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novembro 19, 2014

Futuros Possíveis: arte, museus e arquivos digitais, Peirópolis e Edusp

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Futuros Possíveis: arte, museus e arquivos digitais / Possible Futures: art, museums and digital archives

Organizadoras: Giselle Beiguelman, Ana Gonçalves Magalhães.

Autores: Ana Gonçalves Magalhães, Ana Pato, André Stolarski, Annet Dekker, Arianne Vanrell Vellosillo,
Christiane Paul, Cicero Inacio da Silva, Daniela Kutschat Hanns, Domenico Quaranta, Gabriela Previdello Orth, Gerfried Stocker, Gilberto Prado, Giselle Beiguelman, Guilherme Kujawski, José Luis de Vicente, Júlia Frate Bolliger, Lucas Bambozzi, Manuela Naveau, Monika Fleischmann, Wolfgang Strauss, Oliver Grau, Patricia Kunst Canetti, Paula Alzugaray, Rudolf Frieling.

Editoras: Peirópolis e Edusp

Formatos: epub, pdf
Preço: english (R$ 21); português (R$ 21); bilíngue/bilingual (R$ 41)
ISBN: 978-85-7596-354-8 (epub|english); 978-85-7596-356-2 (pdf|english); 978-85-7596-355-5
(epub|português); 978-85-7596-359-3 (pdf|português); 978-85-7596-358-6 (pdf|bilíngue)

Formato: 18x23cm
Capa: Brochura
Páginas: 648
Edição bilíngue
Preço: R$ 69
ISBN: 978-85-7596-346-3

Onde comprar online

SINOPSE

O livro discute estratégias e metodologias para o armazenamento e preservação de arte digital e processos de digitalização de acervos, incluindo também estudos sobre novas formas de organização e disponibilização das informações em sistemas de visualização de dados. Além disso, Futuros Possíveis/Possible Futures apresenta estudos de caso e reflexões sobre o surgimento da estética do banco de dados e o campo emergente da curadoria de informação.

PALAVRAS-CHAVE

Arquivos, preservação histórica, arte digital, cultura digital, cibercultura, arquivos, comunicação, artemídia, tecnologia.

SUMÁRIO

Ensaios introdutórios

Reinventar a memória é preciso, 12
GISELLE BEIGUELMAN

Considerações para uma análise histórico-crítica da catalogação de acervos artísticos, 34
ANA GONÇALVES MAGALHÃES

Novas memórias: arquivos do futuro

Além dos arquivos, 46
GERFRIED STOCKER

Os desafios da conservação da net art: a aceitação da perda e da subjetividade, 66
ANNET DEKKER

Arquivos: uma memória tripartida, 79
GUILHERME KUJAWSKI

Arquivos digitais: a experiência do Acervo Videobrasil, 86
ANA PATO

Arquivo 2.0 – O impacto da artemídia e a necessidade das humanidades (digitais), 97
OLIVER GRAU

Entre o passado e o futuro: a construção do presente

Arte digital, diálogos e processos, 120
GILBERTTO PRADO

Estratégias de conservação e humanidades digitais, 135
ARIANNE VANRELL VELLOSILLO

Entre a contingência e a permanência: arquivos nas linguagens eletrônicas, 147
GABRIELA PREVIDELLO ORTH

Os passados como futuro: o museu como produtor e artista, 156
RUDOLF FRIELING

O contracolecionador on-line: arquivos e museus pessoais

Encontrar em vez de procurar: o arquivo digital como máquina de localização, 175
MONIKA FLEISCHMANN E WOLFGANG STRAUSS

O código e o arquivo: práticas de desaparecimento na era dos dispositivos, 192
CICERO INACIO DA SILVA

Análise e visualização de eventos de arte como rede social, 202
PATRICIA KUNST CANETTI

Esquecimento e conveniência, 218
LUCAS BAMBOZZI

Salvo pela cópia: webcolecionismo e preservação de obras de arte digital, 232
DOMENICO QUARANTA

Experimentando arquivos, ou a internet como um über-arquivo colaborativo?, 248
MANUELA NAVEAU

Call to action: trigésima Bienal de São Paulo, 255
ANDRÉ STOLARSKI E JÚLIA FRATE BOLLIGER

Curadoria de informação e estética do banco de dados

Visualização de dados e “tangibilização” da informação: uma questão cognitiva, 266
DANIELA KUTSCHAT HANNS

Metaobra: a tradução de On Subjectivity, 277
PAULA ALZUGARAY

Armazenando o eu: sobre a produção social de dados, 288
JOSÉ LUIS DE VICENTE

Arquivamento de contexto: estratégias de preservação para arte na rede (estudo de caso), 302
CHRISTIANE PAUL

Os autores, 314

Títulos originais dos artigos, 324

APRESENTAÇÃO

Futuros possíveis discute temáticas emergentes no campo da preservação do patrimônio artístico e cultural, reunindo especialistas de renome internacional da área de conservação de arte digital e digitalização de acervos. A crescente produção artística realizada com meios digitais e eletrônicos demanda a elaboração de procedimentos específicos para a preservação da memória de bens culturais que, além de efêmeros, implicam novas tipologias e formas de processamento, diferentes dos modelos de catalogação das coleções museológicas existentes.

Fruto de um simpósio realizado na FAU-USP em parceria com o Ars Electronica (Linz, Áustria), este livro visa contribuir com o debate, combinando discussões sobre metodologias de preservação de obras digitais com análises de novos formatos de curadoria de informação.

Também mereceram destaque questões relacionadas aos processos de digitalização das informações sobre acervos, problema que vem se tornando cotidiano nos museus e que carece de uma discussão aprofundada e crítica no Brasil. É necessário ainda assinalar que Futuros possíveis enfrenta tais questões pela necessidade de discutir os aspectos políticos e ideológicos das novas tecnologias de armazenamento.

As reflexões presentes neste volume foram abordadas a partir de quatro módulos temáticos durante o simpósio:

- Novas memórias – arquivos do futuro
- Entre o passado e o futuro – a construção do presente
- O contracolecionador on-line – arquivos e museus pessoais
- Curadoria de informação e estética do banco de dados

O primeiro módulo foi dedicado a novas abordagens em museologia, arquivística e
biblioteconomia, que estão lidando com a elaboração de procedimentos para a preservação e coleta de produtos da cultura digital propriamente dita, como obras de arte on-line, que dependem da preservação de seus contextos tecnológicos para sua compreensão – algo raramente possível. Discutimos, portanto, os desafios da museologia e da história da arte na era da obsolescência programada.

O segundo eixo temático procurou apresentar e analisar as experiências de digitalização de diferentes tipos de coleções (impressas, pictóricas tridimensionais etc.), discutindo questões conceituais e jurídicas relacionadas à publicação dessas informações, junto com problemas referentes à restauração de obras de arte eletrônicas e digitais e à elaboração de instrumentos e programas de catalogação das informações.

Já o terceiro módulo refletiu sobre iniciativas pessoais, informais e não institucionais, por um
lado, tais como Netzspannung, Wikipedia etc., e também corporativas, por outro, como o Google, que vem criando uma contracultura do arquivamento e da musealização, para além do mundo acadêmico e fora da tradição institucional das práticas e políticas de memorização, colocando em discussão seus impactos políticos e culturais.

Finalmente, o quarto módulo apresentou processos de visualização de dados e novas metodologias de organização e publicação de informações, que sugerem não só novas práticas estéticas e culturais, mas também conceituações específicas e abordagens transdisciplinares entre as ciências de programação, da informação, o design e a museologia .

A diversidade de questões e perfis reunidos neste livro enriquece substancialmente a nascente bibliografia sobre os temas propostos no Brasil e no mundo. Sua realização seria impossível sem o apoio da Fapesp, da Capes, do Centro de Preservação Cultural da USP, da FAU-USP e da Embaixada da Áustria no Brasil. A publicação é resultado do apoio da Fapesp e do Itaú Cultural e da parceria entre a Editora Peirópolis e a Edusp.

As organizadoras agradecem às instituições e agências de pesquisa por seu apoio, ao IntermeiosFAU e sua equipe pela documentação em vídeo e sua disponibilização on-line e aos autores e participantes do simpósio. Agradecem também a atenção e o envolvimento de Renata Farhat Borges e Lilian Scutti, da Editora Peirópolis, aos professores José Lira, diretor do CPC-USP na época da realização do simpósio, e Ana Lucia Duarte Lanna, chefe do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto, ambos da FAU-USP, e ao Superintendente do Itaú Cultural, Eduardo Saron.

(Giselle Beiguelman e Ana Gonçalves Magalhães)

BIOGRAFIAS DAS ORGANIZADORAS

Giselle Beiguelman é artista, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) e coordenadora do seu curso de Design (2013-2015). Seu trabalho inclui intervenções em espaços públicos, projetos de rede e aplicações de arte móvel, exibidos internacionalmente nos principais museus de artemídia, centros de pesquisa e espaços de arte contemporânea , como ZKM (Karlsruhe, Alemanha), galery@Calit2 (UCSD , EUA) e Bienal de São Paulo. Foi curadora de Tecnofagias - 3 a Mostra 3M de Arte Digital, entre outras mostras, e é editora da revista seLecT. Em 2014 foi convidada pelo The Webby Awards, International Academy of Digital Arts and Sciences, World Wide Web Foundation e Tim Berners-Lee para integrar um seleto grupo de dez artistas internacionais no projeto The Web at 25, comemorativo dos 25 anos da Internet. Para mais informações, visite www.desvirtual.com.

Ana Gonçalves Magalhães é docente e curadora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP). Historiadora da arte, atuou como coordenadora editorial da Fundação Bienal de São Paulo entre 2001 e 2008. Magalhães também é membro do Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA) desde 2000. Possui bacharelado em História pela Unicamp (1992), mestrado em História da Arte e da Cultura pela mesma universidade (1995) e doutorado em História e Crítica da Arte pela USP (2000). É docente do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte e do Programa de Pós-Graduação em Museologia, ambos da USP. Além de curadorias de exposição com o acervo do Museu, ela é coordenadora do Grupo de Pesquisa Arquivos de Museus e Pesquisa, e é pesquisadora colaboradora do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Física Aplicada ao Estudo do Patrimônio Artístico e Histórico (NAP FAEPAH), na USP.

VENDA ONLINE

ebook

Futuros Possíveis - português (R$ 21)
http://livraria.folha.com.br
www.gatosabido.com.br
www.travessa.com.br

Possible Futures - english (R$ 21)
www.gatosabido.com.br
www.travessa.com.br
http://livraria.folha.com.br

Futuros Possíveis / Possible Futures - bilíngue/bilingual (R$ 41)
www.travessa.com.br
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Edição em papel

Futuros Possíveis / Possible Futures - bilíngue/bilingual (R$ 69)

(aguardando links)

Publicado por Patricia Canetti às 10:16 AM


novembro 10, 2014

As borboletas voam no escuro: a fotografia de José Oiticica Filho

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José Oiticica Filho, Triangulos semelhantes, 1949

Novo ebook de Katia Maciel, editado pela +2 Editora, descreve e analisa a pesquisa do fotógrafo, professor de matemática, entomólogo, especialista do gênero das lepidópteras, que em seu processo experimental produziu um dos conjuntos fotográficos mais impressionantes da arte brasileira.

A edição é trilíngue: português, inglês e francês e apresenta imagens inéditas dos vários períodos de produção de um artista que desenvolveu em seu laboratório uma pesquisa e experimentação fotográfica que apontam para o que há de mais contemporâneo na relação ente arte e ciência.

Baixe o livro gratuitamente

Caso ainda não tenha um programa para a leitura, baixe neste link

Publicado por Patricia Canetti às 7:42 PM


outubro 14, 2011

Dasartes - Ano 3, Agosto - Setembro 2011 - Número 17

Dasartes - Número 17

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Tipo de publicação: Bimestral
Preço: R$ 14,90 + correio

Como comprar: clique aqui para se informar

Formato fechado: 23 x 29 cm
Nº páginas: 92 páginas
Impressão: Em cores
Tiragem: 7500 exemplares
Peso: 300g
Realização: Indexa Editora

Apresentação
A Revista Dasartes traz um conteúdo completo do mundo das artes, com agenda de exposições, destaque para as principais feiras, convida o leitor a conhecer a coleção de apreciadores da arte e o ateliê e processo criativo de artistas. O último número da Dasartes conta com uma retrospectiva de Antonio Manuel, a inédita de Olafur Eliasson no Brasil, entrevista com os curadores do Panorama MAM, Cristina Tejo e Cauê Alves, além de Daniel Senise mostrando seu ateliê e Magritte no Tate.

Publicado por Gilberto Vieira às 2:54 PM


agosto 1, 2011

Concinnitas – Revista do Instituto de Artes da UERJ – Número 18

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Concinnitas – Revista do Instituto de Artes da UERJ – Número 18

Tipo de publicação: Semestral
Preço: R$ 25.00 + correio

Como comprar: clique aqui para se informar

Formato fechado: 129 x 231mm
Capa: brochura
Nº páginas: 200
Impressão: preto e branco com capa e encarte em cores

Organização: Sheila Cabo Geraldo

Editora: Sheila Cabo Geraldo

Dossiê

Reflexões sobre Meeting Margins - Valerie Fraser
Intercâmbios transnacionais e a popularização do pensamento científico - Michael Asbury
Compartilhando imaginários sobre maio de 68 - María Iñigo Clavo e Valerie Fraser
Tucumán Arde - Isobel Whitelegg
Ensaio Rosana Ricalde
Vizinhança incomum - Sheila Cabo Geraldo

Colaborações
Turbineville: shadow && frayeur - Lisette Lagnado
Escola pública da arte x escola de arte pública - Luiz Guilherme Vergara

Artigos
Arte conceitual e conceitualismo: uma síntese teórica - Artur Freitas
O graffiti hip hop e a mulher - Priscilla de Paula
Multiterritorialização na arte contemporânea - Gil Vieira Costa
Lomografia: a fotografia pós-digital - Tatiana Xerez
Diáspora, poesia urbana e africanidades - Denise Espírito Santo

Tradução
Algo falta: uma discussão - Theodor W. Adorno e Ernst Bloch

Resenhas
O arquivo da política em Martha Rosler - Marcelo Expósito
Pele profunda - Gilton Monteiro
Poro: um grande deslocamento - Isabel Carvalho
Renascimento italiano: ensaios e traduções - Larissa Sousa de Carvalho

Apresentação

Nesse número publicamos o dossiê organizado especialmente pelo professor Michael Asbury sobre o projeto Meeting Margins: Arte Transnacional na América Latina e Europa, 1950-1978, do qual participam Valerie Fraser e Maria Iñigo Clavo, da Universidade de Essex, e Michael Asbury e Isobel Whitelegg, do TrAIN: Researche Centre for Transnational Art, Identity and Nation, da Universidade de Artes de Londres.

Acreditamos que essa pesquisa poderá encontrar ressonância entre os grupos de investigação brasileiros, podendo abrir novas perspectivas de diálogos entre pesquisadores e instituições.

Publicamos também o ensaio que a artista Rosana Ricalde preparou para esse número e que mais uma vez nos faz atravessar continentes. A capa traz o trabalho "Mares da lua". Uma oportunidade de entrar em contato com o universo poético da artista, que soma formas de atravessamento e transbordamento, nos levando a refletir sobre o alcance da palavra e da imagem.

Trazemos a público, ainda, o ensaio Turbineville: shadow && frayeur, sobre a obra de Dominique Gonzalez-Foester, que a pesquisadora e curadora Lisette Lagnado revisou especialmente para a publicação.

Concinnitas 18 publica, também, o texto Escola pública da arte x escola da arte pública, que Luiz Guilherme Vergara nos enviou, assim como a tradução da conversa de Theodor Adorno e Ernst Bloch: Algo falta: uma discussão, sobre o sentido e a permanência da utopia no mundo contemporâneo.

Publicado por Cecília Bedê às 4:27 PM


julho 7, 2011

Concinnitas – Revista do Instituto de Artes da UERJ – Número 17

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Concinnitas – Número 17

Tipo de publicação: Semestral
Preço: R$ 25.00 + correio

Como comprar: clique aqui para se informar

Formato fechado: 192 x 231mm
Capa: brochura
Nº páginas: 200
Impressão: preto e branco com capa e encarte em cores

Organização: Sheila Cabo Geraldo

Editora: Sheila Cabo Geraldo

Dossiê

O gigante da encruzilhada - Mônica Maria Linhares Castrioto
Herança antropofágica na poética contemporânea - Rubens Pileggi de Sá
Arte e mediação: percepção requer envolvimento - Vera Rodrigues de Mendonça
Notas sobre forma-colagem - Isabel Almeida Carneiro
Sentir o avesso: interioridade e exterioridade nos bólides de Oiticica - Carla Hermann
Espaços em trânsito - Jacqueline de Moura Siano

Ensaio

Bill Lundberg

Artigos

Bill Viola: na natureza das coisas - Gilles A. Tiberghien
Eduardo Kac e a escrita do corpo no espaço - Bianca Tinoco
Arte contemporânea, corpo e cidade: existências entretecidas - Danielle Milioli e Emyle Pompeu de Barros Daltro
Corpos desindividualizados, faces desabilitadas - Niura Legramante
A invenção e a rua: da apropriação/reinvenção de objetos precários - Ludmila Brandão e Rosane Preciosa
Origens, registros e deslocamentos em Marcas Registradas - Manoel Silvestre Friques

Resenhas

O trabalho de luto da pintura moderna - Ricardo Nascimento Fabbrini
Gordon Matta-Clark: desfazer o espaço - Elena O'Neill
Hélio Oiticica - O Museu É o Mundo - Beatrice Martins e Luciana Grizotti

Apresentação

Sheila Cabo Geraldo
Editora

O artista norte-americano Bill Lundberg nos presenteou com uma sequência inédita de imagens da instalação Guests (Convidados), que reproduzimos na capa e na abertura do ensaio encartado nesta edição. Lundberg é um dos pioneiros da videoinstalação e nos abre, como escreveu Valerie Cassel Oliver, um campo de ilusões, que atrai e fascina. Suas instalações são jogos lúdicos em que a magia e a lucidez concorrem e se misturam. É esse campo lúdico e artificioso que aparece ainda em Stolen kisses (Beijos
roubados) e Passage (Passagem), as duas outras instalações cujas imagens completam o ensaio preparado pelo artista.

É também sobre videoinstalação o artigo que publicamos de Gilles Tiberghien, que escreveu um elucidativo ensaio sobre a obra de Bill Viola, outro pioneiro. Se Viola e Lundberg dividem especulações sobre o virtual da imagem, neste último, diz Tiberghien, o que se ressalta é o tratamento particular que o artista reserva à natureza como paisagem, que é a maneira como aborda a relação que o homem estabelece com o mundo.

Especular sobre o que seja essa relação parece uma constante em muitos dos artigos aqui publicados, recebidos da comunidade acadêmica e artística. Na condição contemporânea da arte, a pergunta instala-se no ensaio sobre o corpo do homem como um lugar de experiências, abordado na obra de Eduardo Kac, mas também naquele que trata do processo em que os corpos se desindividualizam ou cuja existência é entretecida com o corpo da cidade. São maneiras de estar e de registrar o mundo, o que também aparece nos artigos que compõem o dossiê e que foram preparados para esta edição por Mônica Maria Linhares Castrioto, Rubens Pileggi Sá, Vera Rodrigues de Mendonça, Isabel Almeida Carneiro, Carla Hermann e Jacqueline Moura Siano. A todos agradecemos a colaboração.

Publicado por Gilberto Vieira às 6:24 PM