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maio 25, 2019

Bárbara Wagner & Benjamin de Burca: Swinguerra por Gabriel Pérez-Barreiro

Bárbara Wagner & Benjamin de Burca: Swinguerra

GABRIEL PÉREZ-BARREIRO

Swinguerra, novo filme encomendado para o Pavilhão do Brasil na 58. Exposição Internacional de Arte – La Biennale di Venezia, toma seu título de swingueira, um movimento de dança popular no Nordeste brasileiro, fundindo swing com a palavra guerra. O trabalho de Wagner & de Burca mergulha nas expressões da cultura popular no Brasil contemporâneo e suas complexas relações com raça, gênero, identidade, conflito e desejo. A exposição no Pavilhão Brasileiro apresenta o filme em dois canais e uma seleção de retratos fotográficos dos diferentes grupos musicais.

Wagner & de Burca trabalham em colaboração com os intérpretes, decidindo coletivamente todos os aspectos do trabalho final. Seu extenso processo de pesquisa leva-os ao coração de comunidades frequentemente consideradas "marginais", onde observam a intensa disciplina envolvida em competições de dança coletiva. Swinguerra concentra-se em três estilos distintos de dança presentes na periferia do Recife, swingueira, brega funk e passinho da maloca, representados pela Cia. Extremo, Grupo La Máfia e Bonde do Passinho/As do Passinho S.A.

Swinguerra propicia uma visão profunda e empática da cultura brasileira, em um momento de significativa tensão política e social. Os corpos predominantemente negros na tela (muitos de gênero não binário) são, em muitos aspectos, o foco de disputas contemporâneas em torno da visibilidade, do direito e da auto-representação, tanto no Brasil como em outros lugares. A encenação da competição de dança permite uma exploração fluida e complexa de gênero, raça, poder, masculinidade e conflito, assuntos frequentemente desaprovados nos principais espaços culturais.

Em comum com seus filmes anteriores, os artistas tomam cuidado para não moralizar seus colaboradores ou inscrever seus trabalhos em um discurso ou teoria pré-estabelecidos. Em vez disso, trabalham a seu lado em uma relação horizontal e respeitosa, compartilhando um entendimento das complexidades da auto-representação e consciência contemporâneas.

Posted by Patricia Canetti at 11:33 AM