colonizadores europeus, com os desdobramentos da história do país. A partir da produção artística de artistas brasileiros contemporâneos, pretende-se evidenciar a continuidade das relações de dominação e exploração, tanto da terra quanto do homem, que permeiam a história brasileira, desde do período em que o Brasil era colonizado por Portugal até a atualidade. “Estas relações exploratórias se deram por parte dos colonizadores em relação aos nativos, mas se perpetuaram dentro da sociedade brasileira, tornando-se um trauma não superado”, escreve Toledo.

Os trabalhos apresentados lidam com diversos conteúdos e estratégias de materialização. Jaime Lauriano e Clara Ianni utilizam-se da representação cartográfica como forma de expressão. No primeiro caso, o mapa é uma ferramenta para retomar o processo de dominação do solo, dos povos nativos e da população negra escravizada promovido pelos colonizadores. Já no segundo, no trabalho “Desenho de classe”, a cartografia serve para apresentar as diferenças econômicas e sociais entre patrões e empregados no contexto atual.

Lais Myrrha levanta a problemática da dominação da metrópole sobre a colônia na obra “O tempo corre para o norte”, composta por uma ampulheta invertida, onde o tempo corre na direção contrária, aludindo à dialética Norte e Sul. Bruno Baptistelli apresenta obras inéditas, elaboradas especificamente para a exposição e suas discussões. Em “Anhanguera/Bandeirantes” Beto Shwafaty propõe uma relação entre as missões de exploração do interior do país lideradas pelos bandeirantes com o desenvolvimento econômico, representado pelas principais vias de acesso ao interior do estado de São Paulo, que dão nome ao trabalho.

“A arte contemporânea cada vez mais se apresenta como uma ferramenta de atualização e rearticulação dos processos históricos, produzindo uma crítica capaz de trazer ao presente e ao cotidiano questões do passado, valendo-se do diálogo com outras áreas do conhecimento, como história, antropologia e sociologia”, defende o curador.

SOBRE OS ARTISTAS

Beto Shwafaty (São Paulo, 1977). Vive e trabalha em São Paulo. Formando em artes visuais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
 Dentre suas últimas exposições destacam-se: 19o Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, SESC Pompeia, São Paulo, 2015; “Contrato de Risco”, Galeria Luisa Strina, São Paulo, 2015 (individual); 5o Prêmio Sesi Marcantônio Vilaça, MAC Ibirapuera, São Paulo, 2015; “P33_Formas Únicas de Continuidade no Espaço”, 33o Panorama da Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), São Paulo, 2013; 9ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, 2013; “Amor e ódio a Ligya Clark”, Zacheta National Gallery, Varsóvia, 2013; “Conversations Piece”, NBK, Berlim, 2013.

Bruno Baptistelli (São Paulo, 1985).Vive e trabalha em São Paulo. Formando em artes visuais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
 Dentre suas últimas exposições destacam-se: “Acareação, Observatório”, São Paulo, 2015; “When Thoughts are Replaced by Moving Images”, Basiléia, 2015; “Taipa-tapume”, Galeria Leme, São Paulo, 2014; “Estruturas possíveis”, Oficina Oswald de Andrade,
São Paulo, 2014; “2”, Galeria Pilar, São Paulo, 2013 (individual); 9o Abre Alas, Galeria Gentil Carioca, Rio de Janeiro, 2013; “Volar”, Galeria Del Infinito, Buenos Aires, Argentina, 2012; Programa de Exposições 2011, Centro Cultural São Paulo (CCSP), São Paulo, 2011 (individual); “Portas abertas”, Workshop Mona Hatoum, Santander, 2010; Red Bull House of Art, São Paulo, 2010.

Clara Ianni (São Paulo, 1987). Vive e trabalha em São Paulo. Graduada em artes visuais na Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Visual and Media Anthropology pela Freie Universität Berlim. Dentre suas últimas exposições destacam-se: Bienal de Jakarta, Jacarta, 2015; 31a Bienal de São Paulo, São Paulo, 2014; “Untitled”, 12a Bienal de Istambul, 2011; “Conversation Pieces”, NBK, Berlim, 2014; Programa de exposições 2012, Centro Cultural São Paulo (CCSP), São Paulo, 2012. Participou diversas residências como o HIWAR, Amman, 2013; Bolsa Pampulha, Belo Horizonte, 2011; Casa Tomada, 2010; Culturia, Berlim, 2012.

Jaime Lauriano (São Paulo, 1985). Vive e trabalha em São Paulo. Graduado em artes visuais pela Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, em 2010. Dentre suas últimas exposições destacam-se: “Autorretrato em branco sobre preto”, Galeria Leme, São Paulo, 2015 (individual); “Frente a euforia”, Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo, 2015; Tatu: futebol, adversidade e cultura da caatinga, Museu de Arte do Rio (MAR), Rio de Janeiro, 2014; “Taipa-tapume”, Galeria Leme, São Paulo, 2014; “Impedimento”, Centro Cultural São Paulo, São Paulo, 2014 (individual); “Em exposição”, SESC, São Paulo, 2013 (individual). Possui trabalhos nas coleções públicas da Pinacoteca do Estado de São Paulo e do Museu de Arte do Rio (MAR).

Lais Myrrha (Belo Horizonte, 1974). Vive e trabalha em São Paulo. Doutora e mestre pela Escola de Belas-Artes da UFMG e graduada no curso de artes plásticas pela Escola Guignard, UEMG, 2001. Dentre suas últimas exposições destacam-se: “Projeto Gameleira 1971”, Pivô, São Paulo, 2014 (individual); “Ensaio de Orquestra”, Coletor, São Paulo, 2014 (individual); “Zona de Instabilidade” (individual), CAIXA Cultural São Paulo, São Paulo, 2013; 18º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, SESC Pompeia, São Paulo, 2013; “Blind Field”, Karnnet Museum, Illinois, 2013; Temporada de Projetos do Paço das Artes, São Paulo, 2011; 8ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, 2011.

SOBRE O CURADOR

Tomás Toledo (São Paulo, 1986). Vive e trabalha em São Paulo. Formado em filosofia pela Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), é curador e pesquisador de arte. Curadorias realizadas: “Taipa-tapume”, Galeria Leme, São Paulo, 2014; “Heist Films Entertainment” (individual de Gustavo von Ha), Museu Oscar Niemeyer (MON), Curitiba, 2014; “O enunciado em questão”, Laboratório Curatorial da SP Arte 2013, São Paulo, 2013. Atualmente é curador do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), onde co-curou, em 2015, as exposições: “Arte do Brasil até 1900; Arte da Itália: de Rafael a Ticiano”; “León Ferrari: entre ditaduras”; e “Arte na moda: Coleção MASP Rhodia”.

Posted by Patricia Canetti at 2:48 PM