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setembro 24, 2015

Daniel Steegmann Mangrané e Philippe Van Snick no MAM Rio e Casa Modernista

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro inaugura, no próximo dia 5 de setembro de 2015, exposição do artista catalão que vive no Brasil Daniel Steegmann Mangrané (1977) e do belga Philippe Van Snick (1946), que terá um outro segmento em outra mostra a ser apresentada na Casa Modernista, em São Paulo, a partir do próximo dia 19 de setembro. “A exposição enfatizará o jogo entre simultaneidade e dualismo existentes no trabalho dos artistas”, diz a curadora Marta Mestre. A mostra, fruto de uma parceria institucional entre o MAM Rio e o Museu da Cidade/ Prefeitura de São Paulo, procura reforçar as redes de curadoria e de colaboração entre as duas instituições, apresentando obras individuais dos artistas e também feitas em parceria. Esta é a primeira exposição dos dois artistas em conjunto em um museu brasileiro.

Um dos elementos centrais da proposta curatorial para o MAM Rio é a apresentação do trabalho de Daniel Steegmann Mangrané e de Philippe Van Snick sobre um conjunto de mesas de madeira, aproximando os artistas e o olhar do visitante. Para Marta Mestre, essas mesas “ocupam a arquitetura de vazios transversais do segundo piso, abertos à paisagem do Aterro”. “Elas tridimensionalizam uma sintaxe de geometria e de display comum a ambos os artistas”, diz. Dentre estes trabalhos sobre as mesas, Daniel Steegmann Mangrané remontará “Mesa com objetos”, diversos objetos de trabalho que o artista tem recolhido entre 1998 – 2015, e Philippe Van Snick apresentará cerca de 20 obras, fotografia, aquarela, desenho e maquetas, produzidos na década de 1970 e obras recentes, produzidas entre 2011 e 2015.

Em paralelo, os artistas farão intervenções nos painéis expositivos do MAM Rio. Philippe Van Snick realizará uma pintura mural in-situ, explorando as relações da arquitetura do MAM-Rio e dos jardins do paisagista Burle Marx, que recentemente vem pesquisando, e Daniel Steegmann Mangrané realizará “Morfogenesis Cripsis” (2015, um trabalho de aquarela e desenho, justapondo formas orgânicas e geométricas). Por fim, “Fôlego” (2014), instalação realizada em colaboração com a flautista Joana Saraiva permite a escuta de um longo fôlego de clarinete, distribuído por sete alto-falantes, em todo o espaço expositivo.

Na Casa Modernista, Philippe Van Snick realiza duas intervenções que exploram o quanto, para ele, a cor da superfície pintada não existe isoladamente como elemento científico, mas antes se descreve pela experiência física e espacial de cada espectador. No piso térreo apresenta “Mexican dream cabin” (2015), uma instalação concebida com base em um repertório de cores primárias e secundárias e formas puras e simples orientadas por ideais dinâmicos e matemáticos, e na área externa do jardim “Sun umbrella” (1979/2015), toldos coloridos que dão um contraponto doméstico e descomprometido à arquitetura moderna da Casa.

Steegmann Mangrané ocupa os quartos do piso superior com “Família moderna” (2015), presenças escultóricas semiorgânicas e semigeométricas que estabelecem ironia com a normatividade do sujeito e ideário modernos, e “Systemic Grid (floor)” (2015), uma instalação de aço ocupando o piso da Casa.

Segundo Marta Mestre, “o projeto, pensado como um diálogo em dois capítulos, visa proporcionar diversos modos de aproximação ao trabalho dos dois artistas, através das arquiteturas de Reidy e de Warchavchik, no Rio e em São Paulo, um repertório moderno, que para os artistas, aparece não como narrativa linear mas na forma de traços ou fragmentos”.

A prática de Daniel Steegmann Mangrané abrange várias mídias e oscila “entre as sutis, poéticas e, no entanto, cruas experimentações que questionam a relação entre habitat e linguagem e os efeitos fenomenológicos desta relação sobre o sujeito”. Embora principalmente conceitual, o trabalho de Steegmann Mangrané exibe uma “forte preocupação com a existência e as características concretas das obras, ativando a linguagem abstrata como um princípio gerador de pensamento, e emprega a ideia de significado instável e de construções desmaterializadas como uma forma de abordar questões relativas ao ‘objeto artístico’”.

Philippe Van Snick é um dos mais importantes artistas belgas, com trajetória iniciada nos anos 1970 com pesquisas conceituais, e que “avança para a pintura para refletir muito além da superfície pintada”. “Cria objetos e esculturas, e serve-se da instalação para examinar, analisar e criar espaço. A força de seu trabalho surge do material visual mínimo que emprega e que reflete um entendimento muito específico e sutil do fazer artístico”, explica Marta Mestre. “A pesquisa de Phillipe Van Snick tem pontos de contato ainda não explorados com alguns dos mais importantes capítulos da arte brasileira contemporânea, como os diálogos do concretismo e do neoconcretismo, protagonizados por figuras de destaque como Roberto Burle Marx, Lygia Clark e Hélio Oiticica”.

Daniel Steegmann Mangrané nasceu em Barcelona em 1977; vive e trabalha entre Rio de Janeiro e São Paulo desde 2004. Suas principais mostras individuais incluem: Animal que no existeis, CRAC Alsace, Altkirch (2014); Phasmides, Mendes Wood DM, São Paulo; Cipó, Taioba, Yví, Casa França Brasil, Rio de Janeiro (2013), Halfhouse, Barcelona (2011), Centro Cultural Sergio Porto, Rio de Janeiro (2010), Fundació La Caixa, Barcelona (2008). Seu trabalho foi apresentado em diversas exposições coletivas, incluindo: Out of the blue, Centro de Arte 2 de Mayo, Tropicalia Negra, Museo Experimental el Eco Ambiguações, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro (2013); 30ª Bienal de São Paulo Biennial (2012); Bienal de Teheran, Teheran; Museo de Arte Contemporanea de Santiago do Chile (2008), Centro Cultural São Paulo (2007), entre outras.

Philippe Van Snick nasceu em Ghent, na Bélgica em 1946 e vive e trabalha em Bruxelas. Participou em exposições de grupo e individuais, em lugares como a 48 ª Bienal de Veneza; Museum M, Leuven; CCNOA, Center for Contemporary non Objectif Art, Bruxelas; De Appel, Amesterdão; MuHKA Antuérpia; S.M.A.K., Ghent; Espace d’Art Contemporain, Lausanne; Witte de With, Roterdão; e Tatjana Pieters.

Marta Mestre nasceu em Beja, Portugal, em 1980 e vive e trabalha no Rio de Janeiro. É curadora assistente no MAM Rio. Graduada em História da Arte e mestre em Cultura e Comunicação. Em 2016 participará do programa “curador visitante” da Escola de Artes Visuais do Parque Lage.

Posted by Patricia Canetti at 9:18 PM