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abril 4, 2014

Lançamento do livro Mario Carneiro Trânsitos na Iberê Camargo, Porto Alegre

Reconhecido como o grande fotógrafo do Cinema Novo, Mario Carneiro ganha livro que reúne sua rica e produtiva atividade de pintor, gravador e desenhista, além da sua filmografia completa

Mario Carneiro Trânsitos será lançado das 17h30 às 20h30h, na quinta-feira, dia 10 de abril, na Fundação Iberê Camargo. O lançamento contará com uma conversa com os autores, autógrafos e distribuição gratuita dos livros para o público presente.

Contemplado com o Prêmio Procultura de Estímulo às Artes Visuais - 2010, o livro será distribuído gratuitamente às principais instituições culturais de todo o país, bem como, disponível para download gratuito através do site www.livromctransitos.com.br.

Seu “olhar educado nas artes visuais” – como o próprio Mario Carneiro gostava de dizer – foi o diferencial na sua fotografia de cinema, imprimindo nas suas imagens uma sensibilidade e uma temporalidade características. Sua concepção de iluminação foi identificada e celebrada por companheiros de trabalho e estudada por teóricos do cinema. No entanto, sua extensa e rica obra visual, composta por desenho, pintura, gravura e fotografia ainda não haviam sido reunidas e estudadas. A publicação do livro Mario Carneiro Trânsitos, 224 páginas, vem preencher esta lacuna, evidencia a dimensão da obra do artista e colabora para acrescentar informação à história da arte brasileira recente.

Os textos do curador, poeta e crítico de arte Adolfo Montejo Navas, do jornalista, escritor, pesquisador e crítico de cinema, Carlos Alberto Mattos e de Fabiana Éboli, artista plástica, professora e pesquisadora de artes visuais, respondem eficientemente ao conceito central do livro que é a ideia do trânsito do artista pelas diferentes linguagens.

Dividido em sete capítulos com cerca de 300 imagens, a edição descortina a vasta produção visual do artista multimídia reconhecido como o grande fotógrafo do Cinema Novo. Sua atividade profissional nos meios cinematográficos dispensa apresentação e a filmografia reproduzida na edição fala por si. Com a publicação do livro a contribuição de Mario Carneio no campo das artes visuais gerada em seis décadas de trabalho será revelada. O livro também presta grande contribuição na catalogação deste grande volume de obras de valor inestimável para a memória das artes visuais e pouco conhecida do público.

Mario Carneiro - O LIVRO

Evidenciar seu trânsito por diferentes linguagens. Mario Carneiro fez desenho, gravura, pintura, fotografia, cinema e se assumia como pintor. Sua formação universitária foi em arquitetura. Formou-se em 1955 na Faculdade Nacional de Arquitetura, no Rio de Janeiro, paralelamente ao estudo da pintura. O desenho foi uma constante, feito em casa ou no ateliê, nos sets de filmagem ou na prancheta. No período passado na França, fins da década de 1940 e início da de 1950, onde Mario Carneiro conhece Iberê Camargo e com ele estabelece uma amizade e há uma grande produção de gravura, ao lado do estudo da pintura. Nesta mesma época, junto com o pintor Jorge Mori, faz cópias dos grandes mestres no Louvre, exercita a fotografia e logo surge o cinema através de uma câmera presenteada pelo pai por sugestão da irmã. A fotografia em preto e branco atesta, já nos fotogramas da década de 40, um olhar agudo nos contrastes. Em 1953, Mario faz seus primeiros filmes amadores, alguns de caráter experimental e influência dadaísta, entre eles A Boneca, com colaboração de Mori.

A obra de Mario Carneiro, a maior parte produzida na segunda metade do século XX, é marcada pela passagem da modernidade para a contemporaneidade. Mario fez parte de uma geração de artistas que criou pontes nessa transição, explorando várias linguagens artísticas e deixando uma obra diversa e coerente com seu momento histórico. Através da apresentação e análise de sua obra, o livro quer contribuir para agregar informação ao estudo de aspectos da história da arte brasileira e da produção artística recente.

Os autores

Adolfo Montejo Navas
Poeta, critico e curador independente. Correspondente da revista internacional Lápiz, de Madri, desde 1998, e colaborador de diversas revistas culturais. Ganhou Premio Mario Pedrosa de Ensaio Arte e Cultura Contemporânea (2009, Fundação Joaquim Nabuco). Sua última produção bibliográfica inclui Anúncios (Katarina Kartonera, 2012), O outro lado da imagem - A poética de Regina Silveira (Edusp, 2012), Poiesis Bruscky (Cosac Naify, 2013).

Carlos Alberto Mattos
Jornalista, crítico de cinema e escritor. Autor de livros sobre os cineastas Walter Lima Jr., Eduardo Coutinho, Carla Camurati, Jorge Bodanzky, Maurice Capovilla e Vladimir Carvalho. Foi cooordenador de cinema do CCBB-Rio e presidente da Associação de Críticos de Cinema-RJ. Criou o DocBlog (extinto) em O Globo. É editor da revista Filme Cultura, escreve regularmente no site www.criticos.com.br e no blog www.carmattos.com.

Fabiana Éboli Santos
Mestre em Linguagens Visuais – EBA – UFRJ, artista plástica, professora na Escola de Belas Artes UFRJ – É socióloga, curadora e pesquisadora em artes visuais, tem em seu currículo diversos prêmios, exposições e textos publicados.

Posted by Patricia Canetti at 12:02 PM